China realiza exercícios em torno de Taiwan para ‘ensaiar a operação de reunificação’ em meio à visita de Pelosi

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Exercícios militares conjuntos em torno da ilha de Taiwan pelo Exército de Libertação Popular da China (PLA) continuaram na quarta-feira com um bloqueio conjunto, assalto marítimo e treinamentos de combate terrestre e aéreo, envolvendo o uso de armas avançadas, incluindo caças furtivos J-20 e mísseis hipersônicos DF-17. Os exercícios começaram na noite de terça-feira, quando a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, pousou na ilha, o que viola seriamente a soberania da China.

Os exercícios são sem precedentes, pois espera-se que os mísseis convencionais do PLA sobrevoem a ilha de Taiwan pela primeira vez. As forças do PLA entrarão na área dentro de 12 milhas náuticas da ilha e a chamada linha mediana deixará de existir, disseram especialistas, observando que, ao cercar totalmente Taiwan, o PLA está bloqueando completamente a ilha, demonstrando o controle absoluto do continente chinês sobre a questão de Taiwan.

O Comando de Teatro do Leste do PLA organizou na quarta-feira as unidades da Marinha, Força Aérea, Força de Foguetes, Força de Apoio Estratégico e Força de Apoio Logístico Conjunta e conduziu exercícios conjuntos orientados para o combate realista no espaço marítimo e aéreo ao norte, sudoeste e sudeste da ilha de Taiwan, informou o Comando do Teatro Oriental do PLA em um comunicado de imprensa.

Bloqueio conjunto, assalto marítimo, ataque terrestre e exercícios de combate aéreo foram o centro da operação, pois os exercícios testaram as capacidades operacionais conjuntas das tropas, disse o comunicado de imprensa.

Caças furtivos J-20, bombardeiros H-6K, caças J-11, destróieres Type 052D, corvetas Type 056A e mísseis balísticos de curto alcance DF-11 estão entre as armas utilizadas nos treinos.

Após o pouso do avião de Pelosi em Taipei, o Exército de Libertação Popular chinês anunciou a realização de importantes exercícios militares de tiro real em áreas nas águas e espaço aéreo ao redor de Taiwan de 4 a 7 de agosto, como mostra o gráfico

FONTE: Global Times – jornal apoiado pelo Partido Comunista Chinês, comentando questões internacionais de uma perspectiva nacionalista

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