Os Estados Unidos estão buscando a aprovação do Congresso para a venda de 38 caças F-16 (Blk 10 e Blk 15) para a Argentina.

O negócio está avaliado em cerca de US$ 300 milhões, quase metade do valor do contrato chinês de US$ 664 milhões do JF-17 para 12 caças.

Os EUA também buscam a aprovação para a venda de 4 aeronaves de Patrulha P-3 para o país portenho.

O pacote proposto é de 4 aeronaves ex-Noruega, sendo três delas P-3Cs e uma P-3N.

FONTE: SA Defensa – @SA_Defensa

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Leandro Costa

Vi em outro lugar que os EUA já debateram o assunto com a Inglaterra com o argumento de que os F-16 não configurariam ameaça às Falklands e que a idéia era evitar que a Argentina adquirisse equipamento Chinês e, ao mesmo tempo, teriam se comprometido à não vender Harpoons para os Argentinos. Ainda estou cético quanto à finalização desse negócio dada a situação em que se encontra a Argentina, mas realmente não é uma impossibilidade.

Jadson S. Cabral

A impossibilidade é a argentina tirar o escorpião do bolso. Acho mais fácil Londres aprovar a venda de caças modernos, com armas modernas e tudo, que a Argentina comprar.

Groosp

Não tem nada de escorpião no bolso, é só pegar um empréstimo com o Brasil de garantidor, como o empréstimo que eles conseguiram da China para pagar o FMI.A Argentina dá o calote e nós pagamos.

Fernando

Se fosse no ano passado, e se o negocio fosse com a Arabia Saudita, até acreditaria nisso.

Cristiano GR

Não te faz de _________.
Tu sabe bem que quem gosta de dar dinheiro para os argentinos às custas de pesados impostos que pagamos com nosso trabalho é o amiguinho das ditaduras e que a Argentina só está conseguindo alguns empréstimos é, justamente, por ter um “cumpanhero” no governo brasileiro.

COMENTÁRIO EDITADO.
MANTENHA O RESPEITO E O FOCO NO TEMA DA MATÉRIA PRA NÃO DESCAMBAR PARA DISPUTA E PROSELITISMO POLÍTICOS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Tallguiese

Com o FMS eles poderão pagar prestações baratas por muitos anos

Cristiano GR

kkkkk boa.

JSilva

Não sei se a Inglaterra vai aceitar, afinal o problema não é essa versão obsoleta, e sim uma futura modernização israelense, por exemplo, o que deixaria esses F-16 bem competitivos.

Leandro Costa

O problema é o timing mesmo. Duvido que os Argentinos tenham grana para uma modernização por agora, e no futuro, dependendo de quanto tempo adiante esse futuro chegará, pode ser que os F-16’s, já bem usados, ou não estejam mais disponíveis para atualização, ou simplesmente não valha à pena gastar mais em uma modernização do que essas aeronaves custaram para adquirir apenas para voar mais cinco a dez anos. Acho improvável que isso aconteça, apesar de não ser impossível.

JSilva

Mas imagine a seguinte equação:
Os argentinos gastariam 664 milhões de dólares por 12 JF-17 (este já seria o orçamento).
Eles podem estar pensando em conseguir 38 F-16 por 300 milhões, e modernizar o que der (12 unidades, por exemplos) com os outros 334 milhões que gastariam com o caça chinês.
E as células restantes sendo canibalizadas e utilizadas como sobressalentes. Nesta equação, eles poderiam realizar a modernização a curto prazo.

Leandro Costa

Poderiam, mas realmente acho difícil que isso possa acontecer. Estamos partindo do princípio de que o orçamento alocado seria o valor da proposta do JF-17, quando é bem provável que a Argentina não tenha esse valor e que o negócio seja financiado uma vez que a proposta Chinesa ou Americana seja acordada. Acho até que é bem provável que isso aconteça. Uma vez que os militares ganhem seu brinquedinho novo, acho que os políticos vão dar o assunto por encerrado e vão continuar com seu dia a dia. Realmente a Argentina não está muito bem das pernas.

JSilva

Verdade, parto do princípio de que pelo menos esses 664 milhões já estariam alocados.Se nem esse valor eles tem, então fica difícil ter algo perto do que Brasil e Chile possuem.

Mcruel

“Uma vez que os militares ganhem seu brinquedinho novo,…”
Brinquedo velho, você quis dizer!! Bem velho…

Flick

Brinquedo velho pra quem não tem nenhum é novo e o melhor do mundo!

Last edited 1 ano atrás by Flick
Fernando

Na verdade, acho mais factivel a China financiar a aquisição dos JF-17, o que vai de encontro à politica deles de “conquistar mentes, corações”… e bolsos!

Camargoer.

Oĺa Leandro. O problema da Argentina é a disponibilidade de reservas em dólar para sustentar o comércio externo. A economia argentina é sofisticada e demanda um intenso fluxo de importação de bens duráveis e de elevado valor agregado. Por outro lado, a China tem dado a oportunidade dos países comercializarem com sua próprias moedas por meio de câmaras de compensação. Então, perceba que há uma enorme vantagem para a Argentina pagar em moeda local e ainda obter contratos de offset (elevação de cotas de exportação ou mesmo investimento direto de capital chinês) ao invés de empenhar reservas de dólar, que… Read more »

Santamariense

O Brasil oferecer um esquadrão de F-39? O fabricante é a SAAB! E a Inglaterra está precisando ser convencida para aceitar a venda de aeronaves usadas e defasadas aos argentinos. Imagine ela aceitar a venda de uma aeronave no estado da arte, com assentos ejetáveis fabricados por ela, além de muitos outros itens. “Ah, mas pode substituir esses itens por outros fabricados em outros países.” Quem vai pagar a integração e certificação desses itens? Os argentinos? Kkkkkkkkkk….ora por favor….

Last edited 1 ano atrás by Santamariense
Fernando "Nunão" De Martini

Camargo, Acho melhor focar, no caso da Argentina, só em itens que hoje tenham mais vantagens para o próprio Brasil (maior urgência em conseguir clientes externos), face as necessidades de usar capacidade ociosa, entre outras questões: blindados Guarani, submarinos e aviões KC-390. E mesmo assim, é bom lembrar que a própria iniciativa de vender o blindado Guarani para a Argentina, um negócio consideravelmente mais modesto que os demais, já esbarrou em problemas de viabilizar o financiamento. Acho bem difícil o Brasil conseguir bancar uma venda / financiamento para qualquer desses itens, e menos ainda para um esquadrão de caças, item… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. O problema da Argentina é a disponibilidade de reservas cambiais para efetuar os pagamentos. Eu ainda não entendi o que aconteceu de fato com a questão dos Guarani, pois é um arranjo vantajoso para os dois países. O problema é que o BNDES se tornou uma vidraça política e nenhum banco privado poderia financiar esta exportação exatamente por causa do risco relacionado com as reservas argentinas. Os chineses resolveram isso por meio de uma câmara de compensação para as moedas dos dois países.

