Comandante da Aeronáutica e CEO da Saab discutem novo contrato para mais 26 caças Gripen

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Encontro ocorreu na tarde de terça-feira (21/06), no Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF)

Desenvolvimento e futuro. Essas palavras definem o encontro entre o Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior e o CEO da empresa Saab, Micael Johansson, realizado nessa terça-feira (21/06), em Brasília (DF). Também estiveram presentes na visita o Diretor de Vendas Gripen, Mikael Franzén; e o Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.

Durante a visita, realizada no Comando da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior enfatizou a relevância da parceria entre a Saab e a FAB, desde a escolha do Gripen no programa FX-2. Tal sinergia resultou em transferência de tecnologia para a indústria brasileira, para a Embraer e para demais empresas do setor. “A presença do CEO da Saab representa a importância que a empresa dá para essa parceria estratégica de longo tempo. Que continuemos evoluindo e pensando em novos produtos em prol do Brasil”, relatou o Comandante.

Caça F-39E Gripen

O encontro foi essencial para consolidar a cooperação firmada entre a FAB e a empresa sueca de Defesa e Segurança, uma vez que discutiram-se arcabouços de um novo contrato para a segunda fase do Projeto Gripen, o qual prevê a entrega de mais 26 aeronaves. Na ocasião, foram tratados temas como a arquitetura e os fatores básicos a serem estabelecidos nessa fase do Projeto.

Em sua visita, Micael Johansson parabenizou o país pelo trabalho desenvolvido pelos militares da FAB e destacou a importância do encontro não apenas para os negócios de hoje, como para os próximos produtos. “Foi uma conversa muito produtiva porque pudemos discutir assuntos essenciais para todos nós e também para a Força Aérea. Temos uma parceria excelente, e eu acredito que ela envolve indústria, defesa e estratégia, fornecendo subsídios para que juntos possamos construir um futuro baseado na força e na defesa aérea”, concluiu.

Sobre a Saab

A Saab é responsável pela criação de sistemas de defesa e segurança aeroespacial. A empresa sueca está no processo de fabricação de novos vetores da Força Aérea, o F-39 Gripen, e é conhecida por sua tradição na produção de aeronaves de caça desde a década de 1930. Os aviões que precederam o Gripen foram o Saab 29 Tunnan, o Saab 32 Lansen, o Saab 35 Draken e o Saab 37 Viggen. Os últimos modelos civis foram o Saab 340 e o Saab 2000.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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André Bueno

Se é um novo contrato e a transferência de tecnologia já foi coberta no primeiro será possível, então, esperar um valor unitário menor em dólar?

João

Óbvio que não né, aqui é Brasil. Até a montagem do Gripen pela Embraer subiu no telhado, até onde sei.

Camargoer.

Caro João. O F39E será feito na Embraer. O F39F será feito na Suécia.

cinturão de orion

Caro Camargo. Não seria o contrário: o E na Suécia e o F – Biposto – no Brasil?

Fernando "Nunão" De Martini

Cinturão, isso está em renegociação, juntamente com a ampliação do primeiro lote de 36 para 40 aeronaves.

O objetivo é eventualmente fazer a montagem final de mais exemplares do E nas instalações de Gavião Peixoto e deixar todos os F do contrato com montagem final na Suécia, para otimizar custos (independentemente da carga de trabalho brasileira – e dos benefícios decorrentes – no desenvolvimento do modelo F, o que já vem de vários anos).

cinturão de orion

Entendido, Nunão! Grato pela intervenção.

Camargoer

Olá Ninao. Fiquei pensando sobre o F ser produzindo na Suécia. Isso pode ajudar na oferta do E e do F nas concorrências internacionais. Fixo pensando até que ponto o fato do F ser produzido no Brasil dificultaria a oferta de um pacote de modelos E e F pela Saab. Talvez fabricar o F no Brasil deixaria um financiamento mais complexo por envolver três países.. ou coisa assim… O que acha?

Fernando "Nunão" De Martini

Faz sentido. Pode até ser um benefício decorrente. Mas acredito que a motivação tenha sido otimizar ao máximo os custos afetando o mínimo possível os benefícios já acertados, numa conjuntura de dificuldades de câmbio e orçamento. Mas vale lembrar que a montagem final do F no Brasil não era exclusiva. Uma parte dos 8 encomendados já seria produzida nas instalações da Saab na Suécia. A Força Aérea Sueca apenas não encomendou o F, para si, pois não tinha interesse (pode ser que no futuro tenha) e a encomenda brasileira permitiu bancar o desenvolvimento do F, incluindo a participação de engenheiros… Read more »

Sensato

Segundo live do Salles, sim, o objetivo é a otimização dos custos de produção.

Camargoer

Olá Orion. Inicialmente era esse p combinado, mas no início deste ano o Comandante da FAB declarou que isso foi renegociado e agora o F vai ser produzido na Suécia e a Embraer vai produzir o E.

João Fernando

Não li nada sobre o E. O que entendi é que seria tudo sueco.

Fernando "Nunão" De Martini

João, tem matérias aqui no site, é só procurar.

