Força Aérea Portuguesa em missão da OTAN na Islândia
Um destacamento de 85 militares e quatro aeronaves F-16M, da Força Aérea Portuguesa (FAP), iniciou, no início deste mês, a participação na missão da NATO “Icelandic Air Policing”, através da Base Aérea de Keflavík, na Islândia.
A Força Aérea regressa, assim, à Islândia, onde já participou nesta missão em 2012, com o objetivo de garantir a presença aérea em tempo de paz, contribuir para a defesa coletiva e para um padrão comum de segurança e proteção em todo o espaço aéreo da NATO.
Os militares portugueses permanecerão naquele teatro de operações até 30 de março.
Em 10 de fevereiro, caças F-16 da FAP do destacamento português na Islândia e Typhoons do Reino Unido encontraram bombardeiros B-52 dos EUA para realizar manobras ar-ar e escoltar os aviões até a base RAF Fairford.
FAP é uma das mais modestas da Europa e do mundo. Seu papel na OTAN é só pra cumprir tabela mesmo.
Devido sua importância histórica e posição geográfica, estes F-16s estão mais que na hora de serem substituídos.
Obrigado! Nós sabemos que os F-16 precisam de substituição
Sabe dizer quantas FA menos modestas e de de cumprir tabela estão a 3000km de casa a escoltar B-52 em ambiente ártico no inverno?
Parece-me que você se ofendeu com meu comentário, não sei o porquê.
Qualquer força aérea pode deslocar aeronaves para participar de missão a 3000km da sua base.
Não ofendi não! Até agradeci o comentário e concordo que seja das mais modestas do mundo em número de aeronaves e idade da frota. Sem pesquisar penso que colocaria a FAP e os seus velhos e cansados F-16 talvez no Top100 de um ranking mundial.
Também acredito que qualquer FA pode deslocar aeronaves e pessoal para uma missão fora do país em ambiente com temperaturas negativas durante 1 mês sem grande problema.
Apenas questionei quantas são confiáveis para participaram neste tipo de missão
Em 31 de Outubro de 2014, aqui neste canal foi publicado uma notícia “F-16 portugueses interceptam aeronaves russas (e não foi no Báltico)” e no dia anterior publicaram outra notícia que faz referência à interceção de aviões russos em Portugal e nos países Bálticos, interceções feitas por F-16 portugueses. Como português já estou habituado às pessoas que querem menosprezar tudo o que os portugueses fazem, mas todos aliados de Portugal podem contar com os portugueses quando é preciso, mesmo sendo modesta e aconselho-te a veres um vídeo que é uma entrevista com o jornalista britano Al Venter “Al J. Venter… Read more »
Não, não é para cumprir tabela. Se assim fosse todos os países da OTAN fariam o mesmo, mas não o fazem.
Uns fazem, outros ficam a ver…
A Força Aérea Portuguesa tem 20 F-16 que foram fabricados em 1994 e estão atualizados com aviônica igual aos Block 52 e com a ultima tape que foi atualizada em 2021, são caças que ainda podem voar mais uns 20 anos, exceto os 10 que foram fabricados entre 1982 e 83 que têm menos tempo de vida
E sim os F-16 têm de começar a ser substituídos não pela idade mas para não ficar atrás na NATO/OTAN e na Europa e o melhor é o F-35.
Não sei se a FAP vai de novos F-16, F-35, Rafale ou Gripen E, mas tão merecendo novas aeronaves. Eu sei que essa década começou esquisita e não está fácil pra ninguém, mas essa versão A está pedindo descanso.
Lá são 2 esquadrões de F-16. Será que até o final da década não conseguem 24 caças novos?
Tipo 24 Gripens? Ficariam bem equipados e poderiam obter boas condições de compra e manutenção além de operarem com bons armamentos, dentro do padrão Otan e com baixos custos de ciclo de vida.
A Portugal irá para o F-35, é o desejo da Força Aérea, falta é dinheiro para isso, e fazer negócios com a SAAB como foi a compra dos Gripen no Brasil que ficaram super caros, já chega o negocio ruinoso com a Embraer na compra dos KC-390, sai mais barato comprar F-35 do que os Gripen E que daqui a 5/10 anos estão ultrapassados.
Completamente de acordo, ou salta-se para uma geração seguinte, ou, permanecendo na mesma, salta-se para outra classe de avião que pela sua motorização, dimensão e capacidades se apresente como uma plataforma capaz de entregar mais alcance, capacidade de carga etc (tipo um dos bimotores europeus). Não sou de todo capaz de justificar o Gripen como um substituto adequado, pese embora admita a possibilidade de vir mesmo a ser ele o futuro caça.
