The F-15EX Eagle II fires an AIM-120D missile during a Weapons System Evaluation Program mission near Tyndall Air Force Base, Fla, Jan. 25, 2022. This was the first live fire performed from the Air Force’s newest aircraft. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. John Raven)

BASE DA FORÇA AÉREA DE NELLIS, Nevada (AFNS) — Os membros da equipe do Destacamento 6 do Centro de Avaliação e Teste Operacional da Força Aérea dos EUA analisaram recentemente dois dos primeiros disparos de mísseis de teste operacional e de desenvolvimento para o F-15EX Eagle II.

Engenheiros e analistas da divisão AFOTEC Detachment 6 de F-15 viajaram para a Base Aérea de Eglin e Tyndall, ambas na Flórida, para obter resultados dos disparos de mísseis AIM-120D e AIM-120C3 realizados como parte do Programa de Avaliação do Sistema de Armas, ou WSEP, conduzido pela 53ª Ala de Eglin. Esses disparos de mísseis realizados em 25 de janeiro mostraram como o F-15EX pode ser empregado no teatro de operações e forneceram o contexto necessário para o Destacamento 6 verificar sua capacidade de combate.

“Uma das principais conclusões desses disparos reais é que o jato pode funcionar claramente como um sistema de armas de longo alcance”, disse o capitão Max Denbin, engenheiro-chefe de testes da equipe. “O F-15EX pode disparar de um alcance significativamente maior – mais longe do que qualquer outro caça no arsenal da Força Aérea dos EUA – e fornece a capacidade única de levar 12 AMRAAMs ou outras armas de grande porte.”

Essa capacidade de longo alcance é um pilar fundamental para garantir a projeção de poder dos EUA em escala global.
“À medida que os adversários continuam a desenvolver a capacidade de combate, os sistemas de armas com capacidade de lançamento de longo alcance, como o EX, serão críticos para manter uma vantagem tática”, disse Denbin.

Embora os dados coletados dos disparos do WSEP tenham sido úteis, os analistas e engenheiros do Detachment 6 se concentraram em mais do que apenas a coleta de dados. Nos últimos dois meses, eles exploraram exatamente como o F-15EX funciona como parte de um pacote de força com caças de quinta geração.

“Analisar elementos de dados é sempre importante”, disse o 1º Tenente Hagan Strader, analista líder. “Como uma organização de testes operacionais, estamos focados em comunicar exatamente o que os pilotos podem esperar do EX quando chegar a hora de lutar. Mesmo no nível não secreto, os novos recursos que o F-15EX oferece o empulsionam diretamente para o futuro do combate. Esta é uma plataforma que pode trabalhar com ativos penetrantes em um espaço de batalha habilitado para rede com o potencial de causar problemas significativos para nossos adversários.”

O WSEP e outras missões de F-15E e F-15EX dedicadas também geraram insights importantes sobre o desempenho do Eagle Passive Active Warning Survivability System, ou EPAWSS. O EPAWSS fornece ao F-15E e ao F-15EX alerta de radar totalmente integrado, bem como capacidade avançada de emprego de interferência e contramedidas em ambientes altamente contestados, de acordo com o fabricante do EPAWSS BAE Systems. A BAE Systems também destaca que o EPAWSS fornece aos pilotos e gerentes de batalha “máxima consciência situacional ao coletar e processar energia eletromagnética, criando instantaneamente uma imagem abrangente de 360 ​​graus do espaço de batalha”.

F-15EX Eagle II se preparando para lançar um AIM-120D no Weapons System Evaluation Program perto da Tyndall Air Force Base, em 25 de janeiro de 2022

“Participar de eventos do WSEP nos mostra exatamente como o EPAWSS é útil”, disse Denbin. “Já vimos que o F-15EX pode servir como um recurso de longa distância, mas o EPAWSS prova que o jato também pode entrar no meio de uma luta e causar grandes problemas para nossos adversários.”
Os analistas do AFOTEC Detachment 6 também examinaram os dados do EPAWSS gerados pela participação do F-15E em várias missões de teste operacional do F-35A Lighning II.

“Seja em um papel de interferência mais passivo ou como um pacote de ataque subsequente, um F-15E ou EX com EPAWSS causa impactos prejudiciais ao espaço de decisão das forças opostas”, disse Strader. “Este sistema oferece às tripulações muito mais opções ao lutar em espaço aéreo contestado e permite que outros recursos furtivos em um pacote de força – como um F-22 (Raptor), F-35 ou outros recursos penetrantes futuristas – neutralizem ameaças com mais eficiência.”

“A Força Aérea está atualmente planejando adquirir 80 aeronaves F-15EX. O AFOTEC Detachment 6 é responsável por entregar a verdade operacional sobre o F-15EX, e a equipe de testes do F-15 pretende fazê-lo na velocidade da relevância”, disse o tenente-coronel Ken Juhl, diretor de testes do F-15 e vice-comandante do AFOTEC Detachment 6. “Este programa é único, pois não estamos adquirindo aeronaves em escalas de tempo de décadas – estamos vendo este programa evoluir semanalmente.”

