BAE Systems e MBDA vão integrar mísseis Spear e Meteor no F-35 para o Reino Unido e Itália
As empresas garantiram financiamento adicional para concluir o desenvolvimento e integração de capacidades de armas
Isso se baseia no trabalho de integração bem-sucedido iniciado em 2019 pela BAE Systems, Lockheed Martin e MBDA para atualizar os sistemas de armas do F-35 do Reino Unido.
O contrato verá as equipes da indústria concluírem atividades de integração para a arma de ataque de superfície de precisão SPEAR nos F-35 do Reino Unido, com o míssil de próxima geração aprimorando a capacidade de ataque aéreo do Reino Unido por meio de sua capacidade de rede, alto carregamento e múltiplos recursos com alcance estendido. Isso aumentará ainda mais a capacidade da Força de Lightnings do Reino Unido para derrotar alvos desafiadores, como sistemas móveis de defesa aérea de longo alcance em alcances além do horizonte em todos os climas e em ambientes altamente contestados.
O financiamento também verá o restante da integração do míssil ar-ar além do alcance visual Meteor da MBDA concluído nos jatos F-35A e F-35B para as forças armadas do Reino Unido e da Itália. A capacidade de rede e alcance do Meteor é ideal para o conjunto de sensores do F-35 para fornecer recursos incomparáveis no campo de batalha.
Uma equipe de engenheiros da BAE Systems, MBDA e Lockheed Martin iniciará agora as atividades de teste, simulação e integração no Reino Unido e nos EUA, para atingir a capacidade operacional inicial de ambas as armas.
Tom Fillingham, Vice-Presidente Sênior, Programas dos EUA, Setor Aéreo BAE Systems, disse:
“Sistemas avançados de armas, como Meteor e SPEAR, proporcionarão às forças armadas do Reino Unido e da Itália uma vantagem operacional. Nossos engenheiros altamente qualificados têm um papel crucial em todo o programa F-35 e como parte desta atividade de integração, e olhamos ansiosos para continuar a trabalhar ao lado de nossos parceiros à medida que progride.”
Paul Mead, Diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo MBDA, disse:
“Estamos muito satisfeitos que o trabalho continue em ritmo para entregar a capacidade Meteor e SPEAR para o F-35; também é um passo positivo para o empreendimento mais amplo do F-35, pois adiciona opções de capacidade adicionais para todos os clientes internacionais nas variantes da aeronave. A equipe de integração da MBDA tem trabalhado bem com nossos colegas da BAE Systems e da Lockheed Martin até o momento e planejamos construir sobre esta excelente base para o futuro neste trabalho de modernização continuado.”
Mais de 80 funcionários em todo o Reino Unido entregarão o trabalho de integração de armas para as frotas de F-35 do Reino Unido e da Itália, com o programa F-35 sustentando mais de 20.000 empregos no Reino Unido no desenvolvimento, produção, integração e sustentação do programa global.
FONTE: BAE Systems
Acredito que deverá ser melhor efetividade no F-35.
F-35 com Meteor nos italianos e europeus, será melhor que o restante equipado com AMARAAM.
com radar potente dele, vai ser incrível, mais incrível é os EUROPEUS terem um caça americano melhor que a dos americanos kkkkkk (no quesito armamento pelo menos)
Carlos,
Os F-35 dos americanos também tem uma boa variedade de armamentos:
Internos:
AARGM-ER: 400 km
StormBreaker: 80 km
AIM-120D: 180 km
AIM-260A (ano de 2023): 300 km
JSOW C1: 100 km
JDAM/LJDAM 500 lb, 1000 lb, 2000 lb: 25 km
MALD J/N: 1000 km
–
Externamente:
AIM-9X/2: 25 km
LRASM: 500/700 km
JASSM-ER: 1000 km
HAWC: 1000 km ( hipersônico)
–
dentre outras
Olá Bosco. Quando sair o AIM 260 acredito que na Arena BVR os Europeus e os Americanos estarão iguais. Mas isso tudo é super trunfo no final
Carlos,
Eu considero que desempenho do AIM-260 deva ser bem superior ao do Meteor.
Pegando o gancho do assunto , há algumas formas de aumentar o alcance de um míssil: 1- reduzir o arrasto (diminuindo ou retirando as aletas e asas); 2- reduzindo a massa (diminuindo ou retirando as aletas e asas, reduzindo ou removendo a ogiva, etc) e melhorando a relação massa total x massa da ogiva; 3- melhorando o autopiloto que é o responsável pelo gerenciamento da energia cinética; 4- aumentando a quantidade de propelente (aumentando o motor); 5- conformando o motor para operar de modo pulsátil (dual pulse, multi pulse); 6- desenvolvendo propelentes com maior densidade energética; 7- adotando motor aspirado;… Read more »
vlw Bosco, achava que o AIM 260 ia usar um motor ramjet, ele terá um radar AESA como seeker?
