DESAER ATL-100

Desaer investirá R$ 685 milhões na implantação de uma unidade em Araxá, com geração de 820 empregos diretos e indiretos

O governador Romeu Zema participou, nesta sexta-feira (3/6), em Araxá, no Alto Paranaíba, do anúncio da implantação da Desaer – Desenvolvimento Aeronáutico, fabricante de aeronaves regionais com capacidade para até 50 passageiros, às margens do Aeroporto de Araxá. É a primeira empresa fabricante de aeronaves deste porte no estado.

O empreendimento demandará investimentos da ordem de R$ 685 milhões e vai gerar 820 empregos diretos e indiretos, com previsão de início das operações em janeiro de 2025. A primeira aeronave que será construída é um avião bimotor com capacidade para 19 passageiros, que pode ser convertida em transporte aeromédico, de tropas ou paraquedistas, patrulha e vigilância.

Durante atendimento à imprensa, Zema lembrou que a Desaer foi disputada por sete estados, e que mais uma vez Minas se sobressaiu pela forma com que trata o investidor. “É uma indústria que causa um grande impacto positivo na economia, pois estamos falando de uma empresa que ofertará um produto com elevada tecnologia e alto valor agregado”, afirmou.

A mão de obra qualificada e especializada foi outra vantagem apresentada pelo governador. “São empregos que demandam uma formação contínua. Isso faz com que outros empreendimentos, como os fornecedores, venham para a região também”, destacou.

Desaer ATL-100 versão híbrida-elétrica

Transparência

Evandro Fileno, CEO da Desaer, revelou os motivos da escolha de Minas para a instalação da unidade de produção. “Havia outros sete estados na disputa, mas escolhemos Minas Gerais pela forma amigável e transparente com que o Governo de Minas nos tratou do início ao fim das negociações. A cidade de Araxá, por sua vez, também nos ofereceu ótimas condições para a realização dos ensaios com as aeronaves”, disse.

Fileno explicou que a empresa já desenvolveu seu primeiro projeto de aeronave, o ATL-100, um modelo leve, com capacidade para transportar até 19 passageiros, que opera em pistas curtas e não pavimentadas e de fácil manutenção. O foco é a operação na aviação regional e em locais em que o avião é o meio mais rápido e seguro de transporte, como a região Amazônica.

Defesa

Além de deixar a economia mineira mais competitiva, a instalação da indústria é importante para o fortalecimento do setor aeronáutico brasileiro. Em março, o Governo de Minas reconheceu o 50º Arranjo Produtivo Local (APL), o setor de Asas Rotativas e de Defesa em Itajubá, no Sul de Minas.

O município concentra 44 empresas do segmento que, juntas, geram 5 mil empregos diretos e faturam R$ 1 bilhão por ano. O Brasil é um dos maiores mercados de helicópteros do mundo.

O APL de Asas Rotativas e de Defesa conta com empresas como Helibras, líder mundial nos segmentos aeroespacial; Imbel, estatal brasileira fabricante de armamentos portáteis; Xmobots, maior empresa latino-americana especializada no desenvolvimento e fabricação de drones; e Aerotron, premiada como o melhor fornecedor da Embraer na área de defesa em 2021.

No município de São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também há dois renomados centros de manutenção e revisão de turbinas: a IAS – Indústria de Aviação e Serviços, empresa mineira credenciada Rolls Royce; e a Pratt & Whitney, empresa canadense que é a principal fornecedora de motores para aviões no Brasil, que tem aproximadamente 1.300 aeronaves equipadas com propulsores da marca.

Desempenho

Para o secretário Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, a instalação da fábrica de aeronaves em Araxá é uma importante conquista da atual gestão, que prioriza a criação e geração de empregos.

“As estratégias implementadas pela equipe do sistema de desenvolvimento econômico do Governo de Minas geraram um ciclo virtuoso, registrando desempenho histórico em atração de investimentos da ordem de R$ 236 bilhões, de 2019 até o momento, um avanço nas políticas de atração de investimentos no estado, sobretudo na geração de empregos”, explicou.

