DESTAQUES

  • No 3T21, a Embraer entregou nove aeronaves comerciais e 21 executivas (14 jatos leves e sete grandes), totalizando 32 jatos comerciais e 54 executivos (36 jatos leves e 18 grandes) entregues nos primeiros nove meses de 2021 (9M21). Após uma sólida atividade comercial no período, em todos os segmentos de negócio, a carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 16,8 bilhões;
  • A Receita líquida atingiu R$ 5.010,4 milhões no 3T21, representando aumento de 22% em relação ao 3T20 com crescimento de dois dígitos em todos os segmentos de negócio;
  • No 3T21, excluindo-se os itens especiais, o EBIT[1] e EBITDA² ajustados foram de R$ 183,0 milhões e R$ 410,7 milhões, respectivamente, levando a margens ajustadas de 3,7% e 8,2%. Nos 9M21, a margem EBIT ajustada foi de 3,7% e a margem EBITDA ajustada foi de 8,8%;
  • No 3T21, a Embraer apresentou Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 179,7 milhões e Prejuízo por ação ajustado de R$ 0,24;
  • No 3T21, a Embraer gerou Fluxo de caixa livre de R$ 123,3 milhões, resultando em um Uso de caixa livre de R$ (872,0) milhões nos 9M21. Pela primeira vez em mais de 10 anos a Companhia gerou Fluxo de caixa livre positivo no terceiro trimestre, que é sazonalmente fraco. A geração de Fluxo caixa livre nos dois últimos trimestres representou uma melhora significativa em comparação aos mesmos períodos do ano anterior, dada uma melhor rentabilidade e eficiência do capital de giro, particularmente em relação à gestão de estoque;
  • A Companhia encerrou o trimestre com caixa total de R$ 13,6 bilhões e dívida líquida de R$ 9,8 bilhões;
  • Dado o Fluxo de caixa livre acima das estimativas iniciais ao longo dos 9M21, a Embraer está revisando sua estimativa para que ele seja de US$ 100 milhões ou maior, sem considerar fusões e aquisições ou desinvestimentos, a partir da estimativa anterior que era entre US$ (150) milhões e zero. A Empresa reitera suas demais estimativas financeiras e de entregas para 2021: entrega de 45 a 50 jatos comerciais e de 90 a 95 jatos executivos; Receita líquida consolidada de US$ 4,0 a US$ 4,5 bilhões; Margem EBIT ajustada de 3,0% a 4,0% e Margem EBITDA ajustada de 8,5% a 9,5%.

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS


1 EBIT corresponde ao resultado operacional.
2 EBITDA corresponde ao resultado operacional acrescido da depreciação e amortização.
3 Prejuízo líquido ajustado não é um parâmetro contábil e exclui o Imposto de renda e contribuição social diferidos no período. No IFRS, o Imposto de renda e contribuição social inclui uma parcela de impostos diferidos que resultam principalmente de ganhos não realizados provenientes dos impactos da variação cambial sobre os ativos não monetários (em especial Estoques, Imobilizado e Intangível). Os impostos resultantes de ganhos ou perdas em ativos não monetários são considerados impostos diferidos e contabilizados no Fluxo de Caixa consolidado sob a conta Imposto de renda e contribuição social diferidos. O Prejuízo líquido ajustado também exclui o impacto pós-imposto da provisão relacionada a itens especiais.

Para acessar o release completo, clique aqui.

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Antonio Palhares

E alguns disseram que fora da Boeing não haveria vida para a Embraer.

Allan Lemos

Sim, os vendilhões da Pátria e os “especialistas” daqui da trilogia adoravam arrotar esse absurdo em toda matéria sobre o tema. Hoje é mais claro do que nunca que a Embraer nunca precisou da Boeing, era esta que precisava da empresa brasileira.

Alexandre Cardoso

sim, os ” especialistas ” de plantão deste site.

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Cardoso
Maurício.

“E alguns disseram que fora da Boeing não haveria vida para a Embraer.”

Exatamente, podre Embraer… Aquele pessoal que falava essas abobrinhas, falavam em benefício próprio ou por puro capachismo americano, apenas isso, pode ver, a maioria daqueles “comentaristas” que brotaram aqui no aéreo nessa época, simplesmente sumiram, deitaram o cabelo…rsrsrs.

