O F-15 Streak Eagle foi um F-15A modificado especialmente para quebrar recordes de velocidade de subida.

Ele era deprovido de pintura, de armamento interno e do equipamento de radar para ficar mais leve, permitindo aos pilotos alcançar aceleração e velocidade incríveis. A remoção da pintura cinza tradicional deixou o avião 22,67 kg (50 lb) mais leve.

As tentativas de quebra de recorde foram feitas a partir de Grand Forks AFB, North Dakota, para tirar vantagem das temperaturas baixas.

Três pilotos bateram oito recordes, incluindo uma subida a 30.000 metros (98.425 pés) em 207,8 segundos desde a liberação do freio.

Esse voo ocorreu em 1 de fevereiro de 1975 pelo Major Roger Smith, que quebrou o recorde anterior de 243,86 segundos do MiG-25 “Foxbat” soviético.

Nesses voos o Streak Eagle subia como um foguete até ficar sem inércia, alcançando a altitude máxima de 31.394 metros (102.970 pés).

Essa razão de subida foi uma das razões que fizeram a USAF escolher o F-15A como sua plataforma de lançamento de seu míssil antissatélite ASAT, nos anos 80.

Depois dos recordes, para protegê-lo da corrosão, a McDonnell Douglas pintou o Streak Eagle no esquema de cores cinza da maioria dos F-15 operacionais.

O Streak Eagle encontra-se preservado no National Museum of the United States Air Force, na Wright-Patterson Air Force Base perto de Dayton, Ohio.

Pilotos do F-15 Streak Eagle, Majores William MacFarlane, Roger Smith e Dave Peterson

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