A empresa apresentará suas inovações em UAS, soluções para nano/micro satélites e modernização tanto para aeronaves como veículos de combate

Após quatro anos, uma das maiores feiras internacionais do setor Aeroespacial, a Farnborough International Airshow (FIA), volta a acontecer em 2022. O evento ocorrerá entre os dias 18 e 22 de julho, na Inglaterra, apresentando ao mundo as maiores inovações para o segmento. Entre as expositoras brasileiras, estará a empresa Akaer, com uma gama de produtos e soluções de alta tecnologia.

Sempre atualizada com o mercado nacional e internacional, a Akaer participa de importantes feiras para demonstrar suas capacidades tecnológicas e ficar atenta às novidades e demandas do cenário atual. Na última edição da Farnborough, em 2018, a empresa também esteve presente.

Destaques da Akaer na Farnborough

UAS
A empresa demonstrará seu projeto de UAS para reconhecimento terrestre e naval, sendo que o mesmo poderá ser configurado para outros tipos de missões. A plataforma possui amplos compartimentos internos os quais somados aos seus pontos duros possibilitam o transporte de uma carga útil que poderá ser composta de sensores e sistemas de ataque.

Por meio do seu design inovador e de sua grande autonomia de voo, este sistema fica por muitas horas sobre a área de atuação, atendendo plenamente as múltiplas necessidades do seu operador.

“Temos a plena capacidade de desenvolvimento de soluções não tripuladas cobrindo todo o ciclo de desenvolvimento, desde a concepção, projeto, integração de sistemas, testes e certificação”, afirma Aldo da Silva Junior, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Akaer.

Segundo Aldo, o que a Akaer apresentará na feira é apenas um exemplo das soluções não tripuladas da empresa nesse segmento. “Desenvolvemos aeronaves que atendem a requisitos complexos oriundos dos nossos clientes: desde missões de inteligência, vigilância, até mesmo tarefas que exijam emprego operacional de sistemas de armas.”

Modificações e Modernizações de Aeronaves

Grupo Akaer revitaliza as asas do P-3AM Orion da FAB

Dentre os pacotes de serviços prestados destacam-se as soluções de modificações as quais efetuam as alterações de estruturas, mecanismos primários, desenvolvem novos interiores e instalam equipamentos e sistemas. Todas essas atividades são plenamente aplicáveis em aeronaves comerciais, VIPs e militares tanto de asa rotativa como fixa.

Para as modernizações, destacamos o trabalho feito com o P-3 Orion da Força Aérea Brasileira destinado à patrulha do litoral brasileiro, no qual o mesmo passou por um processo completo de revitalização das suas asas, prolongando assim a vida útil dessa importante plataforma de vigilância aérea.

“A Akaer possui longo histórico referente à revitalização das mais variadas plataformas aéreas, sejam elas civis ou militares, adequando seu emprego para os novos desafios dos nossos clientes”, afirma Cesar Silva, CEO da Akaer.

P-3AM da Força Aérea Brasileira

Satélites
Para o segmento dos nanos e micros satélites de observação remota de alvos, a Akaer irá apresentar sua nova câmera, a qual possui dentre suas aplicações a geração de imagens em alta resolução para a detecção de movimentação de contingentes como tropas e veículos blindados.

Além disso, a empresa possui total capacidade de desenvolvimento de outras tecnologias utilizadas nesse setor, como por exemplo: processamento de sinal e controle de carga útil, concepção e projeto de missões espaciais completas, engenharia de sistemas espaciais, entre outros.

Modernização de veículos de combate
A empresa exibe também seu novo programa de modernização de veículos de combate blindados, aumentando dessa forma suas respectivas vidas úteis.

Dentre os possíveis pacotes de modernização, destacam-se a possibilidade de implantação de novas motorizações, a revitalização da suspensão, instalação de torres de comando automatizada para melhora da consciência situacional, substituição das miras óticas por optrônicos de última geração para busca e pontaria dos alvos e instalação de lançadores de mísseis antitanque.

Um dos pontos de destaque é a possibilidade de instalação de modernos computadores de tiro para execução de todos os cálculos balísticos e um outro computador de comando e controle o qual irá analisar em tempo real os parâmetros ambientais que possam interferir na execução das missões.

Sobre a Akaer

Em março de 2022, a Akaer completou 30 anos de contribuição para o desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores Aeroespacial, Defesa e Indústria 4.0. A empresa possui sua sede em São José dos Campos (SP/Brasil), e escritórios comerciais em outros dois países. Como um dos seus mais recentes destaques está o projeto em parceria com a sueca SAAB do caça Gripen NG para a Força Aérea Brasileira.

Farnborough International Airshow

A feira acontece nos anos pares, tendo a última edição ocorrida em 2018, já que em 2020 a pandemia prejudicou a realização do evento. A organização Farnborough International Limited (ADS Group) espera mais de 1.500 expositores e 80 mil visitantes de 96 países diferentes este ano. Em 2018, foram anunciados US$ 192 bilhões em fechamento de negócios.

A Akaer estará no estande 4540 no Espaço Brasil. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.farnboroughairshow.com

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Silvano

Cadê o Atobá da Stella? não era para ter ido nessa barca? já está voando e tudo faz tempo.

Tomcat4,4

Pois é, sumiu !!!

