Declaração do primeiro-ministro Ulf Kristersson sobre a adesão da Suécia à OTAN
Declaração da reunião entre o primeiro-ministro Ulf Kristersson da Suécia, o presidente Recep Tayyip Erdogan de Türkiye e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
Ontem à noite tivemos uma reunião com o presidente Erdogan e o secretário-geral Stoltenberg.
Na reunião, concordamos em uma declaração conjunta na qual o presidente Erdogan se compromete a avançar com a ratificação da adesão da Suécia à OTAN.
Do lado sueco, prometemos continuar cumprindo nossos compromissos em linha com o memorando trilateral de Madri.
Também concordamos em estabelecer um novo diálogo de segurança, ou pacto de segurança, como é chamado na declaração conjunta.
Na reunião também discutimos outras partes de nossas relações bilaterais e concordamos em aprofundar nossa cooperação em comércio e investimentos.
Também discutimos as relações de Türkiye com a UE como um todo. Do lado sueco, saudamos uma cooperação mais estreita entre a União Europeia e Türkiye, por exemplo, na União Aduaneira e na liberalização de vistos.
História da Suécia e da OTAN
As relações entre a Suécia e a OTAN remontam a 1994, quando a Suécia aderiu à Parceria para a Paz (PfP). Desde então, a Suécia aumentou gradualmente sua cooperação com a OTAN, inclusive sendo um parceiro de oportunidades aprimoradas. A Suécia participou de várias operações militares e também possui um Acordo de Apoio à Nação Anfitriã com a OTAN. Em 18 de maio de 2022, a Suécia apresentou seu pedido de adesão à OTAN. Quando todos os países membros da OTAN assinaram o protocolo de adesão da Suécia, a Suécia ganhou o status de Convidada.
- Em 1994, a Suécia aderiu à Parceria para a Paz (PfP). A PfP visa construir confiança e facilitar a cooperação entre a OTAN e países não membros individuais na área euro-atlântica. Em 1997, a Suécia também se tornou membro do Conselho de Parceria Euro-Atlântica, que é um fórum de diálogo político entre todos os membros da OTAN e países parceiros na área euro-atlântica. O diálogo político na Parceria Euro-Atlântica complementa a cooperação mais prática entre a OTAN e os países parceiros que ocorre na PfP.
- Desde a década de 1990, as Forças Armadas suecas aumentaram sua capacidade de cooperar com a OTAN. O objetivo da estreita cooperação com a OTAN é aumentar as oportunidades para a Suécia e a OTAN agirem juntas em uma situação de crise e, em última instância, de guerra. Através da participação em operações lideradas pela OTAN na Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Afeganistão, Líbia e Iraque, as Forças Armadas Suecas também se adaptaram aos padrões militares da OTAN e desenvolveram a interoperabilidade. A Suécia participou de treinamentos e exercícios da OTAN no âmbito da parceria com a OTAN. A Suécia também organizou cursos e exercícios liderados pela OTAN e coopera com a OTAN na padronização e desenvolvimento de capacidades.
- O primeiro embaixador da Suécia na OTAN foi nomeado em 1998.
- A Suécia tem a sua própria Delegação na Sede da OTAN em Bruxelas desde 2008. A Delegação da Suécia na OTAN é chefiada pelo Embaixador da Suécia na OTAN. O pessoal da delegação à OTAN é constituído por funcionários destacados do Ministério dos Negócios Estrangeiros, do Ministério da Defesa e das Forças Armadas suecas. A Suécia participa dos exercícios mais avançados da OTAN, onde os países da OTAN treinam defesa coletiva, desde 2013.
- Desde 2014, a Suécia mantém uma parceria sob medida com a OTAN com o status de Enhanced Opportunities Partner (EOP), juntamente com a Finlândia e outros países. O EOP é uma estrutura para uma parceria feita sob medida com foco no diálogo político, treinamento e compartilhamento de informações. Esta parceria significa que a Suécia aprofundou sua cooperação com a OTAN.
- A Suécia assinou um Acordo de Apoio à Nação Anfitriã com a OTAN em 2016. Este acordo permite que a Suécia seja mais capaz de fornecer e receber apoio militar da OTAN de forma eficiente em caso de crise ou guerra. O Apoio à Nação Anfitriã inclui apoio militar e civil e arranjos práticos e logísticos para que as unidades estrangeiras possam atuar e cumprir suas funções em território sueco. O apoio efetivo da nação anfitriã também torna mais fácil para a Suécia atuar como país anfitrião para exercícios internacionais.
