Embraer e Aernnova concluem acordo de parceria estratégica em Évora
Évora, Portugal, 02 de maio de 2022 – A Embraer e a Aernnova concluíram hoje o acordo de parceria estratégica anunciado no início de 2022. Desta forma, a Aernnova passa a deter todas as ações da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos, num investimento que totaliza cerca de US$ 174 milhões.
Para a Embraer, esta parceria é mais uma oportunidade para o aumento da capacidade produtiva destas duas unidades, uma vez que além de fornecer componentes para a aviação comercial, executiva e área de defesa da empresa, existe a expetativa de aumento da produção de componentes para outros fabricantes aeronáuticos globais. Isso significa mais empregos nesta região do interior de Portugal, além de um potencial crescimento das exportações. Dessa forma, as fábricas em Évora também contribuem para o aumento da capacidade de produção aeronáutica da região do Alentejo e garantem uma posição de referência no Cluster Aeronáutico de Portugal.
O acordo também está em linha com a estratégia de crescimento da Aernnova, que reforça ainda mais o status da companhia como uma líder global em design e produção de aeroestruturas, e tem como objetivo aumentar a capacidade de produção dos centros de excelência em Évora, cuja operação tem uma importância estratégica para os produtos atuais e futuros da Embraer.
Com 500 colaboradores, as unidades de Évora produzem, entre outros, componentes para asas e estabilizadores verticais e horizontais para programas aeronáuticos da Embraer como os aviões executivos Praetor 500 e Praetor 600, as duas gerações de aviões comerciais da família de E-Jets e a aeronave multimissão KC-390 Millennium. As unidades industriais em Portugal serão os maiores centros produtivos da Aernnova no mundo.
O acordo reforça a posição da Aernnova como fornecedora de primeira linha para aeronaves de corredor único, avançando a posição da companhia nos mercados de aeronaves executivas e de defesa. As atividades nas instalações industriais de Évora adicionarão cerca de US$ 170 milhões (157 milhões de euros) em receitas para a Aernnova. A capacidade dessas unidades industriais também permitirá a assinatura de novos contratos, seja com a Embraer ou com outros fabricantes.
A Embraer mantém o seu compromisso estratégico com Portugal, país onde, fora do Brasil, mais investe em capacidade industrial. Exemplo disso é o investimento anunciado recentemente de 74 milhões de euros na OGMA para trazer para Portugal a manutenção dos motores GTF da Pratt & Whitney, usados pela nova geração de aviões comerciais. Este acordo criará 300 postos de trabalho e poderá triplicar o volume anual de negócios para 600 milhões de euros.
Mas não é só em unidades industriais que a Embraer tem concentrado os seus novos investimentos em Portugal. Em março, foi lançado um projeto de cooperação de desenvolvimento tecnológico com a assinatura de um Memorando de Entendimento com a idD Portugal Defence e a ETI. Esta nova parceria tem como objetivo o desenvolvimento de produtos de Defesa e de dupla utilização em áreas relacionadas com tecnologias de treino e simulação, mais especificamente com Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Realidade Mista e Análise de Dados.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde a sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer descola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de aviões comerciais de até 150 lugares e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Sobre a Aernnova
A Aernnova é uma empresa líder em estruturas aeronáuticas especializada na conceção e fabricação de estruturas em compósito e metálicas para programas aeronáuticos.
Sediada em Espanha, com mais de 4.500 funcionários e uma presença global que inclui operações no Brasil, México, Reino Unido e EUA, a Aernnova trabalha com clientes aeroespaciais de classe mundial, tais como: Embraer, Airbus, Bell Helicopters, Boeing, Northrop Grumman, Sikorsky e Space X, entre outros.
A Aernnova é reconhecida pelos seus clientes pelo seu desempenho e competitividade, bem como pelo seu know-how, capacidade e competência em engenharia e produção.
