FAB assina contrato com empresa canadense para lançamentos de veículos espaciais
Cerimônia alusiva à assinatura do contrato entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa canadense C6 Launch Systems Incorporated aconteceu em (25/08)
Um importante passo para inserir o Brasil em um seleto grupo de países com capacidade de lançamento de veículos espaciais. Nessa quinta-feira (25/08), em Brasília (DF), ocorreu a cerimônia alusiva à assinatura do contrato entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa canadense C6 Launch Systems Incorporated, uma das selecionadas para operação no Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão.
O contrato é consequência do Edital de Chamamento Público nº 02/2020 da Agência Espacial Brasileira (AEB), de 22 de maio de 2020, e tem como objeto a disponibilização de bens e serviços para lançamentos de veículos espaciais, a partir da área 3 do Centro Espacial de Alcântara, conhecida como área do Perfilador de Vento.
A solenidade foi presidida pelo Comandante de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues. Participaram, ainda, Oficiais-Generais membros do Alto-Comando da Aeronáutica; Oficiais-Generais da Aeronáutica; o Presidente da Agência Espacial Brasileira, Coronel Carlos Augusto Teixeira de Moura, e representantes da C6 Sistemas de Lançamento e Serviços do Brasil e, por videoconferência, do Presidente e Ceo da C6 Launch Systems Incorporated, Richard Mccammon.
Na oportunidade, o Tenente-Brigadeiro Heraldo ressaltou a importância da assinatura do contrato para a efetiva entrada do Brasil na corrida espacial. “Hoje, com a celebração desse contrato foi dado um passo gigantesco para a exploração no Centro de Lançamento de Alcântara. Paralelamente a isso, a Agência Espacial Brasileira trabalhou junto com o Comando da Aeronáutica para assinarmos alguns acordos que possibilitam a exploração comercial de Alcântara”, completou.
Richard Mccammon frisou que a parceria vai impactar positivamente as economias tanto local quanto nacional. Ele informou, ainda, que o primeiro lançamento deve ocorrer no primeiro semestre de 2024. E destacou também que o contrato é um marco importante que amplia a cooperação e a parceria entre a Força Aérea Brasileira, a Agência Espacial Brasileira e outras Agências Locais, desenvolvendo o segmento espacial no Brasil.
FONTE: Força Aérea Brasileira
parabéns ao governo e a fab, o prazo para lançamento se comparado a outros projetos é relativamente rapido!
“Um importante passo para inserir o Brasil em um seleto grupo de países com capacidade de lançamento de veículos espaciais.” Não captei ó magnífico guru (parodiando o Rolando Lero da Escolinha do Professor Raimundo). Se capacidade de lançamento for possuir um centro de lançamento (temos dois), então já temos essa capacidade. Se for possuir foguetes lançadores, daí é discutível, uma vez que o projeto estagnou desde o trágico acidente em Alcântara. A mim parece que nós vamos alugar o centro para que a empresa canadense venha realizar aqui seus lançamentos. Ou iríamos fornecer também o foguete lançador? São questões que… Read more »
Alugar o Centro. Melhor que nada…
Sem dúvida alguma.
O modelo de negócio adotado é bom.
Mas só se o valor for bem investido.
Melhor ainda se o CT dos todos os lançamentos for gerenciado e administrado pelos profissionais do CLA. Assim ganhamos experiência em veículos de grande porte.
Duas notícias importantes essa semana:
1. Os lançamentos serão gerenciados totalmente pelo DCTA, o que é ótimo!
2. O foguete coreano que levará o SISNAV previsto para lançamento ainda este ano não o utilizará como controlador inercial. O mesmo será levado apenas como carga para monitoramento e análise do voo.
Mais uma “cerimônia” em alusão à mais umas assinatura de “contrato” ou “parceria” do nosso PEB. Alguns dão parabéns… Para que? Investimento nas startups do setor praticamente não existe. Empresas promissoras tiveram que fechar as portas. Profissionais brasileiros altamente capacitados do setor foram e estão sendo captados por empresas de fora. Os poucos recursos para investimento privado são, em sua maior parte, direcionados para a AVIBRAS. Com esta instabilidade política infantil que vivemos, quero ver se este modelo de negócio permanece. Uma coisa é a entrada de recursos oriunda de lançamentos privados. Outra coisa é o correto investimento realmente na… Read more »
Vai começar o choro!
