IMAGENS: Inauguração da linha de produção do caça F-39 Gripen no Brasil
Por Guilherme Poggio – Gavião Peixoto (SP)
Estamos na cerimônia de inauguração da linha de produção do caça F-39 Gripen na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP). Compareceram ao evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Defesa, José Múcio, o Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz e o CEO da Saab, Micael Johansson.
Das 36 unidades iniciais encomendadas pela Força Aérea Brasileira, 15 serão produzidas por engenheiros e técnicos brasileiros que passaram por treinamentos teóricos e práticos na sede da empresa sueca Saab, em Linköping.
A previsão é de que em 2027 o último caça seja entregue. Atualmente, quatro dos aviões já estão operacionais na Base Aérea de Anápolis (GO) e outros dois chegaram ao país na sexta-feira da semana passada.
Conforme o MoU assinado durante a LAAD 2023 no mês passado, foi dito que a Saab vai ajudar a Embraer a vender a aeronave multimissão KC-390 para o mundo e para a Força Aérea Sueca.
Gostei da parte em que a saab vai ajudar a vender o kc para o mundo..esperamos para ver se vai realmente acontecer.
Dúvida: Como funciona a questão da transferência de tecnologia?
Considerando que a linha de produção e o conhecimento estão em “solo nacional”, no futuro poderíamos produzir mais caças sem depender da SAAB? Leia-se, num custo menor?
Caso não, então qual seria a vantagem da transferência de tecnologia?
Obrigado
Gripen é da Saab, qualquer produção passa pelo crivo dela. Assim como o Japão não pode produzir o F-35 sem o crivo da Lockheed, apesar de ter uma linha no Japão.
F-35 produzido no Japão? Não seria o F-16?
O F-35 é montado no Japão também.
Por “produção” entendi que se referia ao Mitsubishi F-2,o F-16 japonês.
Para entender a vantagem da transferência de tecnologia, leia a matéria do link abaixo:
https://www.aereo.jor.br/2022/12/18/os-principais-marcos-do-programa-gripen-brasileiro/
Alguém sabe por onde anda o 4100?
Fica em GPX pra ensaios em voo. Acredito que no futuro venha a integrar o IPEV. Assim como o protótipo do KC-390.
Acredito que, com o anúncio do aditivo contratual, são 40 as aeronaves do primeiro lote.
Isso vai dar uma boa acelerada nas entregas, mas quando os primeiros vão ser entregues a partir desta planta?
Parece que finalmente acabou a novela IRST nos comentários ou será que não kkkk
Não dá ideia.
A novela acabou mostrando que aquele papo furado do IRST ser um equipamento sensível ao transporte de navio só era eficaz para o pessoal chapa branca, como disse o Wellington em um comentário recente. Mas, ainda bem que tudo terminou bem, afinal, toda novela tem que ter um fim, até às mexicanas.
Talvez se não fosse pelos comentários não veríamos até hoje o irst…
Claro ! Até pq o pessoal de aquisições da FAB fica vindo nos fóruns da internet para saber o que eles devem “comprar” para equipar nossas forças armadas
….o que comprar e as quantidades também.
Não quero comprar mais a Marvel faz isso com seus filmes, muita coisa dos roteiros dos filmes saem dali…
E vi um Fiat 147 sem o IRST
Uma pergunta ao Poggio, não sei se vão ter outras matérias: Essa linha de montagem é vizinha a linha do KC. Usam galpões vizinhos?
O que você conseguiu ver “ao fundo”, à lá visita no PAMA-SP, quais células de KC tavam por Gavião Peixoto. Conseguiu ver algo?
Também assisti aos discursos, e vi muitas menções ao KC, tô achando que é uma venda encaminhada. Têm que aproveitar a visita do ministro sueco pra dar uma passada na linha do KC.
“Uma pergunta ao Poggio, não sei se vão ter outras matérias: Essa linha de montagem é vizinha a linha do KC. Usam galpões vizinhos?”
Haverá mais matérias sim, depois que o Poggio voltar de Gavião Peixoto.
A linha do Gripen fica no mesmo hangar da linha do Super Tucano.
Lucas Emanuel
Respondendo rapidamente, sim, são “galpões” muito próximos (o do KC-390 e o do Gripen). Mas obviamente as instalações para a montagem final do KC-390 são muito maiores. Em breve farei a matéria.
