O Plano de Desativação dos caças Northrop F-5 da Força Aérea Brasileira

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O Comando da Aeronáutica publicou, em maio de 2022, o documento PCA 400-200 “Plano de Desativação das Aeronaves F-5E/EM/FM da Força Aérea Brasileira”.

O plano tem por finalidade estabelecer os procedimentos necessários à desativação gradual da frota de aeronaves F-5E/EM/FM da Força Aérea Brasileira, especificamente no que concerne às ações do COMGAP, Organizações Militares subordinadas e elos integrantes do SISMAB envolvidos com o Projeto.

O PCA 400-200 traz a seguinte tabela com informações sobre os caças F-5 da FAB:

Segundo o documento, o tempo de uso das aeronaves Northrop F- 5EM/FM na Força Aérea Brasileira é um fator constante de análise no tocante à relação custo e benefício dos serviços de manutenção, tendo em vista os possíveis níveis de degradação por corrosão e por falhas estruturais, em virtude do longo tempo de operação.

Assim sendo, tomando como referência a relação custo e benefício, e considerando o interesse da administração na economia de recursos públicos, os seguintes parâmetros devem ser considerados para a seleção e planejamento das aeronaves a serem desativadas:

  • a) ano de fabricação das aeronaves;
  • b) desativação imediata das aeronaves F-5E do lote adquirido da Jordânia;
  • c) vencimento das inspeções de 1.200 horas (INPP);
  • d) a frota poderá voar até 4.500 horas/ano, reduzindo gradativamente o
    esforço aéreo anual à medida que as aeronaves são desativadas;
  • e) deverá ser mantida uma frota de, no mínimo, 20 aeronaves até 2028 e 14
    aeronaves até 2029; e
  • f) desativação coordenada com a entrada em operação das aeronaves F-39.

No anexo A do plano está a projeção de aeronaves a serem desativadas a cada ano e a previsão de quantas estarão efetivamente distribuídas às duas unidades (1º GAVCA e 1º/14º GAV) que ainda operam a aeronave, com a sigla TDA (Tabela de Distribuição  de Aeronaves):

O planejamento ensejará uma revisão da Diretriz de Desativação e do Plano de Desativação até 2023 visando ao planejamento de eventual necessidade de desativação da
frota após 2029.

O documento também diz que Plano de Desativação deverá ser revisado até 2023, adequando-o ao cenário corrente e ao cronograma atualizado de entregas das aeronaves F-39.

O Plano também determina que o PAMA-SP deve coordenar com o operador o translado da aeronave F-5EM FAB 4856 para o MUSAL, prevista para o ano de 2024, devido a sua importância histórica para o Comando da Aeronáutica. O FAB 4856 (Série 71-1417) é o primeiro F-5E Tiger II produzido no mundo.

PAMA-SP 2012 – F-5EM 4856 (Série 71-1417) em exposição – Foto: Nunão (Poder Aéreo)
Northrop F-5E (Série 71-1417). Foto: USAF

Desativação deveria começar em 2017

No final de 2011, o tenente brigadeiro do ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, então comandante do COMGAR, projetava a definição do vencedor do Programa F-X2 para o primeiro trimestre de 2012 e que a desativação dos F-5 começaria em 2017. O caça Saab Gripen só seria declarado vencedor do F-X2 em 18 de dezembro de 2013.

Caças F-5 no PAMA-SP

Em outubro do ano passado, o Poder Aéreo observou no PAMA-SP 14 caças F-5 em diferentes estágios de manutenção e de desativação (entre parêntesis, informações que constavam em avisos presos às próprias células):

  • F-5FM FAB 4808 (revisão 1200h)
  • F-5EM FAB 4861 (revisão 600h)
  • F-5EM FAB 4875
  • F-5EM FAB 4877
  • F-5EM FAB 4848
  • F-5EM FAB 4845

Além dos listados acima, outras três células também estavam no hangar:

  • F-5EM (matrícula não identificada)
  • F-5EM FAB 4836 (desativação)
  • F-5FM FAB 4806 (em processo de alienação)

Em exposição estática estavam dois F-5. O velho conhecido FAB 4871 e o FAB 4850 parcialmente montado. Num outro hangar (H-002), pelo menos um F-5EM (matrícula FAB 4849) fazia companhia para várias aeronaves desativadas.

Bem distante do público estava uma dupla de fuselagens de F-5 parcialmente desmontadas. Uma deles era do FAB 4870, a outra não foi possível identificar a matrícula.

Algumas observações adicionais

Observando as tabelas, percebe-se que há cerca de um ano havia 43 caças F-5M na frota, sendo 14 caças F-5M em serviço em Canoas no 1º/14º GAV, outros 14 em Santa Cruz no 1º GAVCA, apenas um ainda em Anápolis no 1º GDA e o restante das células no PAMA/SP, entre aviões desativados ou num último ciclo de manutenção nível parque – o que praticamente bate com a contagem feita pelo Poder Aéreo em outubro do ano passado, no PAMA/SP (cerca de 14 células).

Se não houve alteração, este ano deverá ser o último com os dois esquadrões com dotação entre 12 e 14 aeronaves F-5M cada, e por volta de 2027 a quantidade em serviço será suficiente para dotar apenas um esquadrão de forma completa (levando-se em conta os quantitativos usuais de caças em esquadrões da FAB, que historicamente variam entre 12 e 16 aeronaves por esquadrão)

Ou seja, este planejamento de 2022 provavelmente levava em conta o início de reequipamento com Gripen no 1º/14º GAV ou no 1º GAVCA por volta de 2025 / 2026. Assim, uma das bases (Canoas ou Santa Cruz) precisará iniciar em breve as reformas necessárias e instalação de equipamentos de apoio para este cenário, caso não esteja nos planos uma lacuna na operação/ dotação de caças num desses esquadrões. Ou o ritmo de desativação poderá ser revisto, como diz o próprio documento.

NOTA DO EDITOR: Agradecemos ao leitor Roberto Santana pela indicação do documento PCA 400-200.

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737-800RJ

Aeronaves com 50 anos de uso…
Vou tentar me prender ao que é positivo: em menos de uma semana chegarão mais 2 Gripens E!
Apesar de o sinal do navio cargueiro estar há alguns dias fora de cobertura, segue o link pra acompanhamento:

https://www.myshiptracking.com/vessels/mitiq-mmsi-246308000-imo-

Matheus

Até ai nada de errado, tem MUITA aeronave militar no mundo voando na casa dos 50.

Underground

O problema é que as nossas são o principal e único vetor de caça. Os EUA tem os B-52, mas também tem B-1, B-2 e logo terão o B-21 como bombardeiros.

Matheus

Mas ai voce quer comparar com EUA, nem os Russos e Chineses tem o “money” que eles tem pra manter toda a sua linha principal moderna.

Fernando "Nunão" De Martini

E o que isso realmente tem a ver com o tema da matéria, Celso?

AMX

O parâmetro foi “aeronaves militares ainda voando na casa dos 50”, ponto.

Inimigo público

Mas comparado ao Brasil eles estão muito bem. Se tem alguma aeronave da primeira linha de defesa do país é algum Mig-21 na China talvez.

Matheus

China ainda usa os antigos J-8 e a India usam os Mig-21Bis.
Alem de várias nações do leste europeu ainda usarem Mig-21, Su-17 etc…

Felipe

Não. O PIB dos EUA ainda é maior que o da China, e a economia chinesa possui uma grande dependência da americana e vice-versa.

Luiz

Endividado? Sim. Falido? Não.

glasquis7

E até mais.

Valter

Me permitam temperar tantas e valiosas questoes: seria interessante incorporar f15 e f16 das reservas da usaf à nossa Fab? Qual a opinião de vocês, amigos?

Fernando "Nunão" De Martini

Não.
O tempo pra fazer isso já passou.

Camargoer.

