Dia da Aviação de Patrulha
Comemorada em 22 de maio, o Dia da Aviação de Patrulha será marcado por diversos eventos e produtos em celebração à data. Um deles é a publicação da Ordem do Dia, que, excepcionalmente este ano, será divulgada entre os dias 28 e 30 de maio, durante a Reunião da Aviação de Patrulha, que será realizada na Base Aérea de Belém. O evento objetiva destacar a importância para a Força Aérea e para a população brasileira da Aviação de Patrulha, que tem a responsabilidade de vigiar 24 horas por dia uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados sobre o litoral brasileiro.
Sua história tem início durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942. Os sucessivos ataques aos navios brasileiros mercantes pelos alemães e as invasões nas águas territoriais do Brasil pelos italianos fizeram a Instituição destinar parte da sua frota de aviões e pilotos à escolta dos navios e ao monitoramento e à segurança do litoral brasileiro. A comemoração pelo Dia da Aviação de Patrulha foi instituída no dia 22 de maio, pois, nessa data, ocorreu a primeira ação da recém-criada FAB contra um submarino italiano.
A Aviação de Patrulha é essencial para a defesa do país, uma vez que as áreas marítimas e terrestres brasileiras são extensas e diversas. A FAB, por meio de suas aeronaves de patrulha, consegue monitorar e detectar algum tipo de ameaça, garantindo a segurança nacional e a proteção da soberania brasileira. Essa modalidade de aviação é composta por aeronaves especializadas em missões de vigilância, reconhecimento e monitoramento de áreas marítimas e terrestres.
Para garantir a eficácia das operações, a FAB realiza constantemente treinamentos e capacitações de seus tripulantes e equipes de manutenção. Esses profissionais precisam estar preparados para enfrentar os desafios que surgem durante as missões, como condições climáticas adversas, problemas técnicos nas aeronaves e situações de risco. Assim, a Aviação de Patrulha realiza missões de Busca e de Salvamento (SAR) a náufragos, embarcações e aeronaves em alto-mar. Isso é possível graças a tecnologias de radares e sensores a bordo dos aviões e a militares treinados em SAR em alto-mar.
Para monitorar a área de responsabilidade do Brasil no Oceano Atlântico, a FAB conta com três Esquadrões de Patrulha ao longo da costa. As aeronaves P-3AM Orion são operadas pelo Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação(1°/7°GAV) – Esquadrão Orungan, sediado no Rio de Janeiro. Já as aeronaves P-95M Bandeirulha são operadas pelo Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7°GAV) – Esquadrão Phoenix, localizado em Canoas (RS), e pelo Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7°GAV) -Esquadrão Netuno, sediado em Belém (PA).
O mais antigo dos Esquadrões de Patrulha, o Orungan, é responsável por realizar as Ações de Patrulha Marítima (PATMAR), SAR, Controle Aéreo Avançado (CAA), Posto de Comunicação Aeroespacial (P Com-Aepc), Reconhecimento Aeroespacial (Rec Aepc) e Antissubmarino (AS). Dentre essas, destaca-se a Guerra Antissubmarino, (do termo em inglês Anti-submarine warfare – ASW), a qual se destina a buscar, detectar, identificar, acompanhar e neutralizar ou destruir submarinos inimigos.
“Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega poderosos armamentos, como os mísseis antinavio Harpoon, capazes de neutralizar embarcações de guerra a uma distância além do alcance visual. Por ser o único com essa capacidade, o 1º/7º GAV torna-se um esquadrão de vital importância para Aviação de Patrulha”, comentou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Cícero Vieira Ramos. Responsável por realizar missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), não somente nas fronteiras marítimas brasileiras no sul do país, como também na parte terrestre, garantindo a proteção e a integridade territorial do país, o Esquadrão Phoenix também realiza missões de SAR, prevenção e combate ao tráfico de drogas e contrabando, e apoio a operações de resgate e ajuda humanitária em situações de crise.