Já estou vendo a onda humana de nacionalistas apaixonados pela eterna transferencia de tecnologia, reclamarem que seremos refêns DusAMERICANuDUMAU!
🤦🤦🤦
É melhor servir apenas como base de lançamento do que deixa a Base de Alcântara nas ruínas. O Governo Bolsonaro acertou e esse acordo vai melhorar a região em torno de Alcântara em 100%. Vai melhorar na infraestrutura, no emprego e em outros setores.
Só lembrando, que a cidade com o maior salário per capita da América Latina é o Kourou, justamente por conta da Base Aeroespacial.
“Um importante passo para inserir o Brasil em um seleto grupo de países com capacidade de lançamento de veículos espaciais”
A tecnologia não é brasileira. Desonestidade intelectual para enganar trouxa.
Me permitam uma analogia. A base é como se fosse um porto marítimo de onde partem navios! Permitir que outros “barcos” naveguem apartir deste porto não implica que agora teremos tecnologia de construir embarcações! A noticia é factóide, e triste, simples assim.
Realmente, parece os fake news do governo. Tá tentando puxar sardinha. Quem escreveu?
As fontes estão no texto e no vídeo.
Um Casaquistão em escala muito menor…
Seremos refêns DusAMERICANuDUMAU!
AU AU AU
Agora na vespera da eleição esse governo ta vendendo até terreno na lua kkkkk É preciso entender que um programa espacial exige vultuosos recursos publicos. Elon Musk recebeu 2 bilhões de dolares + livre acesso ao Laboratorio de propulsão de Jatos da NASA, aí até eu lanço foguetinhos. É muito facil ser Elon Musk
Será que é???
Ele antes de ter esses apoios, provou que conseguia fazer, tão bem ou melhor que a nasa e mais barato.
Ele teve apoios, mas é ele que está a arriscar o seu dinheiro agora.
E pensar que o programa espacial brasileiro começou na mesma época que o indiano e chinês, no inicio dos ano 70,….
Na verdade em meados dos anos 60. Creio que em 65. A Missão Espacial Completa Brasileira – MECB – previa o lançamento de um satélite brasileiro no final da década de 80. Isso seria feito usando um lançador de projeto nacional e uma base em território brasileiro. Como sabemos, nunca foi efetivada.
Havia uma revista da Editora Abril, Ciência Ilustrada, e em um exemplar de 1983 havia uma extensa matéria sobre a MECB. Incluia o perfil de Jayme Boscov, engenheiro do Instituto de Atividades Espaciais – IAE, ou outra sigla.
Peço licença ao blog para postar link de outra publicação de defesa com uma matéria e entrevista com o engenheiro Boscov.
https://www.defesanet.com.br/space/noticia/37377/Jayme-Boscov—falece-pioneiro-do-Programa-Espacial-Brasileiro/
Pelo visto ate gora de concreto mesmo, desde quê o acordo foi feito sobre Alcantara, o programa espacial Braseiro virou um locatário nato ao invés de um desenvolvedor. Alugamos a base para lançar foguetes que nós mesmos vamos alugar de empresas estrangeiras e colocando dinheiro de impostos nisso, pois dúvido que o aluguel da base cubra o aluguel de um foguete. Detalhe, a qualquer momento e por qualquer razão, o contrato acaba r ficamos como antes na mão. Cadê o investimento em pesquisa e desenvolvimento que prometeram, algum novo protótipo de foguete nacional, um satélite inovador, vamos mandar mais um… Read more »
Alô FAB, como diria Cazuza “eu vejo o futuro repetir o passado “, diminuindo as compras do KC390, vocês vão fazer o que o EB fez com o Osório, o Iraque desistiu de comprar, porque neinh o Brasil comprou, diminuindo a quantidade vai gerar dúvidas se o projeto é bom como vocês dizem… Isso não precisa ser nenhum especialista militar pra saber disso… Isso se chama lei do comércio.
A Engesa não projetou e MONTOU o Osório pensando nos requisitos para o EB. Esse papel era do Tamoio projetado e PRODUZIDO pela Bernardini.
A primeira empresa arriscou na entrada desta linha no Oriente Médio subestimando a influência política.
Deu no que deu.
Adquiriu um dívida impagável e fechou as portas infelizmente.