Leandro Costa

Camargo, podemos tentar fornecer diversos outros produtos para a Argentina, mas os F-39 não. Teríamos que sobrepujar diversos percalços em relação à componentes Ingleses, bem como também teríamos problema com financiamento. Não acho que, no momento tenhamos condições de bancar programas de offset agressivos, mas podemos chegar à pontos comuns que necessitam de investimento para facilitar o comércio entre os dois países e, quem sabe recuperarmos o nível de exportações para eles. Em relação à produtos militares nosso histórico de cooperação não é bom, e isso em época em que ambos os países estavam economicamente bem. Não vejo isso como… Read more »

Camargoer.

Olá Leandro. Existem diversas coisas que podem ser feitas, algumas complementares mas independentes. Por exemplo, a Argentina está com um nível baixo de reservas cambiais, portanto é preciso incrementar a câmara de compensação real-peso para que o comércio entre os dois países seja feito sem demandar dólares. Outra coisa é implementar um agressivo programa de investimentos brasileiros na Argentina, por exemplo em áreas de infraestrutura e energia, que seria inclusive benéfico ao Brasil. Outra coisa é criar um programa de vendas de material militar nos moldes do FMS, o que permitiria a venda de blindados Guarani que seriam comprados pelo… Read more »

Leandro Costa

Eu concordo que precisamos bolar uma espécie de FMS Brasileiro. E a diplomacia Brasileira pode perguntar aos ingleses, mas a resposta é óbvia. Os ingleses usam o Gripen na ETPS, é uma aeronave que para eles vai ser considerada como ameaça. De fato, temos diversos produtos para repassar aos Argentinos, mas não acredito que devemos focar no F-39. Sobre os investimentos Agressivos Brasileiros na Argentina, acho que deveríamos nos restringir, no momento, apenas àqueles que tenham um impacto direto para o nosso país. Claro que não impede que uma empresa privada Brasileira invista por lá aproveitando o câmbio favorável. Nós… Read more »

Jagderband#44

Cara, a realidade se sobrepõe a qualquer elucubração ou narrativa.
Nem o PT quis vender os guaranis para eles.
Quem dirá a SAAB vender F39!!!!

Camargoer.

Olá Jag, Você está misturando as coisas. Para que seja aprovado um financiamento de exportação via BNDES é preciso uma série de condições relacionadas ás regras do próprio banco, sem qualquer relação com partidos políticos. Em nenhum momento um partido político pode influenciar uma decisão do BNDES, seja ele de oposição ou da base do governo. Nem o gabinete da presidência pode interferir com estas regras do banco. Pelo que acompanhei, a situação das reservas cambiais da Argentina estavam em US$ 24 bilhões em 02/ago (como informado no site do Banco Central da Argentina). Segundo o publicado, o governo brasileiro… Read more »

Cristiano GR

Bah!
Mas Bah de novo!
Nem dá idéia.
Isso seria um grande negócio para nos entufarem e atual governo praticamente dar os caças para os argentinos e nós ainda acabarmos pagando.
Muda de assunto. Esquece de oferecer caças p Argentina.

Camargoer.

Caro GR. É preciso entender como funciona o FMS dos EUA para material novo. O governo dos EUA assina o contrato com a empresa fabricante e depois vende o equipamento para um país importador em um contrato governo-governo. Supondo os veículos Guarani, cujo governo brasileiro já tem um contrato de compra com a Iveco. O mais simples seria fazer uma venda governo-governo de lotes pequenos oriundos do contrato do EB com a Iveco. Os veículos que fossem vendidos para a Argentina (ou outro governo) seriam repostos para o EB por meio de um aditivo no fim do contrato. Isso pode… Read more »

GFC_RJ

Qualquer modernização necessita de autorização dos EUA.
Anos atrás a Croácia ia adquirir F16s modernizados por Israel e os EUA vetaram.

JSilva

Sendo assim, os argentinos ficariam presos a uma versão que se tornaria cada vez mais obsoleta com o passar do tempo. Não imagino que esse seja o plano deles, a não ser que só queiram ter um caça à reação para não perderem doutrina.

Last edited 1 ano atrás by JSilva
JSilva

Essa versão não faz frente aos Gripens brasileiros e nem aos F-16 chilenos.

Jean

Não, sequer se comparam… Assim como estao, são inferiores a um F-5 M.

Mas veja seria U$$ 8 milhões de dólares por unidade … Enquanto os Gripens E do nosso primeiro lote estão nos custando U$$ 160 milhões cada, devido a Tot e tudo mais.

Resumindo eles teriam 38 F-16 velhos e obsoletos pelo valor de menos de 2 Gripens E novos da FAB.

Camargoer.

Por que os F16 não representam uma ameaça ás Malvinas mas representariam uma ameaça á Russia? Que conversa de doido. riso

Leandro Costa

Por vários motivos. O principal deles seria que os EUA simplesmente não venderiam armamento como Harpoons, por exemplo, aos Argentinos. Parece que isso inclusive é solicitação dos Ingleses nessa oferta, mas acho que mesmo com os Harpoons os F-16 não seriam uma ameaça. O fato é que não existe lá muitas opções de ataque aos Argentinos. É muito mais fácil defender um ponto fixo e geograficamente pequeno, visto que as opções de aproximação desse provável ataque seriam extremamente limitadas. E os Ingleses tem total capacidade de reforçar a quantidade de Typhoons permanentemente estacionados nas ilhas ao menor sinal de problemas.… Read more »

bit_lascado

Não seria possível estar contemplados aqueles tanques conformais com probe de REVO?
No caso de ameaça as Falklands, acredito que os ingleses complementariam os Typhoons com caças F-35B

bit_lascado

Complementando segue link https://www.aereo.jor.br/2010/07/30/f-16-ganha-sonda-de-reabastecimento-para-o-mrca/ da sonda de reabastecimento pro F-16

Fernando "Nunão" De Martini

Bit, no próprio link, tem a seguinte informação:

Lockheed Martin, a Cobham e a HAL se juntaram para desenvolver o Conformal Air Refueling Tanker/System (CARTS), que adiciona uma sonda ao tanque conformal direito do F-16.

O CARTS pode ser instalado em qualquer F-16 Advanced Block 50/52.”

Os caças oferecidos para a Argentina não são Block 50/52, e sim de lotes muito mais antigos, que não têm preparação de fábrica para receberem tanques conformais.

Mais fácil a Argentina, caso compre mesmo esses caças F-16 usados, tentar adquirir algum avião tanque usado com o sistema Flying Boom. O Chile fez isso.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Jadson S. Cabral

Suponho que porque a Argentina, apenas com uma dúzia de caças (ainda que esses fossem modernos) não poderia nem em sonho pensar em atacar as ilhas novamente, enquanto a Ucrânia, que está em guerra com a Rússia e tem ajuda de todo mundo, usaria qualquer coisa conta a Rússia. Logo, F-16 na mão da Ucrânia é ruim para a Rússia

Palpiteiro

Meu palpite é que nada adianta ter a arma se não tiver munição

Luiz Carlos - Pará de Minas - MG

que façam engenharia reversa nos softwares e sistemas de armas dos falcons para uso de armas chinesas . ( chinês chegando a mach 3 pra fazer o serviço kkk ) obs.: eles tem competência para tal.

