Marinha dos EUA moderniza frota de F-16 Viper em acordo de US$ 818 milhões
A Marinha dos EUA encarregou Amentum de sustentar e modernizar seu ‘esquadrão agressor’ F-16 Viper para manter a prontidão de combate no mar
Uma empresa de engenharia de defesa do governo dos EUA, Amentum, anunciou que ganhou um contrato de $ 818 milhões em 2 de agosto para sustentar e modernizar o “esquadrão adversário” F-16 Viper da Marinha dos EUA.
Com o contrato de ‘Contractor Logistics Support’ (CLS), a Amentum fornecerá soluções técnicas, de sustentação e logística para as aeronaves F-16 da Marinha baseadas na Naval Air Station Fallon, Nevada.
“F-16 Vipers da Marinha desempenham um papel vital como o agressor no treinamento de combate de caça, e nosso trabalho garantindo a modernização do Viper é a chave para a prontidão de combate do esquadrão de caça da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais”, Dr. Karl Spinnenweber, Presidente do Grupo de Missões Críticas, afirmou.
O F-16 Fighting Falcon é um dos caças mais prolíficos do mundo; está em serviço desde 1979. O fabricante de equipamento original (OEM), Lockheed Martin, entregou aproximadamente 4.600 F-16 para mais de 25 países.
Frota Viper da Marinha dos EUA
A Marinha dos EUA usa a variante naval do F-16 – o ‘Viper’ – desde 2002. Essa ‘frota Viper’ serve a um “papel de treinamento de agressores com capacidade de simulação de aeronaves de ameaça atuais no modo de combate de caça”.
Sob o CLS, a Amentum manterá aeronaves F-16 A/B/C/D e fornecerá manutenção completa do sistema e suporte à cadeia de suprimentos para garantir operações de voo contínuas. Durante o período do contrato, a Amentum ajudará a Marinha a aumentar sua frota F-16 Adversary em todos os locais.
“Nosso trabalho F-16 Adversary CLS combinado com nosso apoio semelhante ao programa F-5 Adversary da Marinha e da Marine Corp posiciona a Amentum como o principal parceiro do Departamento da Marinha para seus serviços Adversary orgânicos em toda a frota”, disse Joe Kelly, Vice-presidente sênior de soluções de sustentação, análise e aviação. “A Amentum está comprometida com a missão das principais escolas de armas da Marinha de manter a prontidão operacional de combate e derrotar os concorrentes”.
As aeronaves F-16 crescerão nas Forças Armadas dos EUA no futuro, já que a Lockheed Martin sugere que os F-16 aproveitem atualizações estruturais e de capacidade que “garantem que a frota internacional de F-16 possa operar até 2060 e além”.
A GlobalData prevê que os gastos globais com as variantes F-16 A/B cresçam de US$ 87 milhões para US$ 115 milhões entre 2023 e 2025; o F-16 C/D crescerá de US$ 626 milhões para US$ 1,9 bilhão entre 2023 e 2026; enquanto o F-16 Viper aumentará de US$ 952 milhões para US$ 2,4 bilhões entre 2023 e 2026.
FONTE: Naval Technology
Eita o esquadrão adversario para treinamento da marinha dos EUA da uma surra em todas forças aéreas na América do Sul
Quando o Brasil tiver todos os seus gripens, acho que não.
Não é bem assim.
Falando só em números, o Chile tem mais F-16 que esse esquadrão.
São depenados.
“Operar até 2060”, quase 100 anos.
Não é pra qualquer avião.
projeto bom é assim
“A Marinha dos EUA usa a variante naval do F-16…”
É certo dizer que há propriamente uma “variante naval” do F-16?
Até onde eu sei os F-16 atuais da USN são F-16A/B. A Marinha teve F-16C/D’s anteriormente que tiveram a designação F-16N e TF-16N, mas foram aposentados acho que no final dos anos 90 devido à fadiga estrutural nas asas.
Leandro, esse excelente artigo do The Drive conta toda a história. Foram os F-16 com a melhor relação peso/potência que já existiu
https://www.thedrive.com/the-war-zone/3383/what-it-was-like-flying-and-fighting-the-f-16n-viper-topguns-legendary-hotrod
Já a Bélgica se recusa a receber os f-35 block 3 novos já sabendo que precisa fazer Um (MLU ) no curto prazo.
A Bélgica bateu o pé e só aceita receber os F-35 block 4 como esta no contrato.
https://www.cavok.com.br/forca-aerea-belga-se-recusa-a-aceitar-a-primeira-aeronave-f-35-acabada
Obrigado pela informação, mas o que problemas no contrato de F-35 da Bélgica tem a ver com a modernização de uma frota de jatos F-16 agressores da Marinha dos EUA?
Se tem a ver ? Eu acho q ñ
Mas que daria uma boa matéria nesse blog daria 😉
O esquadrão agressor possui quantos f-16?
Cerca de duas dúzias de F-16C/D e uma dúzia de F-16A/B, pelo que vi:
https://www.thedrive.com/the-war-zone/the-navy-will-receive-its-first-surplus-f-16s-from-the-air-force-today
´No momento a USN tém 3 esquadrões de “agressor”:
VFC 12 “Fighting Omars” em Oceana/VA mudando de F-5 para F/A-18E/F.
VFC 13 “Saints” em Fallon/NV com esses F-16C/D.
VFC 111 “River Rattles” em New Orleans/LA com o F-5
Além desses 3, o esquadrão da USNR VFC 204 “Gladiators” em Key West/FL com o F-5 tb atua ás vêzes como “agressor”.
Cada esquadrão possue uns 12 aparelhos….mas muitas mudanças estão ocorrendo.
Obrigado!
Pois é Franz, mas eu estou considerando exatamente essas mudanças recentes, em andamento, sobre as quais fala a matéria que eu anexei.
Sim, eu sei….foi só para dar mais umas informações para o Marcelo.
Obrigado!
O Avião que dá dinheiro
Só por curiosidade… muitos países do leste europeu, estão desfazendo de aviões russos para comprar aviões americanos como F-35 ou até mesmo F16…. não seria interessante comprarem caças dos inimigos ( russo/chines) para treinamento ?…poderiam comprá-los dos países do leste europeus os tais caças russos.
Lucena, a exploração de aeronaves de ‘possíveis adversários’ é feita desde a década de 1960. Normalmente com aviões que são trazidos por desertores ou fornecidos por regimes que ‘mudaram de lado.’ Os EUA operaram diversos MiG de inúmeras procedências (Síria, Iraque, Egito, Indonésia, para citar alguns) durante anos em uma unidade especialmente criada para isso (4477th TES – Test and Evaluation Squadron – “Red Eagles”) que foi essencialmente desfeita no final dos anos 1980 quando então já era um segredo em aberto. Acredita-se que exista uma outra unidade, ainda secreta, que preencheu essa lacuna com aeronaves mais modernas. O motivo… Read more »