Saab recebe pedido para desenvolvimento e suporte operacional do Gripen
A Saab recebeu um pedido da Administração de Material de Defesa Sueca (FMV) para a manutenção e provisão de recursos para o desenvolvimento e suporte operacional do Gripen. O valor total do pedido é de SEK 345 milhões
O pedido da FMV compreende principalmente operações relacionadas a plataformas, simuladores e aeronaves de teste para verificação e validação do sistema de aeronaves de caça Gripen, versões C/D e E, bem como suporte operacional para o Gripen C/D.
“Estamos ansiosos para continuar a apoiar nossos clientes, fornecendo o suporte de que precisam para conduzir suas operações de maneira ideal”, disse Lars Tossman, chefe da área de negócios de Aeronáutica da Saab.
O trabalho será realizado principalmente nas instalações da Saab em Linköping, Gotemburgo, Järfälla e Arboga.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com a missão de ajudar as nações a proteger suas populações e contribuir para a segurança de pessoas e comunidades. Com 19.000 funcionários qualificados, a Saab desenvolve tecnologia e soluções para um mundo mais seguro, sustentável e justo. A Saab desenvolve, fabrica e mantém sistemas aeronáuticos avançados, armas, sistemas de comando e controle, sensores e sistemas subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia, mas com operações globais onde a Saab faz parte das capacidades de defesa de muitas nações.
DIVULGAÇÃO: Saab
Não queria traçar um paralelo com as industrias de defesa brasileiras, mas…. …vocês percebem que de tempos em tempos a SAAB é agraciada com algum contrato para atender a FMV? É assim que se mantém a “BID”: você tem de pagar para manter, você tem de estar sempre fazendo encomendas de desenvolvimento, armas, serviços. Lá eles tem prioridades, sabem o que é estratégico para sua defesa. Aqui mal conseguimos desenvolver algo, não damos prioridade ao que de fato é relevante, desenvolvemos e não encomendamos, gastamos 90% do orçamento com folha de pagamento, enfim, não conseguimos manter nossas industrias de defesa.… Read more »
Aqui, quando não se demora décadas pra desenvolver algo, quando finalmente fica pronto, as FA’s encomendam meia-dúzia, pra pagar em 10 anos, o pagamento atrasa, e cortam o pedido original. Meio exagerado meu exemplo, mas quer ver? ALAC. Juro por Deus, pesquisei em vários sites, até na trilogia, e a última notícia sobre essa arma são por volta de…2016, quando noticiaram que venderam um lote piloto de 150 unidades pro EB. Depois disso, mais nada. Nenhuma notícia em 7 anos, se teve mais encomendas ou não. Anos de desenvolvimento e Deus sabe quanto dinheiro em P&D…pra quê? É desse jeito… Read more »
E gastamos R$ 1,8 milhão com cavalos no EB só no estado do Mato Grosso do Sul em 2021.
vê se que a estratégia é mante los ¨garbosos e cevados ¨para futura necessidade de ¨ração ¨extra … no caso proteína. logo, justifica os gastos.
Caro. Focando apenas na força aérea, a Embraer recebeu os contratos para a fabricação sob licença do AT26, de fabricação do C95 e do P95, do AMX, do T27, do A29, do F5M, do A4M, do AMX-M, do KC390 e agora do F39E/F.
Uma opção é transferir os parques de material para a iniciativa privada. Deve sair mais barato. Mas o legal é ter efeito parado.
A indústria nacional está sucateada e não tem poder financeiro para reagir e produzir até parafusos com preços competitivos, quanto mais produtos de alta tecnologia. O Brasil continua como colônia, exportando matéria-prima e comprando produtos e serviços. Jamais mudará. O destino é a “terra arrasada” e povo na miséria eterna.
😂😂😂😂
Diga isso a sí mesmo neste momento, pois está pior agora, do que estava antes.
Basta aumentar os gastos com defesa para 2% do PIB que as despesas com folha caem de 80% do orçamento para 40%. Se transferir os gastos com aposentados e pensionistas para o INSS e manter o orçamento de defesa em 2% a folha pode cair para menos de 30% do orçamento. Problema é de alocação de recursos.
Ou seja, se esses tantos bilhões são mal usados, coloquemos mais muito bilhões. E a solução de passar o ônus resolve alguma coisa? O dinheiro não vai sair do Tesouro de qualquer forma?
Se tirar o povo e deixar só a terra eles vem. Se deixar o povo eles se ferram.