Olá Valter. Os primeiros F5E e Mirage III foram incorporados no início da década de 70 e poderiam ter sido substituídos por F16 novos ou de segunda mão na primeira década dos anos 2000, ainda que a melhor opção naquele momento tivesse sido os F39C/D novos. Contudo, a FAB optou por modernizar os F5, fechando a janela de oportunidade para adquirir F16 usados. No programa FX2, a Lockheed ofereceu o F16 novo que foi desclassificado pela FAB. que no fim escolheu o F39NG, rebatizado de F39E, um caça muito superior a qualquer versão de F16 usado. Sobre o F15, a… Read more »

tango-echo

Por quê a melhor opção à época seria um Gripen C/D novo?

Camargoer.

Olá T.E. No final da década de 90, a FAB lançou um programa de reaparelhamento de US$ 700 milhões para a aquisição de um esquadrão de caças novos para substituir os MIrage III de Anápolis. Pelo que lembro, o Lockheed ofereceu o F16C, os franceses ofereceram o Miragem 2000-5, os suecos o F39C/D e o Sukhoi-35. Pois bem, como a FAB tinha a oferta de F16 novos, então deve-se descartar a ideia de adquirir F16 usados. O Su-35 e o Mirage2000 eram os mais caros de adquirir e operar, ainda que fossem aeronaves excelentes. Aliás, o M2000 é um dos… Read more »

Teórico

Os Mirage III não poderiam passar por um programa de revitalização ? Como os F-5 ?

Camargoer.

Poderiam. Os israelenses fizeram isso para produzir o Kfir. O problema era a turbina usando no MirageIII que era de uma geração bem ultrapassada. Lembro de um piloto de Mirage2000 elogiando o avião principalmente em relação ao desempenho do motor em relação ao usado no MirageIII. Talvez a FAB pudesse ter reformado os Mirage2000. Creio que os MirageIII cumpriram bem a missão. Acho que a FAB teria problema até para integrar armamento moderno no MirageIII,

Thiago Rezende

Não vale a pena fazer negócio com os americanos. Eles nunca fariam o que os suecos fizeram, transferência de tecnologia. Ficaríamos reféns igual ficamos com os helicópteros de ataques russos que foram desativados por falta de peças. O gripen é um dos melhores caças de 4.5 geração, se não o melhor. E teremos condições futuras de produzir sob licença no Brasil. Barateando custos e o principal, sabendo construir e operar.

Marcos

Os Eletronicos dos F5 desativados deveriam ser utilizados para reforma de celulas do A1M com muitas horas de voo disponiveis

Nonato

Só mandar fabricar no Irã…

Cabo Rivaldo

Kkkk, o sr é um brincalhão. Ótima ideia kkkk

Santamariense

O motor é a principal fonte de problemas no que se refere à sobressalentes. Mas, tem outros itens que também está escassos. Infelizmente, uma aeronave com capacidades únicas dentro da FAB precisará ser desativada antes do previsto. Mas, não tem o que fazer e nem adianta teimar. Toca em frente e procura um substituto pra ele (no caso, o F-39).

Alex Tiago

Caramba essa dos motores Rb168 ou só eu mk807 entre outras tantas versões eu sinceramente não consigo entender como pode faltar sobressalentes com tantos no mercado e será que a Itália não venderia os estoques das peças já que desativarem a maioria dos seus AMX e a Avio não tem recursos pra conseguir mais peças nesse mercado enorme. No meu ponto de vista os AMX voariam até 2035 com facilidade ao menos 3 esquadrões.

Santamariense

Os motores Spey e similares voaram e voam muito, logo o consumo de peças é muito alto. Também são motores antigos. A R&R descontinuou o suporte à esse modelo há anos. Se a Itália tivesse sobressalentes, a FAB os teria comprado. Mas, a dificuldade em suprimentos não se resume ao motor, apesar desse ser o maior problema.

Rinaldo Nery

A FAB ¨raspou o fundo do tacho¨ da AVIO faz anos… Acabou, amigo.

wiliam

Glória a Deux!!

glasquis7

Esses F 5 não tem mais nenhum “caldinho” pra tirar deles?

No atual TO, ainda são aeronaves vigentes.

Matheus

Não faz mais sentido querer modernizar os A-1 quando a FAB já está negociando o segundo lote, querendo um terceiro até.

Cabo Rivaldo

Penso que esses avionicos instalados no F5 não podem ser desperdiçado. Modernizar AMX fora de cogitação! Pode sim ser bem aproveitado se instalados em uma de treinamento tipo T50 ou albatroz etc.

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente parte deles poderá servir de reposição para a frota de A-29 (o que for compatível) pois são da mesma origem.

Groosp

E se improvisar o radar dos F-5 para um SAM?

Henrique

Uruguai do nada: “hola! ¿que tal? ¿e esse f5 aí jajaja?

André Macedo

Por mais que o Gripen seja um excelente caça, é engraçado como dois lotes dele fazem o brasileiro se sentir uma superpotência…

PauloOsk

Pra nossa regiao.. ate que vamos fica bem na foto. rsrs

Faver

tirando os vizinhos, também poderemos ter potenciais problemas com outras nações no futuro. E assim precisamos ter um mínimo de persuasão…

Henrique

cara… do México pra baixo Gripen E é o “F22” praticamente

Pablo

Enquanto o Canadá nao estiver com o F35, nesse quesito, superior a nós, so o EUA!!

Matheus

Pra América do Sul? Dois lotes de Gripen E dá pra varrer o continente todo.
Não sei porque ficam nessa comparação com verdadeiras superpotencias, Brasileiro tem essa sindrome de pobre soberbo, que se acha uma potencia mas na verdade não é nada diferente do vizinho “f0did0”.

Sagaz

Não é brasileiro? Por que fala em terceira pessoa?

Alex Tiago

Bom dia Matheus. Na minha visão é bem simples não precisamos bater de frente com EUA mas poderemos ter que colocar os franceses no lugar deles não acho que com 2 lotes de Gripen daria pra fazer os franceses entenderem que aqui não dá pra eles mas se for 3 lotes de 40 ou até mesmo 3×36 aí ok poucas chances pra eles. Lógico que gostaria que MD olhasse pra mais de uma frente ao mesmo tempo na América do Sul. Exemplo a Venezuela talvez a Bolívia queira entrar na brincadeira e ou peru se tiver interesse e ao mesmo… Read more »

Matheus

Queria saber qual é essa “sina” que voces tem com a França?
Só porque o Macron falou abobrinha sobre amazonia? O cara é tão populista quanto Lula/Bolsonaro, fala merda pra todo canto pro gado do cercadinho dele na França bater palma, nada diferente daqui.

Foco da França hoje é não perder a “Françafrique” pros Russos e Chineses, qual estão falhando miseravelmente. Alem do fato da França agora estar queimando com as decisoes politicas do mesmo.

Se os Franceses realmente fossem ameaça o PROSUB não tinha saido do papel.

wiliam

Se a FAB mantiver uma linha padronizada de compra … em 15 anos teriamos de 108 a 150 caças… aí ficaria difícil para uma boa parte de qualquer nação aventureira aqui nos trópicos.. vejo o Gripen como um excelente caça e com custos que cabem no bolso da terra de vera cruz.

Jadson Cabral

Em 15 anos mais da metade metade que importa do mundo deve estar equipada com F-35 e vetores de sexta geração já devem estar entrando em operação em alguns países. Para que o Brasil mantenha uma dissuasão como você deseja, após o segundo ou terceiro lote (daqui uns 5 a no máximo 10 anos), a FAB já deveria estar pensando em adquirir outro vetor da geração atual, bem mais capaz, para que os primeiros F-39 comecem a ser substituídos por volta dos 25/30 anos de uso. Só funciona assim. Não pode parar de comprar. Não pode haver gap tão grande.… Read more »

Felipe Augusto Batista

Ai o pessoal precisa se decidir, nós temos sindrome de pobre que se acha potência ou de vira lata que se acha pior em tudo?

Matheus

É um paradoxo né?

Contra potencia se acham os piores do mundo, que os Marines iriam marchar a praça dos 3 poderes em duas semanas etc etc…
Agora quando comparado ao país vizinho acham que somos uma superpotencia, que somos melhores que todos. Quando na verdade tem país vizinho que não tem 1/5 do dinheiro que temos mantendo uma força muito mais moderna e com melhor prontidão.

