Dassault comemora 60 anos dos jatos executivos Falcon, enquanto novos modelos avançados se preparam para entrar em cena
“Para que uma aeronave voe bem, ela deve ser bonita”, disse Marcel Dassault. Já bem conhecido pelos elegantes caças Mirage, Dassault – o homem e a empresa – provou o ditado mais uma vez em 4 de maio de 1963, com o primeiro voo do Mystère 20, o primeiro jato executivo da empresa. De olho no considerável mercado americano, o Mystère 20 logo seria rebatizado como Falcon 20.
Sessenta anos e mais de 2.700 jatos executivos depois, a Dassault Aviation continua a tradição de construir aeronaves bonitas e de tecnologia avançada.
“A fórmula não mudou”, disse o Presidente e CEO da Dassault Aviation, Eric Trappier. “Toda aeronave da Dassault deve ter excelente manuseio, belas linhas e construção robusta. E, é claro, deve oferecer conforto de última geração.”
O Falcon 20 impressionou alguns dos principais líderes da aviação da época, incluindo Charles Lindbergh, o executivo-chefe da Pan Am, Juan Trippe, e o fundador da FedEx, Fred Smith. Ele deu origem a 27 tipos de modelos diferentes que encontraram compradores ávidos entre empresários, agências governamentais e forças armadas de várias nações. Seus recursos de segurança pioneiros, incluindo o uso de estruturas e sistemas robustos de caças, estabeleceram o padrão para inúmeras melhorias de segurança futuras, desde monitores head-up no cockpit até controles de voo digitais – tecnologia que, posteriormente, se tornou generalizada em todo o setor.
Hoje, os fortes valores corporativos da Dassault, o espírito de design e o foco incansável em linhas elegantes, por dentro e por fora, estão incorporados em dois modelos totalmente novos, o Falcon 6X de 5.500 nm e o Falcon 10X de 7.500 nm. Essas aeronaves apresentam as maiores seções transversais de cabine da aviação executiva, estabelecendo um novo padrão de conforto para passageiros de longo alcance.
Cada uma delas foi reconhecida pela comunidade de design com prestigiosos prêmios de design de interiores. O 6X, que entra em serviço este ano, é equipado com o sistema de controle de voo digital mais avançado da Dassault até o momento. O 10X, que está nos estágios iniciais de montagem, virá com sistemas e recursos de segurança ainda mais avançados.
O primeiro jato executivo da Dassault decola
Pouco depois das 17 horas do dia 4 de maio de 1963, os pilotos de teste René Bigand e Jean Dilliare “aceleraram”, como lembra um relato histórico, levando o Falcon 20 para um voo inaugural de uma hora.
O voo ocorreu no final do dia por causa da visita de Charles Lindbergh, que passou por lá para inspecionar o novo jato executivo em nome da Pan Am. Foi somente depois que ele partiu da fábrica de montagem final da Dassault em Mérignac, perto de Bordeaux, que a equipe de voo preparou a aeronave para o voo.
Segundo consta, Lindbergh enviou um telegrama ao CEO da Pan Am, Juan Trippe: “Encontrei nosso pássaro”. A companhia aérea prontamente encomendou 40 unidades com opção para mais 120 e criou a Pan Am Business Jets para administrar suas operações de jatos executivos. Mais tarde, a nova entidade evoluiu para a Dassault Falcon Jet (DFJ), uma afiliada integral da Dassault Aviation. Com sede em Teterboro, Nova Jersey, a DFJ é responsável por representar e dar suporte aos Falcons nos EUA e em outras partes do Hemisfério Ocidental.
Mais pedidos
Em 1973, Fred Smith lançou a FedEx com uma frota de 33 aeronaves Falcon 20 modificados com uma grande porta de carga, ajudando a colocar a empresa no caminho do sucesso. Na década de 1980, a Guarda Costeira dos EUA encomendou 41 Falcon 20 (designados como HU-25) modificados para busca e resgate. No total, a Dassault construiu cerca de 500 aeronaves da série 20.
Uma história de avanços contínuos
Nos anos seguintes, a empresa lançou uma série de modelos de aeronaves amplamente considerados pelos pilotos como um dos melhores jatos executivos para voar. Atualmente, mais de 2.100 Falcons estão operando em mais de 90 países, em todo o mundo.
O modelo mais vendido tem sido o Falcon 2000, um gêmeo altamente econômico e supereficiente que tem sido continuamente atualizado para permanecer no topo de sua classe. Cerca de 700 foram entregues até o momento.
O segundo modelo mais vendido foi o Falcon 900, que também passou por várias atualizações. Até o momento, mais de 550 dessas aeronaves foram entregues, incluindo duas que foram recentemente entregues à Royal Air Force para serviço de transporte VIP.
A linha “fly-by-wire” Falcon 7X/8X também é muito popular. Cerca de 400 desses modelos ultraeficientes, versáteis e de longo alcance saíram da linha de montagem.
