ESPECIAL: A Academia de Voo da Força Aérea Israelense na Base Aérea de Hatzerim
No dia 14 de fevereiro, um grupo de jornalistas brasileiros especializados em Defesa, a convite da Elbit Systems, visitou a base onde são formados os pilotos da Força Aérea Israelense
Por Alexandre Galante
A Base de Hatzerim da Força Aérea de Israel (IAF) (em hebraico: בָּסִיס חֵיל-הַאֲוִויר חֲצֵרִים, Basis Heil HaAvir Hatzerim) é uma base aérea no deserto de Negev, nos arredores a oeste de Beersheba.
A base foi construída no início dos anos 1960 e declarada operacional em 3 de outubro de 1966. Em Hatzerim está também o Museu da Força Aérea de Israel, inaugurado em 1977 e permitido o acesso público desde junho de 1991.
A Academia de Voo da IAF está instalada em Hatzerim desde abril de 1966 e a Equipe Acrobática da IAF também está localizada lá.
A Academia de Voo treina tripulantes para operar aeronaves da IAF, qualificando pilotos de caça, helicóptero e transporte, bem como oficiais de sistemas de armas (WSOs).
Na fase de preparação do curso de voo, os alunos voam no avião de treinamento Grob G-120.
Na fase seguinte, de treinamento básico, os formandos realizam voos no T-6 Texan II que determinam a futuradistribuição dos alunos porespecialidades: caça, helicóptero ou transporte, além dos WSOs.
Após o término do curso básico, os pilotos selecionados para o curso operacional, passam por um treinamento específico, visando prepará-los como pilotos de caça da IAF.
Este curso de treinamento operacional é realizado então no M-346 “Lavi”.
O Leonardo M-346
Em 16 de fevereiro de 2012, o M-346 foi selecionado pela IAF para substituir o McDonnell Douglas A-4H/N Skyhawk, que serviu à Força por mais de 40 anos.
Em 19 de julho de 2012, um contrato foi assinado entre a Alenia Aermacchi e o Ministério da Defesa de Israel para fornecer 30 jatos de treinamento avançados M-346, com a primeira entrega prevista para meados de 2014.
A Força Aérea de Israel anunciou em 2 de julho de 2013 que no serviço israelense o M-346 seria nomeado Lavi, reutilizando o nome dado ao caça cancelado IAI Lavi.
O primeiro M-346 da IAF foi apresentado em uma cerimônia na fábrica da Alenia Aermacchi em Venegono Superiore em 20 de março de 2014.
O Leonardo M-346 Master é um jato de treinamento militar avançado transônico bimotor, que também tem uma versão de combate leve. Originalmente co-desenvolvido com a russa Yakovlev como Yak/AEM-130, a parceria foi dissolvida no ano 2000. A partir de então, a Alenia Aermacchi passou a desenvolver separadamente o M-346 Master, enquanto a Yakolev continuou trabalhando no Yakovlev Yak-130.
O primeiro voo do M-346 foi realizado em 2004. Ele é atualmente operado pelas forças aéreas da Itália, Israel, Singapura, Polônia e Qatar. Desde 2016, o fabricante tornou-se Leonardo-Finmeccanica quando a Alenia Aermacchi se fundiu na nova Finmeccanica, sendo finalmente renomeada como Leonardo em 2017.
Características do M-346
O M-346 foi projetado para desempenhar o papel principal de treinador de pilotos de caça, utilizando conceitos presentes nos caças de última geração e que serão usadas pelos futuros pilotos de primeira linha, nas aeronaves F15I, F-16 e F-35. É propulsado por dois turbofans Honeywell F124 sem pós-combustão, projetados para reduzir os custos logísticos tanto de aquisição quanto de manutenção, sendo capaz de voo transônico.
Durante o projeto, os conceitos gêmeos de “design-to-cost” e “design-to-maintain” foram respeitados, procurando entregar alta capacidade de treinamento com reduzido custo de operação.