FONTE: Agência Minas

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Zorann

É esse aí, o ATL 100, que a FAB deve comprar para substituir os Bandeirante

Rogério Loureiro Dhiério

Seria a meu ver a opção natural para substituir os cansados Bandeirantes, assim como eu acredito ser natural a FAB substituir os T-25 Neiva Universal pelos TX-c da NOVAER.

João Adaime

Prezado Rogério
Até onde eu sei, quem quiser adquirir o T-Xc da Novaer, terá de comprar da Calidus, empresa dos Emirados Árabes Unidos, agora chamado de B-250 Bader.
Se alguém souber de mais informações, por favor, acrescente.
Abraço

Marcelo

se não estou enganado, o T-Xc era menor que o B-250 Bader, este do porte do Super Tucano. O T-Xc era movido por motor à pistão e tinha uma versão civil com 4 lugares também. Creio que a Calidus não adquiriu este projeto, mas com o fim da Novaer parece que está morto.

João Adaime

Caro Marcelo
O Bader foi um desenvolvimento conjunto entre Novaer/Calidus/EAU.
Ele está sendo (ou será) produzido na cidade de Al Ain.
Abraço

Foxtrot

Uma versão naval em substituição ao C1 Trader para a MB, também seria uma “opção natural”.
Mas estamos no Brasil, e aqui só se adquire coisas que primeiro tem grande sucesso lá fora.
Como escreveram abaixo, em qualquer nação séria do planeta, o caminho natural seria a aquisição do ATL-100 para substituir o Bandeirante e Brasília e TCx Pilgrim para substituir o T-25, mas !!!!!

Palpiteiro

Meu palpite é que vai ser difícil competir com o cessna skycourier. Que já esta voando e tem suporte global. Este é um projeto que precisa de investimentos.

Jadson S. Cabral

Sim. Tem que dar a oportunidade de outras empresas aeronáuticas brasileiras crescerem tbm, aumentando e fortalecendo assim a nossa industria aeronáutica. Muito perigoso depender de uma única empresa, é como deixar todos os ovos numa única cesta. Nós temos condições de absorver produtos de pelos menos 2 ou três industrias aeronáuticas desse porte. Isso sem falar nas exportações

Kornet

So a FAB? O EB e a MB têm que lutar e forte para ter suas aeronaves de asas fixas,no caso da MB,sem restrições ecdo EB no máximo de transporte médio.
Num país que até polícia penal estadual pode operar aviões e os pais da criança são proibidos pelo próprio filho,tem algo muito errado no reino de pindorama.

Zorann

O que tem de errado é termos 3 forças mal armadas, cujo orçamento sobra muito pouco para equipamento. Em nosso caso, otimizar o material, para trazer maior economia é muito mais importante do que satisfazer o ego de uns e de outros. As Forças armadas devem trabalhar em conjunto, não individualmente e muito menos, competindo entre si.

Ramon

Espero que a empresa tenha muito sucesso e que traga muito desenvolvimento para a região e para o Brasil.

Vinudo

E o primeiro voo sai quando?
Boto fé nesse avião não.

João Adaime

Torço para que este projeto decole. Vai atender a uma lacuna existente no mercado nacional, que hoje só é abastecido por fabricantes estrangeiros.
Mas não posso esquecer das “fábricas” da Novaer em Lages-SC e da Rekkof em Anápolis-GO, lançadas com discursos, corte de fitas, muitas autoridades, pedra fundamental, placa em frente ao terreno e, e, e….. e nada.

EduardoSP

Exatamente. Chega de enganação, especialmente em ano de eleição.
Estou igual a São Tomé, só acredito vendo.

Jadson S. Cabral

É como aquela nova fábrica de veículos nacionais no Ceará. Vi todo mundo empolgado, mas só acredito quando vir os primeiros carros sendo vendidos, rodando na rua.

Matheus

Quer dizer a Troller? Já venderam e já fecharam.

Rafael Oliveira

É uma outra que fabricará/fabricaria bugues.

