Leonardo: Primeira aeronave tiltrotor AW609 de produção realiza voo inaugural
- A aeronave decolou na Filadélfia em 13 de outubro testando controle geral e sistemas
- Este tiltrotor apoiará a avaliação e expansão da capacidade da missão à medida que o programa se aproxima da certificação.
- As aeronaves de produção de três clientes estão na linha de montagem final na Filadélfia.
- O AW609 revolucionará o transporte aéreo graças à sua versatilidade de helicóptero e desempenho de avião.
Filadélfia, 19 de outubro de 2022 – O primeiro programa de tiltrotor multifunção do mundo, projetado para redefinir uma gama de serviços comerciais e públicos, estabeleceu um marco importante com o voo inaugural da primeira aeronave de produção AW609. Esta aeronave apresenta recursos sem precedentes sob uma certificação civil dedicada de ‘powered lift category’ agora em desenvolvimento. Designada AC5, a aeronave decolou da instalação da Leonardo na Filadélfia em 13 de outubro, realizando como esperado a avaliação inicial em voo dos sistemas e manuseio geral.
A primeira aeronave de produção se junta a um protótipo baseado nos EUA e mais dois localizados na Itália, todos atualmente envolvidos nas últimas etapas das atividades de testes antes da certificação da FAA (Federal Aviation Administration). O AC5 será retido pela Leonardo contribuindo para demonstrações de clientes, avaliação e expansão da capacidade da missão e apoiando o fabricante e os operadores na transição da fase de desenvolvimento para a fase operacional, uma vez no mercado. Atualmente, três aeronaves de produção de clientes estão na linha de montagem final dedicada em vários estágios de construção na Filadélfia.
Gian Piero Cutillo, MD Leonardo Helicopters, disse: “Esta incrível conquista se soma a vários marcos para o programa AW609 no ano passado, por meio de seu progresso técnico e durante suas aparições públicas. Juntos, isso atesta o nível de maturidade que este programa inovador alcançou e nossas credenciais para sermos pioneiros no domínio emergente de helicópteros rápidos. Agradeço à nossa equipe integrada de pessoas qualificadas e comprometidas em nossas geografias por tornar tudo isso possível, à medida que continuam trabalhando para a certificação.”
No início deste ano, o cliente de lançamento do AW609 nos Estados Unidos, o Bristow Group, participou de um voo de demonstração na Filadélfia, atingindo um marco importante, já que Leonardo e Bristow colaboram para colocar a aeronave AW609 em serviço. Além disso, em março de 2022, a base de usuários do AW609 foi expandida ainda mais com a adição de um operador europeu de helicópteros da Leonardo, não divulgado, que terá como objetivo introduzir quatro tiltrotors para realizar uma série de missões de transporte de passageiros, apoiando suas operações ponto a ponto no mundo todo.
O AW609 revolucionará o transporte aéreo graças à sua versatilidade de helicóptero e desempenho de avião. O AW609 se destaca por fornecer transporte rápido ponto a ponto em longas distâncias, seja conectando centros de cidades ou fornecendo acesso oportuno a locais remotos. Ele pode transportar até nove passageiros no conforto de uma cabine pressurizada, transformando viagens particulares e de negócios, EMS, SAR, operações offshore e patrulha, atendendo tanto aos setores privado quanto governamental.
Até o momento, o programa registrou quase 1.900 horas de voo nos EUA e na Itália. Os usuários receberão suporte abrangente e pacotes de treinamento, principalmente sediados na nova Academia de Treinamento da Leonardo na Filadélfia. Inaugurado em 2021, é o lar do primeiro simulador de voo completo AW609 do mundo.