Fazendo só uma adição no assunto KC-390. O primeiro-ministro dos Países Baixos tá no Brasil.
Agora a pouco, na coletiva, Lula chegou a agradecer pela compra do KC, e o Primeiro-ministro também mencionou a seleção. Inclusive ele visitou a Embraer ontem.
Também notei que, ultimamente, estão falando muito sobre o 390…
Ele tá concorrendo na Grécia, e a Suécia tá de olho nele….será que é algum
pedido firme´´ ou compra de algum deles?
Prioridade máxima agora deve ser aumentar continuamente o índice de nacionalização dos componentes.
Só compensa nacionalizar se a quantidade produzida for elevada.
Olá Galante. Isso depende muito. Pegando o exemplo do painel do F39. O desenvolvimento daquele dispositivo pode ser aplicado para produzir painéis para inúmeras aplicações, destes outros aviões produzidos pela Embraer até painéis de máquinas agriculodas, navios e equipamentos de grande porte, incluíndo plataformas de petróleo. É uma tecnologia de amplo uso. Por outro lado, lembro dos motores dos Exocets. È algo de uso bem restrito mas fundamental para a operacionalidade dos mísseis. Claro que quando uma tecnologia tem ampla aplicação, principalmente de uso dual, o retorno do investimento é maior. Contudo, há situações que é preciso a nacionalização mesmo… Read more »
Sonhos… esperam entregar 36 até 2027…
Mais um março. Está acontecendo. Juntamente do KC-390, A-29 e das aeronaves civis e e executivas da Embraer, o país passa a produzir um vetor de caça extremamente moderno.
Eu realmente espero que possamos produzir muitos por aqui para termos uma Força Aérea capaz e digna.
Essa foto do capacete me fez lembrar de 2003, quando fui a BSB levar um E-99 pro ________ ver. O Heraldo, então cmt do 1° GDA, foi de F-103 e levou um capacete personalizado pro _______. Tive o desprazer de ter que apertar a mão dele.
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Meu comentário foi excluído. Por quê?
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Pois é.
Ocorre que vocês excluíram o meu comentário e deixaram o do senhor aí de cima (mais antigo que o meu) na íntegra.
Após eu reivindicar, vocês editaram o dele.
Dois pesos e uma medida.
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Essa imagem do capacete com esse nome é de embrulhar o estômago .
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.
Sugiro Engov.
Pois é. E apagaram a palavra ladrão do meu comentário. Ele não é?
EDITADO
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas
Sugiro aos 2 vergonha na cara.
Está rolando nos grupo de Zap da FAB um bom texto do Kauffman, antigo Jambock, sobre essa “saia justa” que enfiaram no Ten Cel Gustavo. Coitado… Ficará na história. O texto diz que mancharam o nome do Nero Moura. No que concordo ABSOLUTAMENTE!
Um dos melhores do mundo, agor aé esperar adquirir em quantidade adequada.
Que toda essa estrutura não seja apenas para produzir 15 unidades
O F-16 foi montado em 5 linhas de montagem estrangeiras. Na Holanda (Fokker), Bélgica (Sabca), Coréia do Sul (Samsung) e Turquia (TAI), além da linha principal de Forth Worth. O F-18 foi produzido na Finlândia (Valmet) além da linha principal em St Louis.
Apenas para ficar em dois exemplos, de a linha de montagem final de aviões de caça tem alguma relevância na forma de geração de empregos locais, mas nada muito além disto.
Se não me engano, os F-35 para a Itália, Holanda e outros europeus também saem de uma linha de montagem da Leonardo/ Lockheed na Itália. E seu comentário sobre linhas de montagem terem efeito apenas na oferta local de empregos desperta uma dúvida/desconfiança que me parece razoável. Explicando: Os italianos projetaram um treinador sofisticado— o M346 –, e todo um sistema avançado em simulação digital com o objetivo declarado de preparar os pilotos de F-35 e outros caças de última geração. Criaram até uma escola internacional para terceirizar o treinamento de pilotos de outros países com esses meios tecnológicos no… Read more »
Olá. Creio que o Japão também produziu uma versão local do F16, um pouco maior e com aviônicos japoneses.
Mitsubishi F-2.