Saab busca ‘o maior pedido de exportação da Suécia’ em meio a uma competição acirrada e ceticismo dos analistas

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Embora a Saab tenha anteriormente anunciado planos de vender 450 caças Gripen em todo o mundo, apenas 96 se materializaram até agora. Com contratos potenciais de armas gigantes com o Canadá e a Finlândia, a empresa espera adicionar sangue novo ao seu projeto de jato de combate, que visa durar décadas e aliviar o fardo dos contribuintes suecos

Por Igor Kuznetsov

A fabricante sueca de armas Saab espera dois grandes negócios, cada um dos quais podendo se tornar o maior pedido de exportação do país de todos os tempos.

Como a Finlândia e o Canadá estão em processo de atualização da força aérea, a Saab espera entrar em cena com seus caças Gripen.

“São dois negócios fantásticos. Se conseguirmos ganhar qualquer um deles, será o maior pedido de exportação da Suécia de todos os tempos ”, disse o chefe da divisão de aeronaves da Saab, Jonas Hjelm, ao jornal Svenska Dagbladet. De acordo com Hjelm, os negócios teriam um grande impacto tanto na Saab quanto na Suécia.

A Saab espera vender 64 aviões de combate Gripen E da Suécia junto com dois aviões de alerta antecipado por radar e reconhecimento GlobalEye no valor total de mais de SEK 80 bilhões (US$ 8,9 bilhões). Além disso, tem-se falado na venda de 88 jatos Gripen E ao Canadá, por um valor máximo de SEK 105 bilhões (US$ 11,7 bilhões).

Se os negócios se concretizarem, além de grandes recursos, contribuirá para a perenidade do projeto Gripen. Espera-se que o Gripen esteja em operação até 2060 e, durante esse período, mais países compartilharão os custos de desenvolvimento, aliviando o fardo para os contribuintes suecos.

No entanto, a competição é acirrada, já que dois dos fabricantes já desistiram da corrida do Canadá, restando apenas a Saab e duas empresas americanas (Lockheed Martin com o F-35 e Boeing com o F-18 Super Hornet). A francesa Dassault, com o Rafale, e o grupo europeu Eurofighter desistiram por dificuldades em atender às exigências do Canadá. Na Finlândia, ao contrário, o campo de partida está intacto, com cinco competidores.

A principal vantagem do Gripen, conforme apregoado pela própria Saab, é que ele é um avião totalmente novo, que será desenvolvido nas próximas décadas. Além disso, o jato possui novos sistemas de computador avançados e sistemas de guerra eletrônica e é consideravelmente mais barato, tanto em termos de compra quanto de operação, em comparação com seus rivais americanos.

No entanto, seus pontos fracos óbvios incluem a falta de opções de furtividade e tamanho menor, o que leva a uma carga útil menor. Além disso, o Gripen vem de um país pequeno que não pode oferecer mais nenhuma promessa de apoio militar ao potencial comprador, admitiu Hjelm da Saab.

Apesar das expectativas otimistas da empresa, os analistas de mercado são bastante cuidadosos.

“Não espero encomendas do Canadá. Quanto à Finlândia, tenho alguma esperança, mas não a valorizo ​​em minhas previsões”, disse o analista do Danske Bank, Björn Enarson, ao Svenska Dagbladet.

Saab JAS 39E Gripen

Uma opinião semelhante foi oferecida pelo analista Douglas Lindahl, da Kepler Cheuvreux.

“Vejo as oportunidades de vitória da Saab muito baixas, especialmente no Canadá. Embora a Finlândia esteja se tornando cada vez mais provável”, disse Lindahl, enfatizando a estreita cooperação de defesa construída entre a Suécia e a Finlândia.

A gerência da Saab declarou anteriormente que deveria ser capaz de vender cerca de 450 aviões de combate Gripen E/F no total. No entanto, até o momento, os únicos negócios foram fechados com Suécia e Brasil, totalizando 96 jatos.

“Se estivermos otimistas, 450 não é um número irracional. Mas algo mais que 300 é realista”, concluiu Jonas Hjelm, reduzindo um pouco as expectativas.

O governo finlandês deve tomar uma decisão antes do final do ano. O Canadá deve expressar sua decisão em algum momento de 2022.

A Saab é uma referência da indústria de defesa da Suécia, presente na lista dos maiores exportadores de armas do mundo do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI).