O M-346 incorpora um sistema de controle de voo fly-by-wire digital quadruplex de autoridade total que, em combinação com a configuração aerodinâmica otimizada da aeronave, fornece manobrabilidade e controlabilidade totais em um ângulo de ataque acima de 30° graus.
O sistema de controle de voo, que incorpora a filosofia de projeto HOTAS, permite ajustar o ângulo de ataque e limitações de força G, possibilitando ao M-346 imitar efetivamente o desempenho de voo de vários caças. Os níveis de dificuldade podem ser aumentados progressivamente, resultando em maior eficácia do treinamento.
O Ground Based Training System
Uma solução totalmente em rede para treinamento de combate operacional, o GBTS consiste em vários simuladores conectados uns aos outros, criando uma rede conjunta, que fornece um ambiente de voo quase real, obtido sem os elevados custos encontrados em um voo verdadeiro.
Esta solução avançada de treinamento virtual construtivo apresenta tecnologia de ponta que permite que os pilotos da IAF conduzam treinamento de voo eficaz e seguro, garantindo sua total prontidão na operação de plataformas da próxima geração. Ele oferece condições altamente realistas e imersivas em um ambiente terrestre, aprimorando ainda mais a capacidade de treinamento da IAF, permitindo que sua tripulação planeje e execute melhor exercícios de missão completa – em muito menos tempo e usando menos recursos.
Com base em tecnologia de simulação de ponta e recursos de treinamento, o GBTS permite que cadetes da academia de voo, bem como pilotos graduados e WSOs, pratiquem procedimentos de emergência simulados, treinem táticas de combate avançadas e que possam repeti-las inúmeras vezes, sem o risco e os proibitivos custos que um voo real apresentaria.
O Embedded Tactical Training System (ETTS), o sistema de treinamento ao vivo com tecnologia de ponta da Elbit Systems, oferece treinamento ao vivo dentro do GBTS, bem como na aeronave real. Os simuladores do Centro empregam um sistema de exibição de imagem real em 360º, equipado com modelos de simulação de sistemas de armas reais e Forças Geradas por Computador (CGF) de alta fidelidade, que, trabalhando em conjunto, geram uma ampla gama de ambientes imersivos de combate virtual.
Neste projeto, a Elbit Systems é a contratada principal e desenvolveu e entregou o centro GBTS para a IAF junto com a Leonardo e a CAE seguindo uma seleção da “TOR – Advanced Flight Training”, uma empresa de propriedade conjunta da Elbit Systems e da Israel Aerospace Industries, responsável pela operação da aeronave de treinamento M-346 “Lavi”.
As soluções de treinamento de voo militar da Elbit Systems
Na Academia de Voo da IAF, a Elbit Systems cuida de tudo, para que os militares se concentrem apenas em voar e treinar.
A Elbit foi selecionada pelo MoD de Israel para fornecer à Força Aérea de Israel uma frota de aeronaves Grob G-120A usadas como aeronaves de triagem e treinamento elementar. O contrato de 20 anos é fornecido por meio de uma iniciativa de financiamento privado (PFI).
Ela também forneceu a frota de aeronaves Beechcraft T-6A da IAF, incluindo suporte de manutenção e disponibilidade.
A empresa também forneceu a frota de jatos Leonardo M-346 da IAF em uma solução de cadeia de suprimentos Pay By the Hour (PBH). Contratada para fornecer os serviços durante 22 anos, a Elbit fornece Logística Baseada em Desempenho (PBL). Uma solução extremamente eficaz, permitindo que a IAF se preocupe apenas com a parte essencial que é a formação de seus pilotos, uma vez que todo o suporte para esta operação é de responsabilidade das empresas contratadas.
A Elbit Systems também fornece manutenção e suporte logístico ao esquadrão de helicópteros da academia de voo da Força Aérea de Israel, operando helicópteros B206 que serão substituídos por helicópteros AW119 em breve.
