Voa a versão biposto do caça KF-21 Boramae da Coreia do Sul
SEUL, 20 de fevereiro (Yonhap) — O quarto protótipo do caça sul-coreano KF-21 Boramae realizou seu voo inaugural bem-sucedido na segunda-feira, informou a agência de compras de armas, no mais recente sinal de progresso no projeto de desenvolvimento do jato avançado.
O protótipo de dois lugares decolou da 3ª Ala de Treinamento de Voo da Força Aérea em Sacheon, cerca de 300 quilômetros ao sul de Seul, às 11h19 e completou um voo de 34 minutos, de acordo com a Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA).
O primeiro e o segundo protótipos do KF-21 fizeram seus primeiros voos em julho e novembro do ano passado, respectivamente, enquanto o terceiro realizou seu voo inaugural no mês passado.
Enquanto os três protótipos revelados anteriormente têm um único assento, o quarto é de dois lugares. No teste desta segunda-feira, apenas um piloto estava a bordo do protótipo, já que o voo inicial visava apenas verificar a segurança do modelo.
A DAPA disse que o quarto protótipo será usado para verificar se a diferença entre os protótipos de assento único e de dois assentos terá algum impacto na operação da aeronave e também conduzirá testes de aviônicos no radar avançado de varredura eletrônica ativa (AESA). O modelo de dois lugares deve ser usado principalmente para treinar pilotos, de acordo com a DAPA.
A agência disse que planeja começar a realizar voos para mais dois protótipos no primeiro semestre do ano, sob um plano de realizar cerca de 2.000 voos de teste no total até fevereiro de 2026.
Lançado em 2015, o projeto KF-21 de 8,8 trilhões de wons (US$ 6,8 bilhões) visa desenvolver um caça supersônico para substituir a velha frota de jatos F-4 e F-5 da Coreia do Sul.
O primeiro protótipo do KF-21 alcançou velocidades supersônicas pela primeira vez em um voo de teste no mês passado.
FONTE: Yonhap
Inveja!
Olá Glaquis. Preciso saber. Inveja em termos da FACh ou da FAB? Pela FAB, creio que o programa F39E/F tem sido adequado para a FAB. A FAB assinou o contrato em outubro/2014 e o Senado brasileiro aprovou o financiamento em agosto/2015. O primeiro protótipo do F39E voou em 2016. O FAB 4100 voou em 2019 e a FAB recebeu seus primeiros F39E em meados de 2022. Em termos de prazos, parece-me que o programa da FAB está mais adiantado. Em termos de valor, o programa da FAB é mais barato. Sobre o desempenho, eu não sei dizer.
O programa da FAB para substituição dos Mirage começou antes de 2003. Tá atrasado. Muito atrasado.
Isso aí era para o Brasil estar desenvolvendo. Mas como você gosta de dizer: o importante é o social. Minha opinião é que o social de fato só vem atrelado ao econômico.
Boramae está sendo desenvolvido para ser caça furtivo. Esse negócio de ++ é história da carochinha. Portanto, mais caro.
Caro Under, FHC autorizou a compra de um esquadrão de caças por US$ 700 milhões no fim da década de 90. O número de aviões foi definido em 12,sendo 4 biplace. O modelo escolhido substituiria os Mirage III de Anápolis. O programa previa um offsed mínimo de 100% do contrato. Em 2000, o consórcio Eurofigher e a Boeing retiraram as ofertas, restando o Mirage2000 frances, o F39C/D sueco, O F16C/D da Lockheed e os russos MIg29 e Su35. Em 2003, o FX foi suspenso. Os F103 foram retirados de operação em 2005. Em 2006, o FX foi cancelado e o… Read more »
“Em 2003, o FX foi suspenso.”
Sim…suspenso pelo inominável com o pretexto de investir no fome zero. Depois, viu-se, que a fome que eles combateram foi de dólares das suas contas. Ora, se vai dar a informação, faz de forma completa.
“suspenso pelo inominável com o pretexto de investir no fome zero.”
Desculpe pela minha ignorância mas, tinha entendido que ele foi suspenso por não mais atender de forma satisfatória ás demandas da FAB.
A justificativa de suspender o F-X1 para investir no programa fome zero foi dada pelo próprio “governo” da época.
Pois é. Talvez há que considere que seria mais adequado a FAB adquirir 12 unidades do Mirage2000, do F16 ou do F39C/D como estava planejado no programa FX. Já pensou?
O programa da FAB nada tema ver com o programa KF 21.
