Força Aérea Brasileira realiza Exercício Conjunto Tínia de simulação de guerra
A terceira edição do Exercício Conjunto Tínia começou nesta segunda-feira (08) e segue até o dia 26 de novembro, em Santa Maria (RS)
A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta segunda-feira (08), o Exercício Conjunto (EXCON) Tínia, em Santa Maria (RS). A terceira edição do treinamento, que ocorre até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.
A atividade, coordenada pelo Comando de Preparo (COMPREP), tem o objetivo de adestrar os militares no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fictício e dinâmico, simulando um conflito regional. Concomitantemente à terceira edição do EXCON Tinia, ocorrerão o Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro (EB), e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), ambos realizados entre os dias 10 e 14 de novembro de 2021.
A FAB emprega no treinamento aeronaves de diversas aviações, como os caças A-1 AMX, A-29 Super Tucano e F-5M; as aeronaves de Transporte KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e C-95 Bandeirante; o helicóptero H-60L Black Hawk; e as Aeronaves Remotamente Pilotadas RQ-450 e RQ-900. Além disso, haverá o emprego dos Grupos de Defesa Antiaérea em aproveitamento do EXCON Tínia, integrando a Operação Escudo Antiaéreo, operando o sistema de míssil IGLA-S.
Os participantes serão adestrados em diversas ações, como Assalto Aeroterrestre, Ataque, Controle e Alarme em Voo, Defesa Antiaérea, Escolta, Reabastecimento em Voo (REVO), Reconhecimento Aeroespacial, Ressuprimento Aéreo, entre outras. No âmbito do Adestramento Conjunto Meridiano e da Operação Escudo Antiaéreo, os militares serão treinados em ações como Apoio Aéreo Aproximado, Defesa Antiaérea, Infiltração Aérea e Reconhecimento Aeroespacial.
O Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, explica que a concepção do treinamento possui foco total na atividade operacional. “Esperamos que as simulações empregadas no adestramento consigam atingir seus objetivos: identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento no processo de preparo das Unidades subordinadas ao COMPREP nas mais diversas possibilidades de atuação”, acrescenta.
Biossegurança
Durante o EXCON Tínia foi adotado o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas está a implementação do sistema de check-in eletrônico nos auditórios, refeitórios e veículos de transporte coletivo, com a finalidade de monitoramento de pessoal e mitigação de possíveis surtos. O uso de máscara cobrindo nariz e boca também é obrigatório durante o deslocamento e permanência na Base Aérea de Santa Maria (BASM).
A Comissão de Biossegurança mantém, ainda, monitoramento rígido e detalhado da evolução dos novos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, por meio de Boletins Diários de Situação. Além disso, um Hospital de Campanha está instalado para atendimento exclusivo ao efetivo do EXCON.
FONTE: Força Aérea Brasileira
olha doutor: O Brasil faz frente a todos os países da América, exceto aos E.U, óbvio.
Ou vc acha que todos aqueles tem uma Força Aérea 100 % ok e poderosa e pronta para o combate. Estude e verá que pode ser que tenhamos uma Força Aérea aquém do necessário e chegará a conclusão que os demais estão pior que nós.
Exclua dessa lista o Chile, né? O material qualitativo deles é significativo.
Qualitativo e significativo sim Ricardo, porém penso que a FAB seja superior sim como colocado, inclusive superior ao Canadá fora do guarda-chuva americano.
“…inclusive superior ao Canadá…”.
Que delírio…
No momento, atual pode ser que os F-16 deles sejam superiores aos nossos F-5 modernizados, mas quando um número bom de Gripens tiver chegado, retomaremos a dianteira.
Chile tem poucos F16, F5 deles tem uma modernização inferior aos nossos.
Nós temos 47 F-5M e teremos 14 A-1M….o Chile tem 46 F-16 e 12 F-5 Tiger III…..logo, não menospreze a FACh.
Pode ser poucos da versão mais moderna, mas das anteriores, têm bastante sim. Tanto que eles substituíram os Mirage Elkan e os A-37.
Olá Ricardo. Tenho a impressão que as duas forças têm certa equivalência. Os F16 do Chile são ótimos, mas já estão com mais de 20 anos de uso. Mesmo tendo sido modernizados, estão em meia-vida. Lembro que a FAB pretendia comprar um esquadrão de caças novos mais ou menos em 2000~2002, praticamente no mesmo período que o Chile comprou um esquadrão de F16 novos. O fato do Brasil ter adiado seu programa pode ter afetado esse balanço, mas os F5M possuem capacidade BVR e possuem o apoio do R99. Não consigo ver grande vantagem chilena ou brasileira neste momento.
Colômbia também. Eles têm muita experiência de combate, e os Kfir modernizados deles são excelentes. FAC é bem operacional.
Bobagem. O Brasil não deveria ficar se nivelando por baixo. Com a exceção dos EUA, os nossos inimigos em potencial não estão aqui.
