Leonardo chega à LAAD com plataformas e tecnologias multidomínio para atender todo tipo de necessidades operacionais
- A italiana Leonardo está no Brasil para participar da LAAD (Latin America Aerospace & Defence) Defense & Security apresentando a última geração de plataformas e tecnologias multidomínio capazes de atender necessidades atuais e futuras de operadores civis e militares
- A empresa tem uma presença consolidada na América Latina: são 400 helicópteros operacionais, 70 sistemas navais em uso, além de aeronaves, sistema de missão ATOS e soluções de levantamento geoespacial
Roma, 7 de abril de 2023 — Leonardo participa da 12ª edição da LAAD Defense & Security, no Rio de Janeiro entre os dias 11 e 14 de abril, a mais importante feira de negócios do segmento na América Latina. Após a recente seleção do sistema Centauro II 120mm pelo programa brasileiro “VBC Cav – MSR 8×8”, a Leonardo — que tem participação igual a da Iveco Defense Vehicles no consórcio CIO – agora está focada em seus sistemas de defesa terrestre. Isso inclui a torre HITFACT MkII de 120 mm, já em serviço e em produção, que possui desempenho avançado em termos de eficácia e conectividade. O sistema é capaz de responder a requisitos operacionais modernos como modularidade, digitalização e interoperabilidade.
Em tecnologia naval, com uma década de experiência no setor, a Leonardo é capaz de fornecer e integrar soluções de defesa e vigilância a bordo de plataformas de última geração e de diversas classes. A empresa projeta e desenvolve sistemas de comando e controle escaláveis e modulares para unidades de superfície e submarinos, possibilitando adquirir, combinar e processar informações de vários sensores em tempo real e devolver total consciência situacional. A Leonardo também pode fornecer sistemas integrados para vigilância costeira e marítima, como o VTMS (Vessel Traffic Management System), onde cada componente tecnológico desempenha um papel específico dentro de uma arquitetura centrada em rede, que pode incluir plataformas marítimas e geoespaciais; drones da Leonardo, como os da família Falco; e aeronaves de patrulha marítima, como o ATR 72MP e o AW139. A bordo destas aeronaves, o sistema de missão ATOS (Airborne Tactical Observation System) integra e gere os sensores de vigilância garantindo um elevado grau de interoperabilidade e eficiência no controle de vastas áreas terrestres e marítimas.
Sistemas subaquáticos e de defesa naval de pequeno, médio e grande calibre, incluindo o 76/62 Super Rápido utilizado pela Marinha do Brasil, completam o leque de soluções que destacam a Leonardo como integradora de tecnologias em complexas arquiteturas de defesa e conjuntos de proteção.
No campo da guerra eletrônica, Leonardo apresenta tecnologias e soluções para a proteção de tripulações e aeronaves, como a contramedida BriteCloud, que atua contra mísseis guiados por radar, tanto superfície-ar como ar-ar, e o SAGE ESM (Electronic Support Measure), um sistema de inteligência eletrônica que pode ser instalado a bordo de uma ampla gama de aeronaves.
Até o momento, mais de 190 helicópteros estão presentes no Brasil. São 400 unidades presentes na América Latina, empregadas em diferentes funções operacionais, desde transporte privado até policiamento e serviços públicos, passando por transporte offshore e aplicações navais. A América do Sul mostra um potencial significativo com desenvolvimento de médio e longo prazo para operações EMS/SAR e operações de socorro em desastres.
O AW119Kx é o primeiro helicóptero leve monomotor, e o único totalmente certificado, a atender todos os padrões IFR (regra de voo por instrumentos). A plataforma oferece um moderno conjunto de aviônicos e um interior espaçoso para permitir maior flexibilidade operacional. Operadores de todo o mundo se beneficiam da sua combinação de desempenho e capacidade de carga entre os helicópteros monomotores, aliada a altos padrões de segurança garantidos pela redundância dos principais sistemas. O AW119Kx é capaz de oferecer controle e manobrabilidade excepcionais, mesmo na presença de altas temperaturas e em altitude elevada. Em operação com as Forças Policiais do Brasil e da Argentina e com as Forças Armadas do Equador, a aeronave é ideal para serviços de emergência médica (EMS) e para missões de resgate graças ao seu desempenho e capacidades, mantendo as características típicas de um bimotor leve por meio da redundância de todos os sistemas críticos, enquanto sua autonomia e ampla gama de ação permitem aos operadores intervir rapidamente em caso de acidentes em grandes distâncias.
Para lidar com novas ameaças, as agências de aplicação da lei são chamadas a operar de maneiras cada vez mais evoluídas. O AW169 é um veículo único e versátil que permite aos profissionais de aplicação da lei intervir rapidamente em missões exigentes e em cenários de constante mudança. Excepcional em suas capacidades multifuncionais, o AW169 é a solução ideal para missões como vigilância, apoio aéreo, combate ao tráfico de drogas, patrulha de fronteira, evacuação médica e recuperação de pessoal, desastres naturais, SAR, combate a incêndios e serviços de utilidade pública. O conjunto de aviônicos avançados e o design do cockpit melhoram a visibilidade e minimizam a fadiga do piloto, permitindo que a tripulação concentre esforços na missão.