Mas tem calando aqui que adora bater no peito e falar “Braziu putencia, us gripi e Liupardi são us míó!”.

Inimigo público

Historicamente as ameaças externas ao Brasil sempre vieram dos grandes, então sempre temos que estar preparados para eles.

Fernando "Nunão" De Martini

Boa parte delas sim, como IGM e IIGM, no caso das mais sérias e que levaram à guerra de fato. Mas historicamente a ameaça mais séria e o conflito mais duradouro, sangrento e difícil que o Brasil enfrentou foi com um vizinho.

João

Nunao Perfeito Não ter guerras com vizinhos é um dos resultados de estar preparado para eles. Interesses e não amizades exige que haja preparo, para q interesses conflitantes que existem ou possam vir a existir não resulte em conflito. Isso cabe inclusive para interesses de “fora”, pois conflitos gerados por estes normalmente vem por procuração. Uma potência realmente vir com seus próprios meios exige recursos elevadíssimos. E a área de conflito, pcp pra caber no bolso, deve ter limites relativamente próximos. Vir aqui atacar o Brasil não é nada fácil. Por isso, temos o q temos e vem dissuadindo muitíssimo… Read more »

Camargoer.

Caro. Tomando o período da independência, os primeiros conflitos foram regionais em torno da fixação das fronteiras e talvez a mais grave foi a Guerra do Paraguai. Depois disso, o país passou por uma guerra civil e diversas revoltas locais. O país teve uma participação discreta na I Guerra e muita ativa na II Guerra. Depois disso, novamente foram golpes de estado e tentativas de golpe de estado, a maioria patrocinado pelos próprios militares.

Santamariense

As diversas revoltas locais, como Balaiada, Sabinada, Cabanagem e Revolução Farroupilha, aconteceram ANTES da Guerra do Paraguai. Depois dela, tivemos Canudos e Revolução Federalista.

João

Que salvaram o Brasil.

wiliam

Pensei o mesmo>> historicamente nações que se aventuraram foram de fora: Holanda, Espanha, França… e no caso da guerra do paraguai, o ditador solano lopes… mas temos que abrir os olhos… o Brasil como celeiro e com tanta água … é um alvo sim

Guilherme Lins

Com exceção dos EUA, os atuais 40 Gripens são um osso duro para qualquer nação, amigo. E com um segundo lote, melhor ainda. Lembrando que estamos analisando uma guerra defensiva, seria a potência estrangeira que teria que enviar caças em número bem maior e manter a logística para conseguir a superioridade aérea.
Com exceção dos americanos, isso não seria uma tarefa simples para ninguém.

wiliam

concordo… e penso que cada força tem seus pontos fracos, ex: Marinha (não é nem uma guarda costeira no momento – sem navios de guerra) – Exército, está melhor, mas precisa de defesa anti-aérea de longo alcançe e médio… uma falha grave), FAB precisa de mais lotes gripen e + GlobalEye AEW & C …obviamente que é minha humilde opinião de entusiasta kkk abs

Guilherme Lins

você está correto. Um comentário sobre a marinha, apesar de sem dúvidas ter o pior estado entre as tres forças, também tem um futuro. Existe uma possibilidade de mais 2 fragatas serem acrescentadas no atual Prosuper, então manteríamos o número em 6 navios novos e, se Deus permitir, construir algo com a transferência de tecnologia. Soma-se isto ao bom andamento do programa de submarinos. Nossas FAA não estão no ideal, mas também não estão no fundo do posso como alguns fazem questão de dizer.

Alejandro Pérez

Não, por favor!!!!! estamos na esperança de Hawks 200 e Super Tucanos, mas não doados, comprados! NÃO OFEREÇAM OS F5!!!!!!

glasquis7

Não faz ideia do que fala. Os F5 são aeronaves vigentes, confiáveis, baratas de operar, passíveis de modernização e principalmente, possíveis pra FAU.

RSmith

Os MELHORE PILOTOS da America do Sul são……….. OS Uruguaios! O Brazil compra F-5 de segunda mão do EUA/Jordânia etc… já com mais de 20 ou 30 anos de uso e voa com eles ate terem 50 ou + anos… ai passa pros pilotos do Uruguay que vão voar com eles, felizes da vida, por, quem sabem, outros 50 anos! só sendo os melhores pilotos mesmo!

Underground

Os F-5 foram projetados para quantas horas?
Tem aeronave na tabela com mais de 8 mil horas de voo.

Camargoer.

Caro. Geralmente, um avião de caça voa cerca de 200 horas por ano, com um limite de 8 mil horas. Isso significa que é possível usa-lo por 40 anos, passando por uma modernização de meia vida. Em alguns casos, os aviões possam por algum período estocados, o que resultam na sua retirada de serviço mais por obsolescência do que por limite estrutural. Em outros casos, as aeronaves são usadas em missão real, elevando as situações de fadiga estrutural, resultando em sua retirada de serviço mais cedo.

Fernando "Nunão" De Martini

Com revitalização estrutural é possivel ir além do limite de 8.000 horas. O PAMA/SP já fez esse serviço mais de uma vez, com troca de longarinas etc. Uma asa de uma aeronave menos voada também pode ser instalada no lugar da asa de uma aeronave mais voada.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Santamariense

Exato, Nunão. Na realidade, na prática, estruturalmente é possível uma aeronave operar por tempo indeterminado. Basta não se importar com a relação custo/benefício. Esses F-5M mesmos, poderiam passar por uma revitalização, reconstrução estrutural de toda a aeronave, se fosse o caso. Ficariam novos novamente. Entre 1990 e 1991, o PAMA/SP substituiu todas as longarinas de todos os 26 F-5E/F adquiridos da USAF. Poderia fazer isso novamente. Mas, o custo para isso é menor do que o retorno operacional que eles poderiam dar, com o Gripen entrando em serviço? Não. Entao, vida que segue. E ainda teremos F-5M na FAB por… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Você tem razão. No caso dos F5M, isso só seria uma opção caso o programa F39 fracassasse. Felizmente, tenho a impressão que ele está atingindo os objetivos propostos, mesmo que o cronograma tenha sido revisado. Talvez os F39 possam atingir os 40 anos com uma eletrônica atualizada. Antes, os aviões eram estruturalmente muito robustos. Eu não saberia dizer se a adoção de sistemas compósitos amplia ou reduz a resistência estrutural a longo prazo. Considerando que tem muito caça da década de 80 em operação, fico com a impressão que os atuais caças possam ir além de 40 anos,… Read more »

Alejandro Pérez

Uma grande, enorme aeronave!!!

bitten

Minha pergunta é a seguinte: os F5EM são dotados de eletrônicos e aviônicos relativamente novos, inclusive o radar de controle de tiro Grifo-X, bastante atualizado, pulso doppler, multimodo, look down shot down. O q será feito desses equipamentos? Imagino q as células, pelo uso, não sirvam para ser vendidas a um terceiro interessado, e os equipamentos não serão usados pela FAB. Ou serão?

RSmith

Provavelmente serão oferecida para venda a nações amigas que ainda utilize esse tipo de equipamento… existe um mercado mundial de peças usadas muito dinâmico…

Neto

Interessante pontuação.
.
Seria interessante algum estudo de casulo com parte da eletrônica em baixa dos F5 nos A29. Observar se haveria algum ganho no envelope de voo do A29.
.
Há também uma oportunidade de um novo lote do A29 para suprir alguma lacuna da baixa do F5 até a chegada do novo lote dos F39.
.
Talvez um número menor, 6 ou 12, em uma compra do MD. Repassando para a marinha depois.