Reino Unido – UKMFTS
A Elbit Systems também é responsável pela operação das aeronaves do Royal Air Force Military Flight Training System (MFTS), do Reino Unido.
O UKMFTS é o programa do MoD do Reino Unido para fornecer e apoiar o treinamento de pilotos da RAF, incluindo aquisição, operações e serviços de manutenção, e é operado nas bases aéreas RAF Cranwell, RAF Barkston Heath e RAF Valley.
A Affinity Flying Services Limited é uma joint venture entre a Elbit Systems Ltd. e a Kellog, Brown and Root Limited (KBR).
A Affinity obteve um contrato de 18 anos em 2016 para a aquisição, operação e manutenção de aeronaves de asa fixa do programa UKMFTS.
A Affinity opera três frotas de aeronaves como parte do programa: 23 Grob G 120TP, 14 Beechcraft T-6C e 5 Embraer Phenom 100.
Grécia – Centro Internacional de Treinamento de Voo (IFTC)
Em 2021, a Elbit System foi contratada para estabelecer e operar o Centro Internacional de Treinamento de Voo da Força Aérea Helênica, como parte de um acordo entre o Ministério da Defesa de Israel e o Ministério da Defesa Nacional da Grécia.
Sob um contrato de 20 anos, a Elbit Systems fornecerá novas aeronaves de treinamento M-346, manterá toda a frota de aeronaves de treinamento composta por dezenas de aeronaves de treinamento M-346 e T-6 Texan II.
A Elbit Systems também fornecerá Embedded Virtual Avionics (EVA™) a bordo das aeronaves de treinamento, simuladores de voo em rede e estações de treinamento baseadas em solo (GBTS), bem como um sistema de comando e controle para permitir o gerenciamento eficiente das operações de treinamento de voo.
Neste sentido, a Elbit Systems se destaca com soluções eficazes de suporte da frota de treinamento básico e avançado, bem como entrega soluções de simulação extremamente complexas e de alto desempenho, essenciais e quase que mandatórias para a sustentação da operação de caças de 4ª e 5ª geração.
E o Brasil?
A entrada em serviço dos caças F-39 Gripen no 1º Grupo de Defesa Aérea na Base Aérea de Anápolis, reacendeu a discussão sobre a necessidade de um LIFT (Lead-in Fighter Trainer) para que os pilotos formados nos esquadrões dos turboélices A-29 Super Tucano possam se preparar adequadamente para voar os caças de nova geração.
Caso a FAB venha a optar pelo M-346, a Elbit oferece seus serviços de aquisição, operação e manutenção das aeronaves de treinamento, o que permitiria à Força Aérea Brasileira uma economia de recursos no longo prazo.
Além disto, a expertise demonstrada pela Elbit na operação de simuladores táticos avançados, conhecidos como simuladores de combate, seria uma importante ferramenta para aumentar ainda mais o nível de proficiência dos caçadores da FAB, a um custo extremamente atraente, principalmente em uma possível parceria público-privada, além de poder contar com o suporte local da AEL Sistemas, subsidiária do Grupo Elbit no Brasil e com larga experiência, tanto em simulação como em contratos de suporte logístico. As alternativas estão postas e já validadas por Forças Aéreas muito tradicionais e de grande capacidade operacional.
Que privilégio! O Galante estava em um dos lugares mais quentes do planeta para acontecer um ataque aéreo preventivo. O M-346 é o LIFT usado pela nata para formar a nata de pilotos de caça que voarão a nata dos caças. E ainda por cima: tem o mesmo preço do que os concorrentes é produzido pela Leonardo (antiga Alenia, Aermacchi e outras) que, entre outras coisas, produziu junto com a Embraer o AMX e licenciou o Xavante provavelmente, ainda que seja bi-turbina, tem um custo de operação menor do que os concorrentes Qual o desenvolvedor do simulador do M-346 para… Read more »
Não há como ter um brasileiro a vender produtos brasileiros, na primeira oportunidade e enquanto convence outros a comprar o produto brasileiro, vai acorrer comprar produtos europeus para substituir esse produto brasileiro. Falem-me de moral
Hum…
Trilogia com viagens a Itália, matéria sobre o M-346, e dia desses um graúdo da MB estava naquela região…
Coincidência?
