FAB realiza voo de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) via satélite
As decolagens ocorrem na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA), com controle e coordenação tática, de forma remota, de Brasília (DF)
Pilotada por satélite. É assim que a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900, da Força Aérea Brasileira (FAB), contribui com imagens exclusivas e, em tempo real, na Operação Samaúma. As decolagens ocorrem do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA), com controle e coordenação tática, de forma remota, do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF).
De acordo com o Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, Major-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, a atividade tem caráter de inteligência e é essencial para a entrega de informação em tempo real. “A ARP tem capacidade de imagear, descobrir e fotografar pontos de desmatamento na Amazônia. E, de Brasília, militares de inteligência do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira analisam o conteúdo captado, inclusive, com recurso termal, dando suporte à Operação e aos Comandos Conjuntos e às agências reguladoras e de fiscalização. O sistema aumenta muito o ganho operacional das capacidades da aviação de Reconhecimento da FAB”, explica o Oficial-General.
Utilizando sensores, a antena não aponta mais diretamente para a aeronave, mas, sim, para o satélite, que faz a ponte com a ARP. Anteriormente, o voo era feito somente por meio de uma antena que fica no solo, exigindo uma linha de visada com a plataforma. Ou seja, trazia algumas limitações de distância para a operação da aeronave, pois, à medida que a distância entre a ARP e a estação de solo aumenta, a aeronave começa a ficar abaixo do horizonte, interrompendo a linha de visada.
Operação Samaúma
A FAB, juntamente com as Agências reguladoras e de fiscalização, atua em pontos de interesse levantados pelo Comando Conjunto Norte (Belém), Comando Conjunto Centro-Oeste (Campo Grande) e Comando Conjunto Amazônia (Manaus), de modo que, em tempo real, equipes no terreno possam verificar eventual irregularidade.
Apesar do apoio operacional dado pela Força Aérea, quem realiza as apreensões, prisões ou emite multas são as entidades policiais que englobam a Operação, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do estado de Rondônia (PMRO). Além da PF e da PMRO, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) também participam ativamente das ações de prevenção e repressão dentro da Operação.
A FAB está atuando na Operação Samaúma, que foi deflagrada pelo Governo Federal, representado pelo Ministério da Defesa, para combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais nas terras indígenas e nas unidades federais de conservação ambiental, na região norte do País. A Operação é um esforço conjunto das Forças Armadas, órgãos e entidades de proteção ambiental, além de agências e instituições policiais. Na missão, a FAB é responsável por dar todo o suporte de inteligência, vigilância e reconhecimento, no fornecimento de imagens aéreas, por meio do emprego das aeronaves RQ-900, P-3 AM Orion, R-99, A-1 e H-60 Black Hawk.
FONTE: Força Aérea Brasileira
O satélite é nacional?
Acaso sim, é excepcional tanto para defesa quanto para a pasta do Meio Ambiente. No caso do meio ambiente não é útil a este governo, obviamente.
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Acaso não, é interessante contra narcotráfico e Meio Ambiente. Defesa mesmo só treinamento e testes.
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Alcantra Nacional lançando satelites nacionais também para isso é um sonho enterrado.
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de qualquer forma um grande feito implementado.
Olá. A notícia não menciona qual satélite foi usado. Talvez seja o geoestácionário, que foi fabricado na França e lançado na Guiana Francesa.
É o nosso, SGDC, controlado a partir do COPE (FAB).
Excepcional!
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Trabalho de gente grande!
Meus caros,
isso tudo é um divisor de águas, pois estamos vendo a FAB dando seus primeiros passos de Consciência do Domínio Espacial (Space Domain Awareness – SDA), quando o espaço passa a ser considerado um campo de batalha assim como o mar, a terra e o ar…
É necessário caminharmos a passos largos neste quesito para diminuirmos o atraso em que nos encontramos!
Grato
2!!!!!!!!!!
O teu presidente ali babá, digo lula lá e os 40 ministérios teve mais de uma década para fazer as melhores coisas imagináveis para proteção florestal, da fauna e do território nos estados da Região Norte. Teve mais de uma década para fazer Alcântara funcionar bem, podia ter feito os foguetes brasileiros se tornarem uma realidade, mas preferiu construir porto em Cuba, duplicar rodovia de Passo de Los Libres a Buenos Aires e deixá-la como um tapete, fazer obras em países africanos com os quais nem temos quase nenhum comércio e ainda perdoa dívidas desses países. Sabe-se lá quanto ele… Read more »
https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2021/03/09/judo-abandona-ct-que-custou-mais-de-r-40-milhoes.htm
Nem vale a pena responder mas vamo la , o você quer comparar construção de estádios com hospital sendo que nessa época não tinha nenhuma pandemia ? Fora que olha o tanto de empregos que foram gerados graças a essas construções .. é só você pesquisar quando foi registrado a menor taxa de desemprego . Aproveita e pesquisa em qual governo o Brasil mais cresceu ..