O Boramae é um caça nativo da Korea o Gripen não é nativo do Brasil só aí já se tem uma grande diferença.
Olá G. Exato. Por isso não entendo quando alguns colegas acham que o avião coreano seria uma boa opção para a FAB ou qualquer outra coisa nesta direção.
Bom, se vc publicar matérias do triplano do Barão Vermelho, terá quem ache que esse triplano é uma boa pro Brasil.
Quanto ao meu comentário: “Inveja”, é inveja mesmo! Inveja de uma força que consegue focar num produto de alta tecnologia, projetar e criar ele aproveitando o mais moderno no mercado a sua disposição e em menos de 15 anos, estar com os protótipos de um vetor atual, vigente, de desenho e projeção local, voando como é o caso do Boramae.
Reconhecer os méritos deles e sentir uma inveja por almejar esses logros não faz mal a ninguém.
Entendi. Também admiro os coreanos por isso e pela sua competência na industria naval, mas não me empolguei com a onda k-pop. Mais do mesmo.
Sobre o programa FXII, pode ser adequado ao Brasil mas, ao meu ver, o caça chega muito tarde e em quantidade insuficiente. Espero que num futuro próximo, o Brasil implemente um caça de quinta ou quem sabe de sexta geração deixando o Gripen como caça de segunda linha de defesa. A FAB não deve apenas pensar nas ameaças dos seus vizinhos, deve também pensar nas ambições do Brasil chegar a ser uma potência regional indiscutível e pra isso precisa ter forças condicentes. Acho que o Gripen não entrega isso de forma satisfatória se consideramos o nível dos países do atlântico… Read more »
nasceu depois do F-39F e voou primeiro que nosso .kkkkkkkkkkkkk
Pois é!
O “nosso” protótipo de dois lugares sequer “bateu quilha”.
São asiáticos, quando estão focados, tudo é muito rápido, basta ver o crescimento da China no setor militar, ou dos japoneses quando alguma cratera se abre em alguma estrada do Japão, os japoneses reconstroem em poucos dias, coisa que se fosse no Brasil, levaria meses ou até anos…
Acho que vocẽ não pode misturar as coisas. O programa F39 priorizou a versão “E” e desde o início o plano foi completar o a versão “F” depois do monoplace estar operacional. Parece-me um equivoco comparar coisas diferentes.
Cada projeto com planejamento diferente, nós mitigando nossas parcelas para depois, e o povo querendo comparar. Complicado.
Ola Neto Exato. O programa FX2 tem lá as suas particularidades. 1. a prioridade foi desenvolver a versão “E”. 2. foi instalada uma fábrica de componentes estruturais no Brasil que fornecerá peças tanto para os aviões da FAB quanto para os aviões da força aérea sueca. 3. a FAB irá substituir todos os seus caças por novos F39, o que demandará sucessivos lotes que terão valores menores que o primeiro lote, que incluiu treinamento e infraestrutura. 4 a aquisição dos aviões envolveu um financiamento de um banco sueco ao invés de um acordo governo-governo. A pergunta nem deveria ser se… Read more »
Vamos por partes. O programa coreano realmente começou seu desenvolvimento em 2011. O projeto do Gripen E é mais complicado por ser uma “evolução” da versão anterior. Mas podemos dizer que a versão NG veio depois do Gripen Demo, que foi lá por 2009. As aeronaves estão em estágios totalmente diferentes. A previsão é o F-39 estar homologado full até 2025. Agora não lembro se esta homologação era internacional ou de um dos países participantes do projeto (Brasil e Suécia). Já o KF-21 tem previsão de conclusão de desenvolvimento em 2026 (como diz a matéria). Mas sem algum de seus… Read more »
“ O projeto do Gripen E é mais complicado por ser uma “evolução” da versão anterior.”
Como assim, evoluir um caça que já existe é mais complicado do que criar do “0”?
Então a SAAB preferiu o mais complicado (evoluir o Gripen) em vez de criar um novo?
Confesso que gostei da escolha do F-39 mas agora já começo achar que foi um erro. Os aviões estão sendo entregues a conta gotas e os que estão aqui nem mesmo devem estar plenamente operacionais. Se tivéssemos optado pelo Rafale todos já estariam aqui voando. Claramente, quando todos estiverem operacionais, a frota já estará obsoleta.
Caro Teropode. Lembre que a FAB teve a chance de adquirir Rafales, mas esnobou.