Jean

Sem torcida aqui, mas estes F-16 seriam derrubados pelos SU-35 tão ou mais facilmente que os Mig 29… Ou seja não teriam chances.

Palpiteiro

Acredito que para um inclua munição. Para outro não. E me parece que esses equipamentos são obsoletos.

Inimigo público

Isso é simplesmente ridículo, os EUA aceitarem pressão dos ingleses sendo que hoje a Inglaterra é um apêndice dos EUA, não serve exatamente para nada a não ser gasto para o contribuinte americano quando eles estão em apuros.

Leandro Costa

Que interessante que pense assim. Agora vai perguntar para um Americano e para um Inglês o que eles acham. Vão te chamar de maluco por pensar assim.

Santamariense

Nesse caso, não é apenas chamar…esse indivíduo é!

Ricardo Machado

EDITADO:

4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados.

Humilde Brasileiro

E é por ai mesmo.

Andrey

O problema é que dizem que a Inglaterra aceita com a seguinte ressalva:as aeronaves não podem ser modernizadas e ter armamento moderno.
Se for verdade a Argentina vai ter um caça só para desfile.

Leandro Costa

Pode até ser, mas hoje em dia nem para desfile eles tem.

Pablo

Se for apenas para desfile, na situação que eles estão, isso e topo.

leonidas

Não faz muito sentido. A Argentina esta sem moeda forte e tecnicamente a caminho da falência. Esses dias foi anunciado que ela conseguiu um empréstimo com a China ou seja, se os EUA não emprestam porque raios a China ira autorizar emprestimo para uma nação com o péssimo histórico da Argentina para ela deixar de comprar equipamento chinês e aceitar sucata norte americana? Eu no lugar de Pequim iria condicionar o empréstimo a aquisição. Se Pequim conseguir colocar equipamento na Argentina ao nível de aviação de caça ela se torna um cliente dependente e com possibilidade de ampliar o rol… Read more »

Leandro Costa

O que você fala tem lógica. Eu também, se fosse a China, encheria os empréstimos de condições. Mas como não sabemos se encheram de condições, e caso tenham enchido de condições, pode ser que os Argentinos não tenham gostado de todas elas. Vai ver eles tem um plano de longo prazo para utilização da quantidade de F-16 sendo propostas. Talvez eles não tenham gostado do JF-17 e o considerem como a última opção. Sei lá. Isso quem decide são os Argentinos, afinal de contas é o país deles. Se você considera humilhação sem nem saber os motivos pelos quais escolheram… Read more »

leonidas

Já existem motivos de sobra para considerar isso uma humilhação. Podem até haver outros inéditos, kkkkkk De todo modo os fatos são simples, a Argentina tomou uma surra de r@bo limpo da Inglaterra em uma guerra travada ao lado de sua casa, e tomou esse nabo de uma frota que saiu do outro lado do mundo sem nenhuma margem de erro. Fora que os EUA na época cessaram o envio de imagens de satélite para previsão do tempo, forneceram 100 misseis ar ar e ar terra, além do bizu (no qual acredito plenamente) que a US Navy estava pronta para… Read more »

Leandro Costa

Leonidas, podemos discordar sobre várias e várias coisas, mas não exatamente do que você falou. Na minha humilde opinião, a Argentina só vai conseguir avançar em seu próprio desenvolvimento, no momento em que aceitar que perdeu as Falklands. Tentou pela força e perdeu. E perdeu por vários motivos. Eu realmente não posso denegrir a coragem dos pilotos e de combatentes Argentinos em geral, mas a guerra deles é um caso de estudo em relação à planejamento e preparação de um força armada. Os Argentinos, por incrível que pareça tinham a faca e o queijo na mão para realmente fazerem um… Read more »

Carlos Campos

o UK aceita, afinal, a Argentina não tem dinheiro para invadir as Falklands, e mesmo se fossem para lá iam tomar um surra maior do que antes, pois a diferença de poder entre os dois aumentou muito

Rodrigo

Bem.isso é delírio ao extremo Argentina atacar Falklands…não sair do buraco da primeira surra a segunda iria pregar o caixão apenas

Diego Tarses Cardoso

É, a questão é a qualidade dos JF-17 contra esses F-16 block 10 e block 30.

Leandro Costa

Diego, acho que não tem muito como comparar. Seria JF-17’s novos, com a vida útil inteira pela frente, com sensores mais modernos e portanto deve ser mais capaz que um F-16 recauchutado. Mas acho que os próprios militares Argentinos ainda preferem o F-16, até porque no final das contas seria mais fácil de manter devido à facilidade de encontrar peças, etc. Acho que ambos tem qualidade, mas o JF-17 tem muito mais vida útil para dar e provavelmente um leque bem maior de armamentos prontamente disponível.

Jadson S. Cabral

No entanto, embora os JF-17 sejam novos, tenham toda a vida útil pela frente e tal… o fato do F-16 ser o caça vendido da história, de ter milhares nos estoques americanos e te ter outras centenas dando baixa mundo a fora nas próximas décadas, faz com que a Argentina tenha a possibilidade de manter, atualizar e aumentar a sua frota gastando relativamente menos do que gastaria se adquirisse um caça novo. É a realidade deles, com baixo investimento. Não seria nada absurdo manter uma frota de uns 40 F-16 de versões não tão modernas, mas com capacidades interessantes.

Leandro Costa

Eu concordo, Jadson. O problema é fadiga estrutural, que eleva o problema de custo para manter essas aeronaves voando. Eventualmente elas tem que acabar parando, à menos que soluções sejam alcançadas e isso deve ser caro de implementar.

Overandout

Sem mencionar a questao geopolitica. Se existe alguma chance de no futuro os ingleses diminuirem suas sancoes a Argentina, comprar equipamento chines nao eh o caminho ideal

leonidas

Se o dinheiro Chinês serve ao governo argentino, os caças também deveriam servir…rs

Willber Rodrigues

A questão mesmo é quantas horas de voo esses caças ainda tem, considerando-se que já vem usados.

Leandro Costa

Acho que se esse negócio se concretizar, os Argentinos devem manter uma parte dessa frota groundeada para fornecimento de peças de reposição. Achismo meu mesmo.

Willber Rodrigues

Bom, pra quem tá acostumado a hora-voo de Pucará, e que não tem um vetor supersônico desde a baixa dos Mirages, a mais de uma década, esses F-16 serão o melhor que eles já tiveram em muito tempo.
E como você disse, duvido muito que os argies tenham grana pra que seus pilotos voem pelo menos 100h por ano nesses caças…

Eduardo

Acho que tem 6 Super Etendart ainda.