“A experiência e o treinamento dos pilotos e tripulantes Phoenix, aliados aos equipamentos e tecnologias utilizados em suas aeronaves, tornam a Unidade um ativo vital para a inteligência, vigilância e reconhecimento no território brasileiro”, destacou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Nícolas Gomes Moreira.
O Esquadrão Netuno tem o objetivo de patrulhar o litoral norte do Brasil, que vai de Natal ao Oiapoque, no Amapá. “A importância do Esquadrão é fazer a proteção e a vigilância dessas aéreas marítimas dentro do território nacional”, disse o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Fabrício Nery Fernandes. O Comandante do 3º /7º GAV falou ainda sobre duas missões que marcaram o Esquadrão. “Em 2009, fomos a primeira aviação a chegar ao local da queda do Air France 447, próximo a Fernando de Noronha, e a última a sair, fazendo toda a proteção e vigilância do local. As últimas missões foram a Operação Yanomami (que ainda está acontecendo) e a Operação Astrolábio (que realizamos a patrulha marítima na aérea norte para ajudar no lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV). Nossa missão foi alertar embarcações próximas ao local que poderia ser atingido pelo foguete”, concluiu.
A Aviação de Patrulha da FAB é uma peça fundamental na proteção do país, atuando em diversas frentes e utilizando tecnologia para garantir a segurança e a soberania do espaço aéreo e das fronteiras brasileiras. A constante capacitação dos profissionais envolvidos e a utilização de aeronaves especializadas garantem a eficácia das operações e a proteção do território nacional.
FONTE: Força Aérea Brasileira (FAB)
Eu tive prazer de servir na Base Aérea de Santa Cruz – RJ, ninho do caça e ver o esquadrão Cardeal com Bandeirulhas até o momento da decisão de desativa-los. Mas é uma missão muito importante para FAB.
Importante pra MB.
A MB não pode assumir essa tarefa, pelo texto atual do decreto 2538 de 8 de abril de 1998.
Decreto pode ser modificado, ou revogado, a qualquer momento.
Apenas se houver interesse.
Se é do interesse da FAB que a MB assuma essa tarefa, então que atue com o ministro da defesa para a auteração do decreto.
Sim. Pra issso cada Força possui uma Assessoria Parlamentar. Há o interesse, sim. Não sei o da MB.
Meu caro, decreto presidencial nesse país é mais fácil de derrubar do que roubar doce de crianças.
É a Marinha que não quer que isso mude.
Pois veja só, assim que esse decreto cair a MB vai ter que cumprir uma função que é dela, mas que foi empurrada para FAB executar.
Nossos “Almirantes do Leblon” não querem saber de mais trabalho.
E a corridinha na praia as 17hs fica como?
A única função desse decreto é alterar as leis anteriores de 1965 que só permitia que a MB opera-se helicópteros.
Esse decreto deu a autorização para a MB operar aviões embarcados, já que essa era uma atividade que a FAB não queria mais e a MB queria.
Foi a FAB que não quis abrir mão da patrulha marítima, quando teve a chance.
Não é verdadeiro.
Lembre-se que a RAF, a RAAF, a RNZAF e várias outras Forças Aéreas tb fazem a missão ASV e ASW.
Bem, verdade seja dita não foi a Marinha que abriu mão se sua aviação e sim forçada à fazer isso pelo decreto que criou a FAB. O mesmo vale para o EB.
Infelizmente nós, históricamente, nos pautamos pela falta de bom senso em todos os sentidos.
Quero ver quando os Orions começarem a dar baixa…
Se a FAB vai tirar o $$ do próprio do bolso, prejudicando seus outros programas, pra ir atrás de um vetor pra isso, ou se a MB vai continuar fingindo que isso não é com ela…
É com ela. Falta a FAB empurrar goela abaixo.
A MB fica se fazendo de louca. Finge que não é com ela.
Mas vai chegar o dia que vão ter que assumir esse B.O.
Daí quero ver a choradeira por mais recursos.
Por força de lei, a MB é proibida de operar aviões que não tenham capacidade de operar embarcados.