“Por meio desses diferentes modelos, construímos um legado sólido e uma base sólida de conhecimento tecnológico que nos deixa confiantes em nossa capacidade de continuar desenvolvendo novos produtos que atendam plenamente às expectativas dos clientes”, disse Trappier. “Sessenta anos depois, os Falcons ainda são completamente distintos no mundo dos jatos executivos: bonitos, agradáveis de voar e sempre na vanguarda da tecnologia, trazendo benefícios de segurança, conforto e produtividade para os operadores de todo o mundo.”
Sobre a Dassault Aviation
A Dassault Aviation é uma empresa aeroespacial líder com presença em mais de 90 países em seis continentes. A Dassault projeta e constrói a família de jatos executivos Falcon, bem como o jato de combate Rafale. A empresa emprega mais de 12.000 funcionários e possui instalações de produção na França e nos Estados Unidos, além de uma rede mundial de serviços. Desde o lançamento do primeiro Falcon 20 em 1963, mais de 2.650 Falcons foram entregues. As linhas tri-jet e bimotor oferecem excelente eficiência e conforto, com faixas de 3.500 nm a 7.500 nm. Eles incluem o carro-chefe Falcon 10X, os pioneiros Falcon 7X e 8X, o widebody Falcon 6X e os versáteis Falcon 900LX, 2000LXS e 2000S. O Atendimento ao Cliente Falcon continua ocupando o primeiro lugar nas principais pesquisas de aviação executiva.
Sobre Dassault Falcon Jet
Dassault Falcon Jet Corp., é uma subsidiária integral da Dassault Aviation, França. A Dassault Falcon Jet comercializa e apóia a família de jatos executivos Falcon em toda a América do Norte e América do Sul.
DIVULGAÇÃO: GEP Comunicação
O mais bonito dos executivos.
O canopy e a deriva mais nostálgicas dentre todas as outras que ainda voam.
Incrível como o desenho nunca envelheceu e dá ao Falcon atributos de conforto que só ele possui.
Mas é caro.
Jato presidencial da Bolívia.
A Bolivia está cobrando! Olha o mar lá no fundo 😀
Olha o balão chines no brasil !!!
https://brazilianspace.blogspot.com/2023/05/especie-de-balao-estratosferico-com.html?m=1
Eu teria um, mas ainda é um pouco caro e acho que não caberia na garagem. Mas parabéns à Dassault! 😀
Se o amigo faz questão de ter um Falcon na garagem, é só trocar de fabricante: sai Dassault Falcon entra Ford Falcon, o Mad Max gostou dele.
Ainda tem bastante na Argentina.
A Ford aqui optou por trazer o Maverick, lá foi o Falcon.
Falcon na Argentina foi bem antes que o Maverick aqui – 11 anos de diferença. A Ford chegou a cogitar fabricar o Falcon no Brasil, um carro de tamanho médio-grande para nosso mercado, em meados dos anos 60, mas não se entusiasmou com os custos de introduzir uma nova linha de motores, de 6 cilindros, para se somar aos V-8 que já produzia desde 1958 aqui. Na Argentina foi mais fácil, o motor inicialmente era importado, pois lá eles aceitavam um índice de nacionalização menor que o Brasil. Então optou por fazer seu primeiro carro de passeio brasileiro no segmento… Read more »
Por curiosidade fui dar uma pesquisada e descobri que o Maverick só foi fabricado nos EUA, Brasil e Venezuela (será que o Chaves teve algum?).
Foi fabricado nos EUA, Canadá, Mexico e Brasil. Na Venezuela desconheço, mas se foi, provavelmente tratou-se apenas de montagem de CKD no caso do Maverick.
Pode ser uma opção. Mas não sei… Ford parece meio luxuoso demais. Um jatinho francês? Vou ter sorte se vier com desodorante e gillette. Acho que caberia melhor no bolso. 😛
Pelo menos saber que tem na Argentina… montar um Interceptor seria realmnente alucinante. Pôe o Pontiac da Super Máquina pra correr, com ou sem KitGPT para encher o saco. 😀
O Ford Falcon foi para Argentina o que o Chevrolet Opala foi para o Brasil, tipo um Highlander.
Meu pai teve um Opala 74, marrom sépia, 2 portas e teto de vinil, comprou usado, mas o bicho ainda tava bem na foto.
Nunão, por favor, se for possível dá uma olhada no Forte, tô com um comentário retido.
Eu também não sabia disso. De fato o Opala me chama muito a atenção até os dias de hoje. Ontem passei por um Caravan Comodoro absolutamente inteiro estacionado na rua. Não ajuda muito o fato de que o meu primo mais velho faz parte do clube do Opala.
Mas realmente a única exposição que tive com o Falcon foi em Mad Max.
Nunão, me desculpe, acabei esquecendo de lhe agradecer pela liberação do comentário lá no Forte. Abraço.
Peraí, ‘desodorante e gillette’ esse avião é feito na FanÇa e não em FranCa.
Hehehehe propositalmente inverti as coisas. Existe a tradição ‘zueira’ brasileira que normalmente não exploro muito, mas às vezes se faz presente.
Eu também fui irônico. Vc conhece o humorista francês Paul Cabannes, casado com brasileira e que já mora há anos por aqui, ele explora bem essas nuances.
Junto com os da Gulfstream, são o top do top do seguimento.