Willber Rodrigues

Aqueles Super Etandart nunca saíram do chão desde que chegaram na Argentina, devido a problemas no cartucho pirotécnico do assento ejetor.
E como esses cartuchos são fabricados por uma empresa britânica…

Leandro Costa

O que me leva à crer que os Franceses nunca perdem a oportunidade de fazer um bom negócio… para eles hehehehehe

Jadson S. Cabral

Muitas. Para a Argentina é muito. Ninguém aqui deve acreditar que a Argentina, a ___________, vai exigir muito desses caças, acredita?

COMENTÁRIO EDITADO.

4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Tutor

Entendo que é bom para a Argentina (barato, e esse avião já é testado e comprovado); bom para os EUA (seria uma vitória contra a China nas relações com a América Latina); e é bom para os Britânicos (realmente não representam uma grande ameaça às Falklands).

Renato

e é bom para os Britânicos (realmente não representam uma grande ameaça às Falklands).”
kkkkk
.
Verdade, essa bucha é um faz de conta. Querem dar uma pistolinha de água para a criança parar de chorar e não correr para outro tio.

Allan Lemos

Não é nem problema do avião, a Argentina, como nação, é que é incompetente mesmo para tentar qualquer coisa dessa natureza.

Apesar de que eu adoraria ver os britânicos colocá-la em seu devido lugar mais uma vez.

Ferreras

Para os EUA é melhor “doar” esse valor do que ver a influência militar chinesa aumentar na região.

E para a Inglaterra é melhor que a Argentina dependa de um fornecedor aliado seu do que de um mais independente.

Jadson S. Cabral

Concordo. Talvez os argentinos estejam esperando uma doação mesmo

Douglas Rodrigues

38 é um número bem considerável… Mas em sendo Blocks antigos, não estariam muito usados ou de certo modo obsoletos?
Os chilenos estão prestes a atualizar os seus F-16, sendo que alguns são Block 50…

Jadson S. Cabral

Pra quem não tem nada, meu caro amigo, tá bom até demais. Eu diria até que está ótimo. Digo mais, é o melhor que eles podem conseguir, dado o histórico. A Argentina não vai exigir tanto desses caças, não vai ter dinheiro para voar tanto. Então devem durar muito ainda. E independente da quantidade que vá, uma parte seria para canibalizar.

Willber Rodrigues

A aprovação do congresso norte-americano é a parte mais fácil. A parte difícil MESMO é a Argentina ter grana pra isso. Estamos falando de um país que está sem nenhum submarino operacional desde que o San Juan naufragou em 2017, e até hoje ele não tiveram grana pra adquirir outro. Seu Exército corta exercícios em campo por falta de grana. Sua Aeronáutica perdeu, em 30 anos, mais aviões por falta de peças, canibalização ou por queda, por falta de grana pra manutenção ou substituição, do que aeronaves na Guerra das Falklands. E ano que vem é eleição pra eles, é… Read more »

AEquilirium

Não se preocupe Wilber, o FMS financia os equipamentos a perder de vista, principalmente coisa velha.

Camargoer.

Não necessariamente. Existem vendas pelo FMS cujas condições são bem duras. O valor pode ser baixo porque são excedentes e nenhum banco de fomento financia importação ou exportação de equipamento de segunda mão. È preciso lembrar que as vendas por FMS não incluem contratos de offset. Tem que sair tudo do Tesouro do comprador

Santamariense

No caso em discussão aqui, são equipamentos usados, realmente. Mas, o FMS não é usado apenas para venda de equipamentos usados. É bastante usado para equipamentos novos. Nossos H-60L da FAB foram adquiridos via FMS. Tem muitos outros exemplos.

Willber Rodrigues

Argentina tava de olho ( se bem que eles estavam de olho em muita coisa, mas enfim… ) nos F-16 holandeses, que eles iriam aposentar com a chegada de F-35.
Mas os arge tinos demoraram tanto pra uma decisão se teriam fundos ou não, que esses F-16 estão reservador pra ir pra Ucrânia.

Leandro Costa

Willber, parece que seriam os F-16 Dinamarqueses, ainda mais antigos, mas que passaram pelo MLU. Mesmo assim parece que foram considerados inadequados para as necessidades Ucranianas.

Willber Rodrigues

Pesquisei, e eram F-16 dinamarqueses mesmo, obrigado pela correção.

Fernando "Nunão" De Martini

“Entretanto, é inegável o impacto psicológico que essa aquisição traria, ter F-16 baseados em Tandil, Mendonza, Villa Reynolds” Acho difícil esse cenário. Imagino, no máximo, conseguirem nos próximos anos equipar dois esquadrões numa mesma base, com 24 a 30 aeronaves, ficando as demais estocadas para canibalização, levando em conta o histórico da fase final de operação com seus últimos caças supersônicos da família Mirage (Mirage IIIE / Mirage 5 / Dagger), e dos A-4AR hoje em dia. Isso porque terão que fazer o máximo esforço orçamentário para conseguirem comprar, e acho que não seria prioridade gastar com a implantação da… Read more »

Fabrízio
Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado pelo link, Fabrízio. Então conforme a entrevista os argentinos estão focados em manter os A-4AR em operação por mais 15 anos, com meta de 10 aerovaves operacionais ainda este ano e cerca de 18 nos próximos. E esse trecho que informa o desejo deles implantarem o F-16 em mais de uma base vai contra a minha lógica de que só têm condições (pelo histórico das últimas décadas) de fazer isso em uma: “PD: Con esa cantidad, ¿irían tanto a Tandil como a Villa Reynolds? XI: Con esa cantidad irían tanto a Tandil como a Río Gallegos. A Reynolds la… Read more »

Fabrízio

Eu que agradeço pelo espaço!

Fabrízio

Destaco que todas as previsões que ele citou na entrevista há alguns meses, eu venho acompanhando e estão sendo efetivamente implementadas.

Fabrízio

Pelo relato, seriam:

2 unidades com F-16
1 unidade com A-4AR
1 unidade com os Texan + 4 Pucará modernizados
1 unidade com 2 esquadrões de Pampas (aprox. 24 aeronaves)
Tucanos transferidos para escola de aviação em substituição aos Texan.

Nada mal para um respiro por alguns anos.

Luís Henrique

também li que os argentinos estão mantendo os Super Etendard e negociando uma possível troca de assento ejetor.
Mas estes pertencem à marinha.

Caso consigam os F-16 e também coloquem os SEM para operar, após leve modernização, mais os 18 A-4, vão ficar bem servidos.

Roberto, Desdobramento é outra coisa. Eles desdobravam seus caças com frequência desde o tempo dos F-86, pelo menos De fato operaram Mirage IIIC (sobras de Israel para cobrir parte do que perderam nas Malvinas) por poucos anos no extremo sul do país, mas era uma família de aeronaves com logística e manutenção há muito dominadas. Diferente do que serão os F-16. E logo voltaram a concentrar – a partir dos anos 1990-2000 começaram um processo de concentração de aeronaves de um mesmo tipo numa mesma base, com a família Mirage em Tandil e A-4AR em Villa Reynolds, e esse é… Read more »

Argos

Não adianta muito serem modernizados, sempre dependerá da aprovação inglesa. Nesse caso, quanto melhores, mais difícil a aprovação dos ingleses.