A Embraer (na verdade o GDDM, que é uma organização onde Embraer e Saab trabalham em parceria dentro do conjunto de instalações de Gavião Peixoto) inicialmente faria a montagem final e integração de 15 caças Gripen, parte do modelo E monoposto, e parte do modelo F biposto. Agora só deverá fazer a montagem final e integração do E, havendo possibilidade de realizar essas tarefas em mais de 15 aeronaves.

Curiango

Embraer quase não se pronuncia sobre o projeto do F39 e/F participação pequena acho q p a Embraer interessava mais Cx 1 q era o Mirrage 2000br

Fernando "Nunão" De Martini

Curiango, já faz 20 anos da proposta do Mirage 2000 BR, que é da época em que a Dassault era uma das acionistas da Embraer.

Sobre falar pouco, a principal responsável por comunicações nesse caso é a empresa líder do programa, a Saab. Da mesma forma que no caso do KC-390 quem mais se pronuncia é a Embraer e não parceiras da República Tcheca, Argentina e Portugal.

cinturão de orion

Olá, Camargoer! Como tenho frequentado muito pouco a Trilogia, desconhecia a mudança nos acordados. Gratíssimo pelos esclarecimentos.

Wellington Kramer

Parece que vc não sabe.

Sensato

Ainda bem que você não é bem informado.

Camargoer.

Olá André. Tudo tranquilo? Eu fico sempre feliz de encontra-lo por aqui. O contrato inicial inclui muitas coisas, como mísseis, treinamento de pilotos, toda a infraestrutura de manutenção e os contratos de ToT, inclusive o desenvolvimento da versão “F”. Eu acredito que o preço unitário de cada unidade deste segundo lote será o mesmo do primeiro lote, mas o contrato será mais barato. O contrato inicial foi de SEK$ 39 bilhões, ou cerca de US$ 3,8 bilhões (cotação de hoje). Lembro que a FAB pagou cerca de US$ 200 milhões pelo mísseis. Ou seja, o valor unitários dos F39 ficou… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Andre e Camargoer, Excetuando algum ganho de escala, imagino que o valor unitário (sem levar em conta os valores de itens como treinamento de pilotos, mecânicos, engenheiros, técnicos, transferência de tecnologia, armas, desenvolvimento etc) fique até um pouco mais caro do que no original por questões inflacionárias que afetam mundialmente todos os insumos e de câmbio. Deixo claro que não estou falando do valor unitário da “conta de padaria”, que é dividir o valor total do contrato pelo número de aviões, mas do valor unitário específico das aeronaves completas entregues. Mas como provavelmente não saberemos (a não ser muitos anos… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Você tem razão. Também existe a possibilidade deste segundo contrato (ou aditivo do primeiro) incluir outras coisas, como um lote adicional de armas ou coisa assim. Além disso, seria preciso ponderar se o valor da versão “F” seria o mesmo da versão “E”. Um bom ponto de partida é o valor do contrato da Espanha para a aquisição de 20 Eurofighters (cerca de US$ 21 bilhões). Isso dá um valor unitário (padrão padaria) de US$ 100 milhões, praticamente o valor unitário (padaria) do F39 do primeiro contrato. Então, considerando que o contrato da FAB tenha algo em torno… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer, Biposto é quase sempre mais caro que monoposto. Raras exceções são quando o biposto não tem os mesmos equipamentos que o monoposto. Por exemplo, radar e sistemas mais sofisticados de navegação, como era o caso da maioria dos Mirage III de dois lugares, que tinham parte da aviônica transferida para o espaço ocupado pelo radar do monoposto, devido ao acréscimo do segundo assento. Mas não é o caso para caças atuais, como o Gripen. De resto, é por aí mesmo. Mas só podemos chutar, sem ter acesso a todos os detalhes do contrato, coisa pros historiadores que vão poder… Read more »

Camargoer.

Oi Nunão. Eu proponho usarmos $Boscos como unidade de aposta. Neste caso, aposto que o segundo lote custará 2 bilhões de $Boscos.

Alexandre Cardoso

kkkkk

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que o Bosco não merece esse bullying rsrsrs. É um ótimo debatedor, assíduo frequentador da trilogia (chegou até a ganhar brinde) e conhece muita coisa. Gosto muito de trocar comentários com ele. Só tem esse costume de apostar que mudará de nome, mas quem nunca, né?

Camargoer

Também gosto muito do Bosco. Inclusive, eu e ele temos uma quedinha pela mãe da Magali.

André Bueno

Ah vá! Rssss…

Camargoer

Oi. Olha o charme da mãe da Magali

Fernando "Nunão" De Martini

Dona Lina.

Cozinheira e confeiteira de mão cheia.

https://monica.fandom.com/pt-br/wiki/Dona_Lina

Last edited 2 anos atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Anthony

Pois eh! Pf, respeito ao Bosco!!!

Mundo, outro debatedor assíduo (sobretudo no Naval), e q a muito tempo não vejo, eh o “Ozama”, desapareceu!!!!

Era uma foto(creio), de um Almirante sentado.

Sensato

Acho que era Osawa e que Osama morreu…

wwolf22

Boa tarde Nunão, tenho uma duvida. Caso a UE(França, Alemanha, …) resolva impor um boicote na venda de armas(misseis em geral) ao Brasil, teria a Embraer, sozinha, capacidade de “atualizar o sistema do F39” para misseis de outras origens? da Rússia e China por exemplo.