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que um novo lote de A-29, com sensores mais modernos (foi o caso de uma proposta da própria Embraer com um pod conformal com radar preso à barriga da aeronave, uns 10 anos atrás) seria interessante para reequipar um dos dois esquadrões de A-1M em serviço em Santa Maria / RS. https://www.aereo.jor.br/2013/04/06/uma-ideia-sobre-como-podera-ser-instalado-o-radar-do-super-tucano/ https://www.aereo.jor.br/2013/03/21/radar-para-o-super-tucano/ Isso ainda serviria para fechar melhor o arco de esquadrões de A-29 ao longo das fronteiras Norte / Leste / Sul, somando-se aos três esquadrões do 3º GAV que operam a partir de Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande. Parte dos A-29 em serviço poderia… Read more »

bitten

Valeu pela resposta. Li em algum lugar, anos atrás, q uma das mais amplas lacunas do A-29 seria a falta de um radar; lembro tmb do artigo publicado neste blog. Suponho q a FAB deva ter, além das unidades do Selex Grifo montadas nos equipamentos, algumas em estoque (além, é claro, das peças de reposição). Segundo informaçoes de um oficial intendente, existiriam 5 radares completos, ainda encaixotados. Para além, o A-1M tmb é equipado com o Grifo-X. No total, a FAB ficará com quase 100 unidades dessa coisa disponíveis , já q o A-1 tmb está sendo descontinuado. Uma outra… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Para além, o A-1M tmb é equipado com o Grifo-X.”

Não, é outro radar, o SCP-1.

Sobre as matérias que linkei, devo lembrar que o proposto há dez anos pra um possível A-29 equipado com radar era outro tipo, voltado mais a reconhecimento do que a combate.

Fernando "Nunão" De Martini

Uma outra questão (totalmente teórica): os A-1 não estão “no osso”, mas o calcanhar de Aquiles nesses é a turbojato RR Spey, me parece. Seria possível remotorizar a aeronave?”

Do ponto de vista da engenharia aposto que seria possível. A fuselagem do A-1 é consideravelmente larga e remotorizações potencialmente muito mais complicadas já foram feitas em outros aviões de combate mundo afora. Mas do ponto de vista do custo-benefício, hoje isso não compensa.

João Fernando

Fernando, um amigo que era da ativa me contou que uma fábricante de turbinas, chegou a propor isso. Só que o fabricante bancaria todo o custo de modificações e certificações. Parou por aí.

Fernando "Nunão" De Martini

Desconheço, mas bom saber para pesquisar.
É de interesse histórico, mas não altera o problema de hoje, ou seja, não se aplica ao A-1 agora em 2023.

Alex Tiago

Boa tarde Fernando. Pelo que me lembro a muitos anos a mais de uns 15 anos que talvez uns 20 anos ou mais acredito próximo da época do AMX-T era a remotoriazacao do AMX utilizando o motor EJ200 acredito que seja o mesmo do Eurofither 2000 então tinham estudos para ganhar mais potência e discutiam com ou sem PIS combustão. Lembro de algo nos custos entre 200 e 500 milhões de dólares no reprojeto ou algo parecido. Na minha opinião seria um AMX C/D e seria uma excelente evolução e esses problemas de obediência que temos a respeito da motorização… Read more »

João Fernando

Amx nasceu datado. Era a EJ200 msm. Acabou assim: o fabricante faz o protótipo e garante a adaptação? Não. Aí pularam fora. Até onde sei, lá por 1998, a FAB usou todo o estoque que tinha. Aí atrapalhou o que tinha de peça, afinal, se usa o estoque fecha a linha de fabricação. Já foi falado, em 2010 mais ou menos teve uma rapa de spares parts para a Spey em todo canto

Santamariense

“Para além, o A-1M tmb é equipado com o Grifo-X. No total, a FAB ficará com quase 100 unidades dessa coisa disponíveis , já q o A-1 tmb está sendo descontinuado.”

Meu caro, o A-1M não é equipado com o radar Grifo e sim, com o radar Scipio.

Rinaldo Nery

Pra que esse radar? Ar-ar? Ar-solo? Se for ar-solo, basta um telêmetro laser, como nos colombianos.

Fernando "Nunão" De Martini

Ar-solo, principalmente para reconhecimento.

Penso que radar de abertura sintética como o que foi proposto há dez anos (link no comentário anterior) seria interessante.

Quanto a um pod com radar Grifo, conforme proposto em outro comentário (não meu) eu não pensei a respeito.

Rinaldo Nery

Um avião de Reconhecimento Tático precisa ser veloz, o que não é o caso do A-29, para sua sobrevivência. O RA-1 navega, a baixa altura, a 420 KT, podendo chegar a 500 KT. Em 2003, dois pilotos franceses de F-1 de Rec Tat estiveram em Anápolis e ministraram uma palestra sobre Rec Tat no Iraque, e como a Armé de L´Air faz Rec Tat. E essas missões estão desaparecendo, em função dos satélites e drones.

Fernando "Nunão" De Martini

Acredito que missões típicas de Rec Tat como as realizadas pelo A-1 (e wue incluem não só velocidade para sobrevivência como chegada mais rápida ao alvo a ser reconhecido, como foi comum no Afeganistão e Líbia) serão absorvidas pelo Gripen. Aliás, será um desafio o treinamento multimissão dos pilotos, provavelmente com cada esquadrão focando numa área a maior parte do ano, tornando-os mais especializados num tipo de missão, ainda que capazes de cumprir todas. Acontece isso nos esquadrões franceses de Rafale, com pilotos multimissão mas com capacitação maior uma parte em ar-solo, outro esquadrão mais focado em dissuasão nuclear, outro… Read more »

Rinaldo Nery

Pra interceptação noturna de traficante basta um radar de solo ou um E-99. Já foi feito.

Neto

Opa Nery.

Em um par de A29 um com casulo com radar voando um pouco mais alto e mais distante de um E99, não incrementaria a consciência situacional?
.
O FLIR resolve este momento de interceptação?

Rinaldo Nery

Por que mais alto? Sim, se estiver equipado c o FLIR ajuda. Mas o NVG resolve mais.

Verluno

Em vez de alienar, não seria mais interessante estocar para eventualmente usar como drone, isca, ou outra coisa util?

Verluno

Exemplo: dentro de cinco anos vai ser facil e barato colocar uma IA dentro do bixo.

Nonato

Tirou as palavras da minha boca.
Podem não ser o suprassumo.
Mas são avioes de caça e podem ter alguma utilidade.
Hoje a Ucrânia usa qualquer coisa que voe.
Seriam uteis como drones no futuro.

Nonato

Em vez de pagar 30 milhões de dólares num avião meia boca 0 km.

BK117

Se eu me lembro bem, a USAF usava antigos F-4 Phantom II “dronificados” como alvo para treinamento.
Na situação atual, não creio ser viável gastar nem um centavo pra fazer algo do tipo nos F-5. Foco total em mais F-39. Mas quem sabe daqui uns (vários) anos…

Santamariense

Usava os QF-4. Hoje, usa os QF-16. São usados principalmente como alvos aéreos.

BK117

Caro Santamariense, imagina ter o cacife pra explodir F-16 numa boa? Só os americanos mesmo. Se os QF-4 já dava dó de ver…
Lembro de assistir, há vários anos, um documentário sobre o fim dos F-4 e os QF-4 e dizer “Que desperdício!” rsrsrsrs

Achei o doc no Youtube, caso interesse:
https://www.youtube.com/watch?v=9boMvjozgAc

Um dado interessante do doc é que, à época (uns 10/12 anos atrás?), a conversão para drone custava 2,5 milhões de dólares.

Santamariense

Sim, chega a ser quase surreal ver aeronaves como essas virando alvos….hehehehe
E o custo, de 2,5 milhões de dólares, é bem alto para o fim a que se destina. Mas, quem pode, pode.

Sensato

Fora o custo dos mísseis usados no abate.

RSmith

é… uma ideia interessante!

Camargoer.

Olá Colegas. Por que a prioridade para baixa dada aos F5 Jordanianos?

Jefferson Henrique

Creio que o motivo é por não terem sido modernizados. Os “Echo” pelo menos. Então não faria sentido ter na frota F-5E’s não modernizados. Talvez seja por isso a prioridade.

Santamariense? Tens alguma informação concreta do mesmo estilo referente aos A-1 em Santa Maria? Suas matrículas e a quantidade de células em operação.

