Rio de Janeiro terá conceito de operações de mobilidade aérea urbana; Eve, da Embraer, lidera grupo de trabalho
Rio de Janeiro – RJ, 30 de agosto de 2021 – A Eve Urban Air Mobility, uma empresa da Embraer, está cooperando com parceiros estratégicos e entidades governamentais para o desenvolvimento no Brasil de um novo conceito de operações (CONOPS) para o mercado futuro de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), iniciando pelo Rio de Janeiro. O objetivo é que o conhecimento adquirido seja convertido em um documento com dados e análises referentes aos aspectos de todos os pilares operacionais.
Conduzida sob a coordenação da Eve, a iniciativa reúne a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) em uma frente de trabalho que avalia como a infraestrutura e as soluções de gerenciamento do tráfego aéreo existentes podem permitir operações de UAM, ao mesmo tempo em que se preparam para o crescimento por meio de novas tecnologias em desenvolvimento.
Colaboram com esse projeto os parceiros de negócios da Eve como a Helisul Aviação, um dos maiores operadores de helicóptero da América Latina; Skyports, especializada em design, construção e operação de vertiportos; Flapper, plataforma independente para voos sob demanda; EDP, uma das maiores empresas do setor de energia, além do Beacon, plataforma da EmbraerX que conecta o ecossistema de serviços de manutenção aeronáutica e Atech, responsável pelo desenvolvimento, implantação e suporte dos sistemas de controle e gestão do fluxo do tráfego aéreo (civil e militar), do Grupo Embraer.
Nas atividades que vão introduzir e acelerar de forma segura o crescimento do mercado de UAM no Brasil também estão envolvidas a concessionária do Aeroporto Internacional Tom Jobim, RIOgaleão; a Universal Aviation, uma das maiores empresas de apoio aeroportuário e a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).
“Queremos explorar conceitos novos e práticos para facilitar a introdução segura da indústria de mobilidade aérea urbana no Brasil. Nessa etapa inicial vamos descrever as principais características e requisitos do ecossistema, com a perspectiva dos usuários, parceiros, entidades e órgão governamentais envolvidos”, disse André Stein, CEO da Eve. “A partir da evolução do conceito conceberemos uma descrição sobre como viabilizar o propósito de democratizar a mobilidade aérea urbana de forma segura, econômica e acessível.”
Essa primeira simulação acontecerá até o final do ano no Rio de Janeiro. Helicópteros convencionais serão usados para simular a aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL), também conhecida no mercado como EVA (Electrical Vertical Aircraft ou aeronave vertical elétrica). A aeronave de Eve será totalmente elétrica e foi projetada com foco nos usuários, para proporcionar um transporte eficiente e confortável, com baixo ruído e zero emissões de carbono.
O desenvolvimento de soluções inovadoras que garantam acesso seguro e equitativo ao espaço aéreo urbano para um amplo espectro de aeronaves, incluindo helicópteros convencionais, aeronaves de asa fixa e futuramente a EVA, vem se tornando realidade por meio da atuação colaborativa de especialistas que buscam potencializar a experiência e capacidade operacional na oferta de viagens aéreas urbanas.
Sobre o grupo de trabalho do CONOPS
O grupo de trabalho liderado pela Eve Urban Air Mobility começou a trabalhar no mês de agosto de 2021 em um conceito de operação (CONOPS), para integrar a mobilidade aérea urbana ao espaço aéreo brasileiro, tendo início pela cidade do Rio de Janeiro. Colaboram com a iniciativa inovadora mais de 50 pessoas de instituições como ANAC, DECEA, Helisul, Skyports, Flapper, EDP, Beacon, Atech, RioGaleão, Universal Aviation e ABAG.
O CONOPS reúne especialistas ligados ao ecossistema de mobilidade para mapear os processos de operação e serviços, com o objetivo de identificar as necessidades dos usuários, da comunidade e demais partes interessadas.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Parece que o futuro está mais próximo.
A atual geração de placas e processadores já era para não apresentar falhas. Fica para a próxima.
Motores elétricos já são de tão alta qualidade que algumas indústrias dão garantia por tempo indefinido.
Os problemas ainda estão nas baterias, com baixa carga e necessitando de um sistema de refrigeração.
E os primeiros passos para IA já estão em andamento.
Eh… não tem cidade melhor não?
Achava que seria naturalmente SP, sendo que a maior frota de helicopteros do mundo é aqui.
Seria o mais lógico para nós, Brasileiros, mas infelizmente o Rio ainda é a vitrine do Brasil para o resto do Mundo e essas empresas querem essa visibilidade.
Falando sério, estão malucos??? Que fosse SP, Nordeste, Curitiba, Brasília.
Já tinha lido a notícia em outro site, como de hábito. Entrei aqui só pra ver o pessoal se roendo de ranço contra o Rio 🙂
Essa aeronave para passar da função civil para militarizado, basta apenas querer e ter mercado…