Silvano

No limite, é possível fazer algo como gatonet, diria sem muita dificuldade. Tem pessoal qualificado de sobra no Brasil para isso.

Esta semana mesmo, vi postes cheios de anúncio de instalação de Net Flex e TV por assinaturas, um preço irrisório, me chamou atenção que dizia que a instalação não precisava de modem. Todos os canais.

Legal ver um pessoal altruísta e falando de nossas possibilidades na internet pregando sem parar coisas como “Brasileiro é um povo bom”… kkkkkkkk ….

Fernando "Nunão" De Martini

Tendo o código-fonte e sabendo trabalhar com ele (o que é exigência do contrato de transferência de tecnologia) sim.

Mas acho pouco provável um boicote desses.

wwolf22

sim, tb acho muito improvavel o boicote, a questão que eu queria chegar é a do codigo fonte do F39. Então podemos dizer que a Embraer tem total autonomia para “instalar” armamentos não utilizados hj pelo F39 caso a FAB necessite, estou correto?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, finalizado o processo de treinamento “on the job” que ocorre atualmente, FAB e Embraer terão autonomia pra isso com o código-fonte relacionado aos sistemas de combate (softwares que no Gripen E/F foram desenvolvidos para atualização separada dos softwares relacionados aos comandos de voo, o que também facilita o trabalho).

Jadson S. Cabral

Essa informação de que no Gripen E os softwares de comando de voo e de missão ou gestão de armamentos são diferentes é interessantíssima e eu não sabia disso. Na verdade essa é uma abordagem bem inteligente.
Uma aeronave de caça, com todas os sistemas e armas que precisam funcionar em conjunto, se comunicando uns com os outros deve ter milhares senão milhões de linhas de código. São tantos “if” e “else”… agora imagina juntar tudo isso com os romanos de voo. Imagina um único software que gerenciando tudo e um pequeno erro vira uma dor de cabeça muito cara.

Nonato

Se na “planilha” consta a transferência de tecnologia como item à parte, não tem que custar mais barato.

Gustavo

Pode se dizer que sim, tudo que foi “comprado” no primeiro contrato, se diluiu nas 36 unidades (agora 40) iniciais.
Tomara que neste segundo lote de 26 unidade, mais a frente adicionemos mais 4 unidades, tal qual este primeiro lote. Acredito que seriam necessários mais unidades do padrão F para AEA / EW, já que o Gripen pode se destacar nisso.

Ferreras

Nesse caso, não poderia vincular a um contrato de aquisição dos KC-390 (ainda que fosse para depois do fim da vida útil dos recém adquiridos C-130)?

Vitor

Com certeza os governos estão se falando

Mariana

Vitor, vai estudar vai.

Jadson S. Cabral

Amigão, a Suécia usou os C-130H por 60 anos até agora. Nada me faz pensar que não usariam os C-130J da Itália, que já têm 20 anos, por mais 40. No mínimo usariam por mais 20, e não se fecha um contrato hoje para ser cumprido daqui a duas décadas. A menos que nos próximos anos a Suécia pense em aplicar a frota com aeronaves que não sejam de outro modelo ou, ainda menos provável, que entrem em um conflito na Europa, não vejo possibilidade do C-390 lá. Quem sabe daqui a 30 anos… espero que vendamos o suficiente para… Read more »

Wellington Góes

A FAB é muito “pura e técnica”, pra querer vincular uma coisa com a outra e assim atrapalhar a compra de mais Gripen… Aonde já se viu?! Só o Brasil faria isso de vincular uma compra desse jeito…
Não espera… 🤔
Rsrsrs

Last edited 2 anos atrás by Wellington Góes
Pedro Fullback

Falamos tanto que a diplomacia brasileira é ”exemplo”. Mas que exemplo é esse? Entramos em conversações para um segundo lote, enquanto isso, o nosso querido país chamado Suécia não faz nenhum esforço do tipo ” Compre um segundo lote, que compramos uma pequena quantidade de Kc-390”. Não compramos só Gripen dos Suecos, mas radares, mísseis e etc. Além disso, a versão F do Gripen foi o Brasil que pagou a conta. Demos um upgrade no projeto Gripen! Assim como a França também, compramos rios de dinheiro de equipamentos militares franceses, e o que ganhamos como compensação? Ofensas gratuitas do Presidente… Read more »

Hellen

Se vc for olhar as coisas dessa maneira a suecia so vai comprar produto americano pq a Saab toda a semana fecha grandes contrados de armas com o governo americano,entao se tiver que comprar vai ser o c-130 americano !!!

Marcelo

O brasil fez essa proposta para os franceses para a compra dos rafales e os frances aceitaram comprar o kc-390 e os super tucanos mais acabou que a forçar aérea barrou o negócio!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Marcelo, não me lembro de Super Tucano. Mas o KC-390 teve negociação e conversas, mas tudo naquele palavreado de “interesse” e disposição” de um lado comprar Rafale, e do outro lado comprar o KC-390.