Carlos, tudo indica que ele usará um motor foguete multi pulso não aspirado. Quanto ao seeker, provavelmente será dual , radar e IIR. Se será AESA ainda não foi divulgado mas é provável.
Pode ser mesmo que n futuro, os f-35 possam estar com versões novas de mísseis norte americanos, mas por enquanto e mais algum tempo a melhor configuração e armas será nos europeus mesmo no curto e médio prazo. Mas isso também não quer dizer que futuros versões do meteor também não possam adicionar mais pimenta a disputa.
O tal do Antoniokings deve achar algo de negativo nessa integração. Mas o F35 não deixa de ser o sonho de consumo de 10 entre 10 forças aéreas. É so ter money e vontade política dos mauvadus americanus.
Kings deve estar mais preocupado com a bolha chinesa que está arrastando as bolsas para o chão.
Algo que eu já tinha falado há muito tempo.
É só o começo.
hj foi punk, estava tentando simular um trade no SPX e não deu, a volatilidade tava gigante, VALE baratinha nos próximos dias.
Sai das minhas operações no Domingo com receios da reunião do Fed nessa semana e logo na segunda vem uma bomba dessas.
Se estourar mesmo essa bolha imobiliária chinesa será uma pandemônio para todos os mercados.
com certeza, eu espero que Xi Venha salvar pelo menos em parte a EverGrande para que ela não contamine o resto do mundo
Verdade. Que pode respingar no Brasil.
O governo chinês não vai deixar a empresa falir.
O que existe é muita especulação, já que a economia e mercado chineses não têm integração ao mercado mundial, só indiretamente. E o yuan não tem o mesmo papel do dólar.
Mas, a maioria não sabe disso e vai vender suas ações bem baratas para os espertos que sabem disso.
Os chineses vão fazer a Evergrande baixar devagar.
Amigo esse programa foi um completo show de incompetências e erros, o pior ainda é que os erros não foram só de projeto (tecnologia da Lockheed) mas de administração pública dos militares americanos. Quem ainda encomenda, encomenda pois simplesmente não tem outra opção no mercado. Qual vetor stealth de 5ª geração existe disponível além do F-35 para fazer a função de caça de ataque? Eu penso que essa palhaçada toda foi culpa da gestão do projeto no Pentagono: O F-35B não tem razão para existir. Quando os Marines pediram para incluir a versão deles, era para terem ouvido um sonoro… Read more »
Pessoal, não interessa se a gestação foi complicada e o parto à fórceps. o que interessa é que a criança está saudável e bonita e vai crescer forte e inteligente.
Interessa sim, todo parto natural dói. Agora nem todo o programa militar apresenta tantos problemas quanto esses apresentou, caso contrário os todos os próximos programas também terão um gasto imenso.
Haverá algum programa militar que esteja dentro do orçamento?
O F35 bateu recordes mas não deve demorar muito até que surja outro ainda mais caro. Talvez os submarinos…
Realmente o F-35 é muito bom fora do alcance dos S-400 .. só foi Turquia comprar que os EUA ja ameaçaram com sanções ??
Quanto será que ele leva?
uns 4 Meteor?
acho internamente sim, mas acho que vai até uns 8 se for por fora também
Dá pra levar 6 internamente, +4 externamente+ 2 guiados por calor
Emerson,
Mas (em tese) os Amraams podem ser levados até 8 externamente.
O futuro dos stealths é terem um míssil BVR menor , com a metade do comprimento dos atuais Amraams. Alguns como o CUDA ou Peregrine já foram propostos. Até 12 poderiam ser levados internamente pelo F-35. A “sacada” está em tirar a ogiva ( hit to kill). Só como exemplo, se tirarmos a ogiva do AIM-120D (158 kg e 180 km de alcance) e o peso já cai para 140 kg. Aí é preciso um motor menor (menos massa de propelente) para o mesmo alcance. Já reduz mais o peso. Digamos que vai para 120 kg. Como o alcance dos… Read more »
Mas seria possível manter a taxa de acertos com todas estas modificações e sem ogiva?
Paulo, A ogiva é meio que um mal necessário para cobrir as falhas do sistema de orientação. Quanto mais “deficiente” é o sistema de orientação maior tem que ser a ogiva de modo a incrementar a zona letal, combinado com uma espoleta de proximidade. Alguns grandes mísseis sup-ar têm ogiva na faixa de 200 kg com raio letal de mais de 50 metros. Utilizando alguns tipos de seekers de alta precisão (radar ativo de onda milimétrica, IIR ou LADAR) aliado a uma boa capacidade de manobra na fase terminal, e pode-se prescindir de uma ogiva. *Talvez o que sobreviva seja… Read more »
Por isso é possível ter uma miniogiva de contato. Pra maximizar os danos.
O PAC-3 contra veículos de reentrada, que são bem sólidos, não precisaria da ogiva explosiva, mas como também tem uso AA clássico colocaram em uma ogiva de contato de 8 kg exatamente pra evitar ele varar o alvo.
A instalação é a mesma. Teoricamente, sim.