Para que a MB possa assumir a tarefa de patrulha marítima, é preciso um projeto de lei para auterar o texto do decreto presidencial nº 2538 de 8 de abril de 1998.
Sem isso a MB não pode assumir essa tarefa.
Sim, isso todos sabemos. Não há a menor dúvida sobre isso. Mas, se o MD tiver um mínimo de serventia, vai chamar os comandos das Forças e negociar isso, passando da FAB para a MB, com modificação da legislação. Não tem nexo a MB operar caças embarcados, sem ter onde embarcar os mesmos, e não possuir aviação de patrulha, que opera intimamente ligada à navios de patrulha e outros da força de superfície.
Mencionei o decreto, porque no meu entendimento, parece que alguns não sabem disso.
Mas de resto eu concordo, se é de interesse que a patrulha marítima seja feita pela MB, que se faça todas as negociações e tramites legais para que isso seja possível, com essa tarefa a aviação naval voltaria a executar todas as tarefas que fazia quando foi criada.
Decreto presidencial BR é a coisa mais facil do mundo de ser criada/alterada/extinta.
É só lembrar do Bolso dando decreto autorizando o EB a operar Sherpa, e voltando atrás 24h depois.
Aposto o que você quiser que a MB faz pressão pra que continue do jeito que está, pra ela continuar fingindo que a aviação de patrulha não é com ela….
Tem uma diferença entre os decretos, o que permitia que o EB opera-se aviões era tão amplo que se o EB considera-se que a operação de caças é necessária para eles, eles poderiam comprar. Já a MB vinha desde os anos 50 buscando ter o direito de operar aviões embarcados, a FAB se negava a ceder, em 1965 a MB recebeu o direito de possuir e operar helicópteros, mas os aviões ficavam com a FAB, somente em 1998 que a FAB desistiu de querer ter grupos de aviões embarcados. Uma curiosidade, tem países que a aviação de patrulha marítima é… Read more »
E ae temos o seguinte fato… A MB só pode operar aviões com capacidade de operar embarcados. Ok. Mas agora os aviões com capacidade de operar embarcados estão operando em base, ou seja, na terra. Se fosse cumprir a lei ao pé da letra, não se poderia estar voando com AF-1 Skywank. Entendeu como que é?!? A lei só é cumprida se houver interesses envolvidos.
Ter a capacidade de operar embarcado é uma coisa, estar operando embarcado é outra.
Se o entendimento do decreto fosse que a MB só pode operar aviões que estejam guarnecendo um navio, pode ter certeza que o São Paulo ainda estaria na lista de meios operativos, mesmo que nunca mais navega-se, só para manter os aviões AF-1 na marinha, mas o entendimento é que os aviões da marinha tem que ter a capacidade de operar embarcados, mesmo que não tenham um navio para guarnecer.
A lei só é cumprida se houver interesses envolvidos.
Só uma correção.
Para alterar um decreto, basta outro decreto. Não é necessário projeto de lei, muito menos lei em sentido estrito (aprovada pelo Congresso Nacional).
É só o Presidente querer.
Ou a FAB e a MB se entenderem e pedirem para ele editar um decreto.
Do ponto de vista jurídico é algo bem simples. O mais difícil é a MB assumir essa missão da FAB, do ponto de vista econômico e formação de aviadores.
Tem tantos pilotos sobrando na FAB que poderia transferir alguns junto com os aviões de patrulha. Seria a solução mais viável economicamente.
Pergunta:
Qual o vetor necessário, qual a missão?
Para patrulha, em tese, qualquer turbo hélice poderia cumprir, por exemplo, o C105. Mas para cumprir a missão dos P3, talvez P8, ou como sonham muitos, P190E2.
Acredito que a Marinha deve pensar nisso antes de querer voltar a ter porta aviões.
Infelizmente parece que a estratégia de defesa vem mudando a cada novo governo que entra.
De todo o modo, o tempo que é senhor de todas as razões, é que vai dizer o que deveria ter sido feito. E parece que vai ser outra situação de olhar pra trás e contar o prejuízo… Infelizmente.