Meu caro, por favor né? Realmente não havia pandemia, mas havia uma carência de leitos assustadora, gente morrendo nos corredores até por perna com fratura exposta e etc….Trocamos copa e olímpiada para favorecer empresas ligadas ao governo, por hospitais… Se tivesse superfaturado os hospitais em 200% teria valido a pena, o que a copa e as olímpiadas nos deixou de herança, o que a sociedade foi benefiada com o gasto de dezenas (muitos ) de bilhões?
Pena que meu comentário não passa .. silenciar as pessoas da vdd é oque o atual governo adora fazer ..
SLOW motion, obras super faturadas, elefantes brancos.
Empregos de prateleira, logo se escassearam…
Caro Cristiano. Cada coisa no seu lugar. Grandes eventos esportivos, como Jogos Olímpicos (olimpíadas é o intervalo de tempo entre dois jogos), Copa, Jogos Panamericanos têm três impactos sobre o país e sobre a economia. O primeiro são os gastos diretos nas obras e serviços. O trabalhador, o engenheiro, o técnico que foi contratado não fará questionamentos éticos ou econômicos se ele está trabalhando na construção de um hospital ou de um estádio. Além dos impactos diretos existem os indiretos. A família daquela pessoa que está contratada na obra do estádio, ou da linha de metrô, ou da ampliação do… Read more »
Pena que só temos um drone do modelo RQ-900. Precisamos de mais.
Sim, precisamos de mais RQ-900 (e quem sabe RQ-4) e mais satélites de comunicação e vigilância. Tomara que a FAB esteja com olhos virado pra Stella e não só pra Embraer
Olá Henrique. Creio que esta iniciativa devesse ser coordenada no MInDef integrando as três forças em um único sistema.
Aí seria uma boa ideia… Mas duvido que os comandantes das três forças pensem em algo assim, cada um irá querer ter o seu UAV…
RQ-4 ? Que sonho foi esse meu caro?! Se nem a Alemanha, a maior economia e a mais forte da europa não quiseram comprar os seus RQ-4 Euro Hawk, que a época sairia por um total de US $ 793,5 milhões o programa de aquisição, que seria de cinco aeronaves se não estiver enganado,até parece que o Brasil iria comprar algumas unidades… A aeronave custa USD 62 Milhões de dólares. Mas parece que o programa foi extinto mais por problemas políticos do que financeiro. o programa Euro Hawk foi um desastre absoluto. Autoridades de aviação europeias se recusaram repetidamente a certificar… Read more »
Qualquer drone de vigilância que tenha autonomia grande serve.
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Tem uma “Alemanha” inteira vazia na Amazônia. Não iria prejudicar em nada o trafego aéreo
Boa comparação com Alemanha.
Vejam que em 1939, mesmo após ter sido arrasada anos antes, foi necessária a união de rivais como EUA e URSS,aliados a RU e vários outros menores para a derrotarem. E isso com uma população e economia bem menor que a brasileira de hoje. Precisamos fazer as pessoas perceberem que o Brasil pode muito mais.
Tem que haver mais compromisso e dedicação das pessoas, mais seriedade e honestidade, desde o aluno da escola ao professor Doutor de universidade, do enfermeiro ao mestre dos melhores médicos, da cozinheira de uma pequena empresa ao proprietário da maior rede de restaurantes finos, e uma limpeza do judiciário.
Tem que haver é aprendizado político e não de politicagens pelo povo, que idolatra palhaços políticos que só atrasam a nação.
Os europeus ocidentais se livraram desses trastes assim: político bom é o que trabalha.
Há coisa mais importante do que gastar os poucos recursos com RQ-4.
O RQ-900 é suficiente para vigilância e monitoramento.
Inclusive, em vez de partir para a solução israelense, deveria olhar melhor o Atobá.
Projeto nacional com autonomia de 28 horas e custo de aquisição menor que o israelense.
Problema é que o Atobá (pelo menos o protótipo já apresentado) não possui capacidade de comunicação por link de satélite.