A empresa está totalmente empenhada em ter um papel de liderança rumo a um setor da aviação com zero emissões. Inovação e desenvolvimento tecnológico é um dos vetores estratégicos de crescimento da Aernnova para atingir este ambicioso objetivo.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Vendeu barato
Verdade…
Baseado em um cálculo altamente profissional com metodologia nenhuma, contendo parâmetros inexistentes (até porque não se faz a menor ideia do conteúdo interno da fábrica que nunca pisou… aliás nunca pisou nem em Portugal, quanto mais em Évora) mais uma projeção de fluxo de caixa futuro ajustado a índices macroeconômicos cuja fonte foi Nárnia… Chegou-se a um Evaluation final com a conclusão de que a venda foi barata.
Isso aí!
Se informe sobre quanto a empresa recebeu só de subsidio do governo para construir a planta.
EU?! Por quê?! Diz você aí que está formulando brilhantes teses.
Ah, lembrei… Desculpa. Você não sabe. Você é o Palpiteiro. Besteira minha!
Meu palpite é que foram mais de 72 milhões de euros
Investimento anunciado em 2008: 148 milhões de euros
Investimento anunciado em 2016: 93,5 milhões de euros
Fora o conhecimento transferido e a garantia de compra dos componentes fabricados lá.
No meu humilde palpite, vendeu barato.
https://www.dn.pt/arquivo/2008/investimento-da-embraer-com-30-em-incentivos-995693.html
https://www.diasporaportuguesa.org/2016/04/14/embraer-com-novos-investimentos-em-evora/
Ah… Então agora você pesquisou um pouquinho para trazer alguma lógica ao seu humilde palpite. Isso aí! Simplesmente dizer por dizer é que não dá. Apenas que… Você teve acesso ao ROI realizado desses investimentos anteriores? Sabe se os valores já foram amortizados? Ou melhor… Tem acesso ao fluxo de caixa da fábrica? Sabe se está positivo ou negativo? Ainda não tive o prazer de pisar na Embraer até hoje. Mas duvido que tanto o comprador quanto o vendedor não tenham pago um bom valor para um trabalho de Evaluation da companhia incluindo Due Diligence. O que não quer dizer que… Read more »
Não foi caro nem barato porque tudo foi lucro já que a maioria do capital investido provinha de fundos europeus para o desenvolvimento do interior, daí ter sido construído em Évora e não em Alverca ao lado das OGMA. As fábricas têm que funcionar durante uns quantos anos e não pode mudar de lugar durante esse mesmo tempo daí o preço ter sido barato para alguns. Mas também é um bom exemplo para os portugueses não acreditarem nos brasileiros porque o preço pago pelos cinco aviões daria para comprar 10 aviões pelo preço inicialmente falado
Temos aqui um grande homem de negócios, bastante entendedor do assunto
É o preço de 1 KC-390
Desespero. Tem gente que acha que está tudo uma maravilha.
Outra coisa, tem um erro grande aí, ou erraram antes, ao investirem nessa mega estrutura, ou estão errando agora, ao vendê-la. A conta não fecha, é impossível terem acertado nessa decisão, ou o erro foi anterior ou está sendo agora.
Não vejo erro algum. Na época o cenário indicava a necessidade de investimento, e esta fábrica foi construída em grande parte com dinheiro da comunidade Europeia.
Agora o cenário mudou completamente, e este movimento é um ajuste aí novo cenário. Onde está o erro????
Ou seja, tomadores de decisões estratégicas de longo prazo, mais perdidos que pum em bombacha.
Perdido é você. Desições de longo prazo são baseadas em estudos de cenários. A época da decisão de implementação das fábricas o cenário futuro mais provável era de um crescimento sustentado de vendas e necessidade de infra para suportar novos programas. Só que o cenário mudou radicalmente e ninguém tem bola de cristal. Ninguém poderia prever a crise, a consolidação do setor, a pandemia, a guerra e etc… Uma gestão competente se adequa a estas mudanças de cenário. Não acertar em projetos de longo prazo é a coisa mais normal que existe, pois o “longo prazo” e algo intrinsicamente incerto.… Read more »
Em 2008 o mundo estava em uma crise econômica, onde muitas empresas da aviação executiva quase quebraram (ex: Cessna, Beachcraft…etc)
Qual seria a estratégia em vender as fábricas de compósitos e metálicos modernas e ficar com as plantas de compósitos e metálicos antigas?