Aviação essa que deveria ser operada pela marinha.
Também faltou um esquadrão em Natal,para cobrir a costa do nordeste.
Tinha um em Salvador…
Exatamente o Orungan, que opera os P-3AM, transferido para Santa Cruz.
Ola Colegas. A patrulha naval é peça fundamental para a segurança e defesa do país. Ainda me preocupa aquela decisão da FAB de não buscar aviões para substituir os P3 e P95. Não vejo problemas na MB assumir esta tarefa, mas será preciso garantir recursos para o custeio deste serviço pela MB, Sou um grande crítico do excesso de pessoal da MB mas também um crítico da prioridade orçamentária dada ao EB. A FAB e a MB que são as primeiras linhas de defesa do país são subfinanciadas. O MinDef precisa repacutar essa divisão de recursos
O único impedimento é o decreto 2538 de 8 de abril de 1998, por seu texto os aviões da MB são destinados a guarnecer navios apenas.
Decreto pode ser modificado a qualquer momento.
Se houver agentes na política com interessa nessa mudança sim, caso contrário.
Olá Wilson. Essa questão talvez já estivesse superada caso o MInDef tivesse alguma capacidade de coordenação. Quando o EB tentou adquirir aviões velhos e obsoletos para criar um esquadrão que faria o mesmo que a FAB ja vinha fazendo, fui um dos poucos que criticara o EB. A FAB tem aviões de transporte modernos e com capacidade ociosa. O que ela não tem é recursos de custeio para operar os aviẽos no seu limite de horas. Já no caso da avião de patrulha naval, que demanda aviẽos modernos, caros e que estejam integrados ao uso de drones, é uma unidade… Read more »
Eu concordo totalmente sobre a parte dos recursos, meu único ponto com meu comentário era trazer que não é simplesmente empurrar a tarefa de patrulha marítima para a MB, tem outras coisas que precisão ser feitas antes para que a MB possa assumir essa tarefa.
Olá Wilson. Alguns colegas lembraram que a aviação militar no Brasil começou no EB e na MB. A criação do Minitério da Aeronátuca foi feitas transferindo todos os meios aéreos para a FAB, por isso a patrulha naval foi uma atribuição da FAB desde o primeiro dia. Se ela vai continuar com a FAB ou vai para a MB ou se o MinDef vai criar uma unidade separada diretamente subordinado á ele, tanto faz. Claro que vai demandar uma revisão da legislação. O maior gargalo é a origem dos recursos. Como já escrevi várias vezes, é preciso uma profunda revisão… Read more »
Não precisa todo esse falatório. Basta transferir as aeronaves, e a verba de custeio das mesmas, da FAB para a MB. É só ter vontade e um mínimo de capacidade de administração por parte do MD.
o Comandante da FAB anterior chegou a conhecer e falar sobre o P-8, seria o substituto natural.
Como ficou a questão das longarinas, trocaram ou não?
A AKAER está trocando as asas.
Completando a resposta do Rinaldo, a matéria abaixo, de outubro de 2020, traz diversos detalhes e fotos do trabalho na segunda metade:
https://www.aereo.jor.br/2020/10/30/grupo-akaer-revitaliza-o-p-3am-orion-com-tecnologia-do-seculo-21/
Nesta nota de novembro do ano seguinte, a Akaer informou a entrega da primeira asa e o andamento do trabalho:
https://www.akaer.com.br/2021/11/16/grupo-akaer-trabalha-na-revitalizacao-das-asas-revitalizadas-do-aviao-de-patrulha-p-3am-orion/
“Atravessa o oceano buscando o tirano escondido no fundo do mar.”
A canção da Aviação Embarcada é uma das mais belas, na minha opinião.
“Empunhando o tridente mortal, na defesa da Força Naval
Em vigília constante, protege o mercante e nosso litoral”
Salve a Patrulha!
Escrita pelo MB R1 Sanchez, meu cmt do Corpo de Cadetes quando me formei, em 1986.