Simplesmente incomparável é o AW139, que ostenta a impressionante distinção de helicóptero bimotor mais vendido em sua classe, com mais de 1.130 unidades em serviço e clientes em todo o mundo. Inserido na categoria de 7 toneladas, o modelo tem capacidade de transporte de até 15 pessoas e vocação multifuncional graças à sua rápida configurabilidade, arquitetura aberta e ampla gama de sensores, incluindo sistemas de comunicação e de compartilhamento de dados, necessários para operar em rede ambiente centrado. A plataforma é um substituto ideal para os UH-1 presentes na região da América Latina, com suas diversas configurações, incluindo aplicação da lei, ambulância aérea, transporte VIP, SAR e suporte a plataformas de petróleo offshore.
Através de uma rede global ativa 24/7 em todo o mundo, a Leonardo garante serviços de apoio e formação às frotas em serviço, atendendo com eficácia e segurança às solicitações dos operadores civis e militares, onde quer que se encontrem. A principal missão da Leonardo é fornecer a assistência técnica necessária, treinamento de pessoal de voo e de solo, manutenção e atualização de helicópteros durante todo o seu ciclo de vida. Em Itapevi, próximo a São Paulo, o novo centro de assistência logística já está operacional e capaz de atender à crescente frota de helicópteros brasileira e sul-americana.
O posicionamento de Leonardo como líder global em treinamento será evidenciado na LAAD com o M-346, aeronave que permite a jovens pilotos desenvolver conhecimentos, habilidades e práticas necessárias para garantir a transição para as mais modernas aeronaves de combate. O M-346 é a base da Escola Internacional de Treinamento de Voo (IFTS) criada por Leonardo e pela Força Aérea Italiana e escolhida pelas forças aéreas do Catar, Alemanha, Cingapura e Japão. A escola também foi escolhida como o principal campus do projeto NATO Flying Training in Europe (NFTE). O M-346 é um sistema de treinamento avançado totalmente integrado, que inclui um sistema completo de simuladores e dispositivos de treinamento de solo, bem como um ambiente totalmente operacional ao vivo, virtual e construtivo (LVC) desenvolvido inteiramente pela Leonardo, que mostra aos futuros pilotos como atuar nos cenários operacionais mais complexos. Além de ser atualmente a aeronave de treinamento pré-operacional mais avançada do mercado, a versão do M-346FA equipada com radar utiliza as suas capacidades de treinamento permitindo que o modelo seja um caça leve excepcionalmente econômico.
Amplamente reconhecido como o avião de transporte militar multifunção mais eficaz em sua classe de tamanho, o C-27J Next Generation apresenta novos aviônicos e desenvolvimentos aerodinâmicos para maior eficiência e melhor desempenho operacional. Usado nos ambientes operacionais mais desafiadores, desde as altas altitudes dos Andes até o Afeganistão, o C-27J pode ser rapidamente transformado na configuração necessária para a missão. Como um ‘transportador aéreo tático’, a versatilidade da aeronave se estende desde o transporte aéreo de tropas e carga até lançamentos aéreos de paraquedistas e materiais, desde a evacuação médica do campo de batalha até o transporte VIP, desde a assistência humanitária e resposta a desastres naturais até o combate a incêndios. O C-27J também pode ser configurado nas versões Patrulha Marítima (MPA), Guerra Anti-Submarino (ASW) e Comando-Controle-Comunicações, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C3ISR). O Spartan reflete bem a própria essência da segurança nacional, revelando-se um dos melhores trunfos de apoio às operações das forças de defesa pelo seu contributo fundamental para as tarefas de proteção civil e sua capacidade de chegar à população nas zonas mais difíceis e remotas do país.
Os programas de asa fixa da Leonardo também incluem o ATR 72MP, uma aeronave turboélice bimotor, usada para realizar tarefas de patrulha marítima mesmo em cenários particularmente complexos. A aeronave integra as características de confiabilidade, facilidade de manutenção, baixo custo de ciclo de vida e conforto do ATR 72-600 do qual deriva, com um sistema de missão de última geração, sensores avançados e um conjunto completo de comunicação. Também é configurável para funções de guerra anti-submarino (ASW – Anti Submarine Warfare), anti-superfície (AsuW – Anti-surface Warfare) e ELINT (Electronic Intelligence).
Sobre a Leonardo:
A Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os principais players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e a principal empresa industrial da Itália. Organizado em cinco divisões de negócios, a Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também atua por meio de subsidiárias que incluem Leonardo DRS (eletrônica de defesa), e joint ventures e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio, Thales Alenia Space e Avio. A Leonardo compete nos mais importantes mercados internacionais aproveitando suas áreas de liderança tecnológica e de produtos (Helicópteros, Aeronaves, Aeroestruturas, Eletrônica, Segurança Cibernética e Espaço). Listado na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2020, a Leonardo registrou receitas consolidadas de € 13,4 bilhões e investiu € 1,6 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2010 e está confirmada entre os líderes globais de sustentabilidade em 2021. Leonardo também está incluído no índice MIB ESG.
