A remessa foi enviada sob um acordo de venda de 29 F-16 Falcons excedentes para a empresa Top Aces

O Ministério da Defesa de Israel enviou no dia 29/7 mais quatro caças F-16 Falcon aos EUA para uso no treinamento da Força Aérea dos EUA.

Há alguns meses, o ministério, liderado por sua Diretoria de Cooperação de Defesa Internacional (SIBAT), assinou um acordo para a venda de 29 F-16 Falcons excedentes para a empresa Top Aces, que fornecerá serviços adversários “Red Air” para o treinamento da Força Aérea dos EUA.

Na manhã de terça-feira, o carregamento de quatro aviões foi embarcado em um cargueiro Antonov, que pousou no aeroporto Ben Gurion, por integrantes da unidade de transporte internacional do Departamento de Produção e Compras do ministério.

FONTE: Israel Defense

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Camargoer

Caro Roberto. Não faz sentido pensar em F16 com a perspectiva de chegar quatro F39 novos nos próximos meses e outros trinta nos próximos anos.

Agressor's

Não tem nem comparação, o F39 é muito melhor…

Heinz Guderian

Faria mais sentido pra Colômbia.

Carlos Crispim

E eu concordo com vc, o Brasil não pode ficar com apenas 1 caça, veja a Índia que tem vários caças de diferentes fabricantes, não se pode apostar apenas na Saab, que, convenhamos, não é o rei da cocada preta, um F-16 modernizados complementaria a disponibilidade da força. E precisamos também de um caça pesado com 2 motores tipo F-15 ou F-18.

Leandro Costa

Discordo totalmente.

Pedro Bó

A Índia prioriza seu poder militar (em detrimento de outras áreas, mas isso não vem ao caso), por isso se dá ao luxo (ou pesadelo, dependendo do ponto de vista) de ter fornecedores americanos, europeus e russos. Dois caças com fornecimentos diferentes seria penoso para o orçamento da FAB. E esses F-16 de Israel devem estar surrados até o osso. O ideal mesmo é a FAB comprar pelo menos mais um lote de 36 Gripens (de preferência nos próximos 5 anos, com pagamento a perder de vista) e depois começar a pensar em um 5 geração lá para a década… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Pedro Bó
kahllil

Exatamente o brasil tem que focar no F39 e absorver tecnologia e criar um escudo forte pro futuro e ( mesmo que em sonho) em um futuro médio criar uma versão mais simples ou variante nacional para ser o nível dois, para uso mais de treinamento avançado e de tapa buraco, algo que de para fabricar em larga escala e seja modular para ganhar kits podendo ser desde um caça básico só motor e canhão ao avançado como guerra eletrônica assim podendo nos dar o luxo de desenvolver tecnologia nacional sem pressa e pressão. Pode ser ate um projeto de… Read more »

curioso1960

A Embraer tem experiência para construir o caça F39.
Não acho necessário construir uma versão simples.

Marcelo Martins

Década de 2030? Pelo histórico das nossas forças armadas, pode estender isso la pra 2060!!!

ROMULO FEDERICI

O complexo de inferioridade brasileiro está sempre presente. Tristeza.

Luciano Pinho

A Índia investe em poderio militar por estar numa região conflituosa, como também para ter “suporte” nas relações comerciais internacionais, onde as pressões entram em diversas searas. Já aqui não se investe em poder militar, mesmo um país bem maior que a Índia, nem na sociedade e excluídos. Aqui só se investe nos ricos e poderosos, infelizmente. A demora terrível nos projetos FX e hoje único Gripen voando é uma clara imagem disso!

Marcelo Martins

Completamente fora da realidade esse seu posicionamento. Hoje temos dois vetores (F-5 e A-1) e o que podemos fazer? Mal voamos esses aparelhos, por conta de falta de verba para combustível e manutenção. Será muita sorte se a FAB dar conta de manter voando os Gripen. O Alto Comando da FAB já pensa em comprar um segundo lote de Gripen, mas eu acho precipitado pensar nisso quando ainda nem recebemos o 1º exemplar . “Desejo de ter” é algo completamente diferente de “capacidade de ter”. E isso vale também para o Exército e para a Marinha! Nossa realidade é completamente… Read more »

Agressor's

De onde vc tirou isso que esse país não tem capacidade de ter? Baseado no que vc afirma isso?

Last edited 3 anos atrás by Agressor's
Marcelo Martins

Em que país você vive ?
Eu moro no Brasil, um país em que as Forças Armadas tem que tirar leite de pedra. Concordo com você de 36 Gripen é muito pouco mas tenho sérias dúvidas se a FAB vai ter verba pra comprar um 2º lote!
Veja o KC-390: a FAB queria 28 mas já trabalha com a Embraer para revisar o contrato e diminuir a quantidade. Porque? Não temos grana! Simples.

Leandro Costa

As melhores opiniões, na SUA opinião. Porque isso simplesmente não faz qualquer sentido.

Leandro Costa

Roberto, eu queria que a FAB tivesse pelo menos uns 100 F-15EX, 300 Gripens E/F, pelo menos uns 10 C-17, 30 A330 MRTT e 150 A-29. O problema disso é que não tem qualquer conexão com a realidade. Por mais que eu junte meus olhinhos e faça as maiores preces ao Monstro de Espagueti Voador, isso não vai se tornar realidade. Um punhado de F-16’s de segunda mão, surrados até o osso, não apenas não trazem qualquer benefício como acabam trazendo malefícios, assim como uma aeronave pesada bimotora ou uma força de caças pra lá de 120 aeronaves. Não apenas… Read more »

Leandro Costa

Sei sim. Moro a duas quadras do Rio Cricket. Dias melhores já passaram por lá, mas ainda tem um belo campo de futebol.

ROMULO FEDERICI

Os F16 israelenses, pelo que se sabe, estão em bom estado, bem mantidos e receberam melhoramentos tecnológicos. Boa opção para enfrentar o gap entre a entrega do primeiro lote de 36 GRIPEN e os 70 do segundo lote. Estude melhor o assunto.

Sensato

Por que haveria gap a preencher se o primeiro lote ainda nem terminou de ser entregue? Basta negociar outro que a produção e a entrega não precisarão ter qualquer pausa.

Leandro Costa

É só uma maneira imbecil de gastar muito mais dinheiro, coisa que não temos.

Leandro Costa

Romulo, não haverá segundo lote de 70 aeronaves. Vamos ter sorte se o segundo lote tiver 24 aeronaves, mas eu pessoalmente gostaria de ver mais 36, pelo menos. Mas o caso é que não adianta se os F-16 são bem mantidos ou não. Existem um determinado número de horas de vôo por célula, e vamos dizer que Israel voa bastante tanto em treinamento quanto em missões operacionais. Qualquer aeronave que Israel vá vender já vai vir com um número impressionante de horas de vôo por célula, ou seja, terão pouco tempo de vida, e provavelmente até já terão passado por… Read more »

rui mendes

Estes F16 Israelitas é o modelo A, não receberam modernizações nenhumas e são os mais antigos, pois os F16 C e D, bem como os super modernos F