Quase todo mundo malha o Caracal por suas restrições operacionais por causa da MGB, mas, por um estranho motivo, quase ninguém fala das restrições operacionais por causa de falhas estruturais, como fissuras presente nas asas dos P-3 da FAB, e para falar a verdade, essa história é de antes mesmo da FAB operar a aeronave.
O defeito na MGB dos Caracal é um defeito de fábrica que foi descoberto depois da aquisição.
No caso dos P-3, o problema das fissuras já era do conhecimento do comprador quando adquiriu as aeronaves. Lembro até que anunciaram que a entrada em operação demoraria porque seria necessário fazer o reforço estrutural das asas. Isso lá em “mil novecentos e Kafunga”.
Tem duas diferenças básicas:
– os P-3 foram adquiridos usados e os Caracal, novos;
– os P-3 vieram com a FAB sabendo das fissuras, que não impediam sua operação por alguns anos. Já o Caracal veio com esse kinder ovo, que ninguém das Forças Armadas sabia ou esperava.
Mas nos dois casos as aeronaves operam com restrições, no caso dos P-3 a FAB já sabia dos problemas das asas velhas antes mesmo de comprar as aeronaves, mesmo assim não quis trocar as asas, e no Caracal, mesmo sabendo do problema, também opera no modo gambiarra. Quantos P-3 estão operacionais hoje? Se eu não me engano, dois já viraram sucata, e tirando um lançamento de bombas burras mk-82 quase dez anos atrás, não se tem mais notícias de lançamento de armas, o Harpoon, acho que nunca chegou perto de uma asa dos P-3 da FAB.
Maurício,
Discordo do “quase todo mundo” num caso e do “quase ninguém fala” do outro. Não faltam matérias sobre fatos positivos da operação do Caracal e comentaristas que não malham a aeronave (tanto quanto há matérias e comentários falando dos problemas), assim como esse assunto dos problemas nas asas do P-3 já foi falado por aqui em diversas matérias (até mesmo antes do avião entrar em operação), em centenas de comentários, abordando tudo quanto é aspecto.
Tem de tudo, é só procurar.
Ok, Nunão, é por isso que eu usei o “quase”, embora na minha opinião, a MGB é mais criticada que as asas com fissuras dos P-3, mas o fato é que em ambos os casos as aeronaves operam com restrições.
P-29 Super Tucano de Patrulha Marítima – http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html
P-99 Multimissão – http://sistemasdearmas.com.br/ca/p99.html
KC-390 Possíveis versões de patrulha – http://sistemasdearmas.com.br/ca/macx03outros.html
Material bem interessante.
Excelente exercício Jefferson.
.
Na minha leiguice acredito na possibilidade que um P29 poderia agregar ao Brasil pelo nosso tamanho e a pequenos países oceânicos que não possuam tanto orçamento.
.
A recorrente pontuação do tempo de missão dos P3 que o Cmd. Nery nos lembra e que não poderiam ser substituído em função por qualquer proveito que os P29 poderiam ofertar e a possibilidade de UCAVs para mesma função são pontos importantes na discussão.
.
Ter patrulha pra não reagir quando detectada operação irregular é como esses casais modernos em que o marido…
Outro excelente equipamento que a FAB já deve iniciar estudos para sua substituição.
Quem sabe o KC-390MP, ou ERJ-E2 ?
Outra coisa , é que a FAB (seus institutos de P&D ) deviria Está trabalhando com a MB em seu MANSER.
Ou quem sabe drones nacionais como o Albatros etc.
O custo de desenvolvimento e aquisição não seria favorável. A FAB iria compra 12… depois cancelar 4… ficar com 8… enquanto o mundo compra P8… É mais fácil nesse caso pegar de prateleira, a Embraer não vai vender variantes de Patrulha Marítima pelo mundo. Lembra o que aconteceu com os E99..R99..P99.. Venderam juntos uma dúzia e olhe lá… Não compensa na nossa realidade.