Gripen E voando com 4 mísseis Meteor e 2 IRIS-T
Saab Gripen E com mísseis RBS15 Mk4 e MBDA Spear

FONTE: Sputnik News

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Paulo

Vai acabar não vendendo para nenhum dos dois.

Samuca cobre

Vai vender um monte, e o Brasil vi se beneficiar por tabela…

Rodrigo Martins Ferreira

Igual a Kombi… nem as vendidas para o nosso continente saíram daqui.

MFB

Brasil vai se beneficiar por tabela. Explique companheiro….. Vocês sonham demais.

Marcelo Martins

E tem quem acha que o Brasil/Embraer vai poder exportar o Gripen também. Se nem os suecos estão conseguindo, quem dirá a gente!

Luiz Antonio

É colega, esse pessoal vive em um mundo paralelo e ainda por cima plano.

marcus

O Canada é dos EUA e boi não lambe.

carcara_br

Achei horrorosa a diplomacia sueca no caso da covid, sei lá, pegou meio mal pode ter custado uns pontinhos de boa vontade mundo afora.
Em relação ao gripen, um segundo lote para o Brasil não poderia ajudar a aumentar os números e de alguma forma da mais confiabilidade geral ao projeto?

Pedro Fullback

Ninguém vai doar um segundo lote de graça. O que eu espero é que só iremos comprar um segundo lote se a Suécia comprar o nosso Kc390 como compensação.

carcara_br

Não foi em termos de doação que eu pensei, mas ok entendi seu ponto.

Paulo

Eles não precisam nós sim .
Não conseguimos produzir um caça a jato dos mais simples .
Eles produzem cargueiros como KC 390 se quiserem ou até maiores .
Suécia e um país desenvolvido .

João Correia

Só o fato de ter aceito transferir a tecnologia de Jatos de 4 geração neste Contrato, o Brasil ganhou muito em tecnologia .

Last edited 2 anos atrás by João Correia
Marcos

Não foi muito bem assim “aceitaram”, o Brasil está pagando caro, muito caro por esses 36 caças.

juarez

E ainda sim, pagando menos do que os demais concorrentes… Eu imagino que a conta para a mesma quantidade de Rafales ou o Super Hornets, dificilmente pagaríamos o lote inicial, quanto mais um lote adicional. Temos que ter a consciência das nossas possibilidades financeiras

Luiz Antonio

A transferência de tecnologia quando o país é sério, é de extrema importância. No caso do Brasil essa transferência será simplesmente esquecida em menos de duas décadas e o destino será o mesmo de outras que perdemos até a conta. A única transferência que realmente sempre funcionou, foram as transferências do dinheiro público para as contas dos altos “servidores”, sejam civís (tão inchado que daria para servirem a pelo menos tres países) e militares (tão inchado que não sobra dinheiro nem para treinamentos e armamentos, minimamente necessários para um país das dimensões do Brasil). Esse país é uma piada de… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Luiz Antonio
marcus

Cite suas fontes sobre o excesso de funcionários públicos civis. Minha filha é funcionaria pública federal, TRT, é lá está faltando mão de obra. Quanto aos milicos pintadores de meio fio, você está certo.

Paulo

Isso, este contrato foi muito bem feito , outras possíveis fornecedoras não quiseram passar o bisu do caça

Desc

Veremos se vai usar esta tecnoligia.

Paulo

Não se trata de confiabilidade tratasse de um excelente caça ,porém , estamos na era da furtividade , e um caça com reduzida capacidade de bombas em relação à aos concorrentes e ainda não é furtivo.
Pra ser a espinha dorsal de uma força , que tem dinheiro pra gastar ele perde para os caças de 5 geração.
Ele fica no nível de F18 , F15 , F16 o , eurofighter , Rafale SU 37 enfim geração 4 quase 5 .