Jadson S. Cabral

O congresso americano aprovar a venda é a parte mais fácil. Difícil é a Argentina finalmente tomar uma decisão, abrir a carteira e acabar com essa novela interminável. Esses F-16 são a ultima opção realmente viável para eles, dentro do contexto geopolítico e financeiro que se encontram, e ainda assim, eles vão ficar fazendo doce, como se tivessem dinheiro para comprar coisa melhor, vai vendo… caqui a pouco vão querer de graça, via FMS.

Dado o histórico dessa novela eu estou achando até mais fácil o Reino Unido aprovar a venda que qualquer coisa, que eles de fato comprarem.

Leandro Costa

Acho que essa oferta será apresentada ao congresso como FMS.

Jadson S. Cabral

Sim, mas estava falando daquele modelo do: “toma, pode levar. Só paga o frente e a manutenção para colocar em operação novamente”.

Leandro Costa

Eu acho que é basicamente isso mesmo. Esse valor por 38 aviões e mais pacote de armamentos. É praticamente dado mesmo hehehehe

Neto

Entendo que os JF17 seriam uma escolha melhor para a FAA pela oportunidade de não depender de um aliado da Inglaterra e serem aviões novos. Uma vida inteira de serviço pela frente. . Por outro lado, esse número de 38 aeronaves mais antigas, podem ofertar um tempo razoável de vôo de 12 menos voadas. Entretanto comprar armas passaria por pelo aval britânico. . Ambas possuem uma problemática de treinamento e aprendizado sobre o equipamento. . Na conta, menos é mais. 12 vetores novos, possibilidade de material e armamento sem passar pelos britânicos… Apenas pelo dobro do valor indicado pela proposta… Read more »

Jagder#44

Deve existir uns A4, F4, etc naqueles depósitos gigantescos de aviões nos desertos norte americanos.
Poderiam mandar aquelas latas velhas para os argentinos e deu.

Welington S.

38 caças F-16s? Não seriam 25? Enfim. 38 caças é um numero considerável. É possível equipar uns 3 esquadrões tranquilo. Só que o ”tranquilo”, para os argentinos, é inexistente. Acredito que todos aqui não tem dúvidas que um montante considerável desses caças (se concretizado a compra), ficará em solo, parados, servindo como peças de reposição e etc. Os chilenos devem estar rindo disso agora sabendo que os argentinos não terão money o suficiente para manter tudo isso. É questão de anos para começarmos a ler notícias de F-16s argentinos sendo desativados. Foi comprovado, pelos americanos, que esses F-16s não possuem… Read more »

Tiago da cruz pinto

E muito gosto por coisa velha! E viver nessa submissão recebendo sucata, EUA só estão acenando para boicotar oferta chinesa.

Overandout

Nao eh submissao, eh falta de dinheiro mesmo nesse caso kkkkkk

Tiago da Cruz Pinto

tem isso também kkkkkkk

Carlos Campos

vai lá doar 50 J31 para os argies, falar é fácil, fazer é difícil.

BraZil

Bom dia. Péssimo negócio para a Argentina. mas nós, nações sul americanas, vivemos reféns de nós próprios. Nosso maior inimigo somos nós mesmos. Provavelmente irão fechar com o pacote made in USA, mas é a pior opção para eles.

Marcelo

Noo,os americanos vai empurrar esses jatos pe de boi nos argentinos igual fizeram com o Iraque nos F-16 novos que foram vendidos ao iraque mais nao servi pra nada,recebeu jatos novos pe de boi.
Se os argentinos comprar esses jatos é pq no mundo não está faltando otário !!!
Para os argentinos modernizar esses jatos com aviônica israelense os americanos tem que autorizar e com certeza os americanos não vai autorizar para na desagradar os ingleses.
Manter os argentinos mau armados na america do sul e sobre influencia (controle ) americana e inglesas esse é o desejo.

Last edited 1 ano atrás by Marcelo
Carlos Campos

como que os americanos vão empurrar pros argentinos algo que eles estão quase chorando pra ganhar?

DOUGLAS TARGINO

Argentina, compre da CHINA, conselho meu! Vão vender equipamentos americanos e na primeira oportunidade mandam um embargo!

Carlos Campos

é como dizer para um quase mendigo: não compra Land Rover, compra SW4 que é mais fácil de manter.

Tomcat4,5

Tudo se resume a ter ou não dindin pra pagar via FMS !!!

Rogério Loureiro Dhiério

Essa lista toda, apenas e nada mais se somará aos materiais existentes nas forças armadas argentinas e que não funcionam por carecerem de atualização e falta de peças.

A lista de A4, Super Etendard terá muito em breve os F-16 e seja lá o que mais houver como material inútil.

A única coisa certa é que caso se concretize, EUA embolsa 300 piletas, e a China menos 600.

Allan Lemos

Vamos torcer para que não se concretize. Apesar de que eu duvido muito que a Argentina tenha qualquer capacidade de manter mais do que umas meia dúzia desses aviões operacionais.

Allan Lemos

Somente com o vizinho se armando é que a FAB abandona a sina de transportadora.

Essa seria a lógica de um país sério. Para a nossa realidade, quanto mais fraca a Argentina estiver melhor.

Leandro Costa

Quanto mais fraca a Argentina estiver, mais suscetível à influências de fora do continente ela vai ser.

Allan Lemos

Não faz a mínima diferença se o mestre dela vai ser a China ou os EUA.

Leandro Costa

Pois é, e o problema continua.

Chris

Finalmente alguem com cerebro !

Racho o bico desse povo que reclama do imperialismo americano… E cai no imperialismo chines !

Nos é que nao fizemos a licao de casa !

Marcos

Uma Argentina com 40 caças F16 sem dúvida poderia acender um alerta em Brasília.

Joao

Argentina bem armada preocupa Chile e Inglaterra.
O Brasil, não muito. Só precaução.

Camargoer.

Caro. São coisas diferentes. 1. militares são treinados para pensar em ameaças potenciais. Isso é parte de suas atribuições. Neste contexto, os militares devem pensar estratégias e elaborar planos para hipotéticos conflitos com Venezuela, Chile, Argentina, Paraguai, NIger, França, Cuba, Japão, EUA… este planos devem ser revisados continuamente porque os cenários geopolíticos mudam constantemente. 2. diplomatas são treinados para pensar em colaborações potenciais e resolver conflitos de modo negociado. Cabe a eles promoverem a integração dos países. Então, enquanto os militares ficam pensando em como destruir o poder militar do vizinho os diplomatas ficam pensando em como integrar os países… Read more »

Jagderband#44

Tu já foi militar?

Camargoer.

Não tenho esta vocação.

