Caças Sukhoi Su-30MKI da Índia realizam missão antinavio de longa duração no Oceano Índico
Em uma demonstração de suas capacidades antinavio de longo alcance, os caças Sukhoi Su-30 MKIs da Força Aérea Indiana (IAF) conduziram uma missão de ataque simulado de oito horas sobre a região do Oceano Índico (IOR).
Isso ocorre apenas uma semana depois que os Rafales da IAF concluíram outra missão de ataque simulado de seis horas no IOR.
Os Rafales estavam simulando um ataque de longo alcance, onde os caças lutavam contra um grande número de aeronaves inimigas e entregavam com sucesso suas armas nos alvos.
A IAF então twittou: “Quatro Rafales da IAF voaram em uma missão de longo alcance por mais de seis horas no IOR. As aeronaves “lutaram” em sua rota através de um grande engajamento de força a caminho de seu Ponto de Liberação de Armas…. precisão no tempo, armas no alvo – o jeito da IAF!”
Na última missão, os Sukhoi foram apoiados por reabastecedores IL-78 MKI, que reabasteciam os jatos no ar. A IAF twittou: “Outra saída para a região do Oceano Índico! Desta vez, com Su-30s voando quase oito horas, em um eixo diferente. Ambas as costas cobertas”.
De acordo com a IAF, ambas as costas do IOR, o Mar da Arábia na costa oeste e a Baía de Bengala na costa leste foram cobertas pelos caças.
A IAF opera cerca de 40 Sukhoi Su-30 MKIs que podem transportar o míssil de cruzeiro antinavio supersônico ‘BrahMos-A’. Cada Sukhoi pode carregar um míssil BrahMos-A.
Em janeiro de 2020, a IAF introduziu seu primeiro esquadrão equipado com ‘BrahMos-A’, ‘222 Tiger sharks’, na base aérea de Thanjavur em Tamil Nadu.
No entanto, de acordo com uma declaração do chefe da IAF, ACM VR Chaudhari, divulgada há apenas uma semana (em 31 de maio), a IAF equipou quase todos os esquadrões de caças com aeronaves modificadas para o BrahMos.
Ele disse: “Hoje, temos aeronaves modificadas por BrahMos em quase todos os esquadrões da IAF.”
Essas missões simuladas de ataque de longo alcance demonstrarão a capacidade do Sukhoi de transportar o míssil BrahMos-A e atacar navios de guerra chineses a longo alcance.
Além do impasse fronteiriço de quase quatro anos entre os soldados indianos e chineses do PLA ao longo de toda a Linha de Controle Real (LAC), os chineses também têm sido cada vez mais assertivos nas regiões IOR e Mar da China Meridional (SCS).
Os chineses atualmente operam uma base naval em Djibuti, e rumores sugerem que eles estão construindo outra base naval em Riem, no Camboja, no Golfo da Tailândia.
No caso de hostilidades entre a Índia e a China, essas aeronaves Sukhoi Su-30 armadas com o míssil BrahMos-A provariam ser uma combinação formidável contra navios de guerra chineses.
FONTE: swarajyamag.com
Uma dúvida, se puderem esclarecer agradeço, o BrahMos possui meios que poderiam evitar os sistemas anti misseis dos navios chineses, como por exemplo o HongQi-10 / Type 730?
Só se for padrão RIC.
De fato… Rsrs
E qual seria o melhor?
A pois é. E tem especialistas que dizem que o mar não é importante para defesa, não precisa. Acho que uma fragata voadora para esses doutos servem.
Princípio de Peter, meu caro.
Míssil interessante.
Míssil monstro.
Só de pensar que um SU30!!! ( tamanho de um 737) só carrega um, e se for realmente efetivo é um ativo bem importante.
Parabéns a Índia.
Tem que patrulhar o mar mesmo, comprando petroleo russo com desconto de pai para filho nao é sempre,entao tem que aproveitar o momento e comprar o maximo de petróleo barato e ter certeza que a rota onde o petroleo vai passar está segura.