Ainda bem…
Olé Rinaldo. bom ter noticiais suas. Por que a crítica em relação ao Rafale? Creio que é um excelente avião.
Talvez, só talvez, pelo seus custos de aquisição, operação e manutenção. A FAB sabe bem os custos de equipamentos franceses. Pergunta como era a manutenção dos Snecma dos Mirage III e 2000. E dos radares de ambos? Além de muitas outras coisas.
Riso. Adoraria ver o Messi jogando no Corinthians. O Ronaldo, no fim da carreiro, gordo como estava, deu um show. Pode trazer o Messi e o Cristiano Ronaldo para o Timão. A torcida vai adorar.
Negócio que o Corinthians não tem dinheiro para pagar Messi e Cristiano Ronaldo.
Ai trouxeram Yuri Alberto e Roger Guedes, que são os que, com muito esforço, podem pagar e que são totalmente adequados ao nível do futebol brasileiro.
Mesmo caso entre Rafale e Gripen.
Olá Felipe. Sobre os salários astronômicos pagos aos jogadores de futebol (basquete, futebol americano… etc) há muita lavagem de dinheiro, envolvimento de máfia de apostas, sonegação de impostos, etc. Tenho pavor destas coisas. Aliás, uma das coisas que mais desprezo em alguns jogadores profissionais são suas participações em propagandas de sites de apostas e de bebida alcoólica, mas isso é outra discussão que não muda o fato do Rafale ser um excelente avião e que a recusa da FAB em aceita-lo em 2009 atraso o FX2 em 5 anos.
Por que isso, não considera o Rafale um vetor moderno e capaz?
Ao meu ver, se o Brasil tivesse comprado Rafales, já estariam em operação há um bom tempo e a FAB teria uma superioridade regional indiscutível durante um bom tempo.
Já com o Gripen não sei se será “tão assim”.
Olá G. Concordo com você a não ser pelo crítica ao F39, que considero um excelente avião, mesmo que inferior ao Rafale.
Vira latismo genético.
Sem quere tirar o grande mérito da Coreia nesse projeto, mas eles tiveram grande ajuda duma tal de Lockheed Martin. Não duvido essa caça ser ofertado a aliados de 2a categoria dos USA, aquelas os quais o Tio San não quer vender o F35 e que não comprariam o F16.
Outra coisa, o Brasil não tem uma Coreia do Norte como vizinho, nem tampouco a tecnologia que a Coreia tem, vide uma tal de Samsung, que fabrica semicondutores
Esse vai ser caro, como todo produto militar sul-coreano.
Mas e a qualidade🤔🇰🇷⁉️ Eles tem muitos produtos interessantes, o Boramae, seu MBT, seus LHDs e seu AIRBUS/KAI -155 LAH…
Este último certamente seria uma boa opção até para nossa EB.
Com certeza tem qualidade, e é justamente por isso que são caros, o tanque deles então é avançadíssimo, assim como o avião de treinamento e ataque leve e uma série de outros equipamentos.
É como os produtos alemães, caros mas excelentes… As vezes nem tanto,basta ver o caso dos australianos e seus helicopteros Tigers
poderia ser uma opção aos nossos pantera e esquilos armados, e como duvido muito que tenhamos grana para comprar puros-sangue de combate, um militarizado desses não faria feio,ele tem armamentos interessantes e até drone kamikazes…
Nada é caro demais quando sua soberania e existência estão em jogo.
Sim, desde que se tenha dinheiro para arcar com os custos. Por exemplo, gasto com saúde nunca é gasto, mas, investimento de vida,visto que saúde não tem preço. porém nem sempre se pode arcar com tudo que há de melhor para se manter a saúde em dia.
Os equipamentos militares sul-coreanos e japoneses (agora que já podem ser vendidos livremente) têm preços proibitivos para a maior parte dos países.
Olá USB. O orçamento público sempre será insuficiente para atender todas a demandas da sociedade. Você tem razão quando menciona que gastos públicos com saúde, educação, segurança pública e infraestrutura têm reflexos imediatos e de longo prazo no bem estar da sociedade por isso devem ser vistos como investimento, nunca gastos. Por outro lado, os gastos em defesa são mais complexos. A simples importação de equipamentos militares podem reforçar o poder militar a curto e médio prazo, mas se tornam obsoletos a longo prazo. Além disso, a importação e operação de equipamentos importados consomem recursos que exaurem a sociedade. Por… Read more »
Concordo.
Lembremos que eles são a Coreia do Sul e não os desprezíveis países latinos americanos.
