Livros sobre a história do Tucano, Super Tucano e AMX
Aficionados pela aviação militar encontram com facilidade livros e materiais diversos sobre aeronaves projetadas e construídas nos Estados Unidos e na Europa. Raras são as publicações dedicadas a projetos aeronáuticos que não foram desenvolvidos nestes locais. Quando se trata de projetos desenvolvidos ou com a participação de países do Hemisfério Sul então a escassez é maior ainda.
Para tapar essa lacuna o nosso amigo João Paulo Moralez, jornalista especializado em aviação de combate, escreveu três livros sobre projetos de aeronaves militares brasileiras (ou com participação brasileira). Profundo conhecedor do tema, João Paulo Moralez promoveu uma intensa pesquisa para reunir a maior quantidade de informações sobre a história e a vida operacional dos aviões Tucano, Super Tucano e AMX.
Os três livros podem ser adquiridos diretamente no site “Esquadrões de Combate”, cujo link está aqui. Abaixo estão os resumos de cada uma das obras, bem como a reprodução da capa delas. Não perca essa oportunidade!
Tendo os seus estudos iniciados a partir de meados da década de 1970, o AMX surgiu na Itália como uma necessidade para substituir os antigos FIAT G-91 e complementar a operação do Lockheed F-104S, RF-104G e do PANAVIA Tornado.
Seu conceito incluía grande capacidade de sobrevivência em ambiente hostil fortemente protegido pela defesa antiaérea, permeado por sistemas de guerra eletrônica e com alta capacidade de armamentos convencionais, mas com elevada precisão de ataque.
O Brasil, na mesma época, buscava uma solução para recuperar a capacidade perdida com a aposentadoria dos Douglas B-26 Invader e integrou o programa do AMX junto com a Itália fazendo o seu desenvolvimento e produção.
O AMX se transformou em um programa binacional. O seu desenvolvimento impactou a indústria de defesa brasileira com uma série de capacitações e trouxe muitos benefícios operacionais para a FAB. A sua história é revelada com detalhes inéditos.
Escrita pelo jornalista especializado em Defesa e Aviação, João Paulo Moralez, a obra contou com mais de quatro anos de pesquisas e dezenas de entrevistas.
O livro contém 144 páginas impressas em papel couchê 250g, capa semirrígida, formato de 21x28cm, cinco fotos em preto e branco, 59 fotos coloridas, 39 perfis coloridos, quatro tabelas e dois mapas. Texto em inglês.
O Super Tucano é a mais consagrada plataforma de policiamento do espaço aéreo, ataque e apoio aéreo aproximado da sua categoria na atualidade. Quase 300 exemplares foram vendidos e exportados para 15 clientes em todo o mundo.
Sendo uma evolução do EMB-312, o Super Tucano conta com aviônicos de aviões supersônicos de 4ª geração e pode empregar uma vasta gama de armamentos convencionais e de precisão. Seu uso em combate inclui centenas de missões no Afeganistão, na Colômbia, Mauritânia e Burkina Faso, tendo sido decisivo em todas as batalhas das quais participou.
No Brasil, é diuturnamente usado para missões de caça, policiamento do espaço aéreo contra tráfegos ilícitos e também pela Esquadrilha da Fumaça.
Toda essa história é contada pelo jornalista especializado em Defesa e Aviação, João Paulo Moralez, que dedicou mais de três anos de pesquisas e dezenas de entrevistas.
O livro contém 96 páginas impressas em papel couchê 250g, capa semirrígida, formato de 21x28cm, 54 fotos coloridas e 28 perfis coloridos além de diversas tabelas. Texto em inglês.
EMB-312 Tucano, Brazil’s turboprop success story é a mais completa obra sobre o treinador avançado de sucesso da Embraer. O Tucano, como é mundialmente conhecido, foi um divisor de águas e mudou a formação dos pilotos militares graças a uma série de soluções que aproximavam a característica do seu voo a de uma aeronave subsônica a jato.
Robusto, manobrável e ágil, teve mais de 660 exemplares produzidos e equipou forças aéreas de 16 países, sete das quais entrou em combate cumprindo missões de ataque, apoio aéreo aproximado e interceptação com mais de 40 aeronaves derrubadas em Honduras e no Peru.
No Brasil, consagrou-se na Esquadrilha da Fumaça e em diversos esquadrões operacionais e de caça.
Toda essa história é contada pelo jornalista especializado em Defesa e Aviação, João Paulo Moralez, que dedicou mais de quatro anos de pesquisas e dezenas de entrevistas.
São 256 páginas em papel couchê 250g, capa semirrígida, formato de 21x28cm, quatro fotos em preto e branco, 132 coloridas, 17 tabelas e 84 perfis coloridos. Texto em inglês.
Ajudei o João nos livros sobre o T-27 e o A-29. Brilhante trabalho! João está de parabéns. Sugiro aos foristas adquirir os livros.