Satyricon

Carcará, o fato é que a frota da FAB (F5/AMX) já passou do limite e requer substituição. 36 unidades do F-39 é muito pouco para as dimensões do país. Logo, um segundo lote é necessário, e tem alguma chance, desde que negociado à tempo (antes do fechamento da linha na Embraer em 2026) e que as contas do país permitam. Um terceiro lote, apesar de desejável, infelizmente tem pouquíssimas chances de vingar. Pessoalmente, acredito que a FAB deveria apostar todas as suas fichas neste segundo lote. À meu ver, o número ideal seriam 54 unidades, a uma cadência de 6… Read more »

Neto

Para não fechar a linha de produção… Seria possível algum acordo de governo a governo dos primeiros gripens para países amigos, como o Uruguai, possibilitando a compra de aviões mais novos aqui.
.
A marinha ter uma esquadrilha de 6 a 12 TB funcionária.. aumentando o volume..de aeronaves…

TeoB

O problema do Gripen é que hoje ele concorre com caça de 5ª geração.
assim pois mais barato que ele seja quem vai investir pensa em longo prazo, faz mais sentido a escolha pelo um F35.
agora comprar Rafale em vez do Gripen é no mínimo inocência, F16 tbm…
Considerando nossa disponibilidade financeira, contexto geopolítico e tudo mais achei bem acertada a escolha do Gripen, porém temos que chegar em pelo menos 72 aeronaves para poder aposentar tudo que precisa.

José Carlos David

Perfeito. O Gripen é um excelente avião mas a realidade se impõe.

Nilo

“Além disso, o Gripen vem de um país pequeno que não pode oferecer mais nenhuma promessa de apoio militar ao potencial comprador, admitiu Hjelm da Saab.” . Mas o acordo com a Suécia deveria convergir de um acordo de aquisição e transferência para um acordo de mútuo apoio em caso de conflito, Se não as possibilidades tornam-se difíceis.

Last edited 2 anos atrás by Nilo
Leandro Costa

O problema é que a Suécia é, historicamente, um país neutro, muito embora costume treinar com a OTAN, justamente pra o caso de necessidade. Em caso de conflito envolvendo o Canadá, o que a Suécia poderia oferecer que não fosse de encontro com a sua política externa? Não muita coisa além de produção de peças de reposição, talvez ajudar com treinamento, etc. Realmente não há muito o que a Suécia possa oferecer que o Canadá já não tenha de bandeija por ser parte da OTAN. Também não acho que essa frase do Hjelm não faz muito sentido à menos que… Read more »

Joli Le Chat

O Brasil, como parceiro fabricante, deveria estar fazendo parte desses esforços de venda do Gripen para o Canadá e para a Finlândia.

carcara_br

Como é a proposta sueca, eis a questão? Concordo de qualquer forma é do nosso interesse ter mais aviões voando

Last edited 2 anos atrás by carcara_br
Joe Leite

Sim, poderíamos mandar o Carluxo negociar, iria ajudar muito…

Jorge Knoll

Engana-se:A influência política do Brasil sobre o Canadá e Finlândia é ZERO. Logo não vingará.
Desde que assumiu o actual governo, o Brasil retrocedeu quanto a política internacional e suas relações. O retrocesso diga-se de passagem, é em todos os campos, ciência, verbas para educação, de combate ao desmatamento da Amazônia demais área de preservação nacional, praticamente em, todo o país, no Pantanal, que a mais de ano não registra enchente, como os fazendeiros tinham que levar o gado para aéras altas, para não morrerem afogados, na geração hídrica, e em termos de infra-estrutura.

Caerthal

Enquanto isso a Alemanha emite hoje mais CO2 que há 10 anos…

sergio

Geração hídrica ????
para termos racionamento de energia a cada 10 anos por causa de secas ?
precisamos e mudar a matriz energética, sai a hídrica entre a nuclear isso sim, essa ecobaboseira esta acabando com esse pais.

Joli

Vamos fazer uma suposição.
Se a Suécia indicar à Finlândia que, se o Gripen for o escolhido, a Suécia e o Brasil comprarão equipamentos da Nokia para as suas infraestruturas de 5g. E, nesse arranjo, o Brasil teria como contrapartida fabricar uma certa quantidade de airframes.
É só uma suposição, mas mostra como tem campo para essas negociações serem boas também para o Brasil.

Gabriel BR

Se as duas concorrências derem Xabu , nós teremos um poder de barganha muito maior na hora de negociar transferência de tecnologia no segundo lote.

Nilo

Com um produto de baixa participação no mercado internacional o que encarece o produto, isso não é vantagem para nenhum dos dois. Quanto ao que Joli Lê Chat sugere, a pergunta é, é de interesse de ambos? e se sim, esse acordo passaria pela Embraer.

Leandro Costa

Acho que não haveria transferência de tecnologia em um segundo lote.

Victor Filipe

se tiverem que forçar TOT de novo no segundo lote, seria mostrar que algo deu errado, pois oque quer que tivesse que ser ensinado deveria ensinar logo no primeiro.