Santamariense

Os 8 exemplares do modelo E não foram modernizados e nunca operaram na FAB. Serviram como fonte de peças. Estavam em carga no inventário, mas foram baixados. Já os 3 exemplares do modelo F foram modernizados, sendo que um (4811) foi perdido após decolar da BASC, com seus dois tripulantes ejetando e sobrevivendo. Os outros dois, 4810 e 4812, operam no Pampa e no Grupo de Caça, respectivamente, junto com os outros dois FM, 4807 e 4808.

Fernando "Nunão" De Martini

Como disse o colega, os F-5E jordanianos, que não receberam modernização mas receberam matrículas da FAB, serão retirados do inventário. Pelo que sei, boa parte de itens dos mesmos que poderia ser aproveitada como sobressalentes (asas etc) foi retirada.

Já os F-5F ex-jordanianos (bipostos), que aliás eram a principal razão pra aquisição do lote, foram modernizados e não entram nessa conta de prioridade na desativação. Um deles será desativado só em 2029, por exemplo.

Faver

A espinha dorsal da força aérea será o Gripen, que é uma excelente máquina. Em minha opinião penso poderíamos ter um esquadrão de um vetor 5G. Não se coloca todos os ovos em uma cesta. Se o Gripen tiver alguma deficiência podemos usar este outro vetor para sanar ou dar base para as ações do Gripen.

Andrey

Não dá para ter só o Gripen,a FAB já deve pensar na 5 geração urgente.
Se vamos comprar ou participar de algum projeto,o Tempest seria o melhor rs.

Thor

Sim, uma união de F-39E/F + F-35A(ou alguma aeronave equivalente), seria um sonho.

Last edited 1 ano atrás by Thor
RSmith

… hum… fico feliz com a concretização do segundo lote… Brazil não é Europa 🙁 … e, com o Brazil tomando o partido da Russia… opa quero dizer, “ficando Neutro” :/ não creio que os europeus estão muito propenso em confiar no Brazil para fazer parte do desenvolvimento de um caça de 5ª geração, mesmo se por milagre aparecesse o cacife para tanto…

Camargoer.

Caro Andrey. Acho que não há urgência para lançar um programa de caças 5G para a FAB. Pelos próximos dez ou 15 anos, a prioridade da FAB é a incorporação do F39 em todos os seus esquadrões de caça e a adaptação de Canoas e Santa Cruz para recebe-los. Talvez seja momento da FAB desativar Santa Maria também. Ou desativar Canoas e manter Santa Maria. Tanto faz. Talvez, antes de um programa de caças 5G seja preciso tomar uma decisão sobre a aviação naval. Sobre o Tempest, concordo. Neste momento, o Brasil poderia se associar a este programa junto com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Concordo Camargoer, mas não em relação ao prazo de 10 a 15 anos. De fato, por um tempo ainda desses anos o pessoal de desenvolvimento estará junto com o de produção com trabalho relacionado ao início da produção, testes, alterações etc. Mas em alguns anos essas equipes precisarão ser alocadas a novos programas para manter a capacidade de aplicarem o conhecimento adquirido, aprendido e aplicado. Então acho que, antes do fim desta década, esse pessoal precisará estar alocado ao desenvolvimento (que pode ser conjunto) de algum tipo de aeronave, seja um caça de quinta geração, um drone, ou seja lá… Read more »

Santamariense

Com a quantidade de investimentos feitos em infraestrutura na BASM desde a incorporação dos A-1 e que não parou de receber investimentos durante todos esses anos, chegando até à construção de um novo hangar que abriga o esquadrão Horus, ampliação do pátio de estacionamento das aeronaves, etc. Se desativaram SM, farão o que com toda aquela estrutura enorme?? Canoas é menor, mad não fica muito atrás.

Fernando "Nunão" De Martini

Não vejo sentido em fechar Santa Maria. Talvez o que o Camargoer tenha tentado dizer, embora não muito claramente nesse caso específico, foi sobre ter esquadrões de caça em Santa Maria, reequipados com Gripen. Eu também acho que deveria haver uma única unidade operando jatos de combate no Sul do Brasil, seja em Canoas ou Santa Maria. Lembrando que esta última já abriga esquadrão de helicópteros e de VANTs / ARPs. Minha opinião totalmente pessoal é que um dos esquadrões de A-1 de Santa Maria deveria ser reequipado com drones e outro com aeronaves A-29 de um novo lote mais… Read more »

tango-echo

Mas vale a pena amarrar o burro brasileiro na OTAN, e ainda mais no Tempest? Entendo que quanto mais intensa a integração de tecnologias nessas aeronaves, maiores os custos, menores as possibilidades de um único país dominar toda/a maioria dos equipamentos do seu próprio caça (vide o dilema da Saab com o Gripen, muito dependente de uma série de equipamentos fornecida por americanos, britânicos e etc); e que em um momento de polarização perde-se espaço para iniciativas não-alinhadas… mas seria o Tempest/GCAP (que já não conta mais com a Suécia, por sinal) a alternativa mais interessante para o Brasil, que… Read more »

RSmith

Não creio que vale apena investir nisso por diversos motivos… os dados já foram lançados e F39 ou, como segunda opção…. F39! :-/

Fernando "Nunão" De Martini

A transferência de tecnologia do Gripen desde o início teve, entre seus diversos itens, capacitar pessoal, instituições e empresas brasileiras a projetarem um futuro caça de 5ª geração (deixando claro mais uma vez, este é um dentre diversos itens). Se isso vai acontecer um dia não dá pra dizer agora, porque por mais alguns anos, no mínimo, o esforço de desenvolvimento, testes e produção estará focado no Gripen, seja deste lote ou de eventuais novos lotes. O que já é bastante trabalho. A seu tempo, o governo, a FAB e a indústria local poderão buscar parcerias para o desenvolvimento, e… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Luciano Costa

O grande desafio p Brasil é matérias e componentes fabricados aqui sinao teremos dependência de outros países. No caso de um atrito com um entram na contenda vários países aliados e o Brasil fica sem poder operar sua força aérea. Penso que importamos as chapas de alumínio, não falo de outros materiais complexos. Provavelmente até os rebites são importados. Por falar em componentes não fabricamos motores, trem de pouco sem falar em svionics. A fabricaçsj do Gripen deveria ter um programa a médio prazo para fabricarmos esses componentes. A transferência de tecnologia de fabricação já temos . Os componentes é… Read more »

bit_lascado

Feliz em saber que o 4856 será preservado.

Santamariense

Concordo plenamente!

Valter

Também. Abraços à todos.

Gabriel

Um outro ponto a considerar é que o 4874, primeiro F5EM, também foi preservado. Encontra-se exposto em uma praça em Carandaí, no interior de MG.

Santamariense

Na matéria é citado que o FM 4808 estava no PAMA/SP em outubro passado. Já terminou a revisão geral e agora já está operacional novamente, pois na RAC 2023 os 4 F-5FM da FAB estavam presentes.

Leonardo

Não daria para converter em drone de ataque ?… Pergunta se leigo.

BK117

Provavelmente daria. A pergunta é: pra quê?
Mais fácil comprar o drone 0 KM do que investir recurso escasso em aeronave com 50 anos nas costas (e não ia sair nada barato).

RSmith

… interessante mesmo seria a indústria nacional “desenvolver, produzir e vender” esse drone para as OM brazileiras e exportar para nações amigas!

Camargoer.

Caro. Acho que é por ai mesmo. Ter a capacidade de produzir o drone para as forças armadas brasileiras e eventualmente exporta-lo é um bom caminho. Sendo um produto otimizado para uso militar e com um preço relativamente baixo se fabricado com conteúdo nacional, se torna um produto de elevado potencial de exportação. A pergunta é onde adquirir os componentes eletrônicos de controle.

Camargoer.

Olá Leo. O BK tem razão. Além de ser mais fácil operar um drone moderno, acredito que também seja mais barato de operar, adquirir e manter, um drono moderno que transformar um velho F5M em drone.

Alecs

Acredito que a aposentadoria será adiada em pelo menos um ano. E já li opiniões que os F-5EM/FM irão voar até 2032.