Obrigado pela dica. Aproveito para sugerir ao autor iniciar a elaboração do livro sobre o “KC390”
Se esse livro for completo em suas informações sobre o tucano, com certeza estará estampado a esquadrilha camuflada e com boca de tubarão da b. aérea de santa cruz ( 1985 ) em pagina dupla (no meio da edição ) ; e líder com sirene.
Hahahaha. Boa piada. É um pândego! Tomou os remédios?
Obrigado.
De novo? Tu não desiste?
E tem gente que deu like pro comentário dele.
Pois é…Eu não entendo mais nada….
Que bacana, parabéns pelo auxílio no desenvolvimento do material.
Parabéns, Cel.
Sempre achei uma pena o AMX não ter tido o sucesso internacional que merecia…
Vai ser que nem o Gripen E/F
*bate na madeira 3X*
Triste mas real
Parem com isso! Mesmo que não seja um sucesso internacional, trata-se de um avião com tecnologia de ponta e totalmente eficaz.
Lamentável o “texto em inglês”.
E por que?
Eu achei genial. Se há um mercado para esse tipo de livro é lá fora. Vai vender muito, mas muito mais do que se fosse em português, mesmo que eu gostasse de que também fosse publicado localmente em português.
Eu tenho um livro dessa editora e realmente é muito, muito bem produzido. Vou comprar esses livros a$$im que possível ehehheeh
Concordo e adiciono que não é nada que não impeça uma versão posterior, em português, talvez até com versão ebook na Amazon.
Motivos mais do que suficientes para ser em inglês:
1- O público para este tipo de publicação está muito mais lá fora do que aqui no Brasil.
2- A Editora é da Áustria (Harpia Publishing).
E esqueçam sobre versão futura em português.
Não discordo de nenhuma das razões expostas mas, embora eu mesmo seja fluente no idioma, que exista sim uma versão em português, talvez em Ebook, como forma de difusão da cultura aeronáutica e dos feitos de nossa indústria.
Esse número de mais de 40 abates do Tucano foi algo que me surpreendeu muito. Esperava uma dúzia no máximo. É uma aeronave com uma ficha de combate impressionante.
Acho que ele se referiu ao EMB-312.
De fato, eu me referia ao EMB-312, mas você lembrou muito bem do 314 nesses países. Ouso dizer que em conjunto formam a aeronave COIN mais bem sucedida pós-Vietnã. Material pra livro aí é o que não falta. Aliás algo curioso sobre o 312: nos anos 80 o Iraque comprou 80 Tucanos sob licença, ainda durante a Guerra Irã-Iraque. Depois que a guerra acabou, no final dos anos 80, a Embraer vendeu algumas dezenas de Tucanos para…o Irã! O que pra mim torna essa história ainda mais sem sentido é o fato de que o Irã estava (e ainda está)… Read more »
Orgulho de fazer parte desta história, produzi dezenas de tipos peças em material composto para esta aeronave e também as fuselagens para os simuladores enviados ao Iraque e os assentos ejetáveis simulados da AFA.
Parabéns! É muito ter feito parte de algo importante.
* muito bom
Muito legal a iniciativa,vai ter da história do KC-390 e do P-105 Amazonas também?
O C-105 Amazonas é um avião espanhol. Acho que não. O foco são aviões nacionais.
Espero que tenha do bandeirante, ja que é uma “lenda”.
[OFF] Alemanha bloqueia exportação dos Eurofigher para a Arábia Saudita.
O que mais gosto no A-29 são as .50 nas asas…lembram a WWII…
Excelentes. Ajudei o João Paulo nos 3 livros.
São excelentes. Não podem faltar na biblioteca de quem realmente curte o assunto.
Recomendo.
então… sobre os tucanos camuflados e com (boca de tubarão), realmente existiram sim. Acabei de confirmar com o beto ( filho do coronel ) .
Recém adquiridos por Angola, estavam em revisão no pama Lagoa Santa.
ficaram por semanas no Pama – Ls.
Vieram nessa época aqui na minha cidade.
a esquadrilha ( enfileirados ) rasantes em varias direções sobre a cidade. ( cel pediu ao oficial eletricista e instalaram uma sirene em um deles)
coronel era o comandante lá, e veio na cidade natal dele.
Qual o problema??
Recém adquiridos (novos de fábrica) e em revisão no PAMALS? Em que ano foi isso? Não lembro em que ano Angola adquiriu T-27. Parece que já houve uma mudança na sua versão original.
Sim. Estava equivocado com relação a santa cruz. De fato estiveram no pama-ls. E sim, algum tipo de revisão, não é por ser novos que não possa ocorrer algum tipo de checagem/ revisão em algum componente, certo? Haja vista o pama – ls faz tudo , quase tudo dessa aeronave desde seu nascimento. Canopy, pintura, sistema elétrico, assento , etc O pama – ls foi incumbido de praticamente toda a manutenção ou melhor, tomar conta do tucano. Inclusive de outras forças por lá passaram. Lá o pau cai a folha , Cel. ( Como dizem aqui em minas) ( Isso… Read more »
Foi um Sub do PAMA-LS que, em 1987, pintou um, e somente um, T-27 desse modo. Não durou mais de poucas semanas, pois o padrão não agradou aos seus superiores. A aeronave retornou à sua unidade do mesmo modo que chegou ao PAMA-LS. Há relatos de que o grande Cap. Av. Ref. Domingos Octávio, o Doc, da Turma Maracujá, incentivou a coisa toda por ser um plastimodelista entusiasmado, além de um excepcional aviador.