Henrique

Última vez que vi algo deles eles estava em cima da MB pra fazer o drone pro Atlântico

LucianoSR71

A Stella é uma pequena empresa que parece ter um bom produto, mas que não tem nem o dinheiro nem o porte e relações fortes c/ as Forças Armadas como tem a Akaer. Infelizmente esse é o mundo real, torço p/ que ambas consigam sucesso, mas uma tem um caminho muito mais difícil que a outra.

Carlos

Que designer Bonito esse UAS

Last edited 2 anos atrás by Carlos
Neto

Cara, tu conhece o projetista?

Que legal.

Reinaldo Pereira

Ta bom. Mas esse drone atende aos requisitos operacionais básicos das forças? Foi feito com base em algum requerimento ou você quer entubar ele nas FAs por achar ele bonitinho?

LucianoSR71

Gostaria de um esclarecimento: vc está respondendo p/ mim ou p/ o Carlos que falou dá beleza? Porque eu hora nenhuma falei em forçar sua compra, apenas relatei a situação de 2 empresas nacionais que estão disputando o mercado de drones de observação.

Pecatoribus

Com relação às asas do P-3, como está o programa? Lembro de ter lido notícia sobre a recuperação de 2 ou 3 conjuntos de asas. Mas salvo engano a FAB dispõe de 7 unidades. O texto da matéria é vago. Pode-se interpretar que todos os P-3M tiveram as asas revitalizadas.

Rinaldo Nery

Talvez nem toda a frota possua o mesmo problema. A confirmar.

Foxtrot

Mais outra opção de drone nacional que será negligenciada.
Sem falar no caça Hurjet e o novo caça de superioridade aérea Turco.
Infelizmente nossa administração militar são como “cegos”.
Possuem olhos e não vêem, ouvidos mas não ouvem, mãos mas não tem tato.

Neto

E tão gastando energia e prestigio que tinham entrando em seara política que não os compete.

Foxtrot

Verdade.
Infelizmente posso arriscar a dizer que nosso oficialato é inapto e despreparado para administrar nossas FAAs para um cenário moderno.
Por incrível que possa parecer, acho que o oficialato do pós WWII e décadas de 80/90 eram mais preparados e tinham uma visão verdadeira de estratégia para esse país.

Sensato

Não é uma opção ainda pois ainda é só um projeto e você não sabe o que vai acontecer.

O Hurjet não será um caça de superioridade aérea. Está sendo projetado para CAS e treinamento.

Foxtrot

Amigo, vão apresentar a maquete em feira internacional, e muito provavelmente terá os protótipos construídos. Quanto a pré série, só acontecerá se a empresa alcançar algum cliente na feira ou nossa FAB “virar o olhar” para a indústria local (a verdadeira). Quanto ao Hurjet, sim, ele é um ACS que pode muito bem substituir o AMX em complemento ao Gripen e atender a MB. Caso optem por essa solução, a Turquia já tem projeto em andamento de um caça de superioridade aérea puro. Diferente da gente aqui, lá eles aprendem as coisas, possuem a verdadeira visão estratégica e levam a… Read more »

Cosme Eustáquio

Fico na impressão que boa parte dos debatedores por aqui tem dislexia ao analfabetismo digital, pois não consegue entender o que está escrito. A gente digita “Alho, o camara entende Bugalho”. O Hurjet É um projeto Turco, onde a Akaer foi subcontratada para produzir uma parcela da aeronave que não chega aos 5% do projeto e já milhares de comentários e vídeos do YT dizendo que nossa indústria está desenvolvendo um novo jato militar. Já o TF-X ainda é apenas um mockup, um projeto que demandará investimentos vultuosos e diversos atrasos de cronograma, como é de se esperar de um… Read more »

Foxtrot

“Akaer foi subcontratada para produzir uma parcela da aeronave que não chega aos 5% do projeto e já milhares de comentários e vídeos do YT dizendo que nossa indústria está desenvolvendo um novo jato militar.” Fico na impressão que boa parte aqui é cega ideologicamente ou ignorante mesmo, além de preconceituosa com equipamentos orientais. Brasil desenvolvendo nova aeronave, só pode ser piada atrasada de 1° de Abril. Nem se quer continuaram com o projeto de drone de alta performance da Embraer, mal mal estão adquirindo novas unidades do Gripen, não fizeram projeto de nova aeronave derivada dos conhecimentos do AMX,… Read more »

Bardini

Aquele UAV é interessantíssimo!
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Parece ser algo do porte do Akinci da Bayraktar.
comment image
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Possuir um UAV deste porte no Brasil, seria fenomenal para buscar atender FAB e MB em diferentes missões, despachando os Hermes, Caçador, Bandeirulha, R-99 e complementando a atuação das demais plataformas e unidades de combate das Forças.

Carlos Campos

Acredito que a Stella tenha que ser absorvida, a Akaer tem um relacionamento melhor com as FA, seria bom unir as duas para das mais forças aos drones nacionais, a Xmobots deviam se unir com Turbomachine a SIATT, tem muita empresa concorrendo por pouco espaço.

Jadson Cabral

Também acho que duas empresas seria o ideal para nosso cenário. As duas podendo fornecer produtos concorrentes para forças diferentes e/ou exportando ou produzindo produtos sem categorias diferentes para ambas as forças e também exportando.

Salim

Provavelmente ministerio defesa e demais forças estarao lacom diarias em dolar e pra nao passar vergonha vao soltar alguma comunicacão e concorrencia para estiudo destas solucoes. Os caras pararam no tempo, so querem boquinha cargo publico. Talvez aproveitem para voo turistico retorno A330.