DIVULGAÇÃO: Leonardo / Approach Comunicação
Será mesmo que a FAB está pretendendo ter um caça low? Para complementar os gripens?
Se está pretendendo ter não sabemos. Considerando a prioridade que tem o adicional (4 un) e o segundo lote de Gripen, cujas negociações estão em andamento, é difícil visualizar a FAB investindo nisso nos próximos anos, especialmente com outras necessidades. Antes de investir em um caça “low”, creio que a FAB deve “mandar brasa” nos programas do transporte leve (como o C408, já citado como prioritário), e, quem sabe, do substituto do P3 Orion. O que é vejo como certo, e creio que os colegas vão concordar, é que a Leonardo está apostando pesado na venda do M346 para a… Read more »
Olá BK. Não acredito que a FAB irá substituir os P3. Ela já informou que irá abrir mão da aviação de patrulha naval. Acredito que o segundo lote de F39 será anunciado em algum momento apropriado pois a continuação do programa está dentro da estratégia de integração da indústria nacional de defesa. Por isso acho improvável substituir um caça que é parcialmente fabricado no Brasil.e que recebeu muitos recursos para ser viabilizado por um caça que seria apenas importado. Não faz sentido.
Caro Camargoer, segundo o manda-chuva da SAAB, tanto o segundo lote quanto o adicional de 4 un estão ainda em discussões iniciais (vide a matéria “Embraer começa a montagem dos caças Gripen ainda este mês”, do DAN). Concordo que antes de sequer pensar em outro caça deve-se adquirir o segundo lote. A questão da patrulha se tornou um tanto confusa pra mim. De um lado temos a informação recorrente que a FAB deseja abandonar a patrulha. De outro, temos o ex-cmdt no flight deck de um P8 (que eu acho ser o melhor do mercado, mas não necessariamente o melhor… Read more »
Olá BK. O Ministro da Defesa deu uma entrevista hoje para a Reuters, durante a LAAD, que há uma negociação entre a FAB e a SAAB para o segundo lote. Como disse, mesmo que a decisão seja tomada em 2028, ainda assim não haveria descontinuidade na produção do F39
Obrigado pela sugestão do artigo, caro Camargoer. Achei curioso o seguinte trecho: “As negociações envolveriam abrir mão de alguns equipamentos e munições em troca de “crédito” para a compra dos quatro jatos adicionais.” Pelo o que entendi da matéria que citei do CEO da SAAB, parece que o foco das negociações é o financiamento de longo prazo. Parece que a FAB tá “dando seus pulos” pra conseguir a grana pra mais Gripen. Contudo, tivemos hoje a assinatura de um memorando da Embraer com a SAAB para oferecer o KC390 pra Suécia. Se isso se concretizar, creio que será um evento… Read more »
Olá BK. Pois é. Talvez a ideia seja revisar as aquisições para aumentar o número de aeronaves sem alterar o valor do financiamento. Lembrando que as taxas de juros internacionais hoje estão mais que o dobro daquelas do contrato de financiamento do primeiro lote. Talvez no futuro, as taxas de juros internacionais reduzam e assim, viabilizem aditivos mais vantajosos. De qualquer modo, a aquisição de sobressalentes e armas poderiam ser feitos por compra direta no futuro, sem onerar a dívída pública
Não, não está. Nem sabem se vão comparar o segundo lote de F-39…
A verdade é que pouquíssimas vezes realmente souberam o que realmente se fazia e ou se faz necessário!
Um dos poucos projetos realmente justificou o suor do contribuinte foi o SIVAM!
Quanto as outras duas forças melhor nem lembrar!
Caro Rinaldo. A discussão do segundo lote de F39 é similar a discussão do segundo lote de FCT. A janela de assinatura do contrato ou do aditivo ainda está aberta. Já no caso dos Scorpenes, não faz mais sentido em pensar em unidades adicionais já que o próximo projeto será o SN10
Olá T. Não faz sentido. Neste momento, a FAB tem.uma feira de F5 cujo custo operacional é uma fração do custo do F39, sem falar das células estocadas no PAMA que poderiam ser modernizada a um custo que seria. Uma fração do custo de um jato leve. Se a FAB precisasse de um caça de baixo custo para complementar o F39, sairia mais barato e conveniente manter os F5.
Nada da Leonardo importa, temos Embraer. Sejamos como a China e olhemos pra dentro antes
De que adiantar ter embraer para fazer um caça Low para complementar o Gripen e comprar quantidades ridículas?!
Caro Adriano. Exato por isso faz sentido focar no F39E/F apenas.
Comentário meio sem pé nem cabeça…
Caro Leo. Pelo contrário. Faz sentido. Existe um programa em andamento para a construção de F39 com participação da Embraer. Foco no programa em andamento ao invés de abrir um novo programa que eventualmente seria um importação simples.
Olá Danilo. Concordo com você. Tendo a Embraer e o programa F39 em andamento, o certo é focar todos os recursos nele.