Sobre Leonardo
A Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os principais players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e a principal empresa industrial da Itália. Organizada em cinco divisões de negócios, a Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também opera por meio de subsidiárias que incluem Leonardo DRS (eletrônica de defesa), joint ventures e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio , Espaço Thales Alenia e Avio. A Leonardo compete nos mais importantes mercados internacionais, alavancando suas áreas de liderança tecnológica e de produtos (Helicópteros, Aeronaves, Aeroestruturas, Eletrônica, Soluções Cibernéticas e de Segurança e Espaço). Listada na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2021 a Leonardo registrou receitas consolidadas de € 14,1 bilhões e investiu € 1,8 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa faz parte dos Índices de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI) desde 2010 e foi confirmada entre os líderes globais em sustentabilidade em 2021. Leonardo também está incluída no índice MIB ESG.
DIVULGAÇÃO: Leonardo
Em 3,2,1… Seria bom para o atlântico!!!!! Nesse caso o Bell Valor é melhor pois já nasce militarizado.
Caro Tallguiese
Não digo para o Atlântico, mas para atender o Posto Oceanográfico na ilha de Trindade. Mas dependeria de preço, custo de manutenção e operação e alcance.
Abraço
The AW609 will be unique in this regard. Aviation Report / Emanuele Ferretti: Stories on the web say its cost is around 30 USD million. What can you tell us about? Leonardo / Bill Sunick: We’ve not finalized a price tag yet but unit price will be somewhere between 20 and 30 USD million.
Caro Adriano
Comparado com o Osprey (mais de 70 milhões de dólares), está “barato”. A questão é saber qual será o custo da hora de voo.
O Osprey deve ser muito caro de manter e operar, porque fora os fuzileiros e a marinha dos Estados Unidos, apenas o Japão utiliza esta aeronave.
Resta saber se o AW609 será assim também.
Abraço
Falo sobre isso a um tempo mas nesse caso acredito no Osprey mesmo em função da grande diferença na capacidade de carga e pelo fato de talvez poder ser adquirido via FMS
A MB ter uma dúzia destes para COD e oportunizar um incremento da militarização de Trindade me parece uma boa.
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O Atlantico é um bom Heliponto para estes, mesmo não podendo ser guardados no hangar.
Ou seja , não virá. No Atlântico por não caber nele e na marinha por não caber no orçamento.
Boa tarde senhores!
Deixo claro que sou leigo e espero não estar falando bobagem.
Acredito que essa aeronave seria bem mais interessante que os C-1 Trader que estão sendo modernizados para a MB e muito mais úteis que meia dúzia A-1B/C. Apesar de não serem aeronaves militares acredito que poderiam ser utilizadas com algumas adaptações. Além de serem mais baratas de comprar e manter que os V-22 Osprey.
Vetores de patrulha e ASW, tripulados ou não, seriam mais úteis para a MB que os vetores citados ou algum tilt rotor.
E cabe no elevador?
As asas não devem dobrar como no Osprey…
Mesmo não podendo ir no elevador o Atlântico teria alguma utilidade como heliponto.
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Talvez um futuro substituto ao Atlântico deva possuir um angar de convoo com porta grande o suficiente para se adequar ao uso de uma aeronave como essa, ao mesmo tempo possuir angar com acesso via elevador para outras aeronaves.
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Seria possível um Makassar com um angar de convoo apropriado?
Hangar
ha!
Grato Rinaldo.
Atlântico e Makassar tem funções e capacidades distintas. Já o AW609 transportadoria o que além de pessoas e pequenos itens? Além de ter capacidade de carga bem menor em cubagem e/ou peso, não tem porta traseira para permitir entrada de itens maiores.
Acho que é praticamente impossível algum navio poder operar este “avião” nesta configuração. Basta ver a distância entre as pás e ainda temos de acrescentar alguma margem de segurança. E a dificuldade de manobrar e prender num hangar.
E não sei se, como heli ponto no Atlântico, resultaria. Provavelmente estaria limitado a aterrar somente no ponto da proa.