Uma coisa posso dizer: Os sul-coreanos🤔🇰🇷 são eficientes…
Lançaram a versão monoplace e agora já apresentam a biplace, enquanto isso no Brasil, nem o biplace foi apresentado.
É um país que certamente teria muito a oferecer como parceiro militar, mas nossos militares devem sofrer de miopia ou usa antolhos para não ver a potencialidade da BID sul coreana
Prezado,
O Brasil já foi a Coréia do Sul com Embraer e Engesa, como exemplo, mas perdemos o timing. Ficamos no passado.
Os comandantes do EB deveriam ter sido legalmente responsabilizados por omissão no caso da Engesa, deixá-la morrer foi um crime de lesa-pátria.
Vc realmente acha que um país de matrizes cultural, política e econômica ocidentais tem muito a ganhar se associando à Rússia nesse momento?
Me parece uma leitura pouco realista.
Ele estava sendo irônico.
Bom. Só pode ser isso…
Olá M. Parece, pelo que li nos comentários sobre o Su75 que alguns colegas estão mais incomodados do que antes com comentários irônicos. Talvez seja as imagens do carnaval que têm deixado algumas pessoas mais nervosas. Sei lá.
Mas é assim mesmo Camargoer.
Quando tentamos levar luz ou humor pra uma briga de torcidas, o pessoal ficar nervoso mesmo, rs.
Riso. Verdade. Em briga de torcida só há união para ofender a mãe do juíz.
Olá Adriano. Creio que vocẽ está comparando coisas muito diferentes. Desde o início, sabíamos que o programa F39 iria priorizar a versão monoplace (até porque era a prioridade dos suecos também). Os coreanos decidiram desenvolver os dois praticamente juntos.
Nosso dogma, são equipamentos tipo otan…
Só ocorrerá se os militares realmente “venezuelaram”…..
Olá Saldanha. Durante a Guerra Fria, na qual a doutrina brasileira era de alinhamento com a Otan em caso de um conflito contra ex-URSS, talvez fizesse sentido adotar este padrão. Eu não sei dizer se hoje haveria tanto equipamento militar que seria tão diferente dos padrões adotados pela Otan. Será que o material russo, chinẽs ou indiano é tão diferente assim? Por outro lado, países como Japão e Austrália, que estão fora da Otan também adotam o mesmo padrão. Por outro lado, estas comparações entre Brasil e Venezuela estão fora de contexto. Temos que lembrar que Chavez era um militar… Read more »
O “Bora Mãe” está evoluindo rápido!
O Brasil deveria participar desde projeto do KF-21, ganharia muito mais do que apostar no gripen E, pois certamente terá produção maior e com possibilidade até de ser convertido futuramente num caça de 5° geração. Deveria também negociar o KC-390 em troca por caças FA-50 e T-50, ambos os paises ganhariam vantagens comerciais.
O Brasil deveria era desenvolver o seu próprio caça.
Também acho, pagamos um valor bilionário na transferência.
Abraços
Olá Saldanha. Creio que não. Cada F39 do primeiro lote está custando (padaria) US$ 110 milhões, incluindo treinamento, apoio logístico, desenvolvimento da versão F e a instalação de uma fábrica de componentes estruturais no Brasil. Tenho visto que outros programas de aquisição de aeronaves por outros países exibem valores unitários muito maiores. Estou muito curioso sobre o valor do aditivo daqueles 4 caças no primeiro lote, pois seu valor refletirá bem o valor unitário do F39. Como toda a infraestrutura já foi implementada no primeiro lote, o segundo lote (e talvez o terceiro) serão muito mais baratos. Eu chuto que… Read more »
o custo de cada jato Boramae está entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões…
Poderia ser um vetor interessante!
Mas esse canopi tá bem estranho mesmo, assimétrico, meio torto com a frente maior que a traseira, sei lá..
Não é um concurso de beleza, mas o do J-20 por exemplo ficou bem mais estético.
Dos 4G então (Rafale, Typhon, F-15, F-16 etc) sem comparação.
…este também não solta “pecinha”……..
Pessoal querendo comparar Coreia do Sul com o Brasil é surreal.
Aqui é a terra que se preocupa com o Carnaval de todes…
Quando eu vejo alguém falar “todes” não tem como não lembrar do Mussum “todes”, “cassildis”. Por que as pessoas começaram a falar como o Mussum agora? Será homenagem a esse grandis humoristis?
A Indonésia contribuiu com o que, alguém sabe?