Para ficar à frente desse ritmo de desenvolvimento rápido, a equipe lançou uma série de Relatórios de Impacto Operacional, ou OIRs, detalhando descobertas precisas de eventos de teste, que incluem implicações importantes para a frota.

“Em um programa de aquisições ágeis, os resultados dos testes precisam corresponder à velocidade com que o programa está se movendo, caso contrário, eles rapidamente se tornam obsoletos”, disse Juhl.

Embora os OIRs sejam projetados para informar as partes interessadas sobre os resultados dos testes do AFOTEC Destacamento 6, eles também provocam contribuições de todas as organizações que desempenham um papel no programa F-15EX.

“Os OIRs nos permitem relatar os resultados rapidamente para que todas as partes interessadas no processo de aquisição tenham tempo suficiente para resolver quaisquer preocupações ou alterações que precisem ser feitas na plataforma antes que a aeronave seja colocada em campo”, disse Denbin.

Tendo confirmado a capacidade de longo alcance do F-15EX, bem como a eficácia do EPAWSS em um espaço de batalha de combate altamente contestado, a equipe agora está mudando de marcha para se preparar para a segunda rodada de missões de teste operacional dedicadas para a aeronave.

“Essas missões acontecerão na Nellis AFB no outono de 2022”, disse Juhl. “O AFOTEC Detachment 6 está confiante de que essas missões continuarão a mostrar exatamente por que o EPAWSS e o EX são o tipo de sistema de armas de que precisamos para permanecer a Força Aérea mais letal do mundo.”

FONTE: USAF

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Silvano

Tá manero aí, Jhou??? Tem que combinar com o S-400.

Rinaldo Nery

Parece, salvo melhor juízo, que o conflito na Ucrânia está mostrando que o S-400 não é tal letal assim.

suTERMINATOR

S300 tá dando conta e alvenjando su-25 e mig-29 ucranianos a rodo.

Silvano

Tem vídeo de F15-E da Arábia Saudita tomando porretada no traseiro de míseros Manpad daqueles arruaceiros de turbante que ficam tocando o randevu de caçarola ali na fronteira, imagina o S-400??

O S-400 nem deve estar sendo usado neste conflito, é gastar pólvora com chimango. Se um S-300 ou S-400 engajar um alvo, é ejeção ou fim da linha.

Andre

O impressionante é que após 5 meses de conflito a Ucrânia ainda tem su-25 e mig-29 a rodo para ser derrubado.

O rodo russo não está muito bom…

Luis Carlos

Seria pelo fato de não ter sido necessário utilizá-lo?

Andre

Pois é, qual a necessidade de destruir a força aérea ucraniana?

Luis Carlos

Tirando os quatro Su-25 que a Macedônia mandou, dois quais 2 já foram derrubados, nenhuma.

Guilherme Lins

Cara, com todo respeito a ti, mas esta história de “economia de armas” é de uma bizarrice incrível! Se a Rússia tem o T-14 Armata, SU-57 e o S-400, capazes de acabar com o conflito assim que acionados, economizando recursos e tempo, diminuindo assim as perdas humanas nas fileiras russas, além de mostrar ao mundo as “incríveis capacidades” dos novos armamentos russos, por que a Rússia não iria utilizá-los?

Paulo Brics

Qual seu embasamento para afirmar isto?
Houve no início do conflito aquele SU-27 do herói veterano ucraniano abatido no centro de Kiev por um S-400 baseado em Belarus.
Se isto não é prova de letalidade imagine se o aperfeiçoarem mais…
E porque gastar os caros mísseis deste sistema se sistemas mais baratos e mísseis ar ar dos caças russos estão dando conta da tarefa de abater aeronaves obsoletas?
Tudo o que é doado, se decola é abatido, este é o roteiro que se segue.

Portanto sua colocação acaba soando totalmente como depreciação de torcedor russofóbico.

Luis Carlos

Em que pese esse feito notável do S-400, os russos já estão implantando o S-500.
Absolutos na Ucrânia, os S-300 e os poucos S-400 russos mostraram seu valor e inibiram quaisquer arroubos ocidentais em mandar ou utilizar seus aviões por lá.
Ponto para as armas russas.

gordo

Impressionante a longevidade do F-15, não duvido que o F-22 saia de serviço antes dele.

Juan

Se llega a ver un poco de la paantalla WAD?

Heinz

Não sei, mas a FAB sempre manteve uma tradição de ter um caça bimotor e um monomotor, será que vai ter outra aquisição fora os gripens em um futuro de médio prazo?