Esse país tem que se preparar para a guerra contra uma grande potência europeia que pode chegar aqui com uma esquadra com destroyers, caças de 5º geração equipados com mísseis de cruzeiro e etc, não contra a Bolívia, cujos militares ainda devem estar usando arcos e flechas.
Essa coisa de “ah mas os outros estão piores do que nós” é uma mentalidade tacanha e temerária.
Os possíveis inimigos do Brasil não estão na América Latina, estão na Europa e América do Norte.
Contra esses a única dissuasão que impõe respeito é a bomba atômica.
O resto é bobagem.
O pior é que muitos fingem ou não querem aceitar a verdade sobre isso.
Precisamos sair dessa subserviência ao senhor do norte e aos europeus,devemos entender que o mundo mudou e não estamos. Mais na guerra fria da década passada,o jogi agora é outro.
Concordo.
Assino embaixo.
É só que esse é um jogo de adultos que fizeram seu trabalho de casa. Ao entrarmos nele, temos que ter a consciência de já termos diminuído ao máximo as vulnerabilidades a eventuais sanções que são completamente previsíveis. É uma fase do processo. Como se fosse um inverno, para o qual, se você estiver preparado, sobrevive apesar dos incômodos mas se não tiver, morre congelado ou de fome. Cabe dizer que a tecnologia envolvida não se restringe ao artefato, há que se ter o domínio sobre a produção e uso dos meios de entrega necessários. De resto, o mundo todo… Read more »
Sensato o Brasil já possui conhecimento para a produção e têm os meios para a produção do artefato nuclear o que falta é uma visão de longo prazo, coragem e vontade politica. Concordo com vc quando se fala em preparo antes, porque sanções virão, o que precisamos saber é até que ponto estamos dispostos a passar por estes impercauços por causa do beneficio da bomba. Sendo assim temos que nos preparar antes com uma conscientização massiva e ao mesmo tempo trabalhar no sentido de desenvolver tecnologias sensíveis para não ficarmos dependentes de outras nações. Quando se trata de se manter… Read more »
A movimentação está Grande na BASM/Ala 4. Desde o começo do mês já tem aeronaves de outras Alas por aqui, fazendo o transporte de pessoal e equipamentos para o Exercício. Essa foi de domingo, 07/11, com algumas aeronaves que participarão da Operação.
Essa foi do domingo anterior:
Ontem no FR24, plotei o Barão62 fazendo REVO a média altitude mais ao Sul, o Zeus fazendo REVO a baixa altitude mais a oeste e o Gordo77 (não me recordo muito bem) realizando um circuito ao redor de SM.
ZEUS não estava fazendo REVO mas sim lançamento de tropas.
Legal Flanker, nos mantenha informado. Qual sua patente e função aí na BASM?
Eu servi na BACO em 2013 no BINFAE, CPA.
Opa, Jeferson. Não sou militar…..só um entusiasta metido….hehehehehe….abraço.
Neste momento 2 Hércules e um KC-390 no ar
Quantos AMX já foram modernizados?
Se eu não estiver desatualizado, parece que oito aeronaves… Uma modernização meia boca levando em consideração o número de aeronaves, serão apenas catorze aeronaves, sendo onze monoplace e três biplace.
Se tivessem fechado em 20 monoplace já seria um número bom, considerando o número total de aeronaves em serviço.
Salvo alguma atualização que eu não tenha, até agora foram recebidos 11 A-1M, sendo 9 mono e 2 bipostos. Faltam 2 mono e 1 biposto.
O AMX.
Avião bonito, robusto e bom.
Contei dois Hércules, dois Amazonas e um KC-390 passando aqui em Bagé agora a tarde. Lançaram paraquedistas.
Nao pude ver, estava trabalhando. So vi as imagens no bage 24h kkk
Sempre quanto leio “defesa antiaérea” penso: qual? Igla? Gepard? Precisamos de mais atenção nessa área, bem como nos drones.
Nossa defesa antiaérea é risível, ainda mais para um país de grandes dimensões como o nosso…
Continuam as tratativas para aquisição de meios antiáreos de média e grande altitude. Não está esquecido.
Obrigado pelo esclarecimento Nery. Uma vulnerabilidade muito significativa que temos.
O que falta para sermos respeitados aqui ou lá fora é investimento.Mas aqui o investimento é nos políticos para não falar o certo.Uma força aérea que usa bateria antiaérea só serve para derrubar helicóptero.Para uma guerra atual precisa de mais alcance um caça fica a 15.000 metros e nossa não passa de cinco.
Tenho visto muitas Forças Aéreas da América latina (EX:México e Argentina), fazendo pelo menos dois grandes desfiles aéreos com várias aeronaves para comemorar alguma data deles (fazem o desfile até de ensaio). Não sou contra mas, aqui no Brasil realmente e operacionalmente treinamos nossa Força Aérea e suas capacidades em diversas operações Aéreas e de pronto emprego. Nossa Força Aérea não é para desfile, é para emprego imediato e altamente operacional. Fico feliz de ver todo tipo de operação na FAB.