Observando a última foto percebe-se como o pilone e o trilho do Meteor são volumosos. O míssil fica bem baixo e distante da asa.
Santamariense,
O pilone padrão do Gripen não muda por causa do míssil. O que muda é a inclusão do trilho (que também é a interface) para o Meteor, que de fato tem um tamanho nada desprezível.
Mas acho que o ângulo da foto aumenta essa percepção. Em outros ângulos não fica tão desproporcional.
Sim, sim, Nunão. O pilone multifuncional está lá. À ele é adicionado o trilho específico do Meteor. Talvez seja o ângulo da imagem que parece deixar o conjunto maior ainda.
Mas é claro. Afinal de contas é o Meteor. Se fosse estrelinha cadente, seria pequenininho e adorável! Hehehehehehehe
Mas é interessante que um míssil desses, mesmo grande em relação à asa passa mais segurança do que um Derby ou Maverick na asa de um F-5, mesmo que não tenha consiga usá-los numa boa. Outra comparação interessante é um Aspide (Sparrow) debaixo da asa de um F-104. É bisonho!
Disseram-me (não sei se é verdade) que nunca foi feito ensaio de lançamento do Derby a partir do F-5. Capaz de arrancar a asa…
Olá Rinaldo. Imagino que o F5 já tenha disparado outros mísseis, talvez alguma versão do sidwwider ou outros mísseis maiores. Talvez, e isso é apenas uma conjectura, pode-se assumir que o impacto sobre a estrutura do F5 possa ser parecido considerando mísseis da mesma categoria, Uma ideia seria buscar quais os tipos de mísseis foram lançados pelos F5 ao redor do mundo.
A FAB já lançou o Python algumas vezes. Há matéria sobre o tema aqui.
Seria a potência do Derby e do Python muito diferentes ao ponto do Derby causar um risco estrutural no F5M?
As dimensões dos mísseis são bem diferentes.
Sim. O Derby pesa 118 kg e o Python pesa 65 kg. Claro que o fato de um deles pesar o dobro implica na necessidade de maior potência para o Derby ser acelerado no momento do lançamento. Contudo, minha dúvida é se a diferença é tão grande ao ponto de causar um risco estrutural na asa do F5. Isso eu não tenho condições de avaliar.. teria que fazer uma pesquisa bem mais elaborada.
Mas o Derby nao iria nos cabides abaixo das asas? Os cabides subalares tem estrutura para bombas bem mais pesadas que isto
Desde a entrada em operação do F-5 na FAB, ele já lançou AIM-9B, MAA-1A, Python 3 e Python 4. Talvez tenha lançado o MAA-1B em campanha de ensaio. Já o Derby, não tenho ideia.
Até onde sei, na FAB houve lançamento, por F-5, de mísseis Python 3 por trilhos instalados em pilones subalares, pois até onde lembro não eram instalados nas pontas das asas. (aliás, os trilhos instalados nos pilones, e que disparam o Derby, são os mesmos que disparavam Python 3, tendo recebido modificações para isso – está até marcado neles). É claro que o Derby é mais pesado e potente, mas não chega a ser um absurdo a diferença, até onde sei, o Derby é um BVR razoavelmente leve, com pouco mais de 100kg (Meteor e AMRAAM ficam na faixa entre 150… Read more »
Oi Nunão, acho que comentamos ao mesmo tempo, pelo visto. Sobre o Maverick eu lembro de ter visto uma foto de um F-5F lançando um, mas não consigo encontrá-la agora. Existem outras fotos do mesmo F-5F carregando os Mavericks nas asas, bem como tanques de combustível descartáveis subalares e AIM-9J nos trilhos das pontas das asas e material de registro no centerline. Existem outras tantas fotos de Mavericks instalados em F-5’s da ROCAF, e até uns com lançadores triplos. E todas as outras fotos de Mavericks lançados por outras aeronaves os mostra sendo lançados disparados pelos trilhos. Acredito que as… Read more »
Sim, de fato estava escrevendo ao mesmo tempo que você.
Obrigado pelas informações adicionais!
Nunão, a integração Maverick + F-5 foi intensamente ensaiada pela Northrop para o pedido saudita. Os mísseis eram disparados a partir dos trilhos sob as asas. Na modernização dos F-5 de Taiwan eles também ganharam a capacidade para disparar AGM-65.
Lembro-me de você ter me dito isso aqui, mas considerando que teve F-5 que já disparou AGM-65, acho (enfatizando no ACHO) que deve aguentar, mas ainda seria marcante de a FAB nunca ter feito campanha de lançamento do Derby. Seria interessante a gente conseguir confirmação disso, mas não acho que seja exatamente algo que a FAB comente.