Muitos _____________ chineses bradam aos quatro ventos a ascensão chinesa, mas esquecem que eles estão rodeados de inimigos bastante poderosos, em especial a Índia, que num futuro não muito distante ultrapassará o PIB Chinês.
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Quem tem _________ são os americanos. O resto quer um mundo multipolar em que os EUA não reinem sozinhos, ditado qual Iraque ou qual Libia deve ser riscado do mapa. A Ucrania é um bom exemplo disso, está saindo caro para os russos. Siria também, EUA e Russia gastaram muito dinheiro lá, e Assad continua no poder.
O Iraque não teve a mesma sorte em 2003, foi invadido impunemente.
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A MB precisa, primeiro, é de navios. Qualquer um.
Iria ser interessante.
Interessante, certa vez teorizei sobre uma hipotese de eficacia anti superfície de um comboio voador. Ele seria composto no ensaio, com 4 B-52 + 4 SU-34 1 B-52 seria um MPA e a previsão tanker para os 4 SU-34 que iriam plugados para conseguir dar a autonomia e reabasteciment da missão. Inversamente ao tradicinal, s 4 SU-34 estariam configurados para escolta e combate ar ar e os B-52 abarrotados de misseis anti navio. A ideia seria vagar o comboio na area suspeita de localização da Task inimiga e prover ataque de saturação com misseis anti superfície…missão de longuissimas horas, mas… Read more »
Como não temos nem teremos nenhum desses vetores, podemos e devemos estudar o conceito da USAF de Arsenal Plane e estudar a aplicabilidade no KC390
O “caça” que a MB precisaria, caso tivesse navios suficiente, já está no Brasil, e chama-se Gripen ( ou F-39, pra FAB ).
Já disse, nada impede que, conforme mais Gripens forem chegando e mais esquadrões se formando, a MB compre mísseis anti-navio e se junte a FAB e forme um esquadrão de Gripens de uso misto, com ambos rachando os custos nisso.
Todo mundo ganha. A FAB tem os custos de voo e manutenção do Gripen mitigados, e o VF-1 finalmente vai pro séc. XXI, com um caça e armamentos anti-navio que realmente tem valor militar.
É o que sempre digo. Se a MB quer tanto manter asa fixa de alta performance, Gripens para eles. Podem muito bem operar de terra, se especializarem em ataque naval como fazia a Bundes Marine operando Tornados e vamos que vamo. Não vejo problema nenhum nisso, mas ainda acho que a prioridade da MB deveriam ser meios navais e aviação de parulha.
Isso não faz o menor sentido. Não temos atualmente, e nem temos previsão de ter um Navio-Aeródromo tão cedo. Ao mesmo tempo, acho que já tem muitos e muitos anos que não treinamos novos aviadores navais nos EUA. Fazemos tudo via FAB. SE a MB ainda quiser operar aeronaves de caça e ataque, ela pode muito bem operar de terra, se especializando em ataque naval e apoio aéreo aproximado para o CFN. Quando houver uma previsão realista de se ter um novo navio-aeródromo, a MB pode se programar para treinar seus pilotos para operarem à bordo, mas eu se fosse… Read more »
Experiência em que? Em voar em caças da época da Guerra do Vietnã, pra jogar bomba burra em navio, já que NUNCA houve a compra de qualquer míssil anti-navio naquela meia-dúzia de A-4? Continuar a operar “em terra”, já que a possibilidade da MB em adquirir um NaE nos próximos 20 anos ( no mínimo ) é zero?
Acha mesmo que perder isso será uma grande perca?
A FAB pode perfeitamente fazer essa missão. A asa fixa da MB deveriam ser Orions ou drones. Enquanto não fizer isso ou tiver navios, não faz qualquer sentido até em manter o VF1 que não tem praticamente nenhuma capacidade prática de combate.
A caça que a MB precisa são mais Tamandarés, uns dois Wave, mais Scorpenes, mais Amazonas, mais Macaés….