Wellington

A transferência de tecnologia já foi feita. Num eventual segundo lote não haveria tal necessidade.

Roberval Rosa

Vamos esquecer o Gripen e embarcar no Checkmate, expandir nossas alianças estratégicas.

Rafael P Machado

Aliança estratégica com a Rússia? Tá brincando né, Roberval?

JT8D

Nem a pau, Roberval

Joe Leite

Checkmate, o novo caça quase stealth virtual da mãe Rússia?
Você já ouviu a expressão “embarcar numa canoa furada”? Pois é!

Carlos Campos

poderíamos comprar a expertise de Design Stelth dos Russos mas Chekmate, só gente recheasse com as coisas do Gripen

Andre

“Expertise de design stealth dos russos”? Você foi irônico né?

Satyricon

Carlos, não seria mais fácil embarcarmos no programa Tempest então?
Pense bem, temos ótimo histórico com o Reino Unido e a Suécia, principais parceiros do programa, e a Saab, uma das principais desenvolvedoras.
O risco é bem menor (e não precisaríamos reinventar a roda!)

Thiago A.

Os três parceiros …A Itália ( vale a pena lembrar o nosso histórico com o Xavante e a importante colaboração no AMX ) já participava ativamente antes mesmo do ingresso formal do país no programa. Leonardo, Elettronica, Avio Aero e MBDA Italia são as empresas italianas que compõem o TEAM TEMPEST.
É notícia recente, o compromisso italianO de investir 6 bilhões de euros para as primeiras duas etapas.

Thiago A.

Outro fato interessante foi convite britânico feito a Índia e Japão para ingressar no projeto. Teoricamente esse convite revela que não é um projeto exclusivo para os europeus, portanto existe a possibilidade.
É evidente que o convite envolve um interesse econômico e politico ( casualidade são os dois países que os anglo-saxoes mais cobiçam como perno do QUAD e contenção da CHINA) .
Fora as questões econômicas e políticas, é um projeto muito audaz e ambicioso, creio que o nosso país não possui a maturidade e seriedade para um compromisso tão grande.

Satyricon

Thiago A, compartilho da sua opinião.
Seria ótimo.
Mas o momento não é o mais adequado, visto que já estamos comprometidos com um programa bilionário.

Carlos Campos

Poderia ser ué, não precisa ser a Rússia, mas tem que ver se o Tempest seria o ideal para nós, o Checkmate parece mas legal, assim como J31

Mayuan

Ah tá. Entendi. Vamos quebrar um monte de contratos, pagar um monte de multas e sobretudo abortar o recebimento que está começando pra embarcar num projeto de outra aeronave que não tem nada de concreto ainda, da qual pouco se sabe do desempenho e muito menos dos cronogramas. Fantástica sua ideia hein.

Flanker

Jesus……?‍♂️?‍♂️?‍♂️?‍♂️

Filipe Prestes

Duvido muito que venda pro Canadá. É mais realista apostar na Finlândia por n motivos e a SAAB rezar pra FAB poder encomendar um segundo lote. Espero que se ocorrer a FAB dessa vez faça valer sua barganha.

fewoz

Em resumo: será um fracasso comercial, com apenas dois operadores, especialmente o Brasil nunca passando de 36 unidades, devido a eternas restrições orçamentárias… A propósito, por que o negócio dos Gripens com a Índia não vingou?

Felipe Maia

Que eu saiba, foram dois os motivos:
Primeiro, o Gripen C/D ofertado na época tinha capacidades muito parecidas com o Tejas, e isso não faria suprir a necessidade que a IAF tem de um caça com maior playload e maior alcance no “mix hi-lo”.
Segundo, os suecos não possuem influência diplomática ou mesmo capacidade de projetar força para comprar a briga dos indianos contra a China, que é um dos objetivos dos indianos ao fazer uma parceria estratégica envolvendo a compra dos caças.

Nilo

A Suécia é um país preparo para a Defesa e Resistencia, sua defesa abrange toda a sociedade sempre treinada para operar em crise. A ambição de “não alinhamento”” exigem uma ambiciosa agenda de pesquisa em tecnologia de defesa, planejamento, investimento em educação, uma relação próxima com a indústria e a universidade, o que tem dado um retorno excepcional no bem estar social do povo sueco, isso tem um alicerce, sua história, seu passado, é um indicador que da contornos as suas decisões futuras, é o país do prêmio Nobel. Não avaliem as Forças Armadas Sueca tendo como base as Forças… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Nilo
Rodrigo LD

O Gripen deverá estar em operação até 2060 na Suécia. No Brasil vão tranquilo até 2090, F-39EM e F-39FM. Talvez nossos netos vejam sua substituição.

