EDGE assina Acordo Estratégico com Desenvolvedora Brasileira de Motores Aeroespaciais, Turbomachine
Parceria estratégica permitirá que ambas as empresas cooperem no desenvolvimento de motores para complementar as capacidades aeroespaciais do EDGE
São José dos Campos, Brasil: 11 de agosto de 2023: O EDGE, um dos principais grupos mundiais de tecnologia avançada e defesa, assinou hoje um acordo estratégico com a Turbomachine, uma das principais desenvolvedoras de turbinas do Brasil. A Turbomachine é especializada em pesquisa, inovação e desenvolvimento de motores de turbina a gás e soluções de combustão assistida por plasma no domínio aeroespacial. O acordo permitirá que EDGE e Turbomachine colaborem estreitamente no desenvolvimento de motores, incluindo turbofan e propellant fan, para o portfólio de UAVs e mísseis da EDGE.
A assinatura, que foi testemunhada por membros da alta gestão da EDGE e da Turbomachine, e pelo Vice-Almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira da Marinha Brasileira, ocorreu na sede da Turbomachine na cidade de São José dos Campos.
“Este é outro exemplo de uma valiosa parceria internacional construída sobre confiança, valores comuns, compartilhamento de conhecimento e um objetivo comum de ultrapassar os limites da inovação para desenvolver soluções tecnológicas avançadas, em benefício de todos os envolvidos”, comentou o Vice-Almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira.
“A parceria com a Turbomachine marca um passo significativo em direção ao avanço de nossas capacidades tecnológicas e ao fortalecimento de nosso compromisso com a inovação nos setores aeroespacial e de defesa. Juntos, esperamos desenvolver motores de turbina a gás e soluções de combustão assistida por plasma, que aumentarão o poder e desempenho do portfólio de UAVs e mísseis da EDGE”, disse Hamad Al Marar, Presidente do cluster de Mísseis e Armas da EDGE.
“Nossa colaboração com o Grupo EDGE destaca nossas capacidades e o desempenho e eficácia de nossas soluções de motor. A parceria com a EDGE no desenvolvimento inovador de turbinas para UAVs e mísseis traça um caminho para grandes conquistas no futuro”, comentou Alberto Carlos Pereira Filho, CEO/Fundador da Turbomachine.
A visita à Turbomachine fez parte de uma delegação de alto nível da EDGE ao Brasil, onde o grupo tem se encontrado com dignitários locais e grandes players e parceiros da indústria brasileira. As visitas permitem que a EDGE abra caminho para uma maior colaboração em troca de conhecimentos, cooperação em P&D e o codesenvolvimento de sistemas de defesa avançados, entre outros.
Sobre a EDGE
Lançada em novembro de 2019, a EDGE dos Emirados Árabes Unidos é um dos principais grupos mundiais de tecnologia avançada, criada para desenvolver soluções ágeis, ousadas e disruptivas para defesa e além, e para ser um catalisador de mudança e transformação. É dedicada a trazer inovações, produtos e serviços inovadores ao mercado com maior velocidade e eficiência, posicionar os EAU como um hub global líder para indústrias futuras e criar caminhos claros no setor para a próxima geração de talentos altamente qualificados prosperar.
Com foco na adoção de tecnologias 4IR, a EDGE impulsiona o desenvolvimento de capacidades soberanas para exportação global e para a preservação da segurança nacional, trabalhando com operadores da linha de frente, parceiros internacionais e adotando tecnologias avançadas, como capacidades autônomas, sistemas ciber-físicos, sistemas de propulsão avançados, robótica e materiais inteligentes. A EDGE converge P&D, tecnologias emergentes, transformação digital e inovações de mercado comercial com capacidades militares para desenvolver soluções disruptivas adaptadas às necessidades específicas de seus clientes. Sua sede é em Abu Dhabi, capital dos EAU, e consolida mais de 25 entidades em cinco clusters principais: Plataformas & Sistemas, Mísseis & Armas, Espaço & Tecnologias Cibernéticas, Comércio & Suporte de Missão e Segurança Nacional.
DIVULGAÇÃO: Imagem Corporativa
Fico com o pé atrás com essa EDGE. Daqui a pouco teremos empresas estratégicas sendo vendidas em troca dos petrodólares.
Toda empresa precisa de investimento e encomendas para sobreviver e em se tratando de defesa, sabemos bem como as coisas andam no Brasil, é praticamente impossível sobreviver sem parcerias.O segundo da esquerda na foto é um primo de segundo grau (primo da minha mãe), Homero Santiago Maciel, pessoa extremamente inteligente, tive o prazer de conversar com ele em algumas ocasiões
De fato, mas uma coisa é uma empresa de fora encomendar X de alguma coisa ou injetar Y para que a empresa desenvolva um determinado produto. Outra coisa são essas parcerias genéricas. É como o Willber Rodrigues falou no outro comentário, tem que ver as letras miúdas.
Complementando o comentário anterior… Essa turbina equipa o MTC-300 e esse teria alcance de +1000 km com alguns ajustes nessa turbina, ou seja, é extremamente estratégico e parece que de pouca valia para nossos comandantes políticos e militares.
Imagina uma padaria que está sem vender pão e pensando em fechar as portas por falta de cliente. Chega um cara querendo compartilhar o padeiro e que quer usar o seu forno para desenvolver novos tipos de pães. Você fecha a empresa e despede o padeiro e vende o forno ou fecha o negócio paga suas contas e toca a empresa mais pra frente?
