FAB e AEL Sistemas completam testes de voo de integração no caça F-5M do rádio definido por software E-LynX
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a AEL Sistemas, subsidiária brasileira da Elbit Systems, principal contratada do programa estratégico brasileiro Link-BR2, concluíram com sucesso uma série de testes de voo para a integração do Rádio Definido por Software E-LynX a bordo de dois F-5M aeronaves.
O programa Link-BR2 brasileiro visa fornecer recursos de datalink nacional seguro, habilitar a conectividade digital de todas as plataformas aéreas entre si e estabelecer a interoperabilidade Multi Domínio. A próxima fase de integração será a bordo das aeronaves Gripen NG da SAAB, enquanto o roteiro do programa Link-BR2 inclui a integração dos recursos do Sistema a bordo de todas as aeronaves da FAB.
As funcionalidades que foram demonstradas durante os voos recentes incluem o fornecimento de consciência situacional multidomínio, permitindo ligações de dados baseadas em Rede Ad Hoc Móvel (MANET) (ar-ar e ar-terra), facilitando a transmissão de aplicações aéreas por longos alcances incluindo áudio e dados simultâneos e exibição de uma imagem operacional comum que é compartilhada entre todos os membros da rede – segmentos aéreos e segmentos terrestres.
Demonstrando a capacidade de transmissão multicanal simultânea, o Link-BR2 permitiu que forças aéreas e terrestres realizassem interceptação de alvos, recebimento de informações de radares terrestres e fechamento rápido de loops sensor-atirador, como parte da arena multidimensional. O programa estratégico Link BR2 levará as Forças Armadas Brasileiras a operar no conceito NCW, uma tecnologia disruptiva que traz uma enorme vantagem no cenário operacional local.
A família E-LynX de SDR foi projetada em uma abordagem de arquitetura aberta, apresentando formas de onda exclusivas e permitindo a adoção de formas de onda europeias e da OTAN. A solução E-LynX SDR foi selecionada pela Força de Defesa de Israel, bem como por várias Forças Armadas em toda a Europa, incluindo Suécia, Suíça, Espanha e outros países da OTAN. Os rádios E-LynX são desenvolvidos e fabricados em três Centros de Engenharia de Rádio da Elbit Systems em todo o mundo: em Israel, na Alemanha pela Elbit Systems Deutschland e no Brasil pela AEL.
Sobre a Elbit Systems
A Elbit Systems Ltd. é uma empresa internacional de alta tecnologia envolvida em uma ampla gama de programas de defesa, segurança interna e comerciais em todo o mundo. A Companhia, que inclui a Elbit Systems e suas subsidiárias, atua nas áreas de sistemas aeroespaciais, terrestres e navais, comando, controle, comunicações, computadores, vigilância e reconhecimento de inteligência (“C4ISR”), sistemas de aeronaves não tripuladas, eletro-óptica avançada, sistemas espaciais eletro-ópticos, suítes EW, sistemas de inteligência de sinais, links de dados e sistemas de comunicação, rádios, sistemas cibernéticos e munições. A Companhia também se concentra na atualização de plataformas existentes, desenvolvendo novas tecnologias para defesa, segurança interna e aplicações comerciais e fornecendo uma gama de serviços de suporte, incluindo sistemas de treinamento e simulação. Para informações adicionais, visite: https://elbitsystems.com/, siga-nos no Twitter ou visite nossos canais oficiais no Facebook, Youtube e LinkedIn.
FONTE: Elbit Systems
Olha o Zeus15 com o 2856 em 25 Jan. Já fez mais de 2 horas.
Sem entender porque não se uniformiza todos os rádios usado na FAB dentro da série XT6010 (ex-série 6000), incluindo rádios SECOS, para aeronaves A-29, F5 e F39, da Rohde & Schwarz ?
Acho pq é baseado em hardware, não em software. Obsoleto comparado c o novo modelo.
Quais as características e vantagens desses rádios?
Não sou um expert no assunto, mas essa arquitetura RDS tem como vantagem a capacidade de fazer um DSP (Digital Signal Processor) que é possível devido a conversão dos sinais de quadratura serem feitos em uma frequência fixa, as desvantagens e só o preço e por utilizar uma maior demanda de energia do veículo. TEM TRÊS VANTAGENS VISÍVEIS: 1) Por possuir base em software, então teremos um hardware bem menor e programável, permite também que chips possam ser reprogramados sobre demandas. 2) Por possuir base em software pode ser utilizado com identificadores geolocalizados próprios e especifico regional, usar amplamente e rapidamente os dados… Read more »
Porque não ficaria nas mãos do armazém alfandegário, digo da AEL
O modelo de rádio israelense é fabricado aqui no Brasil, procurei confirmar se a produção do modelo de rádio XT6010, nada achei, talvez seja importado.
Essa é lista dos fabricantes no mercado global de Rádio Definido por Software são: Rohde & Schwarz, Raytheon, L3 Communications, Leonard, Indra Sistemas, Datasoft, Northrop Grumman, BAE Systems, Thales, Rockwell Collins, Harris Corporation, Aselsan e Elbit Systems.
