Agência de Apoio e Compras da OTAN encomenda Airbus A330 MRTT adicional
Getafe, 28 de março de 2023 — A Agência de Apoio e Compras da OTAN (NSPA) encomendou um Airbus A330 Multi-Role Tanker Transport (MRTT), aumentando a Frota Multinacional MRTT (MMF) para 10 aeronaves.
Este anúncio segue a decisão da Bélgica de aumentar seu número de horas no programa com um adicional de 1.100 horas de voo por ano. A Multinational Multi Role Tanker Transport Fleet (MMF) fornece transporte estratégico, reabastecimento em voo e capacidade de evacuação médica para suas seis nações participantes: Bélgica, República Tcheca, Alemanha, Luxemburgo, Holanda e Noruega. Essas nações assinaram o Memorando de Entendimento que lhes permite compartilhar os custos proporcionalmente de acordo com o compromisso nacional de horas de voo por ano.
“Desde a chegada da primeira aeronave em 2020 e, especialmente desde o início da guerra na Ucrânia, o MMF está protegendo a soberania europeia e mostrando suas capacidades como um petroleiro multifuncional,” disse Jean Brice Dumont, chefe de sistemas aéreos militares da Airbus Defense e Espaço. “Com este novo pedido, a NSPA já adquiriu um dos quatro MRTTs opcionais solicitados além das nove aeronaves contratadas anteriormente, demonstrando o nível de satisfação do cliente.”
A MMU já opera sete A330 MRTTs e completou a cerimônia de Capacidade Operacional Inicial em 23 de março. A Capacidade Operacional Total é esperada em meados de 2024.
Seu sucesso depende da excelente cooperação entre a OTAN, as nações participantes e a indústria. O programa também é um exemplo de como as nações podem cooperar, reunindo e compartilhando recursos para obter acesso contínuo a recursos de última geração.
A unidade foi destacada no flanco oriental da OTAN, bem como para a evacuação de civis e refugiados do Afeganistão e para exercícios multinacionais na região do Indo-Pacífico com a Força Aérea Alemã, entre outras missões.
Espera-se que dois dos navios-tanque ainda não entregues entrem em serviço em 2024, enquanto esta nova aeronave chegará no final de 2026. Os MRTTs da MMF operam a partir da MMU Main Operating Base (MOB) em Eindhoven (Holanda) e do Forward Operating Base Base (FOB) em Colônia (Alemanha).
DIVULGAÇÃO: Airbus / JeffreyGroup
Enquanto isso do outro lado do Atlântico ninguém fala nada dessa conversão…
To achando cada vez mais difícil isso acontecer. Mas os políticos vão fazer bom uso deles com a “FAB Linhas Aéreas”.
Esse é outro comentario sem noção
Caro. Há uma lei que disciplina o uso dos aviões da FAB e o GTE publica quem usa os seus aviões. Recomendo visitar a página do GTE. Há curiosidades e surpresas.
pode esquecer os MRTT… FAB gora vai ter dois aviões presidências pra brincar de uber de politico
Gabriel, estão sendo tocados vários projetos e este está no escopo. Mas você tem aconpanhado o desgoverno Lula? A FAB quer mas o dinheiro vem outro lado da Esplanada dos Ministérios. O nosso problema é que queremos tudo pra ontem e ao mesmo tempo. Acompanha o Caiafa Master e voc\~e vai ficar por dentro das novidades. Tem LAAD esse ano e muita coisa vai ser anunciada por lá, aguardem….
Caro. A conversão vai sair, talvez uma pouco mais tarde do que muitos desejam. O ponto é outro. O custo da aviação de transporte estratégico e tático vai crescendo junto com o aumento da sofisticação das aeronaves. É momento dos países da América Latina organizarem um consórcio multinacional para a criação de uma frota de transporte. O Brasil deveria liderar esta iniciativa em torno do KC390. Um consórcio como este resolve o problema de todos.
Uma coisa é fazer esse tipo de consórcio quando os países são membros da mesma aliança militar. Fazer com vizinhos com quem não se tem um tratado de defesa é algo completamente diferente. Para ilustrar, imaginemos que o Brasil faça esse tipo de acordo com a Argentina e, daqui algumas décadas, eles decidem tentar retomar as Falklands a força novamente. Nós vamos autorizar o uso dessas aeronaves por eles? Se sim, estaremos praticamente declarando guerra ao RU. E claro, esse é apenas um dos cenários possíveis em que um acordo do tipo seria um problema, existem N outras ocasiões que… Read more »
Caro B. Se o problema é a falta de um tratado, que se escreva um tratado. Claro que existem muitas situações contrárias assim como existem inúmeras situações favoráveis. Os países do Cone Sul têm uma história parecida, valores culturais parecidos. Só falta fazer.
Mestre Camargoer, acredito que para além de nossas necessidades um grupo como esse europeu na região da prata, contando com o KC390, seria muito interessante. . O modelo pode variar. . Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai poderiam se ajudar principalmente no quesito de ajuda humanitária, transporte de carga e aeromédico. O reabastecimento em voo seria um plus. . Separar algumas unidades (4?) Nesse programa poderia ser muito bacana, ainda que: 1. For estritamente para compartilhar custos de manutenção e operação; 2. Integrar programas de ajuda humanitária e médica; . Ou ainda: 3. Oportunizar novas encomendas do KC 4. O ooortunizar… Read more »
Pois é. Concordo com você. A FAB pode ceder 2 ou 3 dos KC390 de sua frota para compartilhar os custos de manutenção. Pode começar com 2. Isso abriria espaço para novas encomendas do avião. Dá trabalho fazer mas é possível.
“A conversão vai sair, talvez uma pouco mais tarde do que muitos desejam”
tipo depois que as células ficarem inviáveis pra conversão
A FAB batizou de KC-30, mas acho que vai ficar só no C-30! Ajuda humanitária, carga, pessoal e principalmente VIP !!!! KKKK-C30
Sem furar a fila, ein OTAN? (considerando que sequer estamos na fila)
Enquanto isso o KC 390 é apresentado aos parceiros europeus em Portugal
https://www.defensa.com/otan-y-europa/portugal-sede-encuentro-operadores-embraer-kc-390
Esta parecendo um agrado para os vassalos que estão pagando a conta da aventura na Ucrânia.
A FAB e o governo não divulgam nada a respeito da conversão dos nossos…
A comunicação social das forças armadas é amadora. Não se divulga nada dos KC30, nem dos F39, nem do ProSub, nem das FCT, nem dos Guarani, nem dos Centauro, nem nada de qualquer coisa.
Seria amadorismo ou para ficar abaixo da linha do radar? Infelizmente aposto mais no primeiro. Mas em verdade vos digo, se divulgar demais, os identitários (midia globalista, por exemplo) tomam parte no assunto e quando isso acontece, projetos sérios afundam.
Caro. Uma visita nas páginas do MInDef e das trẽs forças mostra que é amadorismo. O material divulgado é amador e as forças armadas desconhecem o seu público. Qualquer agência de propaganda sabe com clareza o publico alvo de uma campanha, dos seus valores, interesses e referenciais. A comunicação social das forças armadas brasileiras é ruim porque ela se coloca acima da sociedade. A comunicação social das forças armada expressa exatamente os seus valores.
Eu não vi essa matéria por aqui… https://www.defensenews.com/air/2023/03/28/arrw-hypersonic-missile-test-failed-us-air-force-admits/