Embraer entrega 80 jatos no 4T22 e 159 jatos em 2022
- Companhia entregou 57 aeronaves comerciais e 102 executivas
- Em 31 de dezembro, carteira de pedidos firmes (backlog) totalizava US$ 17,5 bilhões
São José dos Campos – SP, 17 de fevereiro de 2023 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 80 aeronaves no quarto trimestre de 2022, sendo 30 comerciais e 50 executivas (33 leves e 17 médias). No ano, a companhia entregou 159 jatos (57 aeronaves comerciais e 102 executivas). Comparado a 2021, a companhia aumentou em 12,7% o número total de aeronaves entregues. Em 31 de dezembro, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 17,5 bilhões.
Na Aviação Comercial, a Embraer confirmou um novo pedido firme de US$ 1,17 bilhão, para fornecer 15 novos jatos E195-E2 no último trimestre de 2022, a um cliente não revelado. A companhia também confirmou um novo pedido firme da Binter para cinco aeronaves E195-E2. O pedido totaliza US$ 389,4 milhões, a preço de lista.
Outro destaque do período foi a certificação do E190-E2 na China e dos E-Jets E2 (E195-E2 e E190-E2) no Canadá. Em dezembro, a Porter Airlines, do Canadá, recebeu suas primeiras cinco unidades do E195-E2. A Porter Airlines tem um total de 50 pedidos firmes do E195-E2. Mais um marco importante no trimestre foi a entrega do três novas aeronave E190 à CIAF Leasing, empresa com sede na cidade do Cairo, no Egito.
Na Aviação Executiva, a Embraer entregou 50 jatos (33 leves e 17 médios) no quatro trimestre, com as vendas seguindo o movimento positivo no segmento.
No segmento de Serviços & Suporte, a Embraer assinou contratos de serviços de manutenção pesada com a Envoy Air Inc. e com a JSX, totalizando US$ 72 milhões. Além disso, o Grupo TUI assinou um contrato para o Programa Pool para suporte à frota de jatos E195-E2. Já a NAC, por sua vez, assinou um contrato firme para até 10 novas conversões para aeronaves cargueiras E190F/E195F.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Olá a todos!
Alguém pode informar como ficou a situação da associação lá dos Estados Unidos que não queria que fosse aumentado o limite de aeronaves e que freiou o desenvolvimento do E175E2.
O limite foi mantido, ainda está em discussão ou foi aumentado?
Se mantido será que justifica gastar só para atualizar o E175 ou melhor aguardar outra evolução técnica?
Continua o impasse com os sindicatos e o limite o continua o mesmo, por isso que as encomendas dos E170 continuam.
A Embraer havia feito uma atualização para toda serie E1, portanto uma eventual certificação dos E175-2 só se os sindicatos aceitarem uma aumento de peso das aeronaves destinadas as regionais.
Foi mantida a Scope Clause e acredito que não valha a pena a Embraer gastar para atualizar o E-175 E2, por essa razão estando temporariamente suspenso omprojeto. Imagino isso pois em breve as cias americanas serão forçadas a continuar com a antiga família E1 (ou outros modelos kais velhos como o CRJ da Bombardier) mas que são ineficientes frente á nova geração de jatos. Então, por falta de um substituto – já que o SpaceJet da Mitsubishi é morto e o menor dos A-220-100 é maior e mais pesado que o E-175 E2 – julgo ser questão de tempo até… Read more »
Foi mantido E2 não pode aínda.
Foi mantida, mas ao menos o tempo da do lado da Embraer ja que pessoal ta num frenesi com meio ambiente e o E-1 polui mais que o E-2 que pesa 2-5 toneladas a mais
.
Vão ter que ceder pq daqui a pouco algum grande político inteligente vai propor alguma lei pra banir os E-1 deixando vários pilotos desempregados e cidades sem conexão viável
Bons tempos em a Embraer vendia cem E-Jets por ano.
Verdade. De 2017 para cá diversas coisas mudaram. Coincidência ou não, foi quando a Boeing começou a cortejar a empresa brasileira…
E o SC, claro.
O problema da Embraer hoje chama-se Airbus A220.
O Problema da Embraer se chamava “Boeing Brasil – Commercial”
Boeing não tem aeronave para concorrer com os E2.
Mesmo com toda força da Airbus o A220 continua sendo fabricado a uma cadência de 50 aeronaves/ano (~4 mês), muito pouco para quem tem 2 fábricas novas ainda por amortizar o investimento. Um aumento mundial das taxas de juros certamente não está fazendo nada bem para a aeronave, que é bem mais cara que o 195E2. A Airbus herdou um belo projeto mas também contratos com fornecedores com custos unitários mais altos que os necessários para atingir o break-even. Pior, com padrões diferentes que os seus. A Embraer enfrentou o máximo de pressão possível com a compra pela Airbus do… Read more »
O E 170 – 2 não seria aceito pelo sindicato?
