C-390 da Embraer mira mercado de US$ 60 bilhões em 20 anos
Fabricante estima que pelos próximos 20 anos, 490 aviões com o perfil do C-390 devem ser adquiridos pelas forças de Defesa em todo o mundo
Por Mariana Barbosa – O GLOBO*
LISBOA – A Embraer Defesa e Segurança estima um mercado potencial de US$ 60 bilhões em 20 anos para o seu jato militar multimissão, o C-390 Millennium. No período, a expectativa é de que forças de Defesa de diferentes partes do mundo adquiram algo como 490 aviões.
Projeto desenvolvido em parceria com a Força Aérea Brasileira, o jato é umas das grandes apostas da Embraer e acumula 7 pedidos firmes fora do Brasil, sendo dois para o governo da Hungria e 5 para a Defesa portuguesa. A FAB encomendou 19, dos quais 5 já estão em uso pela força.
No ano passado, a Holanda também anunciou a intenção de adquirir cinco C-390, após uma análise que avaliou também o modelo C-130J, da Lockheed Martin, mas o contrato ainda não foi assinado.
A Embraer tem conversas com oito países em andamento, incluindo África do Sul, Áustria e República Tcheca.
SUPER TUCANO
A Embraer também está em campanha para a venda do Super Tucano, um turboprop de ataque leve que teve uma versão para a OTAN lançada no mês passado. Segundo Bosco da Costa Junior, CEO da Embraer Defesa e Segurança, o Super Tucano tem um mercado endereçável de US$ 6,5 bilhões nos próximos 20 anos, quando 500 aviões devem ser absorvidos pelas forças de Defesa ao redor do mundo.
A Embraer estima que a sua divisão de Defesa deverá faturar US$ 700 milhões este ano, um crescimento de aproximadamente 50% sobre o ano passado.
*A colunista viajou a convite da Embraer
FONTE: O Globo
Desejo muito sucesso para a empresa e que isso traga riquezas para o país. Agora se estudar tudo o que foi previsto por todas as empresas aeronáutica nos últimos 30 anos e plotar com o que foi realizado, percebesse que as projeções não se realizam, embora o mercado tenha crescido. Seria interessante conhecer qual seria a projeção realista, otimista e pessimista. Vejo que esses números como indutores de investidores de longo prazo.
Realmente.
Pode-se citar que as previsões antigas da EMBRAER eram de bem mais aeronaves, mas poucas se concretizaram pro C-390, tendo a Airbus e o velho C-130 (modernizados e novos) tendo sido adquiridos.
um mercado potencial de US$ 60 bilhões para 490 transportes militares médios e um mercado potencial de US$ 6,5 bilhões para 500 para turboprops de ataque leve.
Esses números mostram o quão importante são as exportações do KC-390 para a Embraer Defesa & Segurança. Na conta de padaria, um faturamento 10 vezes maior por unidade exportada se comparado ao seu principal produto no mercado externo, o Supetucano.
Qual será a expectativa de participação no mercado? Estão considerando US122 mi por unidade, 24 por ano.
Isso aí é o tamanho do mercado para as diversas aeronaves existentes, de C130 KC390, A400, C27, entre outros.
Olá Palpiteira. Acho difícil avaliar qual será a fração do C390. Supondo 10%, seriam quase 50 algo que parece fácil alcançar. Eu chuto 1/3. ou algo em torno de 1500unidades.
Bom… “A cópia evoluída do C130″…Só espero que ______________________Vejo a HOLANDA com certo receio em dar certo o negócio.. por razões óbvias.. REP. TCHECA idem… Firmar passos na Índia e África do Sul é excelente. Demais países que vejo como oportunidade é Arábia saudita e Koreia..
COMENTÁRIO EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Em sua categoria o C-390 é certamente uma boa aeronave e o Brasil o declarou operacional para todas as missões a ele atribuídas.
