VÍDEO: A produção da primeira fuselagem traseira do caça Gripen E no Brasil
A finalização da primeira fuselagem traseira do caça Gripen E no Brasil marcou mais uma grande etapa na colaboração entre o Brasil e a Suécia.
A peça, produzida na fábrica da Saab de São Bernardo do Campo (SP), fará parte do 1º lote nacional de aeroestruturas a ser enviado para as instalações da Embraer em Gavião Peixoto (SP), onde funciona a linha de produção dos caças Gripen no Brasil.
Que legal. Recentemente, tenho lido vários comentários de colegas preocupados com a continuidade do programa F39 em função do ingresso da Suécia na Otan a partir de um artigo de opinião publicado em outro site de defesa. A embaixada sueca emitiu uma nota desmentindo qualquer risco e confirmando que o programa segue em frente com os dois países compartilhando a produção dos 60 aviões comprados pela Suécia e dos 36 comprados pelo Brasil. A incerteza hoje é mais sobre o tamanho do segundo lote brasileiro do que sobre a decisão de adquiri-lo. Há claro uma angustiante ansiedade por notícias sobre… Read more »
Até o aditivo do primeiro lote de 4 aviões tá demorando pra sair…
Off
Onde está a matéria sobre a Austrália indo de C-130J e descartando os KCs
Eu vi em outro blog,contrato de 10 bilhoes de dolares o C-130 ganhou.
Rapaz… US$ 9,8 bilhão por 20 aeronaves. Isso é cerca de US$ 480 milhões por aeronave. Que número maluco. Deve estar incluído o ciclo de vida. Considerando que um C130J deve custar uns US$ 70~80 milhões por unidade, isso significa um pacote de US$ 400 milhões para operar por uns 40 anos. Isso dá algo em torno de US$ 10 milhões por ano de operação. Supondo que um avião destes voe umas 1500 horas por ano (algo como umas 30 horas por semana) seria uma vida útil de 60 mil horas, ou algo em torno de US$ 6,5 mil por… Read more »
Vi a notícia no site do MD austriano. Acho que são dólares australianos. Mesmo assim, 330 milhões por aeronave, e isso pra um atual operador de uma dúzia de C-130 de versão anterior.
Olá Nunão. Se forem dólares australianos, isso significa que cada C190J está custando mais do que Portugal pagou por cada Kc390, o que incluiu a participação da industria portuguesa na fabricação de componentes, que seria algo em torno de $ 300 milhões de dólares australianos, contra os $ 450 milhões pagos pela Austrália pelos C130J. Tá caro.
Agora foi só a confirmação do fato que já havia sido veiculado há meses, tanto que houve contestação de políticos da oposição pois consideraram a proposta da Embraer melhor técnica e com preço mais baixo. Sem surpresa.
O Lobby é forte
Depois do que Austrália e EUA fizeram com a França nada mais me impressiona
Que dirá com o Brasil
Não é lobby.
São os interesses estratégicos da Austrália em jogo.
O clima está esquentando com a China e a Austrália está mostrando, com ações, que está ao lado do EUA.
Mostrar que está ao lado não é sair comprando e pagando caro em tudo que os EUA querem vender, o nome disso é ser trouxa mesmo.
Quando o seu fornecedor te assegura colocar em poucos dias, uma Marine Expeditionary Brigade e vários esquadrões de caça em seu território, pagar mais caro não é ser trouxa.
Quando a Arábia Saudita comprou o M1 Abrams ao invés do Osório eles também estavam assegurando que em caso de necessidade os EUA os apoiariam. Foi o que aconteceu em 1991 com a invasão do Kwait. Os EUA enviaram 700 mil soldados para a Arábia Saudita e lideraram a coalizão da I Guerra do Golfo.