Tudo no rescaldo do atropelo do programa F-X2 em 7-9-2009.

https://www.aereo.jor.br/2009/09/09/nota-oficial-do-mindef-sobre-o-f-x2/

Last edited 2 anos atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Paulo Brics

Amigo, os franceses são os principais investidores no projeto do A-400, inclusive impuseram sua vontade de desenvolverem os motores do zero com sua fabricante sem terem experiência em turboelices, e deu ruim, contra a vontade dos sócios que preferiam motores já comprovados.

Jamais eles comprariam o KC-390.
Apenas conversinhas vagas para ludibriar o possível cliente.

Fernando "Nunão" De Martini

Paulo,
Independentemente de vingar ou não, a eventual aquisição de KC-390 pela França não interferia diretamente no A400M, ela seria para substituir parte de seus C-130H. Tanto que, no fim das contas, os franceses compraram o C-130J pra iniciar essa substituição na categoria do Hercules.

Carlos Campos

Apenas conversinhas vagas para ludibriar o possível cliente.”” a mais pura verdade.

Carlos Campos

da Suécia não reclamo, pq tecnologia é caro, além de que vai parar nas mãos de uma das maiores empresas de aeronaves do mundo, o que pode fazer da EMBRAER um rival no futuro, agora da França, eu tenho raiva, na época havia o alinhamento estratégico com a França feito pelo molusco, que iria fazer com que a França apoiasse o país no CS da ONU, abrir o mercado Europeu para o Brasil e etc, só veio apunhalada nas costas, Sarkozy, Macron e etc, não importa quem vier a ser presidente da França, não é confiável para o Brasil.

Jadson S. Cabral

Interesses… interesses… na mesma época tbm exista uma sinergia muito grande entre o 9 fingers e o então premier da Itália. Na época do Prosuper, onde a MB planejava adquirir grandes navios de escolta era certo que viriam as FREMM e a Itália devia ficar com alguma coisa brasileira tbm (não lembro se o C-390). Aí deram o governo mudou lá, deram asilo para aquele fugitivo italiano aqui e a coisa azedou de vez… Fato é que, apesar dos pesares, aquele foi um governo de programas bastante ousados e acordos pra lá de interessantes, tanto que tudo o que estamos… Read more »

Carlos Campos

não reclamo de projetos daquela época, mas que a diplomacia era ruim, isso era, e foi um dos motivos para a queda do p@rtido do ex-pr.

Michel Moreira

O duro é saber que o povo brasileiro pagou caríssimo por Transferência de Tecnologia pra no fim ficarmos apenas com 66 caças.

Wellington Kramer

Esse comentário está no nível da conta de padaria.

Luís Henrique

É só pesquisar contratos de venda de caças modernos nos últimos 10 anos e verá que nós não pagamos caríssimo. E os benefícios de tot e participação industrial estão ai, empregos gerados, engenheiros brasileiros trabalhando, equipamentos sendo produzidos na aeroeletrônica, estruturas sendo produzidas na akaer, montagem final e várias coisas acontecendo na Embraer e a FAB terá grande capacidade para manter a aeronave aqui no Brasil com toda essa base industrial dando suporte.
Acho que 66 unidades está de bom tamanho. A Suécia que é o país produtos do Gripen adquiriu 60 unidades.

Fernando "Nunão" De Martini

Luís, só um reparo:

Quem está produzindo aeroestruturas é a SAM (Saab aeronáutica montagens), em São Bernardo do Campo – SP.

A Akaer fez o projeto de boa parte das aeroestruturas do Gripen E/F, contratada pela Saab.

Jadson S. Cabral

De bom tamanho não está não, amigo. Eu não diria que temos o mínimo. Se a Suécia, que é um ovo, comprou 60 de uma só vez, você acha mesmo que 66 está de bom tamanho???
Se um dia tivermos de repelir uma força invasora numa guerra de verdade contra qualquer potência 66 aeronaves não dão nem pro começo, ainda mais considerando todas as nossas deficiências que acho que não preciso ficar repetindo. Se distribuirem essas 66 aeronaves em 3 bases, é uma salva de mísseis de cruzeiro e em poucos minutos acabou a FAB.

Luís Henrique

Sim, concordo que pelo nosso tamanho econômico, territorial e populacional, merecemos forças armadas muito melhor equipadas, dentre as 5 mais poderosas do mundo ou muito próximo disso. Mas levando em conta nosso histórico, onde passamos 30 anos sem adquirir nenhum caça moderno, 66 Gripen E/F novos de fábrica, super modernos, no estado-da-arte e ainda fabricados aqui, acho sim que já temos o que comemorar. Muito melhor os 66 Gripen do que os F-5 e A-1 que usamos há décadas. Em seguida, o ideal é a FAB buscar um caça de 5a geração em parceria com outros países para serem incorporados… Read more »

Cruvinel

o projeto original (1998) era de 120, foi pra 108, 72, 66…

Fernando "Nunão" De Martini

Cruvinel, De onde você tirou esses números? O projeto original da virada do século (FX) era uma concorrência de 12 aviões, não de 120. Tanto o FX quanto o F-X2 foram pensados pra viabilizar um contrato de um lote mínimo e mais urgente (12 aviões no primeiro e 36 no segundo) e depois acrescentar contratos de novos lotes na medida das baixas esperadas da frota existente e da capacidade do país adquirir mais caças. Esses números de total x ou y, cento e oito etc sempre foram declarados como necessidade ou intenção, de acordo com o tempo que foi passando… Read more »