Santamariense

Pois é. Eu acho que a data de 2029 se baseia na premissa de que a entregas dos F-39 do lote atual ocorram todas até 2027, conforme prevê o cronograma atual e que um segundo lote seja encomendado antes de 2027, para que a produção deste lote adicional se de entre 2027 e 2029 e assim, os F-5M sejam substituídos sem hiatos e intervalos entre a saída deles a a entrado dos Gripen. Agora, nos resta saber se isso vai se concretizar. Não somos muito bons em cumprimento de cronogramas e datas…principalmente se envolve muito dinheiro, como é o caso… Read more »

Aéreo

Uma realidade simples. Há uns 20 anos atrás a FAB tinha aproximadamente 120 caças, entre F-5, A-1 e Mirage-III. Com a desativação dos F-5 e A-1, e a entrega total do contato do Gripen passará a ter cerca de 40. Haverá uma perda de proporção de 3 pra 1 na primeira linha da FAB.

Breno

Isso e normal para na prática pois tem tantas Forças Aereas que tinham centenas de caças e hoje não tem nenhum ou tem uma contidade bem baixa ou obsoletas um bom exemplo disso e cuba e o Irã e principalmente a Argentina no nosso caso vai demora um pouco mas com a guerra da Ucrânia e a preocupação da Suécia com sua segurança devido a as ameaça da Rússia não e difícil entender o motivo de tanta demora fora outros fatores

Camargoer.

Olá. É preciso lembrar que os 20 e pouco MIrageIII já estavam obsoletos e com problemas com os radares na primeira década de 2000, a maioria dos AMX estavam estocados e os F5 ainda não tinham sido modernizados. Eram cerca de 120 aeronaves mas praticamente obsoletas e sem capacidade de combate real. Nenhuma delas operava mísseis BVR. Basta lembrar que na primeira Cruzez, as aeronaves da FAB foram abatidas no primeiro dia. Então, ainda que fossem mais de uma centena de aeronaves, tinham pouca validade militar. Hoje a FAB tem praticamente metade do que tinha há 20 anos, mas são… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“a maioria dos AMX estavam estocados” Só um reparo: na verdade os últimos e mais modernos lotes de A-1 tinham acabado de ser entregues na virada dos anos 90 para 2000, e só uma parte do primeiro lote (entregue a partir de 1989) foi estocada enquanto se planejava uma padronização dos três lotes. Então a maioria dos A-1 estava na época em serviço, e não estocados, e eram aviões modernos para sua função (em que pese a falta do radar e dos mísseis ar-ar pra se defenderem). De resto, a situação da frota de F-5 e Mirage era essa mesma… Read more »

Camargoer.

Certo. Valeu.

Santamariense

Os dois esquadrões da BASM foram reequipados com os A-1 entre 1998 e 1999. Foram recebidos 21 exemplares (todos do terceiro lote), sendo 11 no Centauro e 20 no Poker. Eram para ser 22 no total, mas o A-1A 5532, que dotaria o Poker, foi perdido em acidente antes de ser entregue pela Embraer. Nessa época, a frota ficou com 54 aeronaves, visto que uma das células de Santa Cruz havia sido perdida em acidente. Então, eram 21 na BASM, 22 na BASC, 1 no IPEV, em São José dos Campos e mais 10 estocados (esses 10 que vieram a… Read more »

Santamariense

Corrigindo: 10* no Poker

Felipe

A FAB teve no máximo 16 Mirage III e posteriormente 12 Mirage 2000 C/B

Camargoer.

Segundo a FAB, ela recebeu 22 Mirage III com matrículas 4910 a 4931.

Fernando "Nunão" De Martini

Talvez vocês estejam discordando porque um, Felipe, conte apenas o primeiro lote de Mirage III recebido novo de fábrica (e/ou a média da frota real ao longo do tempo) e outro, Camargoer, conte também os que foram comprados usados para repor as perdas por atrito operacional, embora esteja mencionando apenas as matrículas do tipo monoposto. Somando Mirage III EBR monoposto (F-103E) com DBR biposto (F-103D), o total recebido chegou a mais de 30. Mas só metade disso, em média, era a frota mantida ao longo do tempo pois aos poucos, conforme aviões eram perdidos em acidentes, pequenas compras de usados… Read more »

Santamariense

Sim, Nunão. Foram 32, sendo 10 D (4900 a 4909) e 22 E (4910 a 4931).

Madmax

Sua informação refere-se ao total de células recebidas ou ao total realmente operado simultaneamente?

Camargoer.

Olá Mad. Como disse o Nunão, a FAB recebeu um lote de caças novos em 1974. Ao longo dos anos, adquiriu aeronaves adicionais de segunda mão dos excedentes da França. Ao longo dos anos, alguns foram perdidos e outros retirados de serviço. Aconteceu o mesmo com os F5. Os primeiros aviões eram novos. Depois a FAB adquiriu aviões de segunda mão dos EUA. A diferença entre os dois é que a FAB modernizou os F5 enquanto que comprou um esquadrão de Mirage2000 para substituir os MirageIII,

Santamariense

Os Mirage III novos foram recebidos em 1972, não 1974.

Santamariense

E mais 10 F-103D, bipostos, com matrículas de 4900 a 4909.

Willber Rodrigues

Eram 3 aeronaves já obsoletas ( a modernização do F-5 só veio depois, e os Mirage eram só tampão ) então, se for pensar que, embora em menor número, os Gripens terão uma eletrônica anos-luz mais moderna que esses caças, eu não diria que foi uma perca.

Fernando "Nunão" De Martini

Em 2000 o A-1 estava longe de ser obsoleto para sua função.

O F-5 não modernizado e o Mirage III sim, estavam obsoletos.

Sobre tampão, foi o Mirage 2000, não Mirage III escrito no comentário que você respondeu.

Felipe

O segundo lote está sendo negociado e poderá ser de 26 a 30 aeronaves. Acredito muito que virá devido às condições de pagamento a serem oferecidas pela SAAB. No fim serão 66 a 70 aeronaves Gripen e há possibilidade de adquirirem um lift também.

Camargoer.

Olá F. Eu não sei se dá para afirmar que existiria a possibilidade de um jato de treinamento na FAB. Acho que é mais torcida de alguns entusiastas que algo provável. Lembro que eu insisto muito com meus alunos de química para terem claro a diferença entre “possível” e “provável”. É possível que um meteorito caia em minha casa, ainda que improvável. É possível que a FAB adquira um jato de treinamento, ainda que improvável.

Um Simples Brasileiro

A menos que acelerem a entrega dos gripens, acho que teremos atrasos nos últimos F-5 a saírem de serviço…

Wagner

O governo argentino mandará uma comissão de 442 pessoas para ver os F5 brasileiros e estudar a possibilidade de compra.

Felipe Maia

Eita. Verdade isso? Interessante. Teria a fonte? Obrigado.

Santamariense

Ele foi irônico!

Komander

Fonte: Arial negrito

Sagaz

E do lado de cá será feita cerimônia com buffet padrão imperial com banda de onde sairá um “memorando de intenção de compra”.

Tutor

O 5º maior país do mundo em território; 7º em população; frequentemente oscila entre 8º e 12º maior economia do mundo (a depender do câmbio); dono da maior biodiversidade do mundo; dono de gigantescas jazidas de riquezas minerais; e ter na sua ponta de lança de defesa caças fabricados nas décadas de 70 e 80.
Vergonha é a palavra a ser usada.

Camargoer.

Olá Colegas. O 4856 foi o primeiro F5E fabricado e o 4857 foi o SEGUNDO F5E fabricado. Os números de série do fabricante são sequenciais.

Santamariense

Sim. Isso já foi falado aqui muitas vezes.

Ruberval

Ja passou da hora de desativar os F-5, os nossos F-5 sao os mais antigos do mundo e fora que a fadiga estrutural dessas celulas torna-se super perigoso continuar operando essas células !!!