Ozorio estava longe de estar completo. A blindagem ainda não existia, e escutei relatos de gente que pilotou o mesmo. O motor era um motor estacionário adaptado. Cheio de problemas versus um blindado pronto para combate
A história do Osório nunca foi que isso, envolve a questão da produção e logística, projeto etc. Até pq vocÊ disse que seria “em caso de necessidade”, mas qual era a necessidade da Arábia Saudita invadir o Iraque? kkkkkkkkkkkk
É óbvio que o soft power deles é enorme, mas achar que isso depende de sair comprando adoidado é muita desinformação, os EUA sempre reclamaram de pagar muito mais que os europeus na questão da OTAN, mas continuam lá.
É ser trouxa sim, a Austrália é um nanico diplomático.
Tem gente que se prende ao Osório como se fosse o suprassumo da tecnologia nacional.
Mal eles sabem que mas de 90% das peças e componentes eram tudo de origem estrangeira. Foi um enorme erro estratégico da Engesa.
Já o Tamoyo, que tinha a grande maior parte de origem nacional, mesmo com defeitos (posteriormente corrigidos) das primeiras versões, poderia ter sido abraçado pelo EB.
Hoje, com sua evolução, teríamos um produto para competir com no mercado de blindados médios.
O que importa é que o projeto era brasileiro, se 90% dos componentes eram de fora talvez seja porque a nossa industria na época não podia fornecer mais que isso, ou similares internacionais eram bem mais baratos. Também nada impediria que estrategicamente seus componentes fossem nacionalizados progressivamente. O problema foi o peso politico americano pois o Osório era o melhor dentre os concorrentes sim.
“…mas qual era a necessidade da Arábia Saudita invadir o Iraque? kkkkkkkkkkkk”
Busque no Google “Primeira Guerra do Golfo” e procure entender o que aconteceu.
Repito: Qual a necessidade da Arábia Saudita invadir o Iraque?
“Defender o Kuwait?”
Com que moral? Você conhece a história dos Saud e do wahabismo?
Sabia que os sauditas deram cerca de 25 BILHÕES de dólares pra apoiar Hussein na guerra com o Irã?
Faça-me o favor…
Brasil adquiriu um grande salto com o projeto do caça Gripen F-39, desenvolvemos capacidade de projeto, fabricação e fornecedores nacionais para a nossa indústria de defesa. Nossa força aérea também contribuiu para este salto, tornando-a mais capacitada para cumprir sua missão de proteger nosso país. Que novos projetos possam ser gerados pela nossa indústria aeronáutica e de defesa, possibilitando novos produtos de tecnologia avançada, novos empregos qualificados, novas receitas de exportação, o que permitirá a consolidação da nossa capacidade industrial de defesa e garantir nossa independência tecnológica, nossos interesses econômicos no mercado mundial e nossa soberania perante as potências militares… Read more »
E digo mais, dificilmente teriamos algum retorno relevante em tecnologia para a nossa industria se o escolhido fosse o F-18 ou o Rafale.
Parabéns Saab Brasil, Embraer e Akaer e todos os demais outros fornecedores da cadeia de suplementos e seus colaboradores
Arrepiado, emocionado e esperançoso!!!
A primeira fuselagem, e que derive para muitas outras peças, no alcance do conhecimento e que este, nos impulsione na construção de um caça BRASIL!
Que todo o valor ($$$ e conhecimento) investido, resulte no tão esperado e desejado caça BRAZUKA.
Uma peça de fuselagem novinha em folha, mas oca, vazia por dentro…uma imagem bem representativa do nosso programa “naked Gripen”.
Sugestivo.
Achei curioso também.
A palavra chave é “montagem” versus produção. Estamos montando muito e produzindo pouco. Honestamente não há vantagem alguma nisso. Temos que ser realistas.
Das 36 unidades contratadas apenas 15 serão montadas no Brasil, todavia as demais unidades poderão contar com componentes produzidos aqui. Mas é um número pequeno, faz-se urgente a aquisição de um segundo lote de caças e torço para que seja de 36 unidades.
A Austrália está se preparando para enfrentar a China como fosse a bucha de canhão dos EUA, mais uma guerra inútil, até por que a China era a maior investidora na Austrália, mudou governo e os EUA cooptaram os australianos. No fim os cangurus pagarão bem mais caro por esses c130s.