Cruvinel

Exato Nunão, era sim declarados como necessidade; fui taxativo e não dei o contexto. Porém a necessidade não mudou, no FX 2 existia a intenção de compra de 3 lotes de 36; atualmente a situação evoluiu para um lote de 40 com a discursão de um novo de 26. 66 aeronaves e praticamente metade do que se deveria ter, baseado que as 108 já seriam o “mínimo”.

bjj

Não adianta comprar 200 Gripen agora, caso fosse possível financeiramente, pois estamos em uma transição de gerações. No ritmo atual, os último entrariam em serviço já obsoletos.
É melhor pegar os 66, renovar a frota atual que tá beeem envelhecida, pegar o conhecimento obtido com a tot e depois tentar entrar no desenvolvimento conjunto de algum caça de quinta ou sexta geração por aí.

Jadson S. Cabral

Aí nos ficaríamos com apenas 66 aeronaves por 20 anos até sair o 5 ou 6 geração (se sair) pra no máximo conseguirmos adquirir a mesma quantidade. O ideal seria sim ir comprando mais lotes e quando já estiver pra receber o último, por volta dos 200, já estar recebendo o substituto. Mas para isso, claro, o ritmo de entrega deveria ser bem maior e isso só depende do governo, que tem que manter o orçamento do programa. Pagando certinho dava pra manter… o quê? Um rítmico de umas 10 aeronaves entregues por ano? Daqui a 20 anos teríamos aeronaves… Read more »

bjj

Não faz sentido comprar uma quantidade grande de aviões, como você sugere, para substituí-los com apenas 20 anos de uso. É jogar dinheiro fora. Além do mais, o principal diferencial dos caças de próxima geração não está propriamente na parte eletrônica, mas sim na fuselagem furtiva, algo que o Gripen nunca terá independente de quantas vezes seja modernizado. Fora que 66 Gripen mais o 14 AMX modernizados já nos garantem uma grande superioridade em números, mas principalmente em capacidades, se comparado ao que a FAB tem hoje. Eu particularmente acho que faz mais sentido pegar os 66 Gripen, entrar em… Read more »

Michel Lineker

Concordo! Ainda mais que se o caldo entorna vamos precisar de números.

Leonardo

Terça foi dia 22/06

Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo, hoje é quinta-feira dia 23, então dia 22 foi quarta-feira, e não terça.

Tallguiese

Cara não dá pra arredondar esse segundo lote pra trinta e fecha a conta em 70 aeronaves?

Jadson S. Cabral

Se brincar o dinheiro não dá pras 26, imagina… acho que tão contando moedas

Capa Preta

Está claro que as forças estão tentando avançar os projetos e contratos as pressas já prevendo um próximo governo com viés revanchista para com os militares.

Renan

Verdade seja dita, além dos MRTT não me lembro de nenhum grande projeto ou avanço nesse atual governo “militar”.

Capa Preta

Verdade seja dita que no pós pandemia e com crise econômica global,não tem orçamento para mais nada,tiveram que adequar no que achavam prioridade e correr com os contratos antes que o próximo governo invente um novo fome zero e cancele tudo.
Teve o aumento dos pedidos do griphens,o os Airbus do MRTT, no exército estão correndo com os projetos do astros e no novo carro blindado de cavalaria,na marinha iniciando a construção das corvetas e só dá pra isso mesmo

bjj

O governo atual foi muito melhor para os militares do que para a defesa. Quando teve a chance de bater no gasto com pessoal – o maior problema estrutural da defesa – durante a reforma da previdência dos militares, acabou compensando tudo depois com um bom aumento de salários.

De resto não foi nem melhor nem pior que os demais governos, e fez apenas o mínimo necessário, o que é um demérito maior simplesmente por partir de um oficial do Exército e não de um civil leigo, como sempre foi.

Capa Preta

E verdade, muita mamata a uma lástima.

EduardoSP

Aliás, classificado como “mau soldado” pelo Gen. Geisel.
A avaliação sobre ele no conselho de justificação foi muito negativa também.

Jadson S. Cabral

“oficial do exército” que conhece muito menos de defesa que muito comentarista daqui. Um oficial dos piores que tinha, segundo o próprio comandante que até dedicou um livro a ele. Um oficial que só não foi expulso por causa do corporativismo das forças armadas e do jeitinho brasileiro. Foi “convidado a ir para a reserva” ao invés disso. Como sempre foi mais militante que militar, entrou logo na política pq encontrou um monte de bobo que caiu no seu discurso fácil. Assim fez sua carreira medíocre de 30 anos na política sem um projeto relevante sequer. Já dava pra imaginar… Read more »

Rinaldo Nery

Ele foi p reserva porque foi eleito vereador. E a lei diz que, se eleito, vai pra reserva. Não era um dos ¨piores oficiais que tinha¨. Aliás, foi um dos poucos corajosos que se pronunciou sobre os salário de fome que recebíamos em 1986 (eu era Cadete do 4° ano). Na FAB, naquele ano, houve uma debandada de oficiais aviadores pra aviação civil. E outra em 1991 (Collor).