Carlos Gallani

Aí é melhor agente fazer uma parceria com o Irã para aprender a mantenir equipamentos legados pois com tão poucas unidades até a data deles é otimista!

Matheus

República Tcheca não tem dinheiro pra operar F-35, esquece. Vão usar seus Gripen até o osso e depois comprar ou alugar o “E” se for pegar F-16V o mais lógico é ir de Gripen E. Ao invés de ter que criar outra doutrina e linha logística.

Matheus

Independente. O mais lógico é ir de Gripen E. Sendo racional, sem emoção. O que um F-16V faria que um Gripen E não faz e até mais barato?

Maximus

O Gripen é um excelente caça, não há dúvida alguma sobre isso, ele é o nosso F-5 do século 21.

Caso for ter um segundo lote de caças, assim como no primeiro lote foi requirido com ToT, poderíamos desenvolver junto aos amigos suecos um caça de 5 ou 6 geração, um Neo Gripen, operando em conjunto com um “enxame” de drones com IA saturando as defesas antiaereas inimigas.

Nós temos uma das melhores empresas aeroespaciais do mundo (Embraer) e umas das melhores Engenharias do mundo (ITA).

Claudio

Concordo com você . O pessoal aí tá sonhando em segundo lote que não existirá. Seria muita burrice comprar um lote com o repasse se tecnologia e não produzir o seu próximo caça, tendo equipe treinada e multimeios e estrutura de produção. No mais as equipes de Suécia e Brasil estão bem afiadas . Acho que essa parceria é para sempre. Ou produzimos nosso 5 geração sozinhos ou em parceria 50 por cento a 50 por cento com a Suécia.

Danieljr

A SAAB não está tentando alguma participação no tempest?

Maximus

Ao pesquisar, achei esta reportagem:
https://www.aereo.jor.br/2021/01/06/italia-reino-unido-e-suecia-assinam-mou-do-caca-tempest/

Seria interessante o Brasil entrar nessa, pois, continuariamos a parceria com os suecos e agregamos a parceria com o Reino Unido e Itália, só teríamos a ganhar.

Carlos Gallani

Não dá ideia que no final acabamos passando vergonha, o Brasil não comporta uma iniciativa do calibre do Tempest, não conseguimos entregar um prateleira para a ISS e toda mandinga anti urucubaca que temos está sendo empregada no prosub!

Felipe Maia

Se não fossem as dificuldades da Argentina, uma outra opção seria fazer com que os ingleses não vetassem a venda para a aquele país por causa do componentes britânicos presentes no caça. Seria mais um operador e mais 24 caças na lista, caso fosse efetivado aquele “compromisso” assinado entre BR e AR. Claro que isso tudo é wishful thinking demais, mas poderiam “combinar” os pauzinhos pra todo mundo sair ganhando: 1 – BR se compromete a adquirir mais um lote de Gripen, desde que a Suécia compre alguns KC-390 e trabalhe junto aos britânicos para derrubada do veto argentino na… Read more »

Marcelo Martins

Isso mostra como é difícil querer ter um caça fabricado no próprio país! Custos altíssimos de desenvolvimento sem conseguir exportações num volume considerável, torna o projeto inviável, financeiramente falando.
A Dassault também está amargando um caso semelhante pois as exportações do Rafale não estão no nível que os franceses gostariam, e isso falando de uma França, que já exportou centenas de caças no passado com a família Mirage.
Pelo andar da carruagem, corre o risco do do Gripen ser o último caça da Saab!

A6MZero

O Rafale tem conseguido vendas nos últimos tempos e abocanhando uma fatia que mesmo modesta do mercado é suficiente para deixar o programa caminhando e evoluindo. O Gripen pode ter o mesmo destino, com vendas não tão expressivas mais suficientes para manter o programa, isso será essencial para o Brasil já que se as vendas não aumentarem o custo de manutenção e uso do vetor deve subir, acabando com uma das principais vantagens do Gripen seu custo operacional. Já quanto ao futuro da SAAB mesmo sem o Gripen eles estão garantidos afinal o T-7 RedHawk vai injetar dinheiro por anos… Read more »

Rogério

Bem que a Saab poderia usar a fábrica do Brasil,para exportar e assim completar a encomenda.

