FAB recebe mais um helicóptero H-36 Caracal
Aquisição é fruto do projeto H-XBR, que envolve Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira
A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu, no dia 02/06, o processo de recebimento de mais uma unidade da aeronave H-36 Caracal, na versão operacional, o FAB 8522. A aquisição é fruto do projeto H-XBR, que envolve a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, e permitiu a compra de 47 helicópteros.
O contrato prevê a montagem de unidades no Brasil, por meio do Consórcio AIRBUS/Helibras, cuja fábrica está localizada em Itajubá (MG). Com essa remessa, a FAB totaliza o recebimento de 13 aeronaves, com previsão de recebimento de mais dois vetores, em 2024 e 2025.
O FAB-8522, que já está sendo operado pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão, sediado em Natal (RN), traz uma potencialidade inédita para a Aviação de Asas Rotativas. O H-36 possui sistema de reabastecimento em voo, que vai permitir uma maior capacidade de atuação da aeronave, pois aumentará a autonomia em missões de longa distância.
“Esse recebimento demonstra o compromisso contínuo da FAB em modernizar sua frota e manter um alto padrão de prontidão operacional, garantindo a capacidade de resposta rápida e efetiva em emergências e nas operações militares de defesa do país”, pontuou o Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.
A nova unidade do Caracal está equipada com um moderno sistema de autodefesa, o EWS (Electronic Warfare System), capaz de detectar mísseis teleguiados e acionar chaff e flare, dispositivos que “enganam” o sistema do armamento inimigo e protegem a tripulação.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Dá-lhe Kombi!!!
até a Holanda vai voar de Kombi!!
Vida longa à Kombi!!!
Por falar em flares, qual será a real eficácia dessas defesas contra os mísseis? Nunca li nada a respeito…🤔
Os mísseis mais modernos já não são mais seduzidos por flares.
Em 2017 um Sidewinder X disparado de um Super Hornet da US Navy foi enganado por flares lançados por um Su-22 sírio. O Super Hornet teve que disparar um AMRAAM para abatê-lo.
Depende de vários fatores: distância, posição, altitude, velocidade, retorno solo, posição do sol etc.
Está aí um projeto bem sucedido a nível de Ministério da Defesa, algo que sempre é muito cobrado aqui.
Em termos. Muitos questionam o alto valor da compra e a eficácia da transferência de tecnologia neste projeto.
Olá Sensato. Estes questionamentos, em sua maioria, carecem de base. Sobre o custo, por exemplo, o contrato original era de Eu$ 1,8 bilhão e foi reduzido para R$ 1,7 bilhão no oitavo aditivo. Além disso, o programa tem um acordos de offset da ordem de Eur$ 1,8 bilhão. Estas informações estão no Relatório de Gestão da FAB de 2022. Então… minha maior crítica é porque cada força deu um código diferente para a mesma aeronave.
não sabia
A diferente nomeclatura desses helicópteros aqui me irrita profundamente. Mas eu também estou em cima do muro em relação ao nível de transferência de tecnologia que foi feito no programa, se é que esse era um dos objetivos originais do programa. Eu não faço ideia do que foi realmente feito, se só montamos os helicópteros aqui ou se existe algum nível de engenharia Brasileira nessas aeronaves.
Olá Leandro. O que eu sei é que existe uma curva de nacionalização, que era baixa nos primeiros exemplares e foi subindo. Eu teria que fazer uma pesquisa mais aprofundada. Isso daria até um bom artigo para o “Aéreo”, mas por enquanto não tenho como fazer isso. Como disse, o relatório da FAB de 2022 menciona contratos de offset da ordem de Eur$ 1,8 bilhão, Nmas teríamos que buscar mais detalhes sobre eles. Na verdade, seria bem legal um grande artigo sobre a Helibras, sobre seus fornecedores e outros aspectos da empresa. A aquisição de um material militar pode ser… Read more »
Para ajudar na discussão:
https://www.helibras.com.br/website/po/press/Helibras%20recebe%20reconhecimento%20da%20COPAC%20pelo%20programa%20de%20cooperação%20industrial%20do%20EC725_141.html
https://www.helibras.com.br/website/po/press/Helibras-recebe-novos-reconhecimentos-de-crédito-do-programa-H-XBR_451.html
Valeu Nunão.