Cristiano GR

Muito bem lembrado.

Last edited 2 anos atrás by Cristiano GR
Nonato

Esse pessoal mente pelas ventas.
São contra os militares e ainda repetem bordões supostamente preocupados com a disciplina militar
O comunismo é uma seita
Têm metodo.
Agem de forma organizada para iludir os desinformados.

Rinaldo Nery

Exato. Minha paciência com essa corja já acabou. É inacreditável apoiarem alguém que furtou 42 bi da Petrobrás. É seita mesmo. Junto com mau caratismo.

Rafael Oliveira

Dinheiro tem bastante é só olhar o orçamento secreto e o fundão eleitoral.
Outrossim, quanto a um novo Fome Zero, o governo atual criou o Auxílio-Brasil, na mesma linha de política eleitoreira.
O A330-MRTT foi comprado após cortarem encomendas do KC-390.
Fragatas Tamandaré é um programa iniciado no governo Temer.
Só o Gripen seria um novo contrato grandioso, mas, por enquanto, não tem nada assinado.
Novos blindados no EB por enquanto são apenas editais, visitas, workshops e etc. Nada de compra.

Jadson S. Cabral

Digo mais, os A330 foram comprados com orçamento da própria FAB depois do próprio governo federal negar o aporte extra.

Luís Henrique

O governo atual assumiu o Brasil quebrado, com todas as estatais no vermelho, com a lei do teto de gastos, ou seja, você não pode gastar com nada. O orçamento do 1o ano é feito pelo governo anterior e ainda você tem o teto de gastos que te proibe de fazer investimentos. No segundo ano de governo apareceu uma tal de pandemia global que afetou a economia do mundo todo, não só do Brasil. Depois de 2 anos de pandemia, surge a maior guerra na Europa desde a 2 guerra mundial, envolvendo o maior país do mundo que é grande… Read more »

bjj

O teto de gastos que limita os investimentos foi aprovado com o voto do atual presidente, quando ainda era deputado. Não cabe tentar colocá-lo como uma vítima de um projeto que ele ajudou a aprovar. E não ter permitido contingenciar os recursos não significa muita coisa. Ele aumentou o gasto com pessoal, o que diminuiu o gasto em investimento. O gasto com investimento em 2020, primeiro ano com o orçamento feito pelo atual governo, foi o menor desde 2015, ou seja, não contingenciou, mas transformou mais orçamento em salário. No mais, essa lista de aquisições tá exagerada para fazer parecer… Read more »

Sequim

A disputa dos Gripens foi decidida em 2013 e o contrato foi assinado em 2014. Quem era o(a) presidente (a)? O contrato do Prosub foi assinado em 2008. Quem era o presidente?

Luís Henrique

Sim. Mas com lei de teto de gastos + pandemia + guerra na ucrânia esses Presidentes de 2008 e de 2014 simplesmente iriam contingenciar o orçamento das forças armadas, como sempre fizeram em quase todos os anos e os Gripens e os Submarinos seriam adiados para daqui uns 10 anos. Também duvido que iriam se conscientizar com a importância da defesa a ponto de capitalizar uma estatal para viabilizar a compra das Fragatas para a Marinha. Afinal lá atrás o Brasil estava ganhando rios de dinheiro com o boom das commodities e as fragatas ficaram a ver navios, sem falar… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Luis,

Só um reparo.

A iniciativa e a primeira viabilização da capitalização da Emgepron foi ainda no governo Temer.

Independentemente disso, já avisei em outro comentário que a discussão está descambando pra guerra de torcidas e propaganda política, se afastando do assunto. Leiam as regras do blog pra não obrigar os editores a deletar comentários e fechar o post pra novas discussões.

Willber Rodrigues

É esse o tipo de notícia que nos alegra.
É ver uma FA realmente empenhada em conseguir mais meios e mais lotes depois de ter pagado caro em ToT.
Que venha um 2° e um 3° lote de Gripens, e pra já.

Leonardo M.

Poderiam “obrigar” a Suécia para comprar uns aviões da Embraer.nesse negócio

6 kc390 + 12 Tucanos já tava de bom tamanho

Bardini

A FAB deve fazer um acordo de compensação que seja vantajoso para a FAB, não para a Embraer.

JSilva

Então que tal “convencer” os suecos a comprarem 4 ou 5 KC-390 dos 22 da FAB, numa negociação governo a governo?
Não é a própria FAB que quer reduzir a quantidade de 22 para 15?

Last edited 2 anos atrás by JSilva
Luís Henrique

Ótima ideia.
A FAB reduz de 22 para 17 e a Suécia adquire 5 unidades.
Em contrapartida a FAB diz que assina rapidamente o contrato para os 26 Gripen adicionais.

Marcelo

É impressão minha ou estou errado que as forças armadas estão acelerandos as aquisição de equipamentose deixando contratados amarrados com medo do proximo governo corta verba para defesa !!!