Discordo respeitosamente de seus argumentos. Por mais que o desejo seja pelo F35, se não há dinheiro para comprar, será ainda pior para manter se os custos de ciclo de vida dele são significativamente maiores. Os Gripen brasileiros foram mais caros pelo pacote incluído e não apenas pelo custo unitário. O preço por aeronave seria menor em Portugal. Em 10 anos, os Gripen provavelmente estarão mais atualizados que os demais vetores europeus atuais e os vetores de sexta geração ainda estarão em projeto e/ou absurdamente caros e/ou indisponíveis para compra. Os KC390 foram personalizados e entregarão excelentes capacidades para a… Read more »
Para se comprar o Gripen mais vale atualizar o F-16 para a versão V já que se tem o modelo e seria da mesma geração para não falar que seria uma aeronave totalmente diferente para a FAP em que a própria faz as manutenções e atualizações sozinha. Os KC-390 apenas vai acrescentar velocidade e algumas tons de carga a mais, apenas isso, comprou-se uma aeronave nova que vai ter enormes custos de manutenção devido às poucas unidades construídas e sem provas dadas que não se sabe como se comporta em ambientes de deserto em que o C-130 é excelente nisso… Read more »
Caro Bruno, talvez a sua participação aqui seja recente mas rapidamente vai perceber que a FAP apenas serve como compradora de KC-390 e Gripen fabricados no Brasil. Eu tentei até rebater que a improvável compra de Gripen por Portugal seria feita com a Suécia mas rapidamente fui desmentido. Fiz até um conjunto de perguntas de cariz mais técnico que talvez consiga encontrar num anterior tópico da FAP mas não fui ajudado. P.S A FAP teve que alugar um A-400 para transportar todo o material para a Islandia sem escala. Um KC-390 completamente carregado teria que fazer uma escala ou a… Read more »
Em relação ao KC390 apenas digo que custaram o preço de 10 aeronaves, já que o custo unitário seria de 85 milhões de dólares e Portugal pagou, porque já pagou, por cinco aeronaves, umas peças e um simulador 850 milhões de dólares e por esse preço mais valia o A400 porque tem maior capacidade de carga e voa distâncias maiores
Mas eles não são F16A, eram, relembrando que têm origem em dois lotes de 20 aeronaves cada, para os mais esquecidos, e encontram-se dentro da vida útil e atualizados regularmente, não estou a ver o que quer dizer. Estamos a falar de cerca de 30 caças numa Força Aérea pequena, num país pequeno num canto da Europa, que militarmente modesto, carecendo até de algumas capacidades, as que tem são na sua essência constituídas por equipamento moderno e pessoal bem equipado, formado, e regularmente desdobrado nas mais diversas missões ao redor do mundo, diria mesmo que talvez os três ramos não… Read more »
Talvez Super-tucanos?
Eheheheh, quem sabe, quem sabe… ai sim, não haveria nada a sugerir relativamente ao preocupante estado da modesta Força Aérea Portuguesa.
Se bem que, retornando a esse raciocínio é uma possibilidade. O Super Tucano terá alegadamente sido sondado, para complementar ou substituir os Epsilon ou Chipmunk ou ambos. Adquirindo a versão armada, daria a FAP duplo uso. Uma boa plataforma para cenários como a RCA, por exemplo. Adquiri-la no número ideal para esse duplo uso é que já não sei ª- ª. No entanto, as necessidades identificadas na área da asa rotativa, não são nem poderiam ser sanadas por tal aquisição, visto que o que foi identificado foi a carência, em suficiente número, mas até a inexistência em tipo e dimensão,… Read more »
No papel e em quantidade até parece que não está muito mal.
O problema é o tempo de vida e a necessidade de atualização ou a necessidade de acompanharem outros países.
Os P3, os F16 e os de treino como exemplo.
Mas certamente que hélis de evacuação são uma grande lacuna e talvez drones MALE.
O dispositivo de combate a incêndios espero que seja uma frota permanente, em parte, não sei se será com os Kamov’s e com os Canadair prometidos, acho eu para 2026, já seria um passo na direção certa. E com drones…
Há que ter em atenção o dinheiro e o PC-21 é 6 milhões de euros mais barato que o ST, e as OGMA já produzem muitas unidades para a Pilatus.
Por ter em atenção é que chamei a atenção para o duplo uso. ª- ª Isto porque referiram o super t. H costa, que a FAP deve estar no comando na época de incêndios, sabemos bem que sim, mas, discordo que se deva especializar, a nível de frota, como se uma instituição civil se trata- se. Sendo militar, deve ter uma essência militar, com duplo uso, de forma a cumprir com a obrigação que lhe seja incumbida pelo estado, no sentido de melhor prestar serviço à sociedade. Por exemplo, a frota Merlin desempenha e está capacitada para importantes funções militares,… Read more »