Não sei.
Mas se a Marinha não quiser perder os recursos humanos e doutrinas da aviação naval, sem precisar comprar um novo caça ao introduzir um treinador avançado próprio na força que consegue substituir o A-4 em tudo, faz todo o sentido para mim.
Será que você matou a charada?
Não acho que é o caso. O VF-1 treina aproximação em NAe (não sei pra quê, mas enfim). Duvido que o trem de pouso do M346 aguente a paulada.
Se a MB resolver mudar a doutrina do VF-1 para operação de apoio à esquadra e ataque naval baseada somente em terra, seria, talvez, uma opção (especialmente se puder operar míssil antinavio). Contudo, nesse caso, preferiria um caça de primeira linha.
Agora, se for só pra manter doutrina e fazer rasante em navio, A-4 tá de bom tamanho por um bom tempo ainda, e a continuidade do esquadrão deve ser discutida.
” M346 para Marinha para operação de apoio à esquadra e ataque naval baseada somente em terra, seria, talvez, uma opção”
Qual a Autonomeia , velocidade máxima e a Carga Útil?
Não vejo logica um M346 para a Marinha… Um Gripen F até que vai
De acordo com dados da própria Leonardo (e da Wikipedia para o A4, olhei vários sites e todos diziam coisas similares), comparando com o Skyhawk, o M346 é +/- 500 kg mais pesado e tem MTOW 1500 kg menor, o alcance é bem menor mas o desempenho é bem melhor. Concordo que um caça de primeira linha é bem melhor, mas o M346 não deve ser descartado. Tudo depende dos requerimentos. Também deve-se levar em conta que o M346 não tem canhão integrado, o que faz com que um hardpoint seja ocupado com um pod canhão. Abaixo um link de… Read more »
Pelo amor de deus! A Marinha, com seus atuais compromissos e prioridades (subnuc/tamandarés), não terá um NAE capaz de receber aviões no mínimo pelos próximos 25 anos! Manter o VF1 com aeronaves obsoletas, só para manter uma doutrina, com a remota possibilidade de utilizar só daqui a 25/30 anos, é um dos piores desperdícios de recursos que a MB incorre hoje. O sensato a se fazer é acabar com o VF1 e destinar os recursos, hoje usados em sua manutenção, para atender prioridades com uso imediato, como aquisição de patrulhas oceânicas e barcos menores para patrulhar a costa e portos.
Sentido e uma certa lógica, até que faz.
Agora, se a MB vai ter grana pra isso, enquanto atolada até o pescoço com o PROSUPER e o impagável PROSUB, aí são outros 500…
Num mundo ideal e utópico,
talvez´´ fosse interessante um esquadrão conjunto de M-346 da FAB e MB. A FAB treina futuros caçadores, e a MB tem uma plataforma pra manter o pessoal do AF-1 treinados com a aposentadoria dos A-4.