Sequim

Cara, precisa esperar o próximo governo não. O atual (des) governo já passou a faca geral.

Last edited 2 anos atrás by Sequim
Nonato

A turma de Msduro em ação.
Que futuro querem para o Brasil?

Sequim

Um futuro sem Covid, sem mapa da fome, sem motociatas com dinheiro público, etc…

Emmanuel

Relaxa que mudando o presidente as coisas vão melhorar.
Confia.

Fernando "Nunão" De Martini

Pessoal, a conversa já está começando a desviar pra propaganda política de um ou de outro candidato a presidente.

Leiam as regras do blog:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rinaldo Nery

Vai ser uma maravilha! Espera, EUA! Biden, estamos chegando (com nossas camisas vermelhas)!

Luís Henrique

hahahahaha. Até a Covid é culpa do nosso presidente.
comida cara também, a comida está cara no mundo todo, mas a culpa é do presidente do Brasil. Motociatas é piada. O seu ídolo e a turma dele praticaram o maior assalto da história do mundo, centenas de bilhões roubados em todos os contratos federais, em todas as estataias, em tudo quanto é lugar e o cara tem a cara de pau de questionar gastos com motociata. Tenho certeza que todos participantes pagam o combustível de suas motos.

Rinaldo Nery

Olha que interessante! Eu não sabia que aquela centena de motos tinham sido alugadas pelo GF! Pensei que eram de propriedade de cada um daqueles eleitores… Nem que a gasolina havia sido paga pelo GF… Puxa vida! Cada coisa que a gente aprende aqui…

Rafael Oliveira

Acelerando? Passaram 3 anos e meio sem fazer novos contratos, apenas cumprindo parcialmente compromissos anteriormente assumidos, como Guarani, Prosub, Tamandaré, Gripen, H225M e KC-390 (esse último foi reduzido significativamente).
Os governos anteriores compraram muito mais equipamentos que o atual, então não é de se presumir que eles cortem verbas no futuro, caso o ex-presidente ganhe a eleição.
Se realmente fechar essa compra do Gripen esse ano, será a única grande compra do atual governo.

Bardini

Acorda. Os governos anteriores enterram a defesa do Brasil em programas que geraram dívidas fora da nossa realidade. Desta forma, sem mudança, não se pode comprar mais nada relevante. Nos destinaram ao sucateamento por tabela.

Luís Henrique

Tamandaré não foi assumido antes. Foi no atual governo. O Lula ficou 2 mandatos e a Dilma 2, totalizando 16 anos no poder e não compraram nenhuma Fragata para a Marinha do Brasil. O Lula fechou o PROSUB e a Dilma o FX2 depois de muita enrolação. Mas todos estes projetos foram adiados porque tanto o Lula como a Dilma sempre contingenciavam o orçamento militar, ou seja, cortavam altas somas de dinheiro destinadas à aquisições e os militares tinham que se virar. Sempre renegociando contratos, reduzindo cadência de entrega, postergando entregas, etc. O atual governo fechou a compra das Fragatas… Read more »

Camargoer

A Marcelo. Sim, você está errado. Na verdade, os recursos tem sido reduzidos em todos os setores do governo, inclusive em defesa.

Sagaz

Os recursos estão reduzidos no mundo inteiro, a diferença é quais economias têm mais fôlego para fazer mais dívida. No caso do Brasil não temos esse fôlego e temos que cortar sim, de preferência nos gastos desnecessários.

Sequim

Tipo ciência, tecnologia, defesa e universidades? Tudo “gastos desnecessários “, né? Necessários são o orçamento secreto e o dinheiro do MEC desviado por ministro e amigos pastores do ministro…

Allan Lemos

O pessoal falando que o Brasil deveria tentar enfiar a venda do KC390 nesse contrato é muito sem noçāo. Cada força aérea define as suas prioridades e fazem estudos prévios e detalhados sobre quais produtos querem adquirir.

Nāo se sabe se eles querem ou precisam do KC390 nesse momento ou se nāo têm outras necessidades mais urgentes, entāo para quê complicar ainda mais uma negociaçāo dessas e consequentemente atrasar a conclusāo do negócio?

Red Pill - 红色药丸

Esqueçam a venda casada de segundo lote x KC, a Suécia sabe que somos praticamente obrigados a comprar um segundo lote e sabe que não faria sentido num país como o Brasil, comprar outro modelo de caça, pois não temos a filosofia nem o dinheiro da Índia. Então Suécia não vai comprar KC e ainda garantem mais um lote de Gripen, Suécia mui amigo.

rodrigo frizoni

Até então qual foi a vantagem do Brasil ter adquirido a tecnologia do caça se a gente não pode produzir ele por conta própria?

Allan Lemos

O Brasil não adquiriu o projeto do caça, que é de propriedade intelectual da SAAB, adquiriu a tecnologia relacionada a alguns de seus componentes. O Brasil só poderia fabricá-lo sob licença caso tivesse adquirido o projeto do caça. Mesmo assim, muitas das tecnologias nem mesmo pertence à SAAB e o Brasil ainda teria que pagar royalties.