Marcelo

O Gripen produzido no Brasil o custo unitário é mais caro que o produzido na Suécia !!!!
Para vencer um concorrência o custo unitário conta muito !!!!

Bruno Vinícius

Para a Finlândia até acredito ser possível, mas acho MUITO difícil o Canadá não comprar o caça americano.

Rodrigo LD

Ao que tudo indica, o Gripen não será muito diferente de outros projetos nos quais nos envolvemos, com poucas exportações. As vendas devem ficar entre Brasil e Suécia. A Suécia desativando em 2060 ou antes, e a FAB fazendo upgrade mais umas duas décadas. É um caça caro para os padrões da América Latina, sendo barato e limitado demais para os padrões europeus ou de países com maior orçamento. Como dizem os historiadores, a história é cíclica. A novela vai se repetir.

Marlo maia

E bem provável que as próximas guerras será alguma paiz que quer a Amazônia ai temos ter pelomenos 110 gripen ng e é bom ter bem rápido

Talisson Goet

Se as potências quiserem (querer elas querem, falta agir) a Amazônia, só armas nucleares nos salvam. E como não as teremos visto a choradeira dos entreguistas, só lamento. Dentro de uns 40 anos as terras Ianomami serão um novo país nanico, hostil ao Brasil e cheio de europeus metendo as mãos nas minas.

Felipe Maia

Única coisa que me irrita no Gripen (deve ser algum TOC) é o fato de os pylones da fuselagem serem “encavalados” entre si.
Se coloca um external fuel tank, perde logo 3 pylones. Se for usar bombas, só da pra colocar nos 2 mais extremos, 5R e 5L, anulando o do meio.
Não pra colocar 2 external fuel tanks lado a lado como era possível de se fazer no Draken e no Vigen. Também não cabem 2 RBS15. Só dá pra usar os 3 juntos com mísseis.

Satyricon

Felipe, interessante sua análise das estações do F-39 E/F. De mina parte, sempre me questionei o pylone 4, existente apenas no lado direito e reservado aos pods ecm/rece. Imagino se não seria possível duplicá-lo, criando-se uma dupla (4R e 4L), possibilitando o transporte de um AA/IR (iris t), liberando as estações de ponta das asas (1) para outro par de meteor. Seriam 11 no total (9 meteor e 2 iris-t).
Uma configuração de respeito.

Lembrando que um pod litening pesa por volta de 208kg, e um iri-t por volta de 87,4kg.

EduardoSP

O avião é moderno, tem muita tecnologia, associado ao Erieye deve formar um conjunto eficaz e eficiente.
Mas o que a Suécia, um país com 10 milhões de habitantes, lá perto do Polo Norte, com uma política externa não alinhada pode oferecer estratégica e politicamente?
As questões técnicas são apenas um dos elementos na compra de armamentos.
Mas as dificuldades de exportações do Gripen devem ter sido consideradas quando fizemos a opção pela aeronave. Ou não?

Last edited 2 anos atrás by EduardoSP
Marcelo

Pode esquecer, quem a ainda que comprar jato de quarta geração ++ vai de F-16 com toda facilidade de peças (uno e gol todo lugar tem ) e manutenção e fora o apoio politico e militar yankee para que usa equipamento militar yankee !!!

Carlos Gallani

Isso, nao adianta só ser bom, precisa vender! Economia de escala é o nome, toda uma rede fabril e logística cria-se naturalmente, você encontra peças de uno antigo originais até hoje, no mínimo 5 ou 6 fornecedores paralelos que ainda fabricam e se a coisa apertar tem aos montes em desmanches, tenta a mesma coisa com um Dodge Polara pra você ver quanto custa ter um carro exótico, tive um colega a uns bons anos com um Chevrolet Tigra, um bom carro diga-se de passagem, que primeiro bateu o parachoque em um postinho, desistiu de comprar e mandou restaurar, depois… Read more »

CESAR ANTONIO FERREIRA

Não vende para o Canadá, nem para a Finlândia..