Tudo delírio meu, obviamente…
Caro Willber, como disse no meu comentário ao colega, tem que ver a viabilidade de utilizá-lo no treinamento de um esquadrão com as características do VF-1. Se é pra falar num mundo utópico, vejo duas possibilidades: a MB adquire uma doutrina de caças baseados em terra e compra algumas unidades de um caça de primeira linha (talvez o próprio Gripen, com o excelente RBS15), ou, no futuro, substitui o Atlântico e Bahia por um ou dois navios tipo LHD e opera F35B. O primeiro passo lógico para uma aviação de asa fixa realista na Marinha seria assumir e modernizar a… Read more »
´´(…) como disse no meu comentário ao colega, tem que ver a viabilidade de utilizá-lo no treinamento de um esquadrão com as características do VF-1´´ Aí entramos na discussão sobre qual a serventia do VF-1 continuar treinando esse tipo de coisa, quando não há NENHUMA possibilidade da MB operar NaE´s a num prazo de 20 anos, no mínimo…e o pior, continuar treinando isso numa aeronave com quase 50 anos nas costas… No mundo ideal, seria excelente um esquadrão de Gripens usados em conjunto pela FAB e MB para ataque naval, armados com os melhores mísseis anti-navio, e baseados em terra… Read more »
Que tal se a MB comprar navios primeiro?
O mais rápido possível, inclusive de “prateleira”!!! Nossa ” Esquadra” está aguardando…
É tem que fazer o arroz e feijão primeiro antes de querer servir um banquete. Igual o EB precisando de tanques…
O futuro do VF-1 é ser extinto, não por vontade da MB, mas pela própia realidade financeira se impondo.
Vai chegar uma hora em que os A-4 não vão conseguir voar mais, aí a MB não vai ter grana pra adquirir um substituto.
Eu não acredito em coincidência, no futuro veremos o M346 ou algo similar voando com as cores da FAB…
Espera sentado.
O lobby tá fortíssimo!
.
Ganhamos nós que o jornalismo militar ganha oportunidade de ver em loco essa experiência.
Tem surgido muito material sobre o Mb-346.
A questão é:
Que eu saiba, custa algo de uns US$ 40 MM.
Para um caça, é razoavel e por US$ 40 MM vc pega um usado de 1a linha.
Para um treinador, é caro.
É o preço da nata dos LIFTs.
Não vale a pena. Um LIFT só faz sentido numa força em que o caça principal não tem variante biposto (F-35) ou/e que tem muita grana sobrando.
Por mais caro que seja ainda é muito mas muito mais barato que o Gripen, e nós não podemos usar o Gripen até os ossos pois o segundo lote será menor que o primeiro e o terceiro nunca virá…
Você está fazendo certa confusão. O F-39F não vai ser usado para realizar missões de LIFT. Ele realizará a conversão operacional ao Gripen. Nada mais. Quem fará o treinamento de caça será o A-29, primeiro no Joker e depois nos 3 esquadrões do 3° GAV, e mais os simuladores. Então, não há o perigo de usar os Gripen “até o osso” em missões de LIFT.
Não, você não entendeu o meu ponto, todos os esquadroes que você mencionou vão operar o Gripen E/F, é muito piloto pra pouco avião, menos ainda na versão F!!! Já sabemos que o segundo lote virá ” capado” e o pessoal do “financeiro” já avisou que não tem verbas para o terceiro lote, precisamos colocar os caçadores para voar de verdade, eu sempre disse e repito, piloto de simulador não é piloto de caça, você pode fazer isso com a aviação de transporte, caçador precisa voar de verdade e é aí que vamos precisar de algo mais barato que o… Read more »
“ Não, você não entendeu o meu ponto, todos os esquadroes que você mencionou vão operar o Gripen E/F” Não entendi. Como assim? Eu citei o Joker e os 3 esquadrões do 3° GAV. Tu estás dizendo que esses 4 esquadrões vão operar o Gripen? “… piloto de simulador não é piloto de caça…” Diz isso para todas as Forcas Aéreas que utilizam simuladores. É óbvio que o simulador é parte do sistema de formação e manutenção de pilotos de caça e não o único meio. “… vamos precisar de algo mais barato que o F39 e mais poderoso que… Read more »
Não, realmente você não entendeu, quando o AMX e F5 derem baixa ( os Mirage já foram), nós vamos ter mais pilotos do que aeronaves, você acha que esses caras vão ficar sentados aonde? Eu creio que simulador e pipa para piloto de caça seja frustante e para finalizar a FAB deveria seguir o exemplo de Israel porque em breve se continuar com essa Miopia estratégica vai parecer a Marinha Brasileira…
Se a preocupação é ter mais pilotos do que aeronaves, acredito que é algo muito simples de resolver, diminuindo o número de vagas para o curso de piloto de caça em Natal. Quanto ao número de A-1M e F-5M, hoje o total somado é 50. Encomendados, temos 40 F-39. No final, se não houver possibilidade alguma de aumentar a quantidade de Gripen, a FAB provavelmente irá optar por uma aeronave para “fazer número”? Não sei. Mas, se hipoteticamente isso acontecer, será por um caça e não um LIFT. Em relação aos simuladores, se tu não gosta deles, sinto muito. Eles… Read more »
Bem, quando o M-346 aparecer nas cores da FAB, ninguém vai poder dizer que foi uma surpresa…rsrsrs.
