Bulgária busca ofertas para alugar ou comprar caças

O Ministério da Defesa da Bulgária solicitou ofertas de cinco países com o objetivo de adquirir caças para aumentar suas capacidades de defesa aérea até a chegada do segundo lote de F-16 dos Estados Unidos, informou a mídia búlgara.

O Daily 24 Chase informou inicialmente em 6 de outubro que um pedido de ofertas foi enviado à Suécia sobre a compra ou arrendamento de 10 caças Gripen. A Bulgária considerou o Gripen em sua licitação para adquirir novos caças em 2018, mas optou pelo Lockheed Martin F-16.

A Rádio Nacional Búlgara (BNR) citou mais tarde o Ministério da Defesa dizendo que o ministério solicitou informações sobre a aquisição de caças da Suécia, França, Israel e EUA.

O ministério não fez nenhum anúncio formal sobre sua correspondência sobre o tema da aquisição de caças.

Falando de Praga, onde participou da reunião da Comunidade Política Europeia em 6 de outubro, o presidente Roumen Radev disse que a Bulgária estava “procurando uma solução” devido aos atrasos nas entregas dos F-16, informou a Televisão Nacional da Bulgária (BNT). .

Os primeiros oito F-16 que a Bulgária já adquiriu só devem começar a chegar em 2025. A compra de outros oito jatos ainda não foi aprovada, com entregas não esperadas antes de 2027, disse o governo interino da Bulgária no mês passado.

O BNR informou em 7 de outubro que o gabinete interino planeja apresentar a proposta de US$ 1,3 bilhão que aprovou para o segundo lote de F-16 à Assembleia Nacional assim que for convocada após as eleições de 2 de outubro.

Radev disse em Praga que um pedido de ofertas também foi enviado à Holanda. Ele não disse quantos jatos a Bulgária procurou adquirir, mas observou que os estudos foram feitos com os respectivos ministérios da defesa sobre aviões em segunda mão, e não diretamente com os fabricantes, informou a BNT.

A Bulgária atualmente usa caças MiG-29 de fabricação soviética, que devem permanecer em serviço até o final de 2023, desde que a Polônia entregue os motores que concordou em revisar, disse o ministro interino da Defesa, Dimitar Stoyanov, no mês passado.