Voa o quinto protótipo do caça KF-21 Boramae
O quinto protótipo do caça KF-21 Boramae completou com sucesso seu voo inaugural em 16 de maio de 2023. A aeronave monoposto foi comandanda por piloto de teste da Korea Aerospace Industries (KAI) e voou para 45 unidades.
O sexto protótipo da versão de dois lugares fará seu voo inaugural no próximo mês. No projeto, anteriormente conhecido como KF-X, a KAI construiu seis protótipos para voos de teste.
O primeiro protótipo voou com sucesso pela primeira vez em 19 de julho de 2022, seguido pelo segundo protótipo em 10 de novembro de 2022, o terceiro protótipo em 5 de janeiro de 2023 e o quarto protótipo de dois lugares em 20 de fevereiro de 2023.
Alegadamente, o quinto protótipo (KF-21 005) será posteriormente entregue à Indonésia, se tiver cumprido as obrigações pelas quais é responsável.
A Indonésia fará novos pagamentos para o programa KF-21 até o final de junho de 2023. Este pagamento é uma continuação do pagamento anterior, em novembro de 2022, após quatro anos de atraso.
Como país parceiro no projeto KF-21, a Indonésia concordou em arcar com cerca de 20% do custo total do projeto de desenvolvimento de 8,8 trilhões de won (US$ 6,5 bilhões).
FONTE: www.airspace-review.com
Tem mais protótipo do KF21 do que F39 na FAB.
Não. Não tem, mas terá ao final. Interessante projeto dos sul coreanos por sinal.
claro que tem, até porque eles tem um vizinho bem calmo acima do paralelo 38 com umas armas nucleares
Produção de protótipo esta rápida, pode dizer que são 5 Aeronaves em 1 ano e assim vão refinando o processo produtivo.
Quanto que deve custar estes 5 protótipos?
Só ai tem 10 motores, acho que é General Electric F414 (o mesmo do Gripen E?).
Bora Mãe EMBRAER e SAAB… produzir o F.
Sim usa o F414GE 400K uma versão montada localmente e com algumas modificações.
O interessante é que uma empresa local a Hanwha Airspace a responsável pela montagem e trabalhou junto com a General Eletric para efetuar as modificações.
A velocidade de implementação dos protótipos e o sucesso em seus testes da KAI e admirável, se esse esforço for posto no projeto do novo cargueiro militar coreano o C 390 vai rodar….nao querendo ser pessimista so realista
Fora que o KAI KC-X, além de cargueiro, terá uma versão de patrulha marítima, armado com mísseis harpoon que certamente se juntará a seus P-8A da ROK Navy para dar mais segurança no patrulhamento, e dará assim um descanso a seus oito P-3Cs e oito P-3CKs.
Algo que deveríamos fazer o mesmo com nosso KC-390 ao invés de pensar em adquirir uns poseidon que não são baratos, se não me engano,US$ 173 milhões
KX ainda está em fase bem inicial o programa ainda busca estudar a viabilidade tanto técnica quanto econômica.
Uma das noticias mais recentes é que os Emirados Árabes assinaram um memorando com o governo coreano e a KAI visando justamente investir no KX e entrar como parceiro no programa, se espera um investimento de até 3 bilhões de dólares por parte dos árabes, tal investimento pode viabilizar o programa.
A KAI deseja produzir um avião que consiga ir da Coreia ao Alasca sem precisar reabastecer. Acredito que neste caso será maior que o C390 não competindo diretamente com ele.
Quantas unidades afinal serão produzias?
Os Coreanos preveem ao menos 120 unidades para sua força, já a indonésia é difícil de dizer já que eles renegociaram os valores não sabe se houve redução dos números de aeronaves.
A estimativa inicial é de entre 150 e 200 unidades produzidas, além disso se espera a venda também para outros operadores no futuro.
Há quem vai dizer que o Brasil não é vassalo dos americanos e por isso não vão fazer parceria com a LM, blá, blá, blá….
A Embraer lá atrás, em conjunto com os italianos, produziu o AMX, com motores montados localmente, mas – sempre tem muitos mas no Brasil -, mas não demos continuidade, como não demos continuidade em muitas coisas.
Parcerias são sempre interessantes e produzem frutos para ambas as partes.
Além disso hoje muito poucos países tem a capacidade de levar um programa desses sozinho, custos, desafios tecnológicos e até mesmo mercado tem que ser levados em conta.
Com exceção dos EUA e China que provavelmente hoje são os únicos que podem se dar a esse luxo.
Acho que pela posição neutra do Brasil, não existiria chance de parceria da Embraer com a LM para desenvolver um caça nacional. Acho que existiria interesse apenas em vender F16 viper ou F35 block 3 ao Brasil (o que seria possível já que o Trump incluiu o país como aliado extra OTAN), mas parceria com os Americanos no desenvolvimento de projetos avançados como Borame, Arrow, Iron Dome, UCAV e SSN australianos iria requerer uma mudança de postura de política externa do Brasil de neutro para aliado ocidental e anti China, coisa que não irá acontecer. Mesmo com os Europeus, diante… Read more »
Alto nível.
Vou ter o prazer de ver um esquadrão desta aeronave bombardear Pyongyang , libertando a da tirania daquele Ditador.
E o povo feliz e sorridente com a Bandeira da Coreia unificada, fazendo selfie 🤳 com Samsung de última geração.
Há rumores de que a Polônia se ofereceu para assumir a parte da Indonésia no contrato, realizando os pagamentos no lugar dela e levando um dos protótipos que está prevista para ser entregue à Indonésia. Há rumores também de que quer participar das próximas fases de desenvolvimento do caça. De todos esses rumores o governo coreano afirma que por enquanto ainda não há nada de formal por parte da Polônia e análises mais ojetivas do caso acreditam que caso a Polônia entrasse no projeto seria mais conveniente entrar nas próximas fases do que nesta que já está terminando.
Sim a Polônia desponta como um possível parceiro, entretanto Jacarta renegociou os valores e ainda afirma manter o interesse no Boromae.
A Polônia hoje é um grande parceiro no mercado de defesa sul coreano então acho muito provável ver novas parcerias ou programas entre ambos nascendo, vai ser interessante ver o que vai sair de uma parceria dessas.
Renegociou mas continuou sem pagar por isso a situação delicada deles no projeto. A Indonesia pediu prazo até fim de junho agora para enviar nova proposta de pagamento. Dizem que com a intenção da Polonia o governo da Indonesia se sentiu pressionado e sofre grande crítica interna por estar perdendo a chance de se beneficiar deste projeto.
No caso do T-50 a LM tem participação no projeto e pode vetar as vendas do caça pela KAI, mas no caso do KF-21 ela não tem esse poder. A participação da LM neste projeto é de consultora técnica contratada para fins específicos (assim como muitos outros) em vez de parceira como no caso do T-50. A LM não apita nada neste projeto. Vale lembrar que boa parte das tecnologias aplicadas no KF-21 foram desenvolvidas, aprimoradas ou adquiridas pela KAI e outras empresa coreanas, por meio das compensações contratuais pela compra dos F-15 e F-35 (Offset) pelo Governo Coreano, e… Read more »
Eu achei “de graça” todo o ganho da Indonésia por menos de 1,5bi dólares. Na verdade, se o projeto sair por 6,5 bi está muito barato mesmo, outros caças conteporâneos foram desenvolvidos por muito mais em indústrias muito mais habituadas a jatos de alto desempenho que a coreana.