Em uma entrevista ao Roberto Caiafa no ano passado o pessoal da stella até disse que dependendo da necessidade do cliente, eles poderiam já evoluir para uma versão com essa capacidade. Daí é ver como ficaria, pq a parte frontal e talvez todo o corpo da aeronave precisaria ser redesenhado para acomodar a cúpula da antena
Olá Cristiano. Concordo, inclusive para fazer o patrulhamento naval.
Vejo nessas drones os substitutos naturais dos P-95M Bandeirulha, não é atoa que a FAB já colocou alguns no mesmo esquadrão dos P-3AM.
No mínimo uns 10, olha o tamanho do território nacional…
Calma…. nos próximos anos com certeza teremos muito mais…
As forças armadas foram reduzidas a meras guardas florestais.Triste.
Ótima notícia. Resta saber se tal capacidade (e tecnologia) pode ser replicada nos demais vants das FAs, como o Hermes 450 e heron da FAB e, especialmente nos scaneagle da MB. Este é o futuro da patrulha marítima, tanto que Israel desenvolveu e adotou o Heron MP para tal (e a MB deveria segui-la, pois a tal amazônia azul é impossível de cobrir apenas com NPa, à meu ver)
Olá Satyricon. Concordo com você. Tanto a Amazônia verde quanto a azul demandam um patrulhamento por ARP.
Poderia apostar no Tupan da Siatt para ser usado na região amazônica,o projeto deles tem andado,pelo que vi já passaram no túnel de vento e terá dois ou três modelos de diferentes tamanhos. O drone Tupan 300 é da Classe 2, até 150 kg de peso de decolagem, enquanto seus “irmãos” maiores, da Classe 1, terão versões de 500 kg (Tupan 1.000), 1.000 kg (Tupan 2000) e 1.600 kg (Tupan 3000), compondo uma família de drones com performances de 300 km/hora com motor E-Ducted-Fan e 500 km/hora com motor jato TJ200, no caso do Tupan 300. O maior modelo do… Read more »
Os drones tupan de 500kg, 1000kg e 1600kg terão capacidade para levar armas ou so serão para vigilância?
O maior teria. A própria empresa apresentou um conceito de míssil com motor elétrico que seria carregado em baia interna. Bem ambicioso o projeto. Você pode ver um a entrevista deles numa livre no Canal Caiafa Master, que foi feita no ano passo. Só procurar por tupã 300
Vejo a família Tupan como boa para a Amazônia mas no aspecto do transporte em função de sua capacidade VTOL. Para vigilância, ARPs convencionais como o Atobá e outros com maior autonomia são mais adequados.
Só o Hermes 900 tem essa capacidade por enquanto. Os outros são muito pequenos para ter uma antena satelital.
Na dúvida para saber qual drone tem essa capacidade, só observar a frente da aeronave. É naquela redoma parecendo uma cabeça que tem no hermes que fica a antena parabolica com giro estabilizado que faz a comunicação com o satélite.
Em 06/12/2018 já havia sido vínculado a notícia “Esquadrão Hórus realiza primeiro voo de ARP pilotado via satélite”. Minha dúvida é se esse se refere ao Esquadrão Orungan, sediado na Ala 12, que também incorporou o RQ-1150.
A FAB premanece com uma defasagem gigantesca não só como usuário mas na pesquisa tecnológica dos SARPs.
Olá Colegas. Há anos eu defendo o uso de tecnologias de vigilância remota tanto para as fronteira secas quanto para a patrulha naval. Além do uso de ARP (usando a sigla da FAB) quanto imagens de satélite e aeronaves tripuladas equipadas com sensores e até mesmo sensores em terra, sejam fixos ou móveis. Tudo isso integrado em um sistema de processamento de informação, analisado por inteligência artificial. Claro que isso é caro de ser instalado e demanda pessoal capacitado e equipamento sofisticado, principalmente para o desenvolvimentos de algoritmos e protocolos de criptografia. Mas tem que ser feito. A ideia que… Read more »
Inclusive é um tipo de produto que pode ser desenvolvido em startups de tecnologia em todo o país, com propósito distinto. Não muito pelo reinventar da roda, mas para promover a criação de processos em faculdades e empresas de tecnologia que possam nos garantir independência real.
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O drone da UFRN é bem bacana neste sentido.
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Adição de criptografias e outros procedimentos de segurança, desenvolvimento e montagem de hardwares específicos e até mesmo estudos de motores nas IES me parece um campo bem promissor.
tem foto do drone?