O Gripen E/F usa o o Soveron®AR5000 da Rohde & Schwarz, que é um Rádio Tático Definido por Software para emprego geral. Acho que errei em colocar o série XT6010 (ex-série 6000).A Rohde & Schwarz tem três fabricas no Brasil, não sei se esse pode ser fabricado no Brasil.
Congratulações. Por curiosidade andei pesquisando. O Soveron AR5000 será capazes de operar o datalink brasileiro Link-BR2. As unidades do Gripen-E/F brasileiro serão equipadas com o rádio definido por software Soveron AR5000 da empresa alemã Rohde & Schwarz, que opera na banda VHF/UHF e possui forma de onda com elevada taxa de transferência de dados, possibilitando transmissão de voz e dados de forma simultânea. Além disso, o Soveron AR5000 possui interoperabilidade com as gerações anteriores de rádios integrados nas diversas plataformas da FAB que utilizam a forma de onda segura SECOS, customizada exclusivamente pela FAB em um processo de transferência de… Read more »
“O papel da (brasileira) Akaer no projeto Hurjet é o de tomar conta da parte estrutural da aeronave, fornecendo cálculos para produção da fuselagem mais adequada, sobretudo da parte traseira e central do corpo do avião. Por ser um caça de 5ª geração e o tempo de homologação ser curto, a TAI correu atrás de uma das maiores especialistas nesse mercado”
Será mesmo que a precisava pagar uma nota por “transferência de tecnologia” por ai ???
Hurjet?
5° Geração?
Que isso ai que voce fumou? Quero um pouco tambem!
Repara que ele colocou entre aspas. A “notícia” aparentemente começou no site da Aero Magazine que informa ser ele um “trampolim para aeronaves de 5ª geração”. Quando algum cabeçudo de outro site fez o ctrl c ctrl v, já “promoveu” o Lift de geração…
O Hurjet não é de 5ª geração. É apenas um jato de treinamento e/ou ataque leve como vários outros que estão no mercado por algum tempo.
A transferência de tecnologia é um processo que encarece as compras de fato mas que, por outro lado, rendem frutos ao país e não apenas na área militar.
Uma pergunta: Por que um programa estratégico fica nas mãos de uma subsidiária de uma empresa estrangeira? Obrigado desde já.
Conhece o projeto de desenvolvimento e integração do Link BR2?
Pois está na mão da AEL Sistemas porque ela atendeu todos os requisitos exigidos pela FAB.
Tal como a Cripto Ag da Suíça atendeu aos requisitos da Marinha por décadas. Existem elementos chave que simplesmente não podem ter um “buraco” na segurança. Melhor seria fazer um downgrade nos requisitos mas garantir a segurança pesquisando e desenvolvendo no Brasil.
Buenas.
Muitas vezes a indústria nacional não está capacitado para desenvolver essa tecnologia. Até poderia, mas demanda investimentos e compras perenes, além de um fornecimento de mais coisas além de apenas esse (tem que ser economicamente viável).
Aí quando a empresa compara o investimento que ela precisa fazer e o retorno que ela precisa ao longo do tempo para justificar esse investimento, não compensa.
Nesse caso, acaba migrando pra quem já tem know how e quem tem musculatura empresarial pra sustentar. É uma questão de quanto se quer investir em anos, não em um projeto só.
Correto, a empresa israelense está fornecendo ferramentais necessários pra que os engenheiros brasileiros envolvidos desenvolvam e integre o Link BR2.
Sim, entendo as limitações financeiras, mas existem modelos em que o país banca o projeto/desenvolvimento tecnológico e depois adquire o produto final (vide KC 390). Este modelo é ideal para o desenvolvimento de produtos estratégicos em que a dependência estrangeira pode comprometer a segurança como um todo.
Olá Fewoz. Talvez porque nenhum capitalista brasileiro investiu em uma empresa deste tipo.
Porque ninguém é tolo de passar tecnologia e conhecimento para criar novos concorrentes.
Por isso a Helibras é uma subsidiária da Airbus, o estaleiro Oceana que irá construir as fragatas Tamandaré foi comprado pela Thyssenkrupp que fez o projeto do navio, e a AEL é uma subsidiária da Elbit.
Fewoz, o controle total do projeto é da FAB. Códigos, cryptografia, etc., todos ficam com a FAB. AEL desenvolve a solução em conjunto com a FAB. Não há como colocar ‘caixas-pretas’, etc.
Espero que você esteja certo, mas a história nos mostra que confiar demais em parceiros estrangeiros quando se trata de questões sensíveis pode não ser um bom negócio.
Obrigado, Leandro. Era exatamente isso que queria entender melhor.
Parabéns,será um salto operacional importante,acredito que houve transferência de tecnologia israelense para os engenheiros brasileiros na AEL.
A relação entre Brasil e Israel é benéfica a ambos
Com certeza é.
Nada à ver com a matéria,mas…CADÊ OS GRIPENS?????
olha; o ( Erlon Musk) vai chegar em marte, vai instalar mais uma fabrica da tesla, antes da FAB receber seus 36 Gripens.