Luiz Trindade

A venda dos F-16 não acho difícil porém os P-3 Orion sim. Acho difícil a Inglaterra deixar a Argentina comprar essas aeronaves a não ser que os norte-americanos tenham dado algum artificio para os britânicos dificultar ou até mesmo inativar o radar do P-3 Orion. Enfim… É melhor ter um escorpião acuado e preso do que deixa-lo solto com ferrão amostra. O que quero dizer: Os argentinos com certeza não teriam o dinheiro para comprar os JF-17 sino-pasquitanês! O que seria negociado? Uma base para China para colocar seus equipamentos de monitoramento no extremo sul da América Latina. Cenas dos… Read more »

Leandro Costa

Eu acho até fácil a Inglaterra não ter problema com os Orion. São aeronaves certamente já muito voadas. Vão precisar fazer todo aquele trabalho estrutural e provavelmente não terão os mesmos sensores que os nossos tem. Mas ainda assim é algo que eles precisam para patrulhar sua ZEE, e isso inclusive ajudaria os próprios Ingleses, de certa forma.

Inimigo público

Ainda acho que os chineses estão dando bola fora em não doar alguns J-11 para a Argentina, ou J-10. Os ingleses vivem perturbando os chineses no Mar do Sul da China, sairia era barato ceder esses caças aos argentinos só para tirar os ingleses do pé da China.

Leandro Costa

J-11? Melhor os Chineses doarem combustível Russo barato também, então. Os Chineses doarem avião, apesar de terem feito boa proposta por caças novos, armamento liberado e os Argentinos ainda preferirem F-16 recauchutado? Se eu fosse os Chineses ficaria com a pulga atrás da orelha.

Santamariense

Ah, sim….meia dúzia de uma cópia do Su-27 vai fazer os ingleses tremerem….não vão nem dormir, de tão preocupados….kkkkkkkkk

Luiz Trindade

Doar? Nem para Coréia do Norte ao lado eles doam e sim vendem! Vou encarar essa tua declaração como uma piada de humor britânico!

Humilde Brasileiro

Provavelmente vão contrariar a Inglaterra para frear um pouco a influência chinesa em mais um importante país da América do Sul.
Dependendo de como as coisas caminhem no processo seletivo dos novos blindados brasileiros, é capaz dos EUA também fazerem uma oferta tentadora para as novas couraças, pelos mesmos motivos…

Humilde Brasileiro

Concretizando-se, vai ser uma excelente notícia para Argentina, vai dar um fôlego de pelo menos uma década e temporariamente reabilitar minimamente seu poderio aéreo.

Orivaldo

300 milhões podem parecer pouco, mais para alguns é muito

Camargoer.

Caro. US$ 300 milhões é muito em qualquer situação.

Luiz Trindade

Melhor que US$ 664 milhões ué!

Carlos Campos

eu com 300 milhões seria super feliz, mesmo sendo pouco para alguns kkkk

Humilde Brasileiro

Se a Argentina fechar negócio com Índia ou China mesmo, do ponto de vista geopolítico, seria muito pior para Inglaterra (que teria algum equipamento adversário que realmente poderia ser de alguma ameaça para as Malvinas/Falklands) e para os EUA (que, no caso de escolha da China, veriam a influência chinesa crescer ainda mais na região).

Luís Henrique

Problema é que o orçamento militar argentino é pífio quando comparado ao do Reino Unido. Caso a Argentina tomasse a decisão política de se tornar uma potência militar e fizesse um esforço orçamentário parecido com o que a Polônia está fazendo, com meta de 4 ou 5% do PIB investido na Defesa, ai sim a Argentina teria “cacife” para com ajuda chinesa e russa, se tornar um poder militar rival e muito problemático para o Reino Unido. Mas com o atual orçamento, não importa muito se serão JF-17 ou Tejas ou F-16 usado, não teriam chances em uma guerra aeronaval… Read more »

Carlos Campos

argentina não vai invadir as Falkalnds, lá tem os Typhoon para fazer frente, é como se preocupar com a invasão marciana, eles não tem dinheiro

Humilde Brasileiro

Claro e nem tem como, mas, pode incomodar com o equipamento certo.

Komander

Ai fomos surpreendidos!

Toro

Essas aeronaves sao velhas e muito provavelmente virao capadas. Considerando a quantidade de F-16, muitos deles provavelmente serao fontes de pecas de reposicao. Infelizmente essa nao e uma boa opcao para os argentinos. Para piorar essas aeronaves provavelmente nao poderao operar no Sul do Pais por conta do mesmo problema que os F-16 chilenos tem com aquela entrada de ar enorme e risco de FOD. Fazer o que? Para shows aereos e alvos em red flag, esta otimo.

Antonio Neto

Serão da versão F16E.
“E” de Eunuco

Santamariense

Se forem F-16 ex- Dinamarca ou ex-Noruega, são aeronaves que passaram por MLU, no mesmo padrão dos 36 F-16 recebidos da Holanda pelo Chile. Podem operar AIM-9L e M e AIM-120. No caso dos argentinos, não sei se receberiam o AIM-120. Mesmo que não sofram modernização, é uma aeronave bem mais capaz do que as que a Argentina opera. Se mantiver a mesma eletrônica, sensores e aviônicos e passar por uma revisão estrutural, poderiam operar com certa credibilidade por um bom tempo.

Marcelo Andrade

Agora vai….. negócio da Chi…., digo, das Américas!!

Marcelo Andrade

Só uma pergunta: Vem com assento ejetável?

Maurício.

Bem complicado essa situação da Argentina, ou compra um caça novo, com sistemas atualizados, como radar AESA, e um verdadeiro leque de armas a gosto do freguês ou compra um caça com maior desempenho só que já bem usado, próximo de sua vida útil e cheio de restrições quanto ao armamento. Pela quantidade e desempenho seria lógico o F-16, por outro lado, pelos sistemas mais novos e sem restrições de armas o lógico seria o JF-17. Acho que o orgulho pode falar mais alto e acabar dando o F-16 mesmo, claro, tudo isso se os ingleses realmente aceitarem essa provável… Read more »

Gustavo

F-16 antigos, block 10/15 que tiveram produção até 1980, frente a um JF-17 já com radar aesa, célula nova e etc… os EUA tb muy amigo ein kkk

Funcionário da Petrobras

Será que agora vai?

Groosp

Se não fornecerem Amraam (não forneceram ao Iraque), Harpons e regularem os upgrades do Viper, esses caças não apresentarão ameaça aos Typhoons.
Olhando bem, esse seria o melhor cenário para a Grã Bretanha. Muito melhor que do que se eles adquirissem caças chineses como as últimas versões do J-10 ou JF-17, com armamento moderno. Esses caças poderiam ainda abrir as portas para a aquisição, no futuro, do J-31.

Fernando "Nunão" De Martini

Os Argentinos solicitaram AMRAAM e AIM-9X, segundo entrevista de dois meses atrás que outro comentarista gentilmente postou aqui nos comentários. Não falaram nada sobre Harpoon, até onde sei.

