Gripen E voando com 4 mísseis Meteor e 2 IRIS-T

Em matéria de hoje da Folha de São Paulo assinada por Igor Gielow, o Comandante da Aeronáutica Tenente Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, confirmou que a FAB busca adquirir um segundo lote de 30 caças Gripen.

“O planejamento baseado em capacidade nos leva hoje, pelas nossas hipóteses de emprego, a 66 aviões”, disse Baptista Junior.

“Como chegar nisso [os 66], temos discutidos, estamos em fase inicial. Tem uma intenção”, diz o brigadeiro, ciente das dificuldades orçamentárias inerentes à área militar —o contrato para a compra de cargueiros KC-390 da Embraer, por exemplo, está sendo renegociado e deverá contemplar talvez metade da encomenda original de 28 aviões.

Baptista Junior crê que o processo vá durar cerca de seis meses. Ele descartou os boatos no mercado de que a FAB teria interesse em outro vetor para sua aviação de combate, o americano com tecnologia furtiva F-35. “Isso é delírio”, disse.

Baptista Junior relativiza a preocupação com o fato de que este modelo do Gripen, a geração E/F, só foi comprado até agora pela FAB (36 aviões) e pela Suécia (60).

“É um avião muito off the shelf [inglês para ‘direto da prateleira’, no jargão que indica que seus componentes podem ser adquiridos em vários lugares]. Nós sofremos com o [avião de ataque ítalo-brasileiro] AMX, pois muitas coisas feitas para ele só existiam aqui e na Itália”, afirma.

“Eu acredito que vai ser um avião vitorioso, é até injusto chamá-lo de quarta geração, a arquitetura de software dele é algo incrível”, disse o militar, que concorda que “vamos ter de pagar para mantê-lo, fazer controle de obsolescência”.

Este é um risco inerente à opção “fazer” quando a FAB se viu entre “comprar ou fazer” ao escolher seu caça multimissão, que visa substituir os atuais F-5 e AMX. A vantagem é a capacitação industrial. “A ideia era que a Embraer pudesse fazer um avião de quinta geração. Hoje, não sei se fazendo isoladamente, difícil com esse custo, mas com parcerias”, diz.

A matéria também trata da aquisição dos mísseis ar-ar Meteor e IRIS-T.

Para ler a matéria completa no site da Folha, clique aqui.

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