Piloto da Força Aérea Tcheca atinge 2.000 horas de voo no Gripen

O Tenente-Coronel Michal Daněk é o primeiro piloto da Força Aérea Tcheca a passar 2.000 horas de voo no Gripen, o que ele fez durante um voo entre Linköping, na Suécia, e Čáslav, na República Tcheca

O tenente-coronel Michal Daněk está ligado aos caças Gripen desde o início de sua operação na República Tcheca. O Tenente Coronel Michal “MACRO” Daněk se formou na Academia Militar de Brno (hoje Universidade de Defesa). Em 2005, ele fez parte do primeiro grupo de pilotos que treinou na Suécia para o Gripen.

“Foi um passo qualitativo e tecnológico importante para a Força Aérea, que nos levou ao nível de parceiros de aliança”, diz o Tenente Coronel Daněk.

Em 22 de setembro de 2021, ele atingiu um marco significativo ao registrar 2.000 horas de voo no Gripen em um voo entre Linköping, na Suécia, para Čáslav, na República Tcheca. Passando esse número, ele se tornou o primeiro piloto da Força Aérea Tcheca a atingir esse marco significativo em um Gripen. O primeiro piloto do mundo a fazer isso em um Gripen, foi Stefan Kaarle, piloto da Força Aérea Sueca que atingiu 2.000 horas de voo no Gripen C/D em 2015.

“Existem vários marcos na carreira de cada piloto, sendo o mais significativo o primeiro voo solo. Além disso, o retreinamento para um novo tipo de aeronave e posteriormente atingindo um determinado número de horas de voo – 100, 500, 1.000 … O fato de que seria ser possível ultrapassar 2.000 horas no Gripen era, por assim dizer, do reino dos sonhos”, explica o Tenente Coronel Daněk.

Em novembro de 2020, a Força Aérea Tcheca ultrapassou o número respeitável de 30.000 horas de voo com 14 aeronaves Gripen em 15 anos, o que é um marco significativo.

“Isso por si só é um excelente sinal de confiabilidade e também atesta a alta perícia do estado-maior, sem a qual certamente não teríamos alcançado esse resultado”, explica o comandante do 211º Esquadrão Tático e um dos mais experientes pilotos, Tenente Coronel Michal Daněk.

O tenente-coronel Daněk participou até agora em quatro missões da OTAN – na Lituânia, na Estônia e duas vezes na Islândia. No próximo ano, ele irá em missão ao Báltico pela quinta vez, mas pela primeira vez como comandante de toda a força-tarefa. Desta vez, aviões Gripen e pilotos, juntamente com técnicos e outros funcionários, vão operar da Lituânia.