Ralfo Penteado

Questão comercial : entregar recebendo ou não receber ? Tem avalista?

adriano Madureira

idiotas serão os argentinos adquirindo panela velha com poder ofensivo obsoleto…

até parece que o tio sam irá vender aeronaves com misseis de qualidade para que um dia os hermanos acordem delirantes e tentem algo contra as ilhas de Lady Britânnia

Os argentinos terão que reportar washington até se forem usar misseis de treinamento,é uma das imposições do glorioso FMS.

Leandro Costa

Adriano, conte-me mais sobre todas as imposições do glorioso FMS.

Camargoer.

Olá Leandro. Todas as vendas de armas possuem algumas limitações de contrato, como por exemplo, o país importador precisa consultar o exportador caso queria vender as armas para um terceiro país. Também existem outras restrições que variam caso a caso. Isso é comum para venda de equipamentos novos, de segunda-mão, via crédito externo, via FMS ou BNDES. O que é importante lembrar sobre o FMS é que ele é um acordo governo-governo. Isso significa que o importador deve pagar diretamente aos EUA em dólar sem qualquer compensação de offset. O FMS pode ser usado tanto para a exportação de equipamentos… Read more »

Santamariense

Às vezes não são as únicas é mesmo assim são condições muito vantajosas. Depende do caso e da necessidade. E ninguém é obrigado a aceitar. Compra quem quer.

Leandro Costa

Camargo, você perdeu o sarcasmo no meu post hehehehehe Muita gente encara o FMS como uma caixa preta, um ‘sistema’ único para venda de equipamentos militares ao invés de a venda governo a governo na qual as condições variam muito de acordo com cada caso. Aqui muitos ainda tem a percepção de que existem imposições e restrições quanto ao uso desses armamentos até em treinamento. E pode ter sido assim no passado. Haviam restrições à venda de determinados tipos de armamento para a região porque era enxergada como algo que poderia gerar uma corrida armamentista na região, por exemplo. E… Read more »

Camargoer.

Risos. Verdade. O FMS pode ser vantajoso, em outro casos pode ser a única opção e em outros casos pode ser mais barato mas em termos macroeconômicos desvantajoso por nunca envolver offset. Então, cada caso é um caso. É preciso rever essa ideia (equivocada) que o FMS é sempre uma vantagem econômica. Em alguns casos, ele acaba sendo apenas mais uma ferramenta de política externa dos EUA.

Camargoer.

Aliás, a dificuldade do Brasil viabilizar a venda dos Guarani para a Argentina é um exemplo da falta deste tipo de programa no Brasil. Pelo que entendi, o problema com esta exportação é a dificuldade do governo argentino oferecer as garantias para o financiamento, visto que este tipo de contrato possui regras internas de cada banco. Um caminho seria uma venda direta dos veículos blindados governo-governo. O governo brasileiro adquire os veículos da Iveco e os revende para a Argentina, em lotes menores, fazendo uma negociação governo-governo. O comércio entre os dois países tem sido superavitário para o Brasil em… Read more »

Leandro Costa

É só sentar na mesa e conversar. O Itamaraty deveria estar fazendo um levantamento de todos os países da região para enxergar oportunidades de negócios em que o Brasil pode conseguir emplacar produtos e serviços. Pelo menos eu espero que as representações diplomáticas estejam fazendo isso, visto que é uma de suas atribuições. O problema que eu via muito no passado é um grau de financiamento Brasileiro em projetos que não trouxeram frutos em uma era um tanto megalomaníaca. Hoje em dia não temos nem como pensar em fazer esse nível de investimento e assumir os riscos, mas temos que… Read more »

Camargoer.

Olá Leandro. A crítica ao financiamento das empreiteiras brasileiras para obras no exterior deve ser vista no contexto do lavajatismo e da disputa ideológica no Brasil. Os financiamentos eram dados para a empresas brasileiras contratarem bens e serviços no Brasil para a execução de obras no exterior. Os recursos nunca passaram nem as empreiteiras nem nos governos estrangeiros. Sempre foi pago diretamente pelo BNDES para o fornecedor brasileiro que vendeu o bem ou o serviço. Novamente é a conta macroeconômica que interessa. Os recursos do BNDES pagos eram em reais para empresas brasileiras, gerando empregos, consumo e impostos dentro do… Read more »

Santamariense

Engraçado…cuba, venezuela, Moçambique devem milhões e milhões de reais ao Brasil por conta de obras contratadas, realizadas e não pagas em sua integralidade. O próprio BNDES afirma isso! Então, o que você escreveu é uma inverdade!”Sim. Surgiram inadimplementos nos pagamentos de Venezuela (US$ 740 milhões), Moçambique (US$ 122 milhões) e Cuba (US$ 261 milhões), em um valor total de US$ 1,1 bilhão acumulado até junho de 2023. Outros US$ 497 milhões estão por vencer desses países.”https://aberto.bndes.gov.br/aberto/caso/exportacao/#:~:text=Sim.,est%C3%A3o%20por%20vencer%20desses%20pa%C3%ADses.

Last edited 1 ano atrás by Santamariense
Santamariense

Complementando: Não interessa para quem foi emprestado o dinheiro. Interessa que os países devedores não pagaram o que deviam! E me corrigindo: São mais de 1 bilhão de ..dólares! Mais de 5 bilhões de reais!

Leandro Costa

Camargo, eu não enxergo dessa forma. Também não enxergo como sendo uma disputa ideológica. Eu vejo isso como um mal negócio que foi feito devido à falta de diretrizes claras acerca de onde, quando e sob quais condições dinheiro púbico Brasileiro pode ser investido em outros países. Se formos puxar por uma questão ideológica, cada governo subsequente pode muito bem orquestrar qualquer tipo de barbaridades e isso tem que acabar. Precisamos de diretrizes muito claras para esse tipo de coisa. Você tinha mencionado antes que o FMS é um programa que o Brasil tinha que emular e eu concordo. Partindo… Read more »

Jagderband#44

No teu ponto de vista e de mais 25% dos brasileiros (mais ou menos) sim.
Os outros 70% não estão muito a fim de desperdiçar o dinheiro dos nossos impostos com veículos militares para um país como a Argentina.

Camargoer.

Caro Jag. Vou explicar novamente. O Brasil possui uma linha de financiamento para exportação pelo BNDES. Todas as empresas brasileiras fazem uso desta linha. Uma vez que um importador fecha um contrato, ele só irá pagar no ato da entrega. Contudo, a empresa brasileira precisa de recursos para iniciar a produção, comprar os insumos e pagar os salários. O BNDES faz este aporte na empresa brasilera diretamente em reais. Por exemplo, quando a Embraer fecha uma venda, ela recorre ao BNDES para obter os recursos para fabricar o avião. Quando o cliente recebe a aeronave, ele passa a pagar diretamente… Read more »

Santamariense

E por qual motivo ou razão o BNDES afirma, na sua própria página de internet, que só os governos cubano, venezuelano e moçambicano tem parcelas atrasadas com o banco que somam mais de 1 bilhão de dólares???? Você continuar repetindo esse teu discurso não vai o tornar uma verdade!! A verdade é a que foi colocada pelo próprio BNDES – coloquei até o link. Então, isso que vc escreveu é, no mínimo, irrealista.