Por outro lado, em relação à sua capacidade de reabastecer o Gripen em voo:
Salvo engano, parece que li que esse reabastecimento do Gripen foi feito com apenas duas simulações em pólos secos (?).
Se assim for e relativamente a este espectro de missão é suficiente declarar a aeronave FOC?
Vendéen, Desconheço campanha de REVO realizada entre KC-390 e Gripen. O KC-390 foi certificado para REVO usando como aeronaves receptoras o F-5, A-1 e o próprio KC-390. Desconheço que outras aeronaves tenham sido usadas nas campanhas que levaram à certificação final do KC-390. Se algum colega souber de algo diferente, pode ajudar aqui. Afinal, se o KC-390 precisasse fazer campanha de REVO com todos os caças por aí, a certificação final dele nunca teria fim. Mas entendo sua pergunta, afinal o Gripen é o novo caça da FAB, em implantação. Entendo, porém, essa questão numa lógica diversa: quem precisa ser… Read more »
Bom dia, Muito obrigado pela sua resposta. Desculpe, não consigo encontrar o artigo em que li isso e que tratava do reabastecimento em voo do Gripen. Portanto, uma certificação final referente ao reabastecimento em voo do Gripen que é de fato o caça da FAB feito com apenas duas simulações de pólos secos (?). Se isso estiver correto, minha pergunta ainda não foi respondida e se alguém tiver alguma informação (?)…. Desculpa mas insisto um pouco lol: Comparado a este espectro de missão validado desta forma (2 simulações de pólos secos), é suficiente e, portanto, lógico declarar o avião-tanque FOC… Read more »
Vendeen, vou resumir o que escrevi: O KC-390 está certificado para reabastecer jatos de combate em voo, no sistema probe and drogue. Quem precisa passar por certificação / homologação em ser reabastecido em voo pelo KC-390 é o Gripen E/F Dito isso, até onde sei, a campanha com o Gripen E/F ainda precisa ser feita, e desconheço também qualquer contato seco realizado entre Gripen e KC-390, o qual não bastaria para essa homologação. De qualquer forma, não creio que haverá problemas para isso. Os caças Gripen C/D fazem REVO há mais de 10 anos com aeronaves tão diferentes quanto jatos… Read more »
Olá e obrigado pela sua resposta, Concordamos penso na pertinência do bem fundamentado “FOC”. A seriedade, o profissionalismo de um fabricante de aeronaves é que a lógica da relevância “FOC” dedicada ao espectro da missão “reabastecimento em voo” desejada pelo usuário é uma obrigação para o caça Gripen e a aeronave que deseja ser aeronave tanque operacional qualificada . Em relação à minha pergunta, encontrei (muito demorado lol) esta passagem que obviamente não deve ser autoritária “Para garantir as missões de reabastecimento em voo, as tripulações usaram Northrop F-5EM/F-5FM Tiger II e, mais recentemente, um Saab F-39E Gripen. No entanto,… Read more »
A aeronave reabastecedora pode ter declarada seu FOC mesmo sem ter feito reabastecimento “molhado” com o Gripen. Para o FOC é importante se estabelecer os procedimentos de aproximação, conexão (dado que cada aeronave gera uma esteira de turbulência atrás de si), e também a verificação da tranferência em si (feita em contatos molhados). Isso tudo foi feito e validado com os A-1, F-5 e o próprio KC390.
E quem declara FOC não é o fabricante, mas o cliente (no os órgãos competentes da FAB).
Também pode ser útil saber que a Anac segue padrões da OACI para certificação de aeronaves e que, por isso e em razão de acordos, sua certificação é aceita por EASA e FAA.
Sim, a ANAC segue os padrões da ICAO, que são iguais pro mundo todo. Mas a certificação do KC-390 é MILITAR. Norma Mil. Não tem nada a ver c a ICAO, FAA ou EASA.
Ok. Obrigado pela correção.