Nós avisamos…KKKK
Espera sentado.
Importante destacar que o M346 venceu o T-50 na concorrência em Israel, por ação direta do governo italiano, que como compensação comprou satélite espião e aeronaves AEW&C. . No mais: o Brasil almeja uma frota homogênea paras as próximas 2 décadas ao menos, sendo beaseada no Gripen. Não temos uma frota de F-16, F-15 e F-35 demandando formação de pilotos, como Israel. Fica muito complicado justificar o gigantesco investimento feito no Gripen F, que passa a fazer pouco ou nenhum sentido, se existir aquisição de um M346. E isso, por mais que a propaganda elabore sobre a capacidade de realizar… Read more »
Só extendendo um pouco, para complementar o raciocínio feito às pressas. . É compreensível que o objetivo da visita era o M346 e foi intermediado pelos interesses dos italianos em um negócio no Brasil. Muito bom pra quem foi e bom pra quem vê uma matéria in loco e etc. Mas quando vamos aboradar as questões da FAB e os interesses desta em termos de treinamento de pilotos, temos de pensar no que realmente seriam nossas prioridades. Pq estou falando isso? Pq é de conhecimento geral que onde o dinheiro é curto, não se pode ignorar as necessidades mais fundamentais.… Read more »
Pra mim o substituto perfeito para o T-25 e T-27 seria o Grob 120tp.
Matéria chapa branca de propaganda do avião. Só isso. A FAB não tá nem aí pro M346. Felicidades pra ele, e que vendam muitos.
Então vamos “fazer de conta” que a aviação de transporte da FAB vai se resumir ao Cessna Caravan e o Kc390 Millennium, o Bandeirante e o Amazonas são supérfluos…
Não entendi sua comparação.
Seria o mesmo que resumir a aviação de caça Brasileira ao A29 e o Gripen, vai ficar faltando um “aviãozinho” aí no meio, essa equação não fecha!!!
Quem disse que a FAB acha isso?
Se a quantidade de Gripen for insuficiente por falta de dinheiro e optarem por uma aeronave mais barata e de desempenho menor, para fazer número, essa aeronave não será um LIFT. Nesse caso, o necessário é um caça mais simples, nos moldes de um Tejas, JF-17, etc (não necessariamente essas aeronaves, mas algo desta categoria). Mas, a economia existiria?? Quanto custaria a aquisição das aeronaves, mais uma segunda linha de suprimento, ferramental, manutenção, treinamento, etc?
Que comparação estapafúrdia, desconexa.
Leia com atenção e pense, você vai entender!!!
Todo mundo entendeu. O negócio é que, na sua comparação, você joga pra escanteio a demanda. Tem função para o Bandeirante e Brasília? Sim, muita. E daqui algum tempo precisarão ser substituídos. Tem função para o Amazonas? Sim, muita. Tem função para o KC390? Sim, muita. “Ah, então elimina os dois intermediários e deixa só o para transporte leve e o para transporte pesado” Negócio é: Em certa medida, o kc390 poderia fazer o trabalho do Bandeirante e do Brasília em boa parte do país. Mas com um custo muito maior que a missão não requisite. Além disso, sem poder… Read more »
Concordo plenamente. Ainda mais neste modelo de “aluguel de avião” que não tem nada a ver com a realidade da FA´s brasileiras.