A Embraer deve estar perdendo muitas vendas.
Não existe 170-E2, somente 175-E2.
Justamente por isso.
O E 175-2 ultrapassa o limite de peso.
Um 170-2 (mais moderno e econômico) talvez atendesse ao clause scope.
A embraer pode estar perdendo vendas.
Na verdade, nessa classe de 76 assentos e 39 toneladas só o 170-1 atende.
O 170-2 seria mais econômico para as empresas.
Amigo, vc está confundindo o E-170 que era o menor jato da família e deixou de ser fabricado em 2018 c/ apenas 191 vendidos, c/ o E-175 que é quem domina o mercado c/ cerca de 600 voando nos EUA/Canadá. Há alguns anos a Embraer atualizou o E-175, mas sem grandes mudanças, o problema é que essa nova geração de motores mais eficientes adotada na linha E2 tem dimensões e pesos maiores – basta ver as mudanças que tiveram que ocorrer p/ adaptá-los, especialmente asas e trens de pouso – portanto quanto menor for a aeronave menos atrativa é essa… Read more »
A Embraer não está perdendo vendas… porquê enquanto não mudarem as Scope Clauses, ela vende E175E1 Plus, se mudarem ela vende o E175E2.
Como é esse 1-plus?
É aquele com winglet a 45°.
Vídeo da Embraer com 175.
https://youtu.be/0kjR3QZ2oUw
A turbina escolhida já é um pouco grande para o 175E5, quando mais para um hipotético 170E2, não conseguiria trazer economia de combustível adequada.
Duvida:
Se a Embraer pegasse um E 195-2, com capacidade para 140 passageiros, e colocasse para 80 ou 90, mas aumentasse o alcance, faria sentido para empresas aereas fazerem voos tipo Brasil-Europa, Brasil-Estados Unidos?
Ou o pequeno número de passageiros não compensaria?
O A 321 tem sido um sucesso para voos de longo alcance.
Não faria sentido algum uma versão LR do E2 se no final vc pretende diminuir a quantidade de pax para voôs comerciais. A Embraer fez isso no Lineage, que era derivado do E-190, e não deu muito certo no mercado executivo, o que dirá no comercial.
Filipe, não dá para comparar o caso do Lineage com o do EJet.
Desde o início a Embraer David que o Lineage seria um produto de poucas vendas, e mesmo assim vendeu mais do que o previsto.
Compreendi. Obrigado pela explicação, Fernando!
Com 140 passageiros o alcance é 4 500 km.
A ideia seria usá-lo para voos para outros continentes.
Acho que nem todo voo internacional sai com 200, 300 passageiros.
De repente 90 passageiros poderia ser uma boa.
Apenas uma “ideia”.
A aeronave é mais barata e consumiria menos combustível.
O 190E2 é mais curto e voa mais longe, mas tem vendido muito menos que o 195E2. Mas se as vendas decolarem talvez faça sentido ter uma versão do 195E2 com MTOW aumentado, permitindo maior alcance.
Talvez até uma versão E2 do Lineage, partindo do 190E2 e se adicionando com um tanque central. O mercado do jatos executivos grandes de grande alcance tem estado aquecido. Mas a concorrência é grande e existem ótimos produtos na categoria.
A Embraer sempre disse que iria trabalhar pra vender mais o E195-E2 do que o E190-E2. Diferente da primeira geração onde o 190 vendeu muito mais.
Será que algum dia, claro que apenas em caso de baixa e crise de Airbus ou Boeing, a Embraer poderia se arriscar no seguimento de jatos grandes de longa distância? Pois sabemos que capacidade técnica ela tem, não o faz justamente pelos riscos de enfrentar o duopólio das gigantes.
Um duopólio que logo será enfrentado pela COMAC e trará um terceiro player de peso – e digamos não muito leal competidor – ao páreo. Tem ainda o Sukhoi SSJ mas não creio que este conseguirá competir com o E2 e A220 globalmente. Assim, não vislumbro vontade da Embraer em competir nesse nicho, não. Acho até mais plausível e sensato que foquem no E2, no TPNG e na família Energia para tentar traze-los ao mercado antes de 2030.
A Embraer sempre focou no mercado regional, tentou que ela nasceu pra resolver o problema do mercado regional.
Embraer só vai fazer widebody se alguém pagar pra ela fazer
(galerinha desenvolvimentista ai defensora do estado.. se pronunciem kkkkk)
E alguns “especialistas” ou melhor entreguistas diziam que a Embraer não sobreviveria sem a Boeing.
claro.. até pq em 2017 todo mundo sabia que Boeing estava roubando na homologação, iria ajudar a derrubar dois aviões e teria uma pandemia
obviamente “””entreguistas””””kkkkkkkkk
ainda bem que a gente os mãe dinha pra nos alertar, depois que passou 5 anos ai fácil falar