Last edited 1 ano atrás by Santamariense
Atirador

botar dinheiro lá é pedir para levar outro calote, ou já se esqueceu do que fizeram com os motores dos A4 ?

Camargoer.

Caro Shooter. Devagar… sempre uma coisa de cada vez. Uma coisa são investimentos em infraestrutura, como por exemplo construir uma nova usina hidroelétrica, ampliar uma refinaria, assumir a concessão de uma rodovia. Em todos estes casos, é um investimento que resulta em uma capacidade de produção que gera dividendos. Uma empresa brasileira privada ou pública pode fazer estes investimentos na Argentina ou em qualquer outro país. Isso pode ser feito inclusive para garantir um fornecimento de um insumo ou bens escassos no Brasil. Isso é capitalismo simples. Outra coisa são financiamentos do BNDES para a exportação de produtos brasileiros para… Read more »

Santamariense

Então, explique as dívidas de cuba, venezuela e Moçambique com o BNDES!

Paulo Montezuma

Eu acredito que a lição da invasão das Malvinas foi duramente aprendida: empobrecimento da nação, constatação de que não há aliados, mas apenas interesses, isolamento diplomático… Não acredito realmente que a Argentina irá realizar uma nova tentativa de tomada a força das ilhas. O que realmente impede a retomada da normalização dos investimentos militares pela Argentina é essa obsessão de um dia ter as ilhas de volta. Mas às vezes penso que seria melhor tentar se libertar da sombra dos EUA e tentar alguns equipamentos militares chineses. A Rússia só deixou decepção nos helicópteros Sabre.

Rodrigo LD

Agora vai!!! Por esse preço e com essa quantidade, eu aposto que o martelo já está batido. Arrisco até dizer que desde o início a idéia era essa. Foram namorar com os chineses apenas para melhorar a oferta americana. Sempre desejaram o F-16, que ainda povoa o imaginário e os sonhos de Forças Aéreas latino-americanas. Esses Block 10 e 15 não são ameaça para os EF-2000 ingleses nas Falklands. Além disso, acredito que a Colômbia também embarcará nesse feirão de usados, talvez um pouco mais novos.

Filipe

O curioso caso da força aérea que não existe, e quando tem a oportunidade de voltar a existir, compra sucata, por conta de conversa mole de logística. Plmds, 2023 , esse papo de não comprar de Rússia e China por conta de logística e peças é conversa mole.

JOSE SILVA

Seria interessante uma ajuda financeira do Brasil na negociação, poderíamos fazer acordos sobre importações de produtos argentinos com menor custo e também aumentar as exportações.

Camargoer.

Caro JS. Pense que o exportador argentino tem seus custos e também demanda uma margem de lucro. O Brasil já tem superavit de cerca de US$ 2 bilhões no comércio com a Argentina. É possível ampliar as importações brasileiras em uma larga margem sem afetar o equilíbrio da balança comercial. O mais importante em uma relação bilateral é menos o superávit mas o valor total. Hoje o Brasil tem um superavit de US$ 2 bilhões para exportações de US$ 15 bilhões e importações de US$ 13 bilhões. Seria melhor um superávit ou mesmo um deficit de US$ 0,5 bilhão mas… Read more »

Matheus

Nunca, acabamos de melar a venda de Guarani pra Argentina por causa disso, Argentina simplesmente não tem dinheiro.

adriano Madureira

Mas commodities não faltam para eles, eles são a segunda maior reserva de lítio da américa do sul…

a tonelada do lítio argentino no mercado custa USD
68.144 dolares/ tonelada.

sem esquecer as reservas de ferro, alumínio, urânio e zinco.

Lembro bem aqui em uma matéria que a thailandia comprou os Gripens usando de escambo, pagando uma parte com borracha ou arroz.
Poderíamos fazer o mesmo, acho que a IVECO não acharia ruim ser paga com dinheiro, ferro e aluminio.

Leandro Costa

Mas existe algo errado nessa conta. Se eles estão nadando em commodities, eles estariam, teoricamente cheios de dólares das vendas dessas commodities. Eu simplesmente não descarto venda por ‘escambo,’ afinal de contas compramos nossos Meteors lá na década de 1950 dessa mesma forma, trocando por algodão.

Só ainda não entendi como eles não estão cheios de dólares sentados em tamanha reserva de lítio.

E também tem que ver se a IVECO realmente aceita ferro e alumínio como pagamento, etc.

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores,

Já postei aqui (ou em outro site da Trilogia) no mês passado: pelo menos nas commodities agrícolas, que são o carro-chefe das exportações argentinas, foram anos seguidos de secas e quebras de produção, que talvez sejam menos graves neste ano. Ainda a conferir.

A crise acentuada dos últimos anos no balanço de pagamentos tem esse ingrediente fundamental.

Leandro Costa

Obrigado pelas informações adicionais Nunão. Agora nos resta torcer para que consigam superar essas dificuldades.

Jean

Sei que todo mundo aqui quer os 108 Gripens, aviões novos… Mas se não for possível pelo orçamento, e a Argentina não efetivar a compra, seria uma grande oportunidade para a FAB. Adquirir estas 38 células por menos de 8 milhões de dólares cada, e desenvolver posteriormente o F-16BR, com a revisão estrutural no Pama-SP e deixar o gerenciamento do projeto s cargo da EDT, acionando a AEL, Ezutte, Siatt, Avibras para diferentes tarefas. Poderia ser uma versão voltada a ataque ao solo, sem grande preocupação na arena da superioridade aérea, para qual o Gripen E + Meteor vão fazer… Read more »

Leandro Costa

Jean, não acho que valha à pena. O preço de aquisição seria muito baixo, mas o tempo e o dinheiro gasto nessa modernização seriam muito grandes. Não sabemos nada sobre os F-16. Demorou muito tempo para que o PAMA-SP conhecesse tão bem o F-5. São aeronaves antigas que não vão ter tanto tempo de uso assim. Todos esses sistemas e armamentos teriam que ser comprados à parte, em valores altíssimos para uso em uma plataforma que estaria limitada.

Prefiro os talvez 6 Gripens novos.

Fabio Mayer

Essa neura inglesa sobre as Malvinas é muito mais birra, do que ação prática. Os Argentinos vêm especulando há mais de década a aquisição de aeronaves usadas e/ou aeronaves novas mas de capacidades limitadas, apenas para manter sua força aérea em condições operacionais. Não são negócios que autorizem ou façam sonhar o país sul-americano a deflagrar uma nova guerra. Na hipótese,por exemplo de a Argentina adquirir 36 F-16 block 15, pelo menos metade deles serviria apenas como fonte de peças de reposição. Sem contar que a Argentina não pode se dar ao luxo de uma guerra,sua economia já vai mal… Read more »