Nonato

Pernambuco

João Adaime

Caro Jadson
Sinto decepcioná-lo mas você não verá o Guepardo circulando nas ruas. Até porque era para os primeiros protótipos terem sido lançados em outubro passado. Não soube se isso se concretizou.
Mas o motivo é que será apenas um fora de estrada, destinado ao lazer em trilhas ou fazendas ou então em competições como rallys. Será um buggy com uma gaiola em cima.
Como curiosidade, ele não será montado nas antigas instalações da Troller, embora sua fábrica deverá se localizar na mesma cidade.
Abraço

Jadson S. Cabral

Guepardo? Instalações da Troller? Estamos falando da mesma coisa? Pq eu tô falando de uma nova marca que surgiu aí prometendo construir carros de passeio, com essa pegada de buggy mesmo, mas lá em Recife, se não me engano.

BCPL

Eu ví. Grupo NBR, querem abrir fabrica em Pernambuco. Pesquisem “nbr carro” que encontrarão.

João Adaime

Caro Jadson
No Ceará, que eu saiba, só existe o projeto do Guepardo.
“É como aquela nova fábrica de veículos nacionais no Ceará.”
Mas você mesmo se corrigiu acima. Você se referia à NBR em Araripina, Pernambuco.
Se for concretizado, vão dar o que falar, pois serão realmente bonitos.
Abraço

Matheus

Mas a empresa é privada, só depende deles mesmos.

Rafael Oliveira

Desculpa estragar a festa, mas essa é uma pequena empresa instalada na incubadora do ITA. Capital social de R$ 2.000,00. Ela primeiro precisa arrumar investidores e arrumar algumas centenas de milhões só para finalizar o projeto da aeronave, obter várias licenças, como a ambiental, construir a fábrica, treinar pessoal, comprar o maquinário, produzir o protótipo e certificar a aeronave. Como político gosta de aparecer, ela já escolheu o estado e a cidade em que se instalará, pousaram para fotos e saíram na imprensa, mas, por enquanto, é uma empresa que só está no papel e sem capital social para sair… Read more »

Vitor

Rafael , disse tudo. Isso tudo serve pra mostrar pra investidor na tentativa de buscar capital pra começar.
Carta de Intenção e memorandos pra começar a sair do papel. Mas é o começo! Vamos torcer pra que decole! Dinheiro não falta, faltam apenas bons projetos.

Rosi

O novo metrô de BH
90 dias é logo ali de Mineiro

Vitor

Tomara que decole!

Foxtrot

Sorte Desaer, vai precisar viu.
Em um país que não incentiva as empresas e indústrias locais, desenvolvimento autóctone, ciência e tecnologia, educação etc.
Vai precisar de muita sorte !

Adriano Madureira

E onde as forças armadas e o governo não confiam nos fabricantes nacionais, preferindo adquirir de fabricantes estrangeiros…

Já os turcos confiam no seu drone Bayraktar TB2,de sua empresa privada Baykar,tanto que adquiriram 110 aeronaves(preço unitário de US$ 5-10 milhões ) para suas forças militares.
Isso é um incentivo a indústria nacional e seus fabricantes.

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Bardini

É…
Tu só não falou da parte em que a Bayraktar é um negócio de família para o Erdogan, rsrsrs…

Gabriel BR

Eu já sinto o cheiro do sucesso

Cansado

Tendo em vista o histórico desses “anúncios pomposos” feitos na aviação brasileira – quase nunca saem do papel e só servem para oportunizar coquetéis e bajulações narcisísticas – a gente fica com os dois pés atrás. Lembro alguns dos últimos anos (certamente tem mais, tô com preguiça de procurar): Fábrica de Fokker 100 em Goiás. Fabricação do jato executivo Visionaire (ex-Burt Rutan) em MG, sendo reprojetado por Guido Pessoti e passando a se chamar Ev-20. Nova empresa aérea Clean Air do DF que “já encomendou” e vai operar Tupolev 204 e Il-96. Empresa de taxi aéreo Atlas encomendou 7 Kamov… Read more »

Tomcat4,3

Só informando que em outros jornais sobre esta mesma matéria há foto do Zema e outro camarada com modelo do ATL-300, além do ATL-100 (que tomara seja adquirido pela FAB pra substituir os Bandeirantes ), nas mãos e nas cores da FAB .Sucesso pra Desaer !!!

Tomcat4,3

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Tomcat4,3

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Tomcat4,3

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