Houve a venda do então MP-99 (Marine Patrol) para o México. É o que canso de escrever, se for olha só por sua ótica, o melhor seria acabar com essa palhaçada de EED, PND, Livro branco de defesa, centros de P&D das FAAs etc, e comprar tudo de prateleira. O problema é que se se optar por esse viés, seremos sempre dependentes (exclusivamente) das grandes nações mundiais (até de algumas menores). O problema que vejo, é que o Brasil sempre “flertou” e se deitou com quem sempre fez de tudo e mais um pouco para impedir ou mesmo limitar nosso… Read more »
https://www.aereo.jor.br/2023/05/22/bombardier-defense-e-general-dynamics-mission-systems-canada-colaboram-na-aeronave-multimissao-cmma/ Olha o exemplo aí. O próprio “Banderulha” era uma excelente plataforma para a função, seu problema era falta de amento e baixo tempo de patrulha. Uma opção talvez seria o ATL-100 da DESAER para patrulha marítima, o Osprey (Albatros) da Akaer, Falcão naval da Avibras, drone da Estella tecnologias, Tupã 3.000 etc etc. Eu particularmente acho a opção de drones mais eficaz, soma-se radares OTH-100, Satélites de observação, drone UAS da DGS defense etc. A baixo um comentarista vez uma observação, que há anos eu já propunha. O Brasil abandonar de vez a fabricação de plataformas e se dedicar… Read more »
Onde se lê “MANSER”, leia-se MANAER.
Bom presente de aniversario seria uns Poseidon.
Acho que hoje, uma solução mais “racional” para dar um norte na renovação da patrulha, passaria por importar uma plataforma pronta, mediante a um projeto de nacionalização de componentes secundários que se tornam mais importantes que a plataforma em si, como o projeto e fabricação de sonobóias, por exemplo. . Nós podemos muito bem tocar adiante uma ideia de gastar uma grande quantidade de dinheiro para fazer um “P-190” existir, brando dizeres de fortalecimento de BID e etc, mas isto não quebraria nossa dependência por sonobóias e demais sistemas. A escala da aeronave em si, é pífia e o mercado,… Read more »
Enquanto esse decreto arcaico existir a MB não tem nem como planejar ter uma aviação de Patrulha, Simples assim. Planejar por que já que o decreto existe. E ele é ainda tão presente que a pouco tempo atrás o EB foi proibido de comprar aeronaves de asa fixa para a Amazonia, pois só a FAB pode operar aeronaves de asa fixa. Infelizmente a nossa mentalidade no que diz respeito a defesa nacional deixa muito a desejar.Mas enquanto isso engordar os bolsos de “consultores” e acariciar os egos dos que tem visão arcaica somado a falta de um MD de verdade… Read more »
Antes de meter o pau sem saber, responda: a MB quer assumir a Patrulha?
Não entendi o comentário. Esses são fatos. A lei existe e se fosse tão fácil assim ser revogada, já teria acontecido. Mas por que será que não é? Esse papo de “é só revogar a lei” já vem de mais de década e nada. Se fosse tão fácil o EB não teria sido obrigado a desistir da compra de aeronaves de asa fixa que já tinha até selecionado. Como eu disse anteriormente não há como planejar se até a lei não permite a tal da mudança. E ao mesmo tempo assumir essa banana que são os P-3 com asas podres… Read more »
Então __________ A MB que se preocupe com navios, embora a Patrulha deva ser responsabilidade dela. Mas se finge de morta.
COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO. LEIA AS REGRAS DO BLOG.
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Cale a boca?? Eita moço, pega leve!! Até agora eu ainda não baixei o nível. Então segura a onda… Não adianta ficar assim! Ninguém aqui ganha nada com esse tipo de reposta. Em todo o caso, aqui vai a dica… Se voce quer mudar a atitude da MB, então peça para a FAB mudar a lei já que de acordo com voce ela não se importa em deixar as outras armas terem aviação de asa fixa!! Assim o EB seguirá o seu caminho e a MB poderá planejar o que fazer com a av de patrulha. É claro que com… Read more »
Desculpe a indelicadeza. Escrevi mal. Quis dizer “a MB cale a boca” e não reclame que não pode ter isso ou aquilo. A anulação do decreto depende da vontade dela também.