A FAB nunca lançou um Derby. Nem tem alvo pra isso.
Lançamentos de Derby a partir de F-5M eu acredito que não tenha ocorrido, mesmo. Mas, ele deve, com certeza, ser capaz de lançar o míssil sem problema algum. caso contrário, a pergunta que fica é: pra que compraram o Derby e o integraram ao F5M???
Não foi a FAB quem integrou. Alguém o fez mundo afora junto com os israelenses.
Boa noite Cel.
Realmente, a FAB nunca fez uma lançamento de Derby, nem de treinamento e muito menos “quente”.
Não se tem homologado ainda o comportamento aerodinâmico durante a ejeção do mesmo. Os Brimos dizem que “sairá” sem arrancar a asa, mas entre o CAD e a realidade tem um coeficiente de cagac….do tamanho de um C 5 Galaxy.
G abraço.
Concordo.
Hehehe…boa. Concordo com tuas colocações.
E a República Tcheca, que já operava os Gripens C/D fechou com o F-35.
24 aeronaves por 5,6 bilhões de dólares.
Na conta de padaria seria em torno de 235 milhões de dólares por unidade, já incluso armamento, treinamento, manutenção, motores extras, etc.
Estou desconfiado que o IRST é só para os 6 primeiros gripen que vieram .
O restante serão ¨pé de boi ¨ mesmo.
De onde vocês tiram essas teorias? Deep Web?
O que te leva a pensar que serão só nos 6 primeiros? Primeiro, diziam que não seriam equipados com o IRST. Depois que apareceu nos 4 primeiros recebidos, diziam que seria somente naqueles. Depois, os dois últimos já vieram de fábrica com o equipamento, então agora o discurso é que somente os 6 vão ser equipados….haja criatividade crítica e teimosia…barbaridade….
Ele está desconfiado, a fonte dele é literalmente alguma voz na cabeça.
Não tem que ser levado a sério.
Apesar de termos essa péssima experiência com essa aeronave, muito cara e totalmente desequipada, pé de boi, temos que acreditar que se pode fazer do limão uma limonada e pra isso precisaremos da ajuda dos técnicos suécios, eles nos empurraram esse limão azedo, agora temos que exigir que eles ajudem.
Sobre essa frase do colega de antes: “Estou desconfiado que o IRST é só para os 6 primeiros gripen que vieram”…é verdade, eu vi isso, se não estou enganado, recebi no zap, parece que é isso mesmo.
Técnicos suécios, amigos dos grécios… E vi isso no zap… Deus do céu! Deve ser piada.
Melhor não contrariar…
Concordo. Mas é difícil ler essas coisas depois de velho.
Não se esquente…..eu levo no humor!
Penso sempre na minha pressão e no meu fígado!
Acho q é o mesmo que postou sobre o “software” dos assentos ejetáveis colombianos, na outra matéria. Só que c outro nick.
O raciocínio é idêntico.
Cel, o cidadão chutou no que viu para acertar no que não viu, mas eu, no lugar do senhor seria mais prudente, porque tem algo de errado no mundo “Encantado” no que concerne as integrações dos sistemas de missão da ANV.
Um “Bird” piou por aí dizendo que uma certa empresa eletrônica que começa com”E” e termina com “N” está trabalhando a todo vapor em novo radar para o dito cujo, porque até o presente momento a turma do “Basílico com Melanzana” não resolveu os problemas do seu “aparato”.
G abraco
Quando eu for à Anápolis pergunto isso pro Leite.
Mestre Rinaldo, tudo bem?
Tira uma duvida sobre algo que fiquei surpreso. Eu ja havia lido que nos primordios, foguetes foram brevemente usados em combate ar ar. Ate ai blz. Depois descobri que o Zuni 127 mm foi de certa forma o pai dos sidewinders …. que ele neste emprego usava a cabeca com espoleta de detonacao de proximidade….
E ISto mesmo? Existia esta previsao de emprego?
Creio que isso era na Segunda Guerra, contra bombardeiros. Não tenho certeza. Mestre Bosco certamente sabe.
Caças noturnos de primeira geração do pós-guerra, como o F-94 (derivado do T-33) também empregavam foguetes ar-ar de 70mm, disparados em salvas (ainda assim, com acuidade e eficácia bem ruins). O objetivo era atingir grandes bombardeiros.