“Importante destacar que o M346 venceu o T-50 na concorrência em Israel, por ação direta do governo italiano.”
Toda venda de equipamentos militares tem uma ação direta do governo, seja italiano, americano, inglês, francês, russo e por aí vai, o que tiver o melhor lobby vence.
Mas será que esse “suposto” interesse por LIFT não é porque o Gripen F parece está subindo no telhado?
Primeiro essa versão seria feita aqui, depois desistiram e passaram para os suecos, que nunca se interessaram pela versão biposta, não se tem notícias sobre o desenvolvimento dessa versão. Sei não…
No caso hipotético da versão F não sair, faria mais sentido o FA-50 do que o M-346. O sul coreano usa o mesmo motor do Gripen, é supersônico e pode utilizar míssil BVR (AIM-120), dependendo da versão, poderia ser um LIFT/segunda linha melhor que o italiano.
Quem disse que há interesse?
Por isso eu fiz questão de escrever “suposto” interesse, justamente por não ser um fato.
Mas houve a visita do comandante da FAB à fabricante, ano passado, voando o avião, e vez ou outra estão saindo matérias do M-346 por aqui.Não se sabe se é plantado ou se é fumaça.
Ele foi à Itália por outro motivo e recebeu um convite. Como bom caçador aproveitou a oportunidade e fez um vôo. Só isso, nada mais.
Não é “vôo de CMTAER” que define compra de avião. Há um setor pra isso, chamado COPAC, com metodologia adequada pra tal. E, antes disso, alguém emitiu uma Necessidade Operacional ( NOP) que foi enviada ao EMAER pra análise. E tudo isso é discutido pelo AltCom numa decisão colegiada. Principalmente pra ver se há recurso pra empreitada.
Até onde eu sei o Gripen F está pronto, só falta entrar em produção, apesar de que se não tivéssemos gasto tanto nessa subvariante, um FA-50 seria muito interessante:
-supersônico
-capaz de combate BVR
-canhão interno
-relativamente barato
Olha, eu simplesmente não vejo sentido em sustentar essa ideia de adquirir LIFT para usar como um remendo, sendo este uma “segunda linha”. . Acho que muita gente não consegue perceber o seguinte: os atuais AMX e F-5, são nossa “segunda linha”! Futuramente, o Gripen é que será nossa “segunda linha”. . O que nós temos de garantir a todo custo, são menores ciclos de renovação de nossa “primeira linha”. Esse é o cerne de todos os problemas da aviação de caça. . No mais: . Uma década atrás, havia os que defendiam a aquisição apenas do modelo E do… Read more »
Correto
“Acho que muita gente não consegue perceber o seguinte: os atuais AMX e F-5, são nossa “segunda linha”! Futuramente, o Gripen é que será nossa “segunda linha”.” Concordo, embora seja simpatizante de um LIFT, aceito o argumento de que a prioridade é o Gripen. Eu não falei no sentido de ter aqui mais FA-50 do que Gripen, mas sim de, no caso hipotético de ter um LIFT, que ele fosse um LIFT/segunda linha e não apenas um LIFT puro, estou falando de 12/18 aeronaves baseados em Natal e não de uma estrutura Hi-Low. . “Uma década atrás, havia os que… Read more »
Acho que foi ao contrário, os Israelitas compraram o M-346 e um satélite da Itália e como compensação, os Italianos compraram os CAEW de Israel, que aliás, já encomendaram mais, mas agora de guerra electrónica, penso que foi assim.
Eu teria um tranquilamente. Deve ser bem gostoso de voar.