Olá RInaldo. Legal você ter explicado. Tinha ficado muito estranho. Parabéns por delicadeza em esclarecer.
A língua portugues por vezes nos trai.
Portuguesa
Sem falar no corretor automático que tem um sensor de humor próprio.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. (Saint-Exupéry)
A FAB lutou tanto para ter o monopólio das asas fixas e agora tem que se virar para cumprir todas as missões correlatas.
“A FAB lutou tanto para ter o monopólio das asas fixas e agora tem que se virar para cumprir todas as missões correlatas.” Acho necessário algum rigor histórico e atenção, mesmo que básica, à cronologia dos fatos. A FAB não “lutou tanto” pra ter. Esse monopólio veio de uma vez, com a criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira em 1941, que recebeu o inventário das aviações da Marinha e do Exército, numa canetada de Getúlio Vargas. E na época só existia asa fixa mesmo. Asas rotativas em 1941 eram ainda protótipos em alguns países. Se é… Read more »
Nunão, eu me referia justamente ao período entre 1952 e 1965, em que Marinha recriou sua aviação naval, comprou aeronaves (tanto helicópteros como aviões), enquanto a FAB comprou aeronaves para usar nos navios da MB. A FAB lutou para que a MB não pudesse ter aeronaves, conseguindo o monopólio das aeronaves de asa fixa, mas tendo que aceitar que a MB tivesse asas rotativas.
E então, quando será o 1o disparo de míssil anti-navio Harpoon ?
Pra substituir o P-3 só um P-8; qualquer outra seria um decréscimo de capacidade e pagar pra desenvolver um MPA do zero é caríssimo e com pouco retorno financeiro.
Muito interessante. Eu particularmente gosto muito do bandeirulha, muito embora não tenha voado em um, e nunca tenha visto nenhum material deles lançando seus foguetes (parece que perderam essa capacidade mediante a última atualização). Os Orions são fantásticas plataformas de patrulha e guerra. Olhando o exemplo do bandeirulha e analisando a evolução dos aviões comerciais da Embraer, como a linha E 195-2, imagino que se poderia construir um belíssimo e poderoso patrulheiro de guerra em terras tupiniquins. Claro que é apenas um sonho e uma vontade, não uma informação (calma). Ademais, feliz dia aos patrulheiros, pilotos, engenheiros, oficiais de armas,… Read more »
A modernização dos P-95 deu uma sobrevida aos mesmos. E, sim, a capacidade de emprego do SBAT-70 foi mantida, embora muito defasada da moderna guerra aeronaval. Deveriam, pelo menos, empregar algo da categoria do Maverick. Se passarem pra MB eles o farão.
espero que o comando já tenha algum plano para a substituição dos P-3 Orion em um futuro breve…
Porque aqui no Brasil já vi muito meios militares serem descomissionados sem nem ao menos haver um plano para preencher a lacuna aberta.
E quando esse dia chegar,que sejam pés no chão e adquiram meios condizentes com nossa realidade orçamentária e financeira.
Até lá a MB assume a Patrulha. E Esclarecimento Marítimo (diferente de Patrulha) pode e deve ser realizada com drones.
e qual drone da atualidade tem alcance similar ou maior que o P-3?
Adriano, talvez você não tenha acompanhado outros comentários do Rinaldo.
Patrulha Marítima é a principal missão do P-3AM
Esclarecimento Marítimo é a principal missão P-95M.
Ele se refere, e não é de hoje, a drones para assumir no futuro as missões dos P-95M, não dos P-3AM.
Ambas aeronaves fazem parte da Aviação de Patrulha, mas as missões do P-95M são menos complexas que as do P-3AM.
Acho q vários. A começar pelo Global Hawk. Acho que 222 horas de autonomia, salvo melhor juízo.
22 horas, não 222.