- Em 18 de maio de 2022, a Suécia apresentou seu pedido de adesão à OTAN.
- Em 5 de julho de 2022, todos os países membros da OTAN assinaram o Protocolo de Adesão da Suécia. Até que todos os países da OTAN tenham ratificado o pedido de adesão da Suécia à OTAN, ela tem o status de país convidado.
FONTE: www.government.se
A declaração do primeiro ministro suéco foi agradecer o grande responsável pela entrada da Suecia na Otan.
O putin.
Apesar de alguns momentos conturbados desde a solicitação de adesão, todos saíram ganhando. OTAN, Suécia, Turquia, menos a Rússia.
Acho que quem mais ganhou… Foi a industria belica… Povo ali, esta se armando ate os dentes! Ate F-35 ta vendendo como pao quente ! heheh
A Suécia de neutra nunca teve nada, ela sempre foi pró-OTAN por baixo dos panos, só não era um membro antes porque a população era contra, agora ela só oficializou de vez o que todos já sabiam.
Ou seja, cai por terra o argumento que a Rússia invadiu a Ucrânia para a mesma não entrar na OTAN, já que esse era o argumento porque não invadiram a Finlândia que é menor que a Ucrânia, quando a mesma demonstrou interesse em aderir a OTAN? A verdade é que a Rússia (governo russo e seus asseclas) veem a Ucrânia como um país inferior, uma raça inferior que só vai está “bem” se tiver sobre o domínio, político, financeiro e militar de Moscou. Eles não honraram nem o acordo de 1991 em que a Rússia assinou o reconhecimento das fronteiras… Read more »
Na verdade, minha opinião é a Russia tomou uma decisão muito pouco inteligente com a invasão da Ucrania. O problema era a OTAN com bases e misseis proximo da fronteira com a Russia? Era có combinar com Cuba e, com o dinheiro que está gastando nessa guerra, teria montado uma estrutura de varias bases e misseis em Cuba, Nicaragua, etc. Tenho a impressao que com isso, o apoio da OTAN à Ucrania iria acabar bem depressa….
Erdogan ainda tem que barganhar (se já não barganhou) a questão dos curdos apoiados pelos americanos na Síria, curdos esses que a Turquia não quer ver nem pintados de ouro.
Os americanos já abandonaram os curdos mesmo, esse apoio deles é só fachada.
Embora hoje eles foquem os terroristas… Se tem um erro dos EUA… Foi se meter nessa regiao… Onde as fronteiras dos povos nao coincidem com as dos paises !
Um barril de polvora de gente que acredita que vai receber 72 virgens, se morrer em nome de Allah (Alias, haja virgem hein?)… Por ali, com certeza apertariam o botao de um bomba nuclear !
E agora? Como fica o programa Gripen na propria Suecia? Vão contnuar desenvolvendo a aeronave? Vão abandonar o programa em detrimento de um F35 que todo mundo na OTAN opera? O estado brasileiro precisa muito conversar com a dona Suecia. Muita coisa obscura no futuro do Gripen. Vamos ver até onde vai essa tal parceria estratégica.
“E agora? Como fica o programa Gripen na propria Suecia?” Até onde sei, eles continuam com o contrato de 60 aeronaves já assinado. Boa parte delas já está na linha de montagem da fábrica em Linkoping, em diversos estágios de produção. “Vão contnuar desenvolvendo a aeronave? Vão abandonar o programa em detrimento de um F35 que todo mundo na OTAN opera?” Mesmo que fiquem apenas em 60 aeronaves contratadas, elas deverão servir por uns 30 anos, então o desenvolvimento deverá continuar para manter a frota atualizada, como foi o caso das versões anteriores (A, B , C e D). Deixar… Read more »
Que pergunta sem sentido, o Grippen continuará igual, tal como a Suécia continuará a desenvolver esse caça
França, Espanha, Áustria, Portugal, Eslováquia, Suécia, Turquia, Lituânia, Estónia, Letónia, Romênia e Hungria, nenhum destes estados NATO, tem o F-35.