São José dos Campos – SP, 19 de abril de 2022 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 14 jatos no primeiro trimestre de 2022, sendo seis comerciais e oito executivos (seis leves e dois médios). Em 31 de março, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 17,3 bilhões. Veja os detalhes abaixo:

A Embraer entregou 56 jatos da série Phenom 300 no ano passado, consolidando a excelência do produto por uma década e domínio de mercado. A série Phenom 300 teve uma média anual de 50 aeronaves entregues por ano desde que entrou no mercado, em dezembro de 2009. No primeiro trimestre de 2022, as vendas na Aviação Executiva seguem um ritmo de crescimento.

No segmento de Defesa, a Embraer assinou dois contratos com o Exército Brasileiro, sendo o primeiro para a aquisição pelo Exército de quatro unidades adicionais de radares SABER M60, em sua versão 2.0, e o segundo para o desenvolvimento e a implantação da Fase Dois do Programa Estratégico do Exército para o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).

No segmento de Serviços e Suporte, a Embraer assinou um amplo acordo de serviços de longo prazo com a Air Peace para apoiar a frota de jatos E195-E2 e ERJ 145 da companhia aérea.

O contrato inclui acesso ao Programa Pool, que inclui troca de componentes e serviços de reparo para centenas de itens das aeronaves da Embraer da Air Peace, e a instalação do Ahead-Pro (Aircraft Health Analysis and Diagnosis – PROgnosis, em inglês) na frota de E195-E2 da companhia.

Além disso, a Embraer assinou uma extensão de contrato de longo prazo para o Programa Pool com a German Airways.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Matheus

Muito pouco. A Airbus entregou no mesmo período três A220-100 e seis A220-300. No mesmo período a Embraer entregou apenas dois E195-E2 pra KLM. Tomara que esse ano as vendas do E2 decolem.

Silvano

“No capitalismo, quem ganha dinheiro não é quem produz, é quem financia a produção”… Karl Marx… isso é assim desde sempre. É duro ver a nata da nata da nossa indústria ter que conviver com balanços negativos, pequenas margens de lucros ou enormes prejuízos, e no mesmo período bancos privados e públicos exibindo lucros trimestrais entre cinco e seis bilhões de reais. Bancos treinam funcionários, muitos com curso superior incompleto para realizar cinco ou seis operações de forma automatizada, ou responder de forma padronizada meia dúzia de perguntas no call center. Do outro lado temos alguém com mestrado, formado nas… Read more »

Lindomar

Concordo contigo, infelizmente o mercado internacional de de fabricantes de aeronaves é altamente competitivo, enquanto que bancos têm total liberdade para agir no mundo financeiro, trabalhando somente com lucros de juros e com o dinheiro dos investidores que tem medo até mesmo de investir em uma empresa como a Embraer e preferem deixar o seu dinheiro para os bancos terem lucros exorbitantes, enquanto que esse mesmo dinheiro serviria para impulsionar a indústria nacional

Matheus

Poisé, o que a Embraer temia se concretizou, vai competir com a Airbus sozinha e está penando pra vender os E2. Sorte deles é que os Phenom e Praetor vendem que nem água.

Junior Souza

Eu li que o A-220 ja tem mais de 700 encomendas, essa batalha a Embraer ja perdeu.

Segio

Phenom 300

Segio

Phenom 300.

Segio
Angelo

Olá amigos, alguém sabe como está aquela polêmica com a associação dos pilotos americanos que estava atrasando a definição do E175-E2 ?
Será que já foi resolvido?
O E175-E2 tem um grande potencial de venda por ser mais eficiente e o antecessor já vende bem .

Last edited 2 anos atrás by Angelo
Angelo

O governo não pode subsidiar o desenvolvimento de um avião civil pelas regras de mercado, mas se tivéssemos um governo que incentivasse sua própria indústria ( não estou me referindo ao atual mas a todos) como o governo francês ou americano poderia na ” maldade ” encomendar um avião parecido com o P8 Poseidon que é derivado do 737 e com os custos de pesquisa e desenvolvimento bancados por esse projeto bastaria a Embraer fazer uma versão civil pra ter um concorrente do 737 e A320.

André Sávio Craveiro Bueno

Prezado Angelo, compartilho de seu entusiasmo mas para desafiar Airbus e Boeing, uma aeronave Embraer que se encaixe no segmento dos 737 e A-320 precisaria ser superior a esses modelos e a seus sucessores; que já devem estar sendo pensados; oferecer condições financeiras melhores; preço, custo de manutenção e de financiamento; e contar com forte apoio político do governo brasileiro. Além, claro, de condições para projetar tal aeronave: dinheiro e equipe para o projeto. Creio que capacidade intelectual não falta para ela.

Last edited 2 anos atrás by André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno

Em tempo. O custo de se projetar e produzir o C/KC-390 ficou em torno de R$2 bilhões de reais.

André Sávio Craveiro Bueno

Por fim, a FAB possivelmente preferiria financiar o desenvolvimento de uma versão multimissão marítima de um E2 190 ou195.