Só vale complementar para aqueles que ainda não saibam (não creio ser seu caso) que a aeronave também conta com a certificação civil para a plataforma básica.
Olá Ozires,
Concordamos que é o cliente.
Diferente do A-1 e do F-5.
De acordo com o Gripen, eu não sabia que a FAB se contentava com uma validação proveniente apenas de 2 simulações de perches sèches.
Obrigado pelo tempo dispensado para responder.
“De acordo com o Gripen, eu não sabia que a FAB se contentava com uma validação proveniente apenas de 2 simulações de perches sèches” Vendeen, Isso é uma suposição sua a partir da resposta do Ozires. O fato é que o próprio Gripen tem que passar por fases diversas de sua campanha de certificação para atingir a FOC, o que inclui REVO. Você parte de uma premissa, a meu ver errada, de que a FOC do KC-390 teria que aguardar fazer uma campanha de REVO com o Gripen E/F, caça que ainda está na fase inicial de introdução na FAB… Read more »
Isso aí… Está partindo de uma premissa furada!
Bom dia, Minha dúvida é justamente se o conteúdo do artigo (a hipótese) é como você diz errôneo. Se o KC-390 Millennium estiver em Full Operating Capability (FOC), isso significa que a aeronave agora está totalmente operacional e isso em todo o espectro de suas missões. Eu sei que nitpick lol. No conteúdo do artigo (a hipótese) especificando precisamente o uso recente de um Saab F-39E Gripen: No entanto, neste último, apenas duas simulações ocorreram em pólos secos. No entanto, isso pareceu suficiente para que as autoridades brasileiras (a FAB?) declarassem o avião FOC. Em suma, se é claro que… Read more »
Não disse que o conteúdo do artigo é errôneo (ainda que não tenha visto nada a respeito desses contatos a seco com o Gripen em qualquer outra fonte e isso precise ser checado).
Disse que sua premissa, na minha lógica, está invertida.
E creio que você está concluindo muito a partir do que o Ozires escreveu.
Em sua opinião, há um problema ou algo que deveria ter sido feito de forma diferente? Se sim, o que seria?
Não entendi qual o problema do FOC sem contato (seco ou molhado) do KC390 com o Gripen. Foram feitos ensaios com várias aeronaves diferentes, então já se tem mapeados os efeitos das esteiras de turbulência. Já foi feito contato molhado com outras aeronaves, então já se sabe que o combustível está sendo transferido de maneira adequada. Pronto… já se tem o que precisa para um FOC na missão REVO com outros aviões. Agora, acho que no caso de REVO com helicópteros, pelo perfil de voo diferente destas aeronaves, se for do interesse da FAB, deverão ser efetuados ensaios e ser… Read more »
“Não entendi qual o problema do FOC sem contato (seco ou molhado) do KC390 com o Gripen.” Pois é. Foi o que tentei explicar. O FOC do KC-390 não dependia de fazer Revo com Gripen E. “Agora, acho que no caso de REVO com helicópteros, pelo perfil de voo diferente destas aeronaves, se for do interesse da FAB, deverão ser efetuados ensaios e ser obtida uma certificação específica. Pelo menos é o que eu acho.” Sim, e o IPEV / DCTA divulgou nota sobre ter instrumentado um H-36 Caracal justamente pra isso. Mas depois não foi informado (ou fui eu… Read more »
Existe matéria sobre a conclusão da campanha de helicópteros no site da FAB.
Sensato,
Você tem o link?
Eu só consegui achar notícias sobre a campanha efetivamente realizada com o par H-36 / C-130, e não com o par H-36 / KC-390 (da qual só encontrei informações sobre os preparativos, mas nada sobre voos e contatos).
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/36561/OPERACIONAL%20-%20FAB%20conclui%20campanha%20de%20reabastecimento%20em%20voo%20de%20helic%C3%B3pteros
Pois é, como eu disse, essa é a campanha realizada com o Hercules, concluída em 2020. Sobre a qual eu disse que já tinha visto notícias, incluindo esta.