Nonato

Se eu fosse o canada compraria 90 caças.
30 de cada.
O gripen seria usado no dia a dia ,por um preço baixo.
O F35, por ser furtivo e o canada participar do projeto.
O f18 por ser bimotor.
Atenderia 3 requisitos.
Agradaria a gregos e troianos.
Todo mundo sabe que o F 35 não está 100 %.
Não da para colocar tos ovos num cesto so…

A6MZero

Três linhas de suprimentos, Três grupos diferentes de manutenção, Três tipos de treino e formação, isso parece mais um pesadelo logístico, além do custo astronômico de manter uma frota não padronizada voando… O Canadá tem alguns caminhos a escolher se optar pelos F18 estará mantendo o que já domina e terá menos custos e riscos na transição mas sem grandes ganhos ou novas capacidades. Se a opção for pelo F35 estará apostando no futuro e isso terá um custo além do financeiro afinal estará partindo para uma geração nova de aeronave o que acarreta riscos, a vantagem é que tendo… Read more »

Nonato

Essa de custo de logística é besteira. A FAB mesmo tem uns 20 aviões diferentes. Se considerar F 5, A1, A29, A 27, treinadores, AWACS, aviões de transporte, helicópteros, incluindo os MI 35. Os Estados tem, entre outros, F 15, F 16, F 18 (mesmo sendo da marinha São farmadas americanas o que dá no mesmo), F 22, F 35, A 10, vários bombardeiros, C 130 etc. São aviões diferentes que demandam peças e treinamentos diferentes. Ninguém compra aviões diferentes para economizar. Mas porque precisa. Aliás uma força aérea ter c130 em vez de um galaxy (poderia padronizar e ter… Read more »

Antunes 1980

A Saab só vence competições, em que o fator político não é preponderante.
Vide Tailândia, África do Sul, República Tcheca, Brasil..

Deveria focar em competições/ ofertas para países como Singapura, leste europeu e América do Sul.
Contra grande players globais, as chances são zero; e a Saab sabe disso.

Filipe Prestes

Se esse for o problema então a SAAB deveria ser a favorita no caso da Finlândia já que ambos são neutros e integram a UE. A geopolítica é 50% de uma venda militar mas tb não é tudo. Offsets, preço e financiamento são importantes.

Nonato

No Brasil o fator político pesou…

PEDRO BARBOSA DE ARAUJO

Aconteceu a mesma coisa com o AMX Brasil e Itália fizeram um projeto para vender no mundo todo e ninguém quis! Esse também é um grande projeto, mas não é para o Brasil, avião pequeno de pouca autonomia num país continental?! O Brasil deu um tiro no pé, tem aviões muito melhores e pelo mesmo valor.
O F16 já era superior e agora tem um novo modernizado.

Thiago A.

Não mesmo, o projeto não tinha como intento vender para todo mundo. O AMX foi feito para responder as exigências e requisitos da AMI que queria um vetor mais simples e leve para complementar o Tornado, que permitisse um certo alívio para seu orçamento. Esses requisitos por sorte e coincidência eram compatíveis com os da FAB, surgiu então a parceria que ajudou e agregou muito ao conhecimento e sucesso da Embraer.
O vetor em si revelou sua utilidade e vocação em vários conflitos. Desde o Kosovo, passando pelo Afghanistan e enfim a Libia.

Leandro Costa

A autonomia de uma aeronave (e a do Gripen não é pequena) não tem absolutamente nada a ver com as dimensões do país que o adquire. E outra, o F-16 tem autonomia semelhante, a menos que se use tanques conformais de combustível.

Leandro Costa
Hamilton Cicone

o Saab Gripen é um ótimo avião ! já vem de uma geração de exelentes aviões ,o problema de mercado existe são lobes gigantescos e está na mão de poucos !! mas vamos em frente o Brasil avança muito com esse projeto !!

MGNVS

E se o Mercosul fizesse uma compra conjunta de Gripen? Essrs caças Gripen viriam para Brasil, Uruguay e Paraquay. A Argentina nao entraria por causa do embargo do Reino Unido.

Inácio Augusto de Almeida

O Brasil, além da Suécia que é o país fabricante, foi o único a comprar este avião caríssimo. Canada e Finlândia mostraram algum interesse, mas desconversam. A própria fabricante do avião que sonhava vender mais de 600 exemplares já reduziu a expectativa para pouco mais de 300. Até o momento vendeu 88. A maioria para a Suécia que que não quebrou o contrato de compra. Não acredito que, além do Brasil e da Suécia, algum outro país compre este tipo de avião caríssimo e de recursos limitados. É preciso ressaltar que esta compra na época sofreu duras críticas de entendidos… Read more »