Não é a minha área, se estiver errado me desculpem, mas parece que esse tipo de aeronave causa um pressão enorme sobre o convôo, pela emissão dos gases. Não sei se o Atlântico segura essa. Tomara que sim.
Prezado Salomon
Veja este vídeo onde o narrador diz que o Osprey já operou no antigo Ocean, atual Atlântico. Inclusive mostra imagens para provar.
Como o AW609 é menor, também deve ser possível.
Abraço
https://youtu.be/oy9vy6XJPzM
Acho que não compensa, pois se não me engano o Cougar transporta 28 homens e o Osprey 32…
4 à mais só…
Já temos a manutenção e fábrica no Brasil do Cougar x Dauphin
O Osprey é mais rápido…, más para o nosso uso, acho que nossos helicópteros dão conta…
A não ser que fosse o Chinook…, ai sim, teríamos um grande transportador de tropas…
Abraço a todos…
Fiquem com DEUS…>>>
A grande vantagem do Osprey é ir mais longe e mais rápido que os Super Gatos. Para a missão de ressuprimento distante como é o caso do Atlântico e de Trindade, não há outra aeronave tão capaz.
Isso é verdadeiro no caso do F35 mas é mais uma questão de temperatura que pressão. No caso do Atlântico, sendo capaz de operar com Chinooks, não creio que tenha qualquer problema para operar Ospreys
A manutenção é que terá de ser mais frequente.
E tem a fuselagem mais parruda ..
Buenas.
Acho que qualquer tilt rotor é proibitivo para as FA brasileiras em termos de custo de aquisição/manutenção.
Investimento compensatórios são os H60 e seus derivados.
Ainda observando os acidentes que os Osprey tiveram nos primeiros anos, pior ainda.
”EMS, SAR, operações offshore e patrulha” eu achava que seria uma aeronave restrita a operações ”civis” mas essa opção de patrulha me despertou curiosidade.
Está aí um programa demorado. Começou o desenvolvimento na segunda metade da década de 90 e teve seu primeiro vôo em 2003.
Foi o que estava pensando aqui. Faz uns 20 anos que ouvi falar desse heli. Pensei que tinha sido cancelado.
E tem muiita gente reclamando dos gripens kkk
Será depois de tannnto tempo está confiável, 19 de desenvolvimento e estudos depois vamos ver se é viável.
E a ratoeira na sua versão civil finalmente dá o ar da graça.
Bichinho feio
Futuro AEW&C embarcado…
Para mim militarmente ela não deve ser lá muito boa,se a Leonardo tiver tal intenção,para executivos e milionários pode até ser uma boa, mas para levar militares acho que ela é muito slin ..
Um OFF. Tem mais C 130 J no mercado. O RU está ofertando a sua frota. Acho que são 14 unidades.
Será que o Chile vai as compras? rs
https://www.zona-militar.com/2022/10/19/el-reino-unido-vende-sus-c-130j-super-hercules/
Será que essa “oferta” de Hercules usados no mercado atrapalha as chances do C-390?
Caro Willber
Na mesma proporção que carro usado atrapalha a compra de carro zero.
Se realmente atrapalhasse, as concessionárias não venderiam usados.
Veja a lógica. A maioria das pessoas começa comprando um usado para depois partir para um zero.
Alguns ficam sempre no usado. Outros com o tempo vão para o zero. Com avião é a mesma coisa.
Abraço
Se esse anúncio fosse feito hoje, será que Portugal teria comprado o 390?
Prezado Willber
Difícil de dizer. Mas lembre-se que o 390 é um projeto luso-brasileiro, sem contar ainda a participação da Argentina e República Checa.
Segundo o primeiro-ministro português, este é apenas o primeiro de muitos projetos de engenharia que ambos os países vão desenvolver em conjunto.
A Embraer já criou em Portugal 2.200 empregos diretos e, em parceria com as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), exporta produtos no valor de 300 milhões de euros ao ano.
São questões que precisam ser consideradas.
Abraço