SGT MAX WOLF FILHO

NA TEORIA: GRIPEN E/F sendo produzido 100%no Brasil pela Embraer, BRASIL autorizado a vender ele sobe licença da SAAB em concorrências internacionais.  NA PRATICA: GRIPEN F ser produzindo na Suécia e E no BRASIL. Autorização para vendas nas concorrências internacionais, porém linha de montagem na SUÉCIA. CAROS AMIGOS vi ontem nossa BALANÇA COMERCIAL com a SUEÇIA, a Balança está pendendo somente para o lado da SUÉCIA ($$), o GOVERNO, tem que intervir nas negociações, pois O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE (UNIÃO), esta virando DOLLAR, INDO PARA SUÉCIA e a SUECIA não está comprando do BRASIL, PARCERIA que eu saiba ela acontece dos… Read more »

Last edited 2 anos atrás by SGT MAX WOLF FILHO
Fernando "Nunão" De Martini

Max Wolf,

Não escreva em maiúsculas, isso equivale a “gritar” com os demais. Não é a primeira vez que você faz isso e esperamos que seja a última. Leia as regras do blog:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Allan Lemos

NA TEORIA: GRIPEN E/F sendo produzido 100%no Brasil pela Embraer, BRASIL autorizado a vender ele sobe licença da SAAB em concorrências internacionais.

Nem na Suécia o Gripen era 100% produzido. O motor é americano, o HUD é brasileiro. Melhor pesquisar a diferença entre “produzir” e “montar”.

ChinEs

No total seram 70 avioes, 36 + 4 para o primeiro lote, 26 + 4 para o segundo lote… Lembro sempre que para cada lote existem mais 4 de opcao, logo a quantidade pode ser extendida.

Fábio Mayer

Eu fico feliz que já se fala em segundo lote, porque eu não acreditava nem que se chegaria a 36 unidades do primeiro. Mas o fato é que não vai adiantar falar em compensações e off sets no segundo lote, porque mudar de aeronave, fazer outra licitação e escolher entre F16, SU35, SuperHornet, F35, Rafale ou Eurofighter seria um tormento que levaria mais 20 anos, tal qual o FX e FX2. Uma alternativa seria complementar a força com um caça “low” comprado de prateleira: JF17, FA50, etc… mas mesmo isso implicaria em licitação e tratativas exaustivas para fazer compensação com… Read more »

Camargoer.

Caro Fábio. Discordo. A FAB deve focar no F39.

Fabio Mayer

Eu também penso que deve focar no F39, mas não adianta querer off sets nisto, a Suécia não os fará porque sabe que a FAB teria muitas dificuldades em adquirir outro caça de primeira linha, sem depender de uma longa licitação e tratativas políticas e comérciais que demandariam tempo e recursos que a força não tem.

Lucas Emanuel

Uma coisa que ainda não vi ser discutida é a quantidade de modelos E e F nas 30 aeronaves adicionais.
Pelo menos umas 8?

Talvez com esse número seja possível especular se a FAB vai usar elas só para conversão, ou vai desenvolver alguma missão para os bipostos.

Luís Henrique

Eu tenho 2 chutes:
1) 3 esquadrões de Gripen E com 18 aeronaves cada (54) e 1 esquadrão de conversão com 12 Gripen F. Então seriam 4 Gripen F e 22 Gripen E no novo lote, além dos 4 Gripen E já adicionados ao 1o lote.

2) 4 esquadrões de Gripen E com 14 aeronaves cada (56) e 1 esquadrão de conversão com 10 Gripen F. Então seriam +2 Gripen F e 24 Gripen E no novo lote, além dos 4 Gripen E já adicionados ao 1o lote.

MIGUEL

Eu sempre defendi a quantidade de 70 Gripens + 50 Tempests/F-35 de forma a equilibrar o poderio tecnológico da FAB, ficar apenas com caças de 4ª Geração não será muito racional, mais vale comprar uma quantidade relativamente pequena de caças de 4ª Geração e equilibrar com uma compra de uma quantidade ainda mais pequena de caças de 5ª Geração ou mesmo 6ª Geração… Mas no total devemos ter no stock da FAB pelo menos 120 caças.

Eduardo Jardim

Boa tarde foristas.

A Força Aérea tem os seguintes esquadrões de caça com aeronaves a reação.

Jambock, Pif-Paf, Adelphi, Poker, Pampa, Centauro, Palau e Jaguar.

Como essas 66 unidades seriam distribuídas?

PS 1: Jambock e Pif-Paf são uma só unidade, 1°GavCa, correto?

PS 2: O A-1 continuará a equipar alguns esquadrões citados acima.

Fernando "Nunão" De Martini

Eduardo,

Jambock e Pif Paf funcionam como um esquadrão só há mais de 10 anos, em quantidade de pilotos e aeronaves. A divisão em dois é meramente tradição, é apenas um esquadrão tal qual o Pampa ou o Jaguar.

O Pacau foi desativado.

O Adelphi também, mas deverá ser reativado com o Gripen em Anápolis.

Na prática, acho que os 66 aviões serão divididos em 4 esquadrões, Jaguar, Adelphi, Jambock-PifPaf, Pampa. Uns 16 pra cada um, sobrando uns 2 para testes diversos no DCTA.