Adoraria saber as salvaguardas e letras miúdas desses contratos…
No mais, as empresas bélicas BR tem que procurar parcerias lá fora mesmo. Se depender das FA’s BR, todas elas viram ( na pior das hipóteses ) uma Engesa, e no “melhor” dos casos, uma Avibrás, deficitária e sempre com um pé na cova.
EDGE já fechou acordo com praticamente todo o BID Brasileiro em menos de dois meses.
Apesar de ser legal, acho estranho ao mesmo tempo.
Desde o caso da Novaer e a Bader tenho os dois pés atrás com arábes e emiratis.
Se pousarem um C-17 dos Emirados Árabes Unidos por aqui, já sabem…
Os Estados Unidos estão tercerizando para judeus arabes e australianos o controle das mais importantes empresas de defesa brasileiras. Desde a primeira decada do seculo permitiu-se que a Elbit tomasse o controle de diversas empresas da área a ponto de comprar duas com um intervalo de menos de tres meses.
Lembro que no começo do ano todo mundo dizia que os chineses iriam comprar o Brasil, mas parece que serão as empresas do Oriente Médio que farão isso.
O Brasil possui a capacidade técnica, eu diria de sobra para muitos projetos de alta e até altíssima tecnologia, falta alguém para por o dinheiro e financiar, internamente tem dinheiro de sobra também, mas falta interesse, e o dinheiro que existe é usado para outras “prioridades”… bilhões em propaganda, “artistas”…
Os estrangeiros aproveitam.
Esqueci de mencionar. Eu não sei se vocês sabem, mas o técnico Jorge Sampaoli é engenheiro aero espacial, tem uma cátedra e mestrado pelo MIT.
ele é engenheiro aero espacial e não via as bolas aéreas do Olimpia, tem que cassar o diploma dele kkkk
Foi demitido mas foi contratado pela Turbomachine, olha ele na foto ao lado da turbina.
Essa TJ-1000 é a turbina que equipa(rá) o MTC-300, não é isso? Para além disso, desconfio muito das intenções de sauditas e emiratis mas compreendo que sem encomendas não há BID que se sustente. Se as FA compram até mesmo guincho/reboque no exterior, assim preterindo a tão comentada mas nada auxiliada capacidade industrial nacional, não há outro remédio senão parcerias industriais. Espero sim é que o contrato preserve os segredos industriais das empresas brasileiras e não permita que estrangeiros assumam a composição majoritária do capital. Tomara que a Turbomachine e Avibras tenham o mesmo dispositivo de golden share como a… Read more »
Com esse acordo o mísseio antinavio de longo alcance é uma questão de tempo, segundo o CAIAFA, esse míssil terá um seeker diferente do mansup, quem poderia fornecer esse míssil? a propria SIATT, ou a Akaer só me vem a cabeça esses dois, a Omnisys, duvido que queira ajuda em um produto Árabe, pq é de capital Francês.
Estes motores da Turbomachine já estão em fase de protótipo há um bom tempo. Fulano diz que vai ser incorporada na nova versão do ManSup (a primeira versão esta há 12 anos sendo desenvolvida). Beltrano diz que vai ser incorporado no AV-TM 300 (que está há 24 anos sendo desenvolvido e nunca realizou uma missão completa de demonstração). A questão é simples. Tem linha de produção aberta? Tem contrato de fornecimento? Se não tiver, infelizmente as coisas só acontecem com décadas de atraso, e até lá que a Turbomachine tenha alguma outra fonte de receitas para pagar seus compromissos. Quanto… Read more »
Cara se informe melhor, o av tm 300 já foi testado com sucesso, percorrendo percurso completo até o alvo, des do ano passado, porém com a crise da Avibras está demorando para fazer a homologação e iniciar a sua produção para o exército, os motores da turbo machine tendo de exemplo a tj1000 já não é protótipo a muito tempo, e já equipa o míssil da Avibras, o mansup usará combustível sólido, oque se fala é em um míssil de cruzeiro naval usando o mansup como base, porém isso já é outra história.
Agora é torce que seja um parceria mesmo e não seja só uma transferência de tecnologia e depois a empresa brasileira seja largada de lado !!!!
Eles, que não são burros, veem mais capacidade na indústria brasileira que nossos políticos militares. Tomara que essas parcerias se limitem a comprar coisas da gente e que o dinheiro nos ajude a nos desenvolver mais, porque com essa coisa que colocar dinheiro na empresa, de repente todas as empresas estratégicas brasileiras pertencem a eles. O problema é que se o governo não coloca dinheiro, é melhor que alguém coloque, ainda que fiquemos reféns.
Essa Edge precisa da tecnologia brasileira.
Se precisa é porque não tem.
O que ela vai trazer para o Brasil?
Na Europa, compram times de futebol.
No Brasil, levam nossa tecnologia sob o pretexto de “parceria”.
não deixando eles enfiarem nada em um C-17, está tudo de bom…
Ou seja, adeus a turbo machine, isso de parceria é só pretexto para levar a tecnologia embora assim como foi com o avião da novaer, esse tal de Edge já fechou “parceria” com a siatt e agora com a turbo machine, se vier para o Brasil aviões C17 já sabem…