Mas para as FFAA? Não precisamos e segue o baile.
O PP realmente é um clone do mestre Kami de Dagon Ball !!!hauhauhauhauhau
De uns 9 anos atras….
https://www.youtube.com/watch?v=-TnWJMt4Hro
O problema do LIFT é ser caro….proximo de um caça de 1a. linha de segunda mão…..
Se for para combinar treino e caça, teria de ser barato….
https://www.youtube.com/watch?v=-TnWJMt4Hro
https://youtu.be/-TnWJMt4Hro
O Aero L-39NG Albatros é supostamente, “barato” de se adquirir e manter.
Sim, é…mas o que acrescenta sobre o A-29? 350 km/h a mais? A eletronica é igual…e o custo de operação totalmente diferente a favor do A-29….
Acho que este avião na versão FA é a evolução do AMX, com exceção do canhão. É bom lembrar que os nossos AMX nunca foram completos, além de que a maior parte dos países Europeus e os Americanos considerava nosso vetor um LIFT. Sim, mesmo discordando deles, sempre foi um LIFT, mesmo com ação em combate comprovada pelos italianos. Um país continental como o Brasil teria de ter no mínimo uns 120 gripens só para cobrir o território, fora a Amazônia Azul, e isto não vai rolar. Uns dois esquadrões desse na versão FA, mais os treinadores, iriam permitir se… Read more »
Simples assim, comentário perfeito e dentro da lógica e orçamento operacional da FAB, eu adoraria ter 120 Gripens a disposição da FAB mas segundo o pessoal do financeiro, não vai rolar…
o AMX-T em termos gerais, era superior ao MB-346….pois tem mais carga de combate e alcance bem superior. Isto como resultado do que eram os requisitos nossos, como um paises de dimensões continentais…
Na Europa, o AMX sempre foi e é, considerado o que ele é realmente, um jacto de ataque ao solo, com capacidades de ar/ar, de curto alcance.
Sem dúvidas é uma aeronave excelente para aquilo que se propõe, se for para adquirir um treinador puro, certamente é um dos melhores, mas também acho que se pensarmos em uma avião que faça também uma segunda linha vindo a complementar os F39 e não somente como um LIFT me inclinaria pelo KA50 … o sul coreano tem mais capacidades por um preço não muito maior, além disso está na hora de estreitarmos laços com eles, já temos boas relações com os italianos, uma parceria com os coreanos pode ser proveitosa e ampliada para o setor naval também. na minha… Read more »
Mestre TeoB, não soma. Um avião deste configurado para combate (Radar/RWR, IFF, Flares), resulta em 1/3 a 1/2 do custo do F39….ele definitivamente roubaria orçamento do caça principal. Basta exercitarum balanço….36 F-39 + quantos Lifts? 36 F39 +36 LIFTs = 48 F39 ok? Acha que seria melhor ou mais barato? com duas cadeias de operação? ou aquisição e integração ja que um tem um armamento que o outro não tem tendo de comprar a suficiencia de ambos? E por ultimo…48 F-39 seriam mais efetivos no combate…..considerando-se a sua expectativa de tx de kill rating…. Isto ocorrerá com qualquer proporcionalidade que… Read more »
Perfeito!! Mas, isso já dito, redito, repetido, … e sempre volta a mesma história…
Se for pra ter um LIFT que também seja 2a linha faz mais sentido um FA-50:
-supersônico
-canhão interno
Aí se formam os melhores pilotos de caça do mundo
Recomendo o livro “Em alto e bom som”, do Iftach Spector, antigo piloto que voou no Mistere, Mirage, F-4 e F-16, e participou da implantação de vários conceitos na IAF
Já li. E foi o único que errou a bomba no reator iraquiano em Osirak. Escreveu uma carta aberta criticando os bombardeios na Faixa de Gaza. Foi ezecrado por ex companheiros, injustamente.