Nonato

Eu gosto muito do F 15 EX
Mas acho que daqui a 5, 10 anos faria mais sentido um caca stealth.

Rinaldo Nery

Tradição nenhuma. Comprou o F-5E porque era o que tinha disponível naquele momento. Se fosse uma aeronave monomotor teria comprado. Nem sei se houve ROP do EMAER pra comprar esse avião.

Heinz

Caro Rinaldo, você acha que seria necessária a aquisição de um vetor de quinta geração para complementar os gripens?
Ou apenas os gripens dão conta de substituir o F5 e AMX?

Silvano

Su-57 seria o ideal, ou Su-75, com a participação da indústria nacional, o caça está em desenvolvimento.

Acho que é pedir demais dada a mentalidade de nossos comandantes.

Joe

O remendao 57 não tem nem um esquadrão operacional, o outro é arma de photoshop. Você é um brincalhão. Os indianos deram a dica…

Last edited 2 anos atrás by Joe
Silvano

Meio pesado, um país que usa o Mig21 até hoje ser capaz de criticar um Su57. Como se diz: “Eu estava lá, eu era o sargento especialista da FAB que abastecia o cárter do Su-57 com Lubrax 4 e Bardal B12 e dei a dica.”

Cada um.

Luis Carlos

Pelo menos, o Su-57 não tem o monte de problemas que o F-35 apresenta.
Já imaginou, o Brasil comprar o F-35 e ter de trocar, por exemplo, os problemáticos motores desse avião?
Nem pensar!!!!!

Rafael FS

Se não voa não tem problemas.

Chris

Esses torcedores… Kkk

Nem motor de 5a geração, de baixa emissao termica… Russos ou chineses ainda possuem.

Ja sao mais de 700 F-35 contra uns 4 SU-57 !

DSC
Last edited 2 anos atrás by DSC
Curiango

Os donos do mundo so quiseram vender p a FAB os F5

Nonato

“O F-15EX pode disparar de um alcance significativamente maior – mais longe do que qualquer outro caça no arsenal da Força Aérea dos EUA”
Como assim?
Longo alcance depende mais do míssil.
Quanto ao F 15 EX não vai depender de AWACS e dos F 22 e F 35 para disparar?
O F 15 vai disparar de mais longe do que o F 35?

Bruno Vinícius

Imagino que ele estava se referindo à capacidade do F-15EX disparar o míssil de uma altitude e velocidade maiores (aumentando o alcance do míssil) do que os outros caças no inventário.

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Silvano

Está sugerindo que um míssil recebe energia cinética do avião lançador e ainda adquire velocidade/alcance mediante força gravitacional?? Não se trata disso. Eu havia feito um comentário explicando mas a página travou e perdi tudo, então saí para tomar uns latão de Colorado Lager e comprar pão no Carrefour Express aqui perto. É que o cone de radar do F15 é muito grande, maior que a maioria dos aviões de caça, então ele pode rastrear um alvo a uma distância bem maior que um F-18 ou F-16 por exemplo. Vamos imaginar que um Meteor tenha um alcance de 200 Km,… Read more »

Bruno Vinícius

Tanto o F-22, quanto o F-35 possuem radares com alcances que superam o do AIM-120D, portanto, presumo que não seja a isso que ele estava se referindo (se o seu míssil tem um alcance de 160 km, não importa se o radar consegue detectar o alvo a 200 ou 300 km, a distância de engajamento será a mesma) E sim, um míssil ar-ar lançado a Mach 2.5 e 60 mil pés de altitude terá um alcance maior do que um lançado a Mach 1.6 e 50 mil pés. Isso é uma imposição da física (especialmente para um míssil como o… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Bruno Vinícius

Tanto o F-22, quanto o F-35 possuem radares com capacidade de detecção que superam o alcance do AIM-120D* P.S. a USAF está desenvolvendo o AIM-260 justamente para tirar proveito do maior alcance de detecção dos novos radares. P.P.S. para exemplificar melhor basta pegar de exemplo o alcance do NASAMS (AMRAAM lançado de terra), algo na casa do 30 km e comparar com o alcance desse mesmo AMRAAM lançado por um caça, algo na casa dos 160 km. São situações em que a diferença da energia cinética inicial é extrema, óbvio, porém, ilustram bem como a altitude e velocidade da plataforma… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Luis Carlos

Se tem coisa que o pessoal não aguenta mais (mesmo porque meio que inúteis atualmente) são esses infindáveis testes americanos e exercícios militares com aliados.
Ninguém liga mais.

Silvano

Eles fazem testes infindáveis para obterem a excelência no que fazem. Tecnologia e conhecimento salvam vidas e suor poupa sangue.

Luis Carlos

O último teste (ou treino) que fizeram foi de corrida.
Lá no Afeganistão.
E olha que já tinham levado medalha de ouro no Vietnã.

Wellington Kramer

Que pessoal que não aguenta mais?