Fernando "Nunão" De Martini

Ruberval, Tem F-5 mais antigo voando em outros países, de versões anteriores. Caso dos F-5B modernizados da Força Aérea Espanhola. A fadiga estrutural continua sendo verificada seguindo os limites de horas de voo para manutenção, por isso o processo de desativação começa pelas células mais voadas ou que estão para entrar em mais um ciclo de inspeção de 1.200 horas. Vale a pena ler com atenção o texto da matéria e de outras que foram linkadas. Você leu? De qualquer forma, concordo que a desativação já devia ter começado antes, mas uma decisão do programa F-X2 foi empurrada com a… Read more »

Heitor

A aeronave mais nova é bem mais velha que eu…

Alexandre

Se os nobres senhores permitirem um leigo externa um desabafo, e item algumas coisas incompreensíveis no nosso país. Durante ANOS o governo brasileiro gastou rios de dinheiro para desenvolver um sistema reserva de navegação para os F-5. Depois de muito tempo e dinheiro, finalmente consegue. Aí o que fazemos? Desativados o projeto. Entendo o limite do envelope operacional da aeronave, mas não concordo com a desativação total da frota. Entendo a unificação de caças no território nacional, facilitando a logística, mas ainda acredito que a manutenção de uma quantidade mínima do projeto seria economicamente viável ao país.

Fernando "Nunão" De Martini

“Aí o que fazemos? Desativados o projeto.”

Mas chegou a hora. O tempo passa. O primeiro F-5M (versão modernizada) foi entregue à FAB em 2005 e a maioria dos aviões modernizados foi entregue ao longo dos 10 anos seguintes (alguns ainda demoraram mais e a entrega final foi em 2020).

Ou seja, até o final da década a maioria da frota terá completado entre 15 e 20 anos de operação já na versão modernizada.

glasquis7

Muitas forças mundo afora estão mantendo seus F5 e algumas delas nem tem data de desativação.

Um caça vigente, conhecido, barato de se operar, ótimo na sua função e passível de novas atualizações mas, aqui se torce pela sua desativação.

Acho que essa desativação deveria ser estudada mais a fundo pra ver quão efetiva é realmente a desativação de todas as células.

Fernando "Nunão" De Martini

Glasquis,

Ao mesmo tempo, há muito mais forças aéreas que desativaram seus F-5 conforme reequiparam com caças mais modernos.

Não creio que muitas forças aéreas esticarão o uso de seus F-5 para além de 2029, data prevista no ano passado para desativar os últimos F-5 da FAB, e que o próprio documento mencionado nesta matéria diz que poderá ser esticada.

Até 2029 ainda tem longos seis anos. O número de operadores de F-5 tende a cair mais até lá.

glasquis7

Na verdade, existe um novo pacote de atualização. A Espanha deve estender a sua vida útil e a Tailândia acaba de “re-modernizar” seus F5.

O Chile ainda não definiu o futuro dos seus tigres mas, já tem um estudo que afirma que poderão ter sua vida útil estendida.

Acho que essas forças são bons exemplos.

Last edited 1 ano atrás by glasquis7
Fernando "Nunão" De Martini

“Acho que essas forças são bons exemplos.”

Concordo. E provavelmente os únicos.

Lembrando que num deles o F-5 não é avião de combate, e sim Lift.

Santamariense

Glasquis, olha a quantidade de horas voadas das células brasileiras. Para continuar operando além de 2029, precisariam passar por revitalizações estruturais profundas. É possível. O PAMA/SP tem a capacidade de reconstruir os F-5, se for decidido assim. Mas, vale a pena? Qual o custo/benefício disso? Acredito que não é favorável. Por isso, a decisão em aposentá-los.

glasquis7

olha a quantidade de horas voadas das células brasileiras.”

Na atualidade, a FACh opera seus tigres em condições mais críticas do que os da FAB e está em estudo a possibilidade de modernização.

Mas, vale a pena? Qual o custo/benefício disso? Acredito que não é favorável. “

Se não valesse a pena nenhuma força o faria mas, como já mencionei, existe um novo pacote de modernização e reforço estrutural pro F5.

Acho que deveria ser estudado antes de descartar.

Heinz

Essas aeronaves são mais capazes que os MIG29 empregados pela Ucrânia?
Só para fins de curiosidade

glasquis7

Podem ser modernizados à versão Super Tigris.

Guilherme Poggio

A vantagem do F-5EM sobre o MiG-29 é que ele está mais adaptado para receber armamentos padrão OTAN mais novos.

Komander

Podia enviar para a Ucrania.

Agressor's

Em troca de quê?

Last edited 1 ano atrás by Agressor's
Fabrízio

Sobre o ponto da matéria que segue abaixo reproduzido, não foi desconsiderada a possibilidade dos dois esquadrões continuarem operando F-5 com redução das aeronaves. Por exemplo: cada um com 10… 7… até a esperada substituição por F-39? Ou já está certo que obras e substituição serão feitas em cada esquadrão sucessivamente? “Se não houve alteração, este ano deverá ser o último com os dois esquadrões com dotação entre 12 e 14 aeronaves F-5M cada, e por volta de 2027 a quantidade em serviço será suficiente para dotar apenas um esquadrão de forma completa (levando-se em conta os quantitativos usuais de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Fabrizio, É possível, mas em praticamente todos os programas de reequipamento que eu conheço da FAB a sistemática foi reequipar paulatinamente, um esquadrão por vez. Eventuais exceções no caso de mais de um esquadrão operando por base, e mesmo assim, exceções. Acredito, pelo histórico e pela evolução dos números na tabela, frente à dotação atual dos esquadrões, que vão reduzir a dotação de cada um dos dois esquadrões operadores de F-5 um por vez, primeiro um, depois outro, conforme possam ser reequipados com o Gripen, e não ambos ao mesmo tempo. Uma alternativa plausível, embora não muito provável, e que… Read more »

Fabrízio

Muito obrigado Nunão. Parabéns por tudo.

Fabrízio

Aproveitando a informação divulgada de que, além dos F-%, já é certa a desativação do A-1 até 2025. Pergunto: o que será do esquadrão que opera essas aeronaves?

Jpedroso

Pessoal, as forças armadas brasileiras guardam aviões e caso precisem no futuro conseguem por em atividade? Como os Estados fazem? Ou mesmo qualquer material antigo absoluto? Como os tanques na Russia?

Camargoer.

Olá Jp. Mais ou menos não. Geralmente, a FAB usa os aviões até atingirem um limite operacional, seja por obsolescência ou fadiga estrutural. A FAB não tem excedente de material, ainda que em muitos casos tenha excedente de capacidade de voo que não são realizadas por insuficiência de recursos de custeio.

Um Simples Brasileiro

Em geral não, isso é meio que lenda urbana que circula entre entusiastas e nacionalistas, de que o Brasil guarda tanques e caças escondidos em lugar às centenas. O que tem são algumas unidades encostadas e outras preservadas para fins de memória. Brasil não tem sobra de meios para ter estoques de reserva como fazem EUA e Rússia, aqui o que se tem usa-se até o “bagaço”. O máximo que pode acontecer, é em um caso de desespero aos moldes da Guerra da Ucrânia, colocar de forma improvisada alguns dos meios encostados para fazer volume.

Felipe

Algo não faz sentido, se até 2029 todos serão desativados então os 36 Gripen E/F nunca serão colocados todos em Anápolis, seria como deixar todos esquadrões que estavam com o F-5M e A-1M vazios esperando um segundo lote. Isso que os AMX devem ser todos desativados em 2025, segundo o planejamento da FAB, ao passo que até o momento só temos 40 caças Gripen com previsão de entrega. Atualmente temos 35 AMX no inventário da FAB mas apenas 11 foram modernizados. Há 6 esquadrões que demandam pelo Gripen, sendo 1 em Anápolis, 2 no Rio de Janeiro, e 3 no… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Há 6 esquadrões que demandam pelo Gripen, sendo 1 em Anápolis, 2 no Rio de Janeiro, e 3 no Rio Grande do Sul.” Felipe, só um reparo: como você não está contando nesta divisão geográfica o desativado Adelphi no Rio de Janeiro (vc fala mais pra frente em reativá-lo), na verdade só há uma unidade de caça da FAB no Rio, o 1º GAVCA. A não ser que esteja considerando a divisão do grupo em dois esquadrões, 1º/1º GAVCA e 1º/2º GAVCA, mas isso é apenas uma tradição mantida. Há muitos e muitos anos o 1º GAVCA opera como um… Read more »

Felipe

Entendi, bom saber disso. Nesse caso sendo reativado o Adelphi temos necessidade de equipar 6 unidades de caça.