Modernizado, esse mesmo Tucano voa hoje na AFA.
frenquentei muito o pama-ls na época do coronel Carlos Alberto, era meu padrinho. Tinha acesso fácil e convivi muito com o pessoal nos hangares de manutenção
Os comentaristas Frederick e Roberto acabaram de explicar. Não existiu esquadrilha de Tucanos com boca de tubarão. O caso da sirene tem dois caminhos: invencionice sua ou, se de fato existiu, um absurdo um coronel pedir para instalarem uma sirene numa aeronave para ele fazer gracinha. E se o que você disse sobre ele pegar aeronaves do PAMA para ir passear em sua cidade natal for verdade, é o cumulo do peculato. Enfim, tudo que você escreveu nesse tópico e no outro parece muito mais invenção do que realidade.
Nada nada, isso a 35 anos atrás sei lá parques de manutenção não são ” ingessados” como outras bases por aí não.
Aqui o pessoal testa, desenvolve, enfim usa a criatividade .
Olha o exemplo do T25 com Lycoming 300hp….. É um dos exemplos.
É oficina, testa as coisas mesmo.
Mesmo não prosperando.
Obs.: O t25 ” bombadão” de lagoa santa é camuflado . Hehr só tem aqui
isso mesmo sr. Roberto.
eu vi e ouvi
Sirene muito forte produzindo o som que lembrava as viaturas Veraneio da P.M. anos 80.,
todos viram na cidade .
(tinha 16 anos… estava saindo do colégio (por volta das 11:30h)
O T-27 não tem NADA q funcione a 115 VAC.
e aqui… eu dado como doido, hehe
É o próprio, que por essas bandas voou.
cel. Carlos Alberto no comando + 2 elementos . tacando¨ terror ¨ com sua sirene aberta na pacata Pará de Minas. iiiiiii rrá ! crazy.
( …. acorda Julia, o mano chegou ! trouxe uns coleguinhas aqui…vai ter frango no almoço? )
1383 : BOCAO de TUBARAO
Volto a dizer, se isso for verdade é um caso típico e clássico de peculato!!! Desvio de bem público em benefício próprio. Usar um avião militar pra ir almoçar na casa de familiares? Fazer gracinha sobre a cidade e mandando instalar uma sirene pra querer aparecer?? Que justificativa pra um desmando desses?? Gastando QAV à vontade? Ora, por favor…
E a tua esquadrilha de T-27, com todos eles com boca de tubarão, cadê?
Sempre marcava presença em datas comemotivas , ou não.
Dia da cidade (20 de setembro) por exemplo , era uma data que ele sempre vinha, t25 acompanhado de alas, t27,
Neiva regente ( uma vez , 4 em formação)
provavelmente até a convite de autoridades aqui da cidade.
Sempre recebia alunos de escolas no pama.
Coronel era agradável receptivo com as pessoas. Sempre foi.
Penso que por vezes tinha mesmo checar alguma manutenção feita, e vinha.
É muito próximo
Esse caboclotem algum distúrbio. Não sei porque eleinsiste. Em 1985 o T-27 estava iniciando seu primeiro ano de instrução na FAB. Eu era cadete do 3° ano. Não havia T-27 em nenhum lugar além da AFA.
Penso o mesmo…nem vou dar mais conversa.
Excelentes livros ! Verdadeiras obras de arte. Parabens aos envolvidos.
Lembrando que também há um material excelente sobre o F-5 no Brasil no livro do prof. Rudnei Dias da Cunha e de Leandro Casella.
vou adquirir o livro do T27. linda aerodinâmica, linhas suaves um dos mais bonitos aviões do mundo. muito mais bonito do que o A-29.
Fumaça não deveria te los substituídos.
é bonito, então voam bem uai. dizem por ai
Os T-27 do EDA tiveram suas asas trocadas após anos de operação na Unidade e assim, operaram por mais vários anos. Mantê-los operando no EDA demandará mais manutenções profundas. Além disso, uma das principais funções do EDA é servir de vitrine para a indústria aeronáutica brasileira. O A-29 é produzido e vendido atualmente, já o T-27 deixou de ser fabricado há anos. Ele serviu muito bem para a função na época, hoje não teria mais lógica sua operação na Unidade.
de fato, tem razão.
havia me esquecido de uma das principais funções que é mostrar as novidades da Embraer, e os custos para manter uma aeronave com seus 40 anos, faz sentido.
Não entendo mas tenho impressão que o t27 bem mais manobrável, mais capaz no quesito segurança nas acrobacias, em relação ao A29 desenvolvido com outro proposito (treinamento avançado e combate) então pode ser que tem lá suas limitações acrobáticas ( altura das apresentações, não sei se tem alguma restrição para determinada manobra etc) .
o que é compreensível .