Tu estás misturando Euros e Reais na mesma frase no trecho “…era de Eu$ 1,8 bilhão e foi reduzido para R$ 1,7 bilhão”. Se tal desconto fosse aplicado, todos envolvidos da empresa perderiam seus empregos e até poderiam ser presos. Com 1,8 “bilhão” de Euros compra-se vários caças zerados e no estado da arte, não helicópteros de transporte.
Caro. Obrigafo… São ambos vdlers em euros. Eru$ 1;8 e Eur$ 1;7.
Meu tratamento contra o TOC já surtiu efeito então as nomenclaturas diferentes não me dizem muito. O custo, creio ser incumbência dos órgãos de controle mas o TOT, sobre esse eu gostaria de saber mais pois, pelo que lembro, não li muita coisa a respeito de projetos significativos decorrentes dele.
RIso. Olá Sensato. Ainda preciso de alguns anos de terapia… riso. Também fico irritado com a MB e inconsistência nos códigos dos navios. As FCT, por exemplo, as fragatas Grrenhalgh receberam os números sequenciais F46, F47, F48 e F49… deste modo, as FCT deveria ser F50, F51, F52 e F53. Contudo, agora inventaram de usar três digitos. Só falta virarem F500 até F503. Ou coisa pior. O A140 foi ridículo, pulando o A13 direto para o A140. Parece coisa de numeróloga. Talvez mudar de Marinha do Brasil para Marinha de Brasil traga mais sorte.
sensato, Sensato!
Acho q não porque as mangueiras ficam abaixo da linha asa por força da gravidade.
“O FAB-8522, que já está sendo operado pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão, sediado em Natal (RN), traz uma potencialidade inédita para a Aviação de Asas Rotativas. O H-36 possui sistema de reabastecimento em voo, que vai permitir uma maior capacidade de atuação da aeronave, pois aumentará a autonomia em missões de longa distância.”
Inédita?? Ao menos outras três células já possuem, há anos, a sonda REVO, os 8519, 8520 e 8521. O 8519 opera no 1⁰/8⁰ e os outros dois no 3⁰/8⁰.
Basta baixar os flapes pra diminuir a velocidade de estol. O A320, com 60 ton, se baixar os flapes p 3 voa até com 120 KIAS. Não é o fim do mundo.
Não sei até que ponto procede a informação mas me lembro de ter lido que nesse caso, a operação iniciaria em altitude um pouco maior para permitir a realização do abastecimento com as duas aeronaves em suave descida para aumentar a velocidade.
Pode ser uma técnica.
Eu gosto desse Héli.
Vi um empenho para um AS350B3e, no valor de R$ 34.800.000,00 para Bombeiros do DF. É isso mesmo?
O preço de um Esquilo novo varia entre US$ 4 e 7 milhões, dependendo do que for requerido pelo cliente. Então, R$ 34 milhões estaria dentro do valor sim. Em 2021, a PM de SP comprou dois Esquilos novos por R$ 57 mihões.
Para desgosto de alguns… É hoje o helicóptero, apesar dos problemas com a MGB, de maiores e melhores capacidade do inventário da FAB… .. Projeto de nacionalização com muitos êxitos no conjunto da obra, apesar de algumas promessa não concretizadas (como na estória de helicóptero 100% nacional), mas de longe o projeto mais exitoso até aqui. Seja nos ganhos tecno-industriais (apesar da Airbus Helicopter ter se tornado dona de 100% da Helibras, mas isso é mais uma falta de compreensão e visão dos gestores públicos federal e estadual), seja na padronização de meios, treinamentos, manutenção (logística de modo geral), sendo… Read more »