Tem matéria aqui:
https://www.aereo.jor.br/2021/07/03/o-socorro-vem-do-ceu-a-aeronave-de-defesa-social-aedes/
Vou agradecer a pergunta que achei esse vant aqui tb:
https://www.aereo.jor.br/2014/10/24/exclusivo-vant-desenvolvido-por-alunos-da-ufrn-e-tecnicos-da-barreira-do-inferno/
https://ufrn.br/imprensa/reportagens-e-saberes/48660/o-socorro-vem-do-ceu
Acredito que para a amazônia, drones do porte do Israelense seria bom…
Para o litoral, caso não seja uma aeronave para guerra ASW, somente de vigilância,um drone do tamanho de um Phenom, bem equipado com sensores, câmeras e outros equipamentos sofisticados seria algo interessante.
Pegava-se um Phenom e fazia algo semelhante ao Hammerhead,os italianos assinaram um contrato para aquisição de 20 aeronaves…
ARPs desse porte para cima, deveriam ser o foco da FAB. Os Hermes 450 deveriam ser repassados ao EB, para que esse passe a contar com este meio no apoiando sua artilharia. Faria infinitamente mais sentido ao conjunto de forças do Brasil.
Problema é que a FAB é mesquinha nesse quesito. Se acha no direito de só ela poder operar drones dessa capacidade.
A EMBRAER, FAB e a SAAB poderiam fazer parceria para desenvolver ARPs.
A FAB deveria aproveitar o momento de pressão para a proteção da Amazônia e tentar recursos para, no mínimo, uns 10 drones novos.
O Atobá está lá, pronto, desenvolvido, do mesmo porte do drone israelense, mais barato e com maior autonomia.
Segundo matéria divulgado, cada 02 drones e um ponto de controle sairiam por U$ 8 mi, enquanto o preço do drone israelense é de U$ 25 mi, 04 drones e 01 ponto de controle.
U$ 40 milhões e conseguiriam ampliar substancialmente a capacidade de monitoramento de fronteiras, patrulha marítima e monitoramento das florestas.
Esses países não doam milhões para um fundo para a preservação da amazônia?!
Porque não pegar parte desses investimentos e adquirir meios para monitorar a área?!
Noruega e a Alemanha já doaram R$ 3,4 bilhões para o Fundo Amazônia,
Os europeus tinham um plano onde contariam com a ajuda de Washington, o plano seria no valor de 1 bilhão de dólares em 12 meses…
Só que o dinheiro parou de chegar graças às políticas absurdas do senhor Ricardo Salles e do presidente da República. Gritaram aos 4 ventos que não precisavam do dinheiro europeu e depois apareceram de caneco na mão. Sem falar que queriam gastar o dinheiro de maneira errada e quem sabe até botar no bolso…
Depois, pra que esse dinheiro fosse usado para isso o dono do dienhro teria que concordar. Teria quer ser muito bem explicado
Olá Jadson. Você tem razão.
O boquirroto asno presidencial até aconselhou a Noruega a pegar esses valores doados ao brasil e dar para a alemanha se reflorestar…
….não faz muito tempo eu e o bardini estavamos discutindo sobre essa necessidade….eu sinceramente tinha minhas duvidas se o Brasil tinha essa capacidade, eu estava errado.
Parabens aos envolvidos…é um grande salto tecnológico.
Brasil acima de tudo!
O Brasil passou a ter essa capacidade desde o momento que começou a operar um satélite de comunicações próprio.
Agora sim. Uma aeronave dessa categoria voando a no máximo 200km é um desperdício de capacidade. Nós não poderíamos continuar limitados ao alcance do rádio
Para este tipo de operação, nao seria melhor um Drone de asas rotativas? Pergunta de leigo mesmo, pois eu vejo esta aeronave, fazendo operações de vigilancia e inteligencia em area de fronteira.
Para vigilancia ambiental, nao seria mais economico asas rotativas?
Olá Marcelo. O drone com asas rotativas é para observação a partir de um ponto estacionário. Para cobrir grandes áeras como a Amazônia verde ou azul é preciso um drone veloz equipados com sensores apropriados, como um radar de abertura sintética
Parabéns! É isso que deve ser feito, rumo ao futuro. Sem “esquemas”, sem pensões( em pandemia), sem aumento de soldos (em pandemia)… Agradeço como cidadão, imagine todo nossa fronteira terrestre e marítima com tais brinquedos e sua longa autonomia.
Search and Destroy (rescue).
esse de fato é um salto operacional e muito mais muito importante mesmo para a FAB
as possibilidades que se abrem para nós são do mesmo tamanho da nossa nação!
agora o próximo passo é armar e desenvolver nossos próprios drones
Alguém sabe se ocorrera Exercícios no RJ?
Acompanhei deslocamento de 1 R-99 e 2 E-99 de Anápolis para a o RJ