IAI recebe contrato multimilionário para casulos de bloqueio eletrônico Scorpius-SP com tecnologia AESA
O Scorpius-SP utiliza memória de radiofrequência digital e uma variedade de técnicas sofisticadas de ECM, fornecendo proteção contra todos os tipos de ameaças ar-ar e superfície-ar em um ambiente denso de armas guiadas por radar
A Israel Aerospace Industries (IAI) recebeu em meados de junho um novo contrato multimilionário para a compra de Scorpius-SP Airborne Self Protection Jammer Pods com tecnologia Active Electronic Scanned Array (AESA) (ELL-8222SB), para uma força aérea na Ásia. O Scorpius-SP é baseado na tecnologia AESA de ponta com operação multifeixe – a capacidade de detectar e suprimir simultaneamente várias ameaças em diferentes direções ao redor da aeronave.
A tecnologia multifeixe AESA fornece sensibilidade excepcionalmente alta, permitindo que o sistema detecte ameaças avançadas, incluindo radar de baixa probabilidade de interceptação (LPI) e poder de interferência muito alto para supressão eficaz dos alvos. Esses recursos representam um avanço na proteção e ataque eletrônico, criando o sistema de autoproteção aerotransportado mais eficaz disponível atualmente.
O Scorpius-SP utiliza Memória de Radiofrequência Digital (DRFM) e uma variedade de técnicas sofisticadas de ECM, fornecendo proteção contra todos os tipos de ameaças Ar-Ar (A/A) e Superfície-Ar (S/A) em um denso ambiente de armas guiadas por radar. Com base na configuração de casulos ELL-8222 mais vendida da IAI-ELTA, este casulo compacto, leve e aerodinâmico é semelhante em contorno aos mísseis A/A e pode ser instalado em estações de asas externas de caças e outras aeronaves. O jammer aumenta significativamente a capacidade de sobrevivência da aeronave e o sucesso da missão no ambiente de ameaças altamente desafiador de hoje.
A tecnologia por trás do Scorpius-SP é baseada nas décadas de desenvolvimento e experiência operacional da IAI-ELTA em tecnologia AESA. Nos últimos anos, a IAI-ELTA desenvolveu com sucesso o AESA para atender aos requisitos desafiadores no domínio da guerra eletrônica (EW), culminando na família de sistemas Scorpius que representam o futuro da EW. O Scorpius-SP é a implementação da tecnologia Scorpius para autoproteção aérea. Outros sistemas Scorpius incluem Scorpius-G para defesa eletrônica terrestre, Scorpius-N para EW naval, Scorpius-T para treinamento ao vivo de tripulações e Scorpius-SJ para suporte aéreo e interferência stand-off.
“Estamos orgulhosos de ser pioneiros no AESA EW, que anuncia a próxima geração em Guerra Eletrônica. Os pods de interferência AESA da IAI-ELTA fornecerão aos nossos clientes a melhor proteção disponível hoje para suas aeronaves e tripulações”, disse Adi Dulberg, vice-presidente e gerente geral da divisão de inteligência, comunicações e EW da IAI/ELTA. “Continuaremos a desenvolver e promover soluções inovadoras na família Scorpius de sistemas AESA EW.”
Essa terceira imagem não seria o AMX com o Skyshield?
Pensei a mesma coisa. É sim 🙂
Para o Gripen seria util?
E para a Ucrânia?
ucrânia não opera caça padrão NATO, então integrar em Mig deve ser complicado
Na hora da necessidade tudo está valendo.
Até porque acho que ele funciona de forma autonoma.
Talvez só precise de uma bateria para ligar e ele vai capturando as emissões e emitindo sinais de volta.
acredito que não é assim, pq ele captar entrega ao piloto e o piloto e o piloto decide se age contra ou não, pq ficar cegando radar inimigo denuncia a tua direção, além de que vai que o sistema cega o radar de uma bateria aliada sem querer. quem dera que fosse plug and play
Amigo, precisar integrar à aeronave, sim. Tudo que vai debaixo da asa ou da fuselagem deve ser integrado, certificado e homologado. Principalmente os ensaios aerodinâmicos devem ser realizados. Até pra alijar deve ser ensaiado. E há que se ter alguma informação no cockpit, nem que seja uma luz verde pra informar que está ligado! Quanto ao alijamento, procura aí no You Tube os vídeos de ensaio catastróficos de alijamento. Tanque subalar batendo na fuselagem, arrancando a asa etc.
O Gripen vem com a suíte Arexis. Talvez futuramente.
Minha suposição é que esses sistemas no início geravam ondas eletromagnéticas artificialmente e exploravam o fenômenos de ondas e interferência construtiva e destrutiva em ondas de aviões ou dispositivos inimigos.Acredito que hoje não é apenas isso.A metáfora do casulo é engraçada analisando pelas leis de Maxwell.
Muito interessante, talvez seja para Singapura? só chutando, o Rafale e o Gripen levam 2 antenas AESA para EW, em breve o Typhoon vai poder usar seu próprio radar para Jamming
Carlos,
o Rafale tem 3 antenas para ECM, e o Gripen E/F tem 6.
olá DSC fui olhar e na minha fonte tinha 2, sendo que a do Gripen era de GaN AESA e a do Rafale só AESA, se você puder me mandar o link agradeço.
O Gripen E/F tem 5 antenas para RWR/ESM e 6 para ECM.
O Rafale tem 4 antenas para RWR/ESM e 3 para ECM (mas parece que os novos Rafale indianos tem mais ainda).
MFS-EW do Gripen E/F:
SPECTRA do Rafale:
muito obrigado
Só para zuar…na terceira imagem é o nosso amx….foi tirado do ferro velho…colado com durapox…durex…fita isolante…etc…etc….os caras estão anos luz na nossa frente…paciência…Brazillll