Herói de Guerra da FAB é homenageado em Jataí (GO)
Solenidade homenageou o centenário de Diomar Menezes, com a instalação da fuselagem de um caça F-5EM Tiger II
Uma história de determinação, coragem e comprometimento com a missão. Foi com essas características que o Tenente Diomar Menezes deixou sua marca como inspiração para muitos jovens e, 100 anos depois, ainda segue com sua memória viva em sua terra natal.
Nessa segunda-feira (10/07), data em que o Tenente nasceu em 1923, a cidade de Jataí (GO) fez uma solenidade em homenagem ao seu centenário, com a instalação da fuselagem de um caça F-5EM Tiger II, doado pela Força Aérea Brasileira (FAB), na praça que leva seu nome. A aeronave com prefixo 4836 serviu na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro, no Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), mesma unidade em que serviu o militar durante a Segunda Guerra Mundial.
A inauguração do monumento contou com a participação de autoridades locais, de uma comitiva do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR), entre eles: o Subcomandante da Organização Militar, Coronel Aviador Glauco dos Santos Cândido; o Assessor de Relações Institucionais, Coronel Intendente Aristócrates Canabrava Moreira e o Graduado–Master da Guarnição de Aeronáutica de Brasília, Suboficial Almir Lopes de Castro, além de militares do Exército Brasileiro, dos familiares do homenageado e representantes da população jataiense.
A sobrinha do Tenente, Adélia Menezes, agradeceu emocionada a preservação da memória do tio, mesmo tantos anos depois da sua morte. “É uma emoção muito grande, nós crescemos ouvindo as histórias do tio Diomar. Como ele morreu muito jovem, aos 22 anos, uma homenagem dessas eterniza não só o nome dele, mas a missão que ele exerceu tão bravamente”, destacou.
Durante o evento, o público também pôde ver uma exposição com vestuários, bolsas, calçados, cartas, jornais e outros documentos que contam a história do herói de guerra e fazem parte da mostra permanente do Museu Histórico de Jataí.
Praça Tenente Diomar Menezes
A praça é um dos pontos mais importantes de Jataí, onde acontecem os principais eventos da cidade. A família do Tenente Diomar Menezes residiu em uma casa em frente ao local onde se construiu a praça, que se chamava anteriormente Praça da Bandeira. Após a morte de Diomar, foi criada a Lei Municipal nº 13, de 23 de outubro de 1948, e a praça passou a ter o nome dele.
O local tem, ainda, um busto de bronze, que fica ao lado de um painel com pinturas que retratam o Tenente Diomar e suas ações como aviador e combatente da Segunda Guerra Mundial.
Biografia de Diomar Menezes
Diomar Menezes Costa nasceu em 10 de julho de 1923, em Jataí (GO), filho de Sebastião Gonçalves de Menezes e Levinda Belmira Menezes. Aspirante da Reserva Convocado para a função de Piloto de Combate, em 25 de dezembro 1944, apresentou-se em Pisa, na Itália, diretamente da Escola de Pilotagem dos Estados Unidos, onde cursou aulas de pilotagem em aviões de guerra.
Atuou na Segunda Guerra Mundial, como piloto de combate da Esquadrilha Vermelha, e completou 71 missões. Sua primeira surtida foi em 18 de janeiro de 1945 e sua última em 1º de maio de 1945. Em 30 de abril de 1945, sua penúltima missão, foi ferido por um estilhaço da aeronave inimiga na mão esquerda. Em 21 de maio de 1945, foi promovido a Tenente.
Condecorações
Pela bravura e eficiência nas missões de combate, foi condecorado com a medalha Cruz de Sangue, concedida aos militares e civis que tenham servido à Força, desempenhado missões de combate e tenham sido feridos. Até hoje, apenas 13 aviadores brasileiros receberam esta honraria, todos em razão de ações na Campanha da Itália.
Além disso, foi agraciado com outras medalhas, como a Cruz de Aviação Fita A e a Air Medal (EUA).
FONTE: Força Aérea Brasileira
justíssima homenagem.
Digna homenagem e eu espero que cuidem do local pois pra começar aparecer pixações e esculacho é 1~2.
Muito bom ver um desses raros exemplos de agradecimento aos que sacrificaram suas vidas por nossa liberdade e para defender a vida daqueles que não podiam fazê-lo por si mesmos.
Uma pena é que esperam esses “guerreiros” morrerem para fazer as devidas homenagens ….