Antunes 1980

Entre a desativação do F-5, A-1 e a chegada dos Gripen E.
Teremos um gap operacional grande.

Devemos levantar as mãos para o céu, pois não temos nenhuma ameaça iminente.

Em um país sério isso custaria a defesa do país.

Last edited 1 ano atrás by Antunes 1980
Camargoer.

Caro Antunes. De fato, o Brasil tem o privilégio de não estar ameaçado por seus vizinhos nem em disputa por hegemonia contra uma grande potência. Tais situações surgem no contexto de uma escalada geopolítica que leva anos ou décadas. A guerra entre a Ucrânia e a Russia é um exemplo de como um conflito passou por todas as fases por cerca de 10~15 anos até desembocar em uma guerra entre os dois países. Ao contrário, o colapso de um país é algo muito rápido, como aconteceu com a ex-URSS (para ficar na mesma região). Nas duas mais graves agressões que… Read more »

Victor

É de extrema urgência a consideração do novo lote de Gripens, e consequente assinatura de contratos… o Cenário é entrarmos em 2030 com menos de 40 aviões para proteger um país continental. A titulo de comparação, o chile que é bem menor tem cerca de 48 F-16.

Camargoer.

Caro. Não há urgência. Quando a gente compara o tempo necessário para fabricar um F39 (uns três anos, considerando a necessidade de encomendar aviônicos e outras coisas) com o cronograma de entrega das aeronaves, isso significa que a FAB teria até o fim de 2024 para assinar o aditivo. Segundo a FAB, se for considerado o primeiro lote, os 4 adicionais e o segundo lote, deve totalizar 66 aeronaves.

Victor

Caro Camargo, tudo bem? Seguindo o seu próprio raciocínio, reitero a urgência então, já que “até o fim de 2024” está muito perto, especialmente se considerarmos o desenrolar no Brasil para esse tipo de decisão…Pelo que li hoje, o que estamos negociando são apenas os 4 adicionais. Aguardemos, e na torcida pelo segundo lote!

Camargoer.

Olá VIctor. Estes 4 adicionais provavelmente serão um aditivo. Considerando que estes quatro serão entregues no fim, então existem duas possibilidades. 1. Eles serão entregues em 2029 (um ano a mais) ou serão entregues ao longo dos próximos anos mas no prazo máximo de 2028. No primeiro caso, a FAB ganha um ano na janela. No segundo caso, o segundo lote tem que ser contratado até o fim de 2024. Talvez o segundo lote possa ser um aditivo do contrato com a SAAB, mas talvez seja preciso assinar um novo contrato de financiamento, que seria da ordem de US$ 2… Read more »

Felipe

Ainda tenho esperanças de que o segundo lote seja de 30 aviões, totalizando assim 70 Gripen na FAB, o que daria para equipar 5 esquadrões com 14 unidades em cada.

Felipe

O Chile possui 46 F-16 e 12 F-5E III que é a versão modernizada deles, então 58 caças no total.

SERGIO

A Elbit israelense tinham feito a modernização dos f5.

Zigg

Algum armamento ou PODs eletrônicos utilizados atualmente nos F5 teriam serventia nos F39 nesse momento de transição?

Camargoer.

Olá Zigg. O A-darter e o Derby usados no F5M também podem ser usados no F39. Os velhos Python eu não sei. Tem os mísseis franceses usados no Mirage2000 que talvez tenham perdido a validade, mas também não sei se estão integrados no F39. Os mísseis mais importantes hoje são os novos Iris-T e Meteor, que podem ser usado apenas no F39

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer,
Não existe A-Darter em uso, o prpgrama desses mísseis finalizou a fase de desenvolvimento mas não entrou na fase de produção.

Os Python não são “velhos” em relação ao Derby, a não ser que você esteja falando do Python 3, estes sim já descontinuados.

Os mísseis franceses dos Mirage 2000 também foram descontinuados.

Camargoer.

Olá Nunão. Obrigado. De vez em quando surgem uns fantasmas na memória, tipo o Piranha e o MAR… o Darter deve estar na turma do Penadinho. Quando mencionei “velhos Python” seriam em relação aos IrisT adquiridos com os F39. Sobre as versões do Python, eu sei que a FAB adquiriu lotes sucessivos de diferentes modelos, imagino que ela tenha em seu inventário versões 3 e 4, mas não saberia dizer se os mais antigos ainda estão operacionais. Talvez o combustível e a carga explosiva já tenham perdido a validade e também não sei se o F39E os teria integrado.

Santamariense

Dos F-5M, os Gripen podem utilizar os Python 4 e Derby. Os Matra Magic II e Super 530D que vieram com os Mirage 2000, foram desativados junto com as aeronaves. Armas integradas no Gripen E/F, que tenham alguma participação francesa, são o Meteor, Spear e Brimstone.

Santamariense

Python 4 e Derby. Os F-5M, apesar de terem os pods Litening integrados, não os utiliza. Os pods RecceLite e Litening são usados pelos A-1M.

Carlos Vulcano

Eu não entendo….com a quantidade pequena q temos de caças os caras querem aposentar esses vetores…não seria mais facil fazer uma boa manutenção e armazena-los (ja que são caças com boa modernidade) pra um improvavel conflito de baixa intensidade com algum vizinho na AL…esses F-5s ainda dariam um bom caldo!!

Carlos Crispim

Nossa, há décadas já deviam ter ido para museus, espero que doem para museus do mundo todo. Excelente caça, mas vamos virar a página.

Alex Faulhaber

desativação imediata das aeronaves F-5E do lote adquirido da Jordânia” pra ver a m… que foi adquirir esses aviões. Deveriam ter vindo os suíços.

Fernando "Nunão" De Martini

No caso dos suíços, a quantidade de caças do modelo F-5E que teriam que ser adquiridos para cada modelo F seria ainda maior. Não se vende F no mercado sem uma proporção de E. A prioridade do terceiro lote de F-5 para a FAB sempre havia sido o aumento da frota de F, não de E. O que a compra na Suíça poderia ter evitado, lá em 2000 e pouco (além de evitar obviamente a própria compra dos jordanianos anos depois), seria a necessidade de um caça tampão para o 1º GDA, pois os modelos E que viriam estariam já… Read more »

Alex Faulhaber

não sabia dessa sobre os suíços, ia ser 6 por meia dúzia então

Fernando "Nunão" De Martini

Mais ou menos. A vantagem é que viriam em condições de operar praticamente de forma imediata, podendo entrar em operação em um ou dois esquadrões (reequipando o 1º GDA como tampão no lugar do Mirage III e parcialmente um dos outros esquadrões de F-5 ) enquanto parte dos F-5 que já eram da FAB seriam liberados mais rápido para a modernização. Tudo isso em teoria, é claro. Na prática, o 1º GDA ia chiar por receber caças de desempenho inferior aos Mirage III que precisava aposentar. Só que pelo menos eram aviões que funcionavam direito, com radar operando etc. Na… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
glasquis7

Os F5 Suíços foram aterrados por fraturas estruturais. Tinham sido ofertados ao Uruguai mas depois disso o negocio foi cancelado.

Não teria sido uma boa.

capao pintado

A politica de defesa nacional é irresponsável. Deixaram essas aeronaves passarem em muito de um limite seguro de operação. Toda essa frota deveria ser substituída lá pelo ano 2000…provavelmente por F 16 ainda que de segunda mão. O Brasil com esse vasto espaço aéreo carece e muito de uma força aérea mais dissuasiva…

Felipe

Alguma novidade sobre o cronograma de desativação dos F-5M? Será mantido este mesmo? E os AMX?

capao pintado

Se o F5 voa até hoje, o que impede do AMX voar até 2030 pelo menos? a quase totalidade da frota de AMX já virou monumento em praça…

Fernando "Nunão" De Martini

Logística descontinuada do motor.

zamzam-pampa

Baita reportagem. Vocês são imbatíveis.