Com problemas de conectividade, Ucrânia recebe ajuda da Space X

Os satélites Starlink da SpaceX já foram reorientados para a Ucrânia com mais a caminho, de acordo com o bilionário CEO da empresa, Elon Musk, após um pedido de ajuda do vice-primeiro-ministro do país no sábado.

Mykhailo Fedorov, que também é Ministro da Transformação Digital da Ucrânia, twittou a Musk solicitando que a SpaceX ligue seus satélites de banda larga Starlink para complementar os serviços de Internet do país que foram interrompidos durante a invasão da Rússia.

Em poucas horas, ele teve sua resposta. “O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia. Mais terminais a caminho”, Musk twittou em resposta.

A conectividade com a Internet foi particularmente afetada nas regiões sul e leste da Ucrânia, onde a luta para repelir o avanço das forças russas foi mais pesada.

O que são satélites Starlink? Por que isso é importante?

Bem, os satélites Starlink são capazes de fornecer conexões de Internet de banda larga a partir do espaço sem a necessidade de cabos de fibra óptica na Terra.

A ideia por trás do projeto da SpaceX é dar acesso à Internet de alta velocidade para pessoas nas áreas mais remotas do mundo por meio de uma constelação de satélites que orbitam o planeta.

Ter satélites Starlink implantados acima da Ucrânia significará que o país em apuros continuará a ter conectividade com a Internet sem a ameaça dos russos desativá-lo e cortar comunicações vitais.

Para se conectar à Internet, os usuários precisam de um kit Starlink – que inclui um roteador – e uma visão clara do céu.

A SpaceX enviou mais de 2.000 satélites ao espaço desde que os primeiros 60 terminais foram lançados em 2019, com planos de ter até 42.000 satélites na órbita inferior da Terra no futuro.

O projeto não ficou sem seus detratores.

A NASA, em particular, tem criticado os planos da SpaceX, argumentando no início deste mês em uma carta à Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) que mais objetos no espaço diminuiriam “a capacidade do nosso planeta de detectar e possivelmente redirecionar um impacto potencialmente catastrófico”.

FONTE: EuroNews