“Verdade…
Baseado em um cálculo altamente profissional com metodologia nenhuma, contendo parâmetros inexistentes (até porque não se faz a menor ideia do conteúdo interno da fábrica que nunca pisou… aliás nunca pisou nem em Portugal, quanto mais em Évora) mais uma projeção de fluxo de caixa futuro ajustado a índices macroeconômicos cuja fonte foi Nárnia… Chegou-se a um Evaluation final com a conclusão de que a venda foi barata.
Isso aí! “: GFC_RJ
Você esta afirmando coisas que não sabe. Quem esta achando que sabe é você. Mas, quanto a matéria, é só o meu palpite. Seja feliz com toda a sua sabedoria.
Deveriam investir em um avião da classe do A-320-21 – 787 Max.
Para vender o pequeno, tem que ter o grande, e quem só tem o pequeno, não vende o grande porque não o tem, e não vende o pequeno pelo mesmo motivo.
Faz tempo que eu digo isso. Estão tendo que enfrentar um concorrente de peso que tem o grande e o pequeno. Vender ativos não é um sintoma de quem está indo bem. Receba.
Tá parecendo palavrório da Diuma.
Como se fosse fácil né amigão? O Brasil é um puta país competitivo né? Um país estável economicamente e politicamente. Nessa bagunça que é aqui dificilmente vamos conseguir competir com os gigantes lá fora. E outra, não tá dando lucro vende mesmo. Com a nova empresa assumindo a capacidade deve ser ampliada, tá no texto. Esse investimento lá atrás deve ter sido alguma decisão precipitada pensando na venda do C-390 pra países europeus.
errado, as que vende os grandes tem medo de vir para os pequenos, e a EMBRAER não tem como como Brigar com os países Europeus e os EUA, mesmo que o Produto fosse o melhor, ainda está vindo os chineses na Briga,
Vendendo ativos para pagar investidores meu amigo. Péssimo sinal.
…e a aeronave multimissão KC-390 Millennium
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O estado brasileiro deve ter gasto o que… Quase R$ 5,5 bilhões de reais, só para desenvolver o 390!? Pelo menos a conta andava por aí, na última recordação que tenho. E isso em época que o real tinha algum valor perante o dólar.
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É capaz deste programa, que de nacional tem muito pouco, ter gerado mais empregos no exterior, do que no Brasil, já que a Embraer deve ter aproveitado muito do que já tinha e existia neste programa e em sua cadeia local de fornecedores.
“……e a aeronave multimissão KC-390 Millennium.” Um grande aeronave, mas não tem poder de concorrer com os que estão por aí e os que virão. O mercado já está definido e o poder das “grandes” é astronômico (com garantia dos respectivos governos). Eu até acreditei naqueles estudos preliminares que “orientaram” o projeto C-390. Agora ficou claro que foram equivocados ao extremo. Sem chances.
Algo subiu no telhado e não foi a tia e nem o gato.
Quando nas conversas tem muito blá blá blá para explicar alguma coisa é porque a confusão e as ca…das já aconteceram.
só sei que tem dinheiro público jogado nesse caldeirão e com o “afundamento” do KC 390 como negócios com a FAB que inclusive cortou o pedido e não mais que meia dúzia de unidades vendidas a outros países, o “prejú” para o tonto que trabalha e paga seus impostos, custeando essa brincadeira já está contabilizado e garantido. Não dá para ter esperanças nesse lupanar. a culpa é sempre da crise mundial, do preço do petróleo, da pandemia, da “conjuntura economicamente vinculada aos efeitos da situação política em Pinguela do Norte e por aí vai. Eta paisinho medíocre.