Itália aumenta gastos com defesa em 2021 e inclui dinheiro para o Tempest
ROMA – A Itália aumentou os gastos com defesa com um novo orçamento que inclui os primeiros 20 milhões de euros de financiamento italiano para o caça Tempest.
O orçamento de 2021 inclui 16,8 bilhões de euros (US$ 19,9 bilhões) em gastos do ministério da defesa, um aumento de cinco por cento em relação a 2020, o que por sua vez foi um aumento em relação ao ano anterior, pondo fim a graves quedas anuais.
A parte do orçamento dedicada a aquisições ficou em quatro bilhões de euros (US$ 4,7 bilhões), um aumento maciço de 44% em relação ao ano anterior.
Para uma imagem real dos gastos com compras da Itália, o complemento anual para compras domésticas fornecido pelo ministério da indústria italiano deve ser adicionado, que totaliza 2,7 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões), também acima do ano passado.
O total a ser gasto em aquisições, portanto, chega a 6,76 bilhões de euros (US$ 8 bilhões), um aumento de 24 por cento em relação aos 5,45 bilhões de euros do ano passado (US$ 6,4 bilhões).
O ministério disse que estava cercando sete programas-chave de compras estratégicas, incluindo o programa de combate Tempest, no qual a Itália se uniu ao Reino Unido e à Suécia. Até agora, o ministério da defesa não tinha conseguido lançar fundos para o programa, apesar de alertar que a indústria italiana correria o risco de perder a opção de compartilhamento de trabalho antecipado.
Este ano, o dinheiro começou a fluir, com 20 milhões (US$ 24 milhões) de euros com vencimento em 2021 e a mesma quantia em 2022 e 2023 de acordo com o orçamento.
Nos três anos seguintes, 90 milhões de euros (US$ 106 milhões) seriam liberados no total, enquanto 1,85 bilhões de euros (US$ 2,2 bilhões) seriam orçados entre 2027 e 2035, para um investimento total de 2 bilhões de euros (US$ 2,4) entre agora e 2035.
O ministério definiu os sete programas “Flagship” que terão um fluxo de financiamento garantido, envolvendo cooperação internacional, um alto nível de tecnologia e compartilhamento de trabalho italiano.
Além do Tempest, a lista inclui capacidade de computação em nuvem para as forças armadas, um novo veículo anfíbio, a atualização da capacidade de defesa aérea e de mísseis da Itália, um novo radar para o sistema de defesa aérea PAAMS, novos destróieres para a Marinha e um novo veículo de combate blindado do exército.
FONTE: Defense News
Das nações não-nucleares, Itália, Coreia do Sul, Japão e Austrália são os que mais levam a sério sua defesa, com os italianos possuindo uma indústria autóctone que não deixa nada a desejar em relação as superpotências militares.
E olhem que a “velha bota”, como toda nação latina, padece com vários problemas relacionados à corrupção (seria herança da cultura romana?).
Interessante.
Itália, Inglaterra e Suécia de um lado.
França, Alemanha e Espanha de outro.
A Europa fechou.
Itália e Inglaterra tem histórico de cooperação que deu grandes resultados nos cacas eurofight thypon e no tornado , e ambos operam o caca de 5 geração f35, então ja possuem uma base solida, tem muita sinergia . Alemanha e franca nunca desenvolveram um caca juntos e já estão brigando
U$ 8 Bilhões para aquisições no orçamento anual.
Nada mal.
Se você pensa em projetos de 10 anos…são U$ 80 Bilhões.
Não é atoa que são uma força muito bem equipada e uma indústria militar altamente sólida.
Mais uma do Tempest:
Foto dessa maquete é de 2018
Os italianos não brincam em relação à Defesa! A 3 Forças são de respeito e com muitos equipamentos feitos em casa. Admirável!
Se um dia a FAB seja forçada á adquirir meios de 5°ou 6° geração, espero que seja este Tempest.
Ainda não existe. Nem protótipo.
Não critico o caso específico da Itália, que parece gastar bem. Mas não gosto desse conceito “aumentar gastos com defesa”. Aumentar gastos não necessariamente significa melhorar a defesa. Basta comprar equipamentos caros (enquanto se deve procurar pagar mais barato), aumentar soldo dos militares… Acredito que a Itália deveria investir em defesa antimisseis balísticos, que é a maior ameaça para qualquer país. Basta ver o ataque do Irã à base americana no Iraque. Na minha opinião, se os Estados Unidos decidissem atacar a Coreia do Norte, o meio mais efetivo seria uma chuva de mísseis balísticos. De 500 a 1.000. Mísseis… Read more »
Deve ser mais fácil detetar um míssil balístico do que um de cruzeiro.
Entre os dois projetos europeus considero que o Tempest um projeto mais enxuto e exequível do que o FCAS franco/germânico. Quando olho para os parceiros do FCAS me dá um desânimo enorme. Pegaram logo os mais marrentos (França, Alemanha e Espanha) num único projeto .
Itália e Inglaterra tem histórico de cooperação que deu grandes resultados nos cacas eurofight thypon e no tornado , e operam o caca de 5 geração f35, então ja possuem uma base solida, tem muita sinergia . Alemanha e franca nunca desenvolveram um caca juntos e já estão brigando