Fernando EMB

Só dois comentários…

1- Existiria vida na Embraer sem o acordo com a Boeing.

2- Existiria vida na Embraer com o acordo com a Boeing e, neste caso, a curto/médio prazos os números aí estariam bem melhores.

Mas apesar da parceria fazer sentido no cenário da época, os termos do acordo não pareciam justos. E ainda bem que miou.

Allan Lemos

2- Existiria vida na Embraer com o acordo com a Boeing e, neste caso, a curto/médio prazos os números aí estariam bem melhores.

Que Embraer? Você quis dizer Boeing do Brasil, né? kkkkk

Fernando EMB

Não. A Embraer que não fazia parte do acordo. Não se faça de tonto.

Wes

Eu concordo na conjuntura daquela época fazia muito sentido do ponto de vista econômico, porém os termos do acordo era praticamente transformar a Embraer em uma subsidiária da Boeing, sendo que a Embraer é uma das empresas mais tecnológicas do país e líder em inovação, aparentemente e Embraer caminhando sozinha tem uma tendência no médio-longo prazo enfrentar as gigantes no setor de aeronaves comerciais!

Allan Lemos

Não adianta tentar explicar, esse assunto já foi debatido ad nauseam. Só os acionistas da Embraer, a Boeing e os antipatriotas que não entendem nada de economia, administração e geopolítica achavam que havia alguma possibilidade dessa venda ser benéfica para a Embraer.

Quem fala que existiria alguma Embraer depois dessa venda não sabe administrar nem um mercadinho de esquina.

Fernando EMB

E tem gente que não é capaz de discutir e se acha o sabe tudo, msg não passa de um idi***ta.
Trabalho neste mercado a mais de 30 anos e estava bem por dentro do que seria o acordo, e dono ficaria a empresa Embraer (a parte que não entraria no acordo), e sim seria uma empresa viável sim. Menor, mas plenamente viável. Falo com conhecimento de causa, já você…
Agora, como disse, os ternos do acordo não eram bons não, não eram justos, e ainda bem que não rolou!!!

Fernando EMB

Nada disso. Já ser vê que não entende cobo seria feita a separação. Mas deixa pra lá.

Allan Lemos

Tudo o que você disse está corretíssimo. A Boeing iria sugar tudo da Embraer, engenheiros, projetos, know-how, tudo, e eventualmente a divisão de Defesa e Segurança acabaria tendo que fechar as portas, isso é fato.

É como eu disse, quem acha que essa venda traria algum benefício à Embraer ou ao Brasil não entende absolutamente nada de administração ou de geopolítica, ignore esse pessoal e suas tentativas patéticas de dar carteirada.

Fernando EMB

Bom, você não sabe como as coisas entregam planejadas, quem ia ficar em cada empresa. Isso não seria escolha da B,…

Bruno Vinícius

Wes, aposto um rim que Embraer não irá enfrentar a Boeing e a Airbus no jardim delas. A última empresa que tentou, a Bombardier, com o seu C-Series (que em sua versão maior compete com algumas versões do 737 e do A320) quase faliu. A Embraer não cometerá o mesmo erro, continuará competindo onde manda bem, que é o mercado da aviação regional.

Last edited 3 anos atrás by Bruno Vinícius
Matheus

Convenhamos que a BBD não conseguiu por pura burrice e incompetência dela mesma. C-Series sempre foi um programa cheio de problemas. Mas competir com esses dois players vai muito além de ter um produto melhor ou equivalente.

Esteves

Parabéns a todos.

Resultados consequentes do esforço da Embraer. Venda. Crescimento de receitas. Melhores indicativos comparados com exercícios anteriores e com períodos anteriores.

Empenho. Transpiração. Foco no cliente e no resultado positivo. Vida longa e próspera.

Alexandre

Embraer, orgulho do nosso Brasil!!!

Marcos10

Só não entendi o que são aqueles números entre parêntesis!

Carlos Miguez - BH

“entre parênteses” é a mesma coisa que colocar um sinal de “menos” na frente do número. É valor negativo, é prejuízo !!! Por exemplo: na coluna 3T21 o 1º item “entre parênteses” é referente ao “Lucro (prejuízo) liquido ajustado” = (179,7); ou seja prejuízo de R$ 179,7 milhões. Compare com 2T21 e 3T20 e perceberá a evolução positiva.