Não estou falando disso, veja de novo meu comentário mais acima.
Estou falando da campanha do KC-390 fazendo par com o H-36.
Para isso um H-36 foi instrumentado em 2021 (ou seja, no ano seguinte da campanha de Revo com o Hercules) e havia previsão da campanha de Revo com o KC-390 ocorrer no ano passado (2022). Desta campanha é que não tenho notícias.
Tem razão. Garoteei. No site da Embraer, a capacidade de reabastecimento de helicópteros é especificamente mencionada mas sem detalhes sobre a campanha de certificação. No site do IPEV, diz que eles contribuíram para o processo de certificação e que isso faria do KC390 a primeira aeronave a jato capaz de reabastecer helicópteros em voo mas também sem maiores detalhes. Fotos então, não achei nenhuma. Só uma imagem em CGI.
Olá Ozires, Desculpe, mas apesar de suas explicações muito úteis, ainda estou surpreso com isso: apenas 2 simulações de pólo seco (apenas 2) são suficientes para ser qualificado como FOC. “o uso recente de um Saab F-39E Gripen: No entanto, neste último, apenas duas simulações ocorreram com bastões secos. No entanto, pareceu suficiente para as autoridades brasileiras (a FAB?) Ok, se de acordo com o histórico dos testes realizados com outras aeronaves e 2 simulações de pólo seco são uma abordagem bastante suficiente para você e se nenhum teste chamado “molhado” com a aeronave dedicada (Gripen) é necessário para ser… Read more »
Um acoplamento molhado com o Gripe não é necessário para o FOC. Ponto. Tanto é que ele foi obtido sem o reabastecimento molhado.
E a FAB é bem séria no estabelecimento e cumprimento de requisitos.
Olá Sensato,
Pela simplicidade:
Simulação de pólos secos ou em branco (teste sem transmissão de combustível). Realizar apenas 2 simulações me parece leve para uma certificação FOC.
Teste de reabastecimento em poste molhado (portanto, teste com uma transmissão de combustível real).
Apesar do histórico de testes realizados com outras aeronaves justificar sua inutilidade, esse teste com a aeronave dedicada (Gripen) me parece importante para a certificação FOC.
Bom dia para você
Entendo seu ponto de vista mas penso ser injustificado pelos motivos mencionados pelos demais.
Estratégia do mineiro
Comer pelas beiradas
Se de 60 bilhões de dólares conseguir pegar 5 bilhões, está valendo.
De repente, quem sabe, pega 10, 15 bilhões…
Tem 8 clientes interessados,se vender 3 para cada cliente ja será um feito historico de 24 unidades e vai ajudar a manter a linha de montagem por mais 3 a 4 anos facil até conseguir mais algumas vendas !!!!
‘Fabricante estima que pelos próximos 20 anos, 490 aviões com o perfil do C-390 devem ser adquiridos pelas forças de Defesa em todo o mundo.’Tem minha torcida para que esse número se concretize, ainda assim eu tenho minhas dúvidas com alguns potências clientes. Por exemplo, dos 8 países mencionados temos Índia, Egito e Coreia do sul, 3 operadores do C-130J com compras recentes do modelo. Sei que Egito e Índia operam um Super Trunfo de aeronaves mas do ponto de vista logístico, não faz sentido operar dois modelos para mesma função. Além deles, África do Sul e Ruanda tem um… Read more »
EUA deve estar pressionando muito a Holanda, além de que a Posição geopolítica do Presidente atual não ajuda.
Caro. Creio que seja óbvio que seja óbvio que o governo dos EUA estejam pressionando a favor da Lockheed. Seria estranho se não estivesse, assim como espero que o governo brasileiro esteja articulando a favor da Embraer, como deve ser. Só gostaria que você explicasse qual posição geopolítica do Brasil estaria prejudicando a Embraer? Tal avaliação para mim carece de fundamento.
fingir neutralidade em relação a guerra na Ucrânia
Caro. Não existe posição neutra. A posição do governo brasileiro é pelo imediato cessar-fogo na guerra da Ucrância. Em seu discurso na ONU, em sembro de 2022, Bolsonaro apresentou esta mesma posição. Segue o trecho do discurso do presidente na época: “Diante do conflito em si, o Brasil tem-se pautado pelos princípios do Direito Internacional e da Carta da ONU. Princípios que estão consagrados também em nossa Constituição. Defendemos um cessar-fogo imediato, a proteção de civis e não-combatentes, a preservação de infraestrutura crítica para assistência à população e a manutenção de todos os canais de diálogo entre as partes em… Read more »
O PR defende que a Rússia se retire imediatamente da Ucrânia, incluindo a Criméia?
Caro Sensato. A posição do governo brasileiro é de imediato cessar fogo e início das conversações de paz, sem condicionantes, isso desde 2022. A posição do Itamaraty continua a mesma.
Obrigado mas não perguntei sobre o Estado e você, inteligente como é, sabe.
Caro Sensato. Arriscando a tomar um puxão de orelhas do Nunão, porque a discussão está saindo do tema, vou colocar as frases dos dois presidentes. O anterior fez na ONU e o atual no G7. Olha como são parecidas. (ONU): (G7): Só é possível discutir a paz quando o Zelensky e o Putin quiserem discutir a paz. Não é possível construir uma proposta em guerra. O que nós queremos é que, primeiro pare a guerra, parem os ataques e vamos tentar dialogar para construir uma saída entre Ucrânia e a Rússia”
kkkk é uma boa pergunta..talvez o presidente (particularmente ele) não..mas como política de estado o Camargoer está corretíssimo… “Brasil defende imediato cessar fogo”..
Presidente L disse que Ucrânia não pode querer tudo!
Se um assaltante tentar te roubar, a Polícia aparecer e vai dizer, de a metade do dinheiro da sua carteira pro assaltante, você não pode querer ficar com tudo.
Caro Nei. A posição do governo brasileiro é de imediato cessar fogo e início das negociações de paz. O ponto que você não entendeu é que não se coloca condições para iniciar negociações de paz. A posição de cada país é colocada na negociação até chegar a um acordo no qual as duas partes concordam. No caso de um assalto, que não tem nada a ver com política externa, a orientação da PM é nunca reagir, manter a calma e ceder o patrimônio para o bandido porque a vida é mais importante. Esta recomendação se baseia em algumas premissas simples:… Read more »
eu achava que o PR atual ia seguir a linha do anterior, porém, não tá seguindo, já atacou diretamente o Zelensky, chamando ele de boçal, dizendo que a guerra é culpa dos EUA e da UE, ou seja, não está sendo neutro, tá tomando partido pró russia, só vc que passa pano
Ele acabou de receber um ditador no Planalto e defende a ditadura do sujeito.. ta mais do que claro que o Brasil vai defender o Putin, talvez venda os guarani pra eles a troco de vodka (pra quem aceita charuto tanto faz né)
e vai chover de passapanista falando “ainnn brasil só quer paz, ou seja, que a Ucrânia deixe de existir inteiramente e 44 milhões sumam pra Rússia ganhar”
Não posso afirmar mas desconfio que a vodka tenha preferência atualmente.
Olá Carlos. Por favor, compare a declaração do atual presidente durante o G7 com a declaração do anterior na ONU; “Só é possível discutir a paz quando o Zelensky e o Putin quiserem discutir a paz. Não é possível construir uma proposta em guerra. O que nós queremos é que, primeiro pare a guerra, parem os ataques e vamos tentar dialogar para construir uma saída entre Ucrânia e a Rússia”. Perceba que são essencialmente a mesma ideia.
sim, a mesma coisa, mas vem parte que náo é, que é o PR acusar os EUA, a UE e o Zelensky
Olá Carlos. Fico feliz em saber que você, enfim, compreendeu que a posição do governo brasileiro em 2023 é a mesma que tinha em 2022. Ainda tem muita gente resistindo a compreender isso. Agora, podemos subir o debate para um outro nível de sofisticação. Para isso, é preciso dividir o conflito em quatro fases. 1 antes da invasão quando a Russia estava acumulando tropas e preparando a invasão. 2. início da invasão, quando a maioria das pessoas (eu inclusive) acreditava que seria uma vitória rápida da Russia. 3. Quando a Russia passou a receber sansões econômicas até a chegada do… Read more »
Caro Carlos. Pelo que encontrei na internet, foi o Sen. Alssandro Vieira, do PSDB de Sergipe, quem chamou Lula de boçal ao criticar a entrevista dada por ela á revista Time em maio de 2022, Recomendo ler esta entrevista que está disponível em português na internet. Ao menos, dá tempo de corrigir o seu comentário
“Caro. Não existe posição neutra. A posição do governo brasileiro é pelo imediato cessar-fogo na guerra da Ucrância.”
ou seja o governo é favor da Rússia anexar a ucrânia (e depois choraminga pq ”’querem roubar a amuzunia =/ ”’)
Olá Henrique. Nem durante a Guerra Fria as coisas eram assim tão simples. Relações internacionais é um assunto apaixonante, mas demanda muita atenção para evitar algumas armadilhas. No caso da Guerra da Ucrânia, a questão humanitária é a urgente. Não faz sentido adotar uma posição de apoio a um lado ou ao outro. Para o Brasil. a melhor situação é o fim da guerra. De modo pragmático, isso é uma decisão das duas partes. Se a Russia vai manter o controle das áreas ocupadas, se vai permanecer na Criméia ou se o local se tornará uma república independente. Ou qualquer… Read more »
“espero que o governo brasileiro esteja articulando a favor da Embraer”…. infelizmente meu caro, e fico triste em dizer…. o governo brasileiro (leia-se políticos ) só articulam em prol dos seus “bolsos” e demais interesses pessoais… Políticas de estado sem chance
Caro. Isso não é verdade. Existem inúmeros casos nos quais o governo brasileiro trabalho de modo articulado com o setor industrial para promover uma exportação. O Itamaraty, o MInFazenda e o MinComercioExteriro tem excelentes servidores dedicados a isto. Contudo, é preciso que os ministros e o gabinete da presidência estejam engajados. Isso é mais difícil de acontecer em governos no início do mandato, quanto a articulação dos diferentes órgãos de governo ainda estão inseguras. Depois, todo mundo pega a mão.
Oi Carlos, acredito que o governo dos EUA, realmente faça força em favor de seu parque industrial, mas existe livre concorrência, e não está escrito nas estrelas que a LM, irá vencer todas, se estiver falando sobre o presidente de nosso país, o cara é marqueteiro e vende o inferno quantas vezes quiser ao kpeta e pede troco! Confie!
Fica tranquilo,se o kc-390 começar a atrapalhar o C-130 rapidamente o governo americano vai mandar a Embraer abrir um linha de montagem la na Flórida e vai vender o Kc-390 para os aliados igual foi feito com o Super Tucano !!!
E isso seria ótimo!!! Alavancaria vendas, com certeza.
Impressionante como só tem notícia boa da Embraer. Nem é porque estão falando com acionistas, é porque só tem notícia boa mesmo.
Voltando para a Terra: na prática o cenário presente e futuro é sombrio
Falou o pessimista e que torce pelo pior.
Impressionante também como cada matéria envolvendo a Embraer tu aparece para torcer contra, tu realmente é brasileiro?🤔
Veja lá, saiu uma matéria do C919… Vai lá gorar o avião chinês!!!
O atual governo também de fazer a sua parte, principalmente em novas encomendas.
Deverá vender para a Venezuela, com empréstimo do BNDES e garantia do FAT, caso o ditador decida não pagar de novo…
Outros para o Irã, Havana…
É pode trocar por jóia
Difícil vender para a Venezuela. O KC-390 possui partes de diversos países que provavelmente vetariam a venda em virtude do regime venezuelano.
Ai, o ditador daqui manda nacionalizar as peças igual putin e o Irã fazem…
pagam com “charutos” relax
É só vetarem os Guaranis para a Ucrânia e vocês vão ver se a Embraer irá vender qq coisa para a “OTAN”… se bobear até os da Holanda irão para o brejo…
Desde quando tem guaranis para a Ucrania?
A Itália não fabrica guaranis?
A Itália não fabrica Guaranis.
A empresa é italiana, mas a fábrica é aqui e a propriedade intelectual é do EB.
Bom, mas eles devem fabricar outros blindados semelhantes.
Ou não?
Independente de ser Iveco, certamente os europeus tem ifvs que poderiam ser mandados independente de ser o guarani.
Ou o guarani seria uma espécie de supertucano, que só o Brasil tem?
Aí você já está desviando da resposta que dei à sua pergunta, e que foi para encerrar esse desvio de assunto que pouco tem a ver com o tema da matéria. A Iveco não fabrica o Guarani na Itália, só no Brasil, independentemente de haver ou não haver blindados da mesma categoria fabricados tanto na Itália quanto em outros países. Há centenas de matérias sobre o Guarani e sobre blindados com a mesma função, de outros países, no blog das Forças Terrestres. Você pode resolver suas dúvidas lendo as matérias publicadas lá ou fazendo perguntas no espaço de comentários das… Read more »
A Itália não fabrica esse carrinho de mão (guarani) !!!
https://tecnodefesa.com.br/ucrania-solicita-compra-de-ate-450-guarani-ambulancia/
Eu torso pelo sucesso do “novo hercules”, porém tenho receio que este avião se tome o caminho das vendas do emb. Xingu, se transformando no Xingu 2. Tá vendendo muito pouco. Infelizmente
E quem disse que o Xingu foi um fracasso??
O EMB-121 Xingu, na minha opinião, é a mais bela aeronave Embraer.
Rapaz.. eu sou fã do bandeirulha…
Com mais de cem unidades produzidas para o mercado externo e interno, em somente sete anos, não me parece que o Xingu foi um fracasso comercial.
Rapaz… aprenda um pouco da história da Embraer e de suas aeronaves antes de falar bobagem…
Toda empresa é muito otimista nas projeções, mas o mercado para esse tipo de aeronave é grande, não duvido que tenha uma boa venda e espero que a realidade fique bem próxima da previsão!
Mercado projetado de ceca de 500 aeronaves na faixa de 20-26 Ton de carga. Hoje em produção além do C-390 tem os C-130J e os Y-8 e Y-9 da China; acho bem provável conseguir vender uns 70, dado a influência dos EUA e que a China venderá para países mais pobres ou próximos. No futuro, provavelmente distante, terá o Il-276. É um mercado que não tem tantos correntes e com o KC tendo ótimo desempenho na missão proposta, o problema é a maior influência dos países concorrentes.
Devem procurar substituir a aviônica e motores, se distanciando do risco comercial e tecnológico de fabricação estrangeira e sujeita às restrições de ordem estratégica potencial.
E substituir por motores de onde? Se forem motores chineses ou russos, não só estaríamos trocando seis por meia dúzia no que tange possíveis restrições, mas também a performance e confiabilidade necessariamente seriam reduzidas (as aeronaves comerciais desses países que tem pretensão de serem exportadas possuem opções com motores ocidentais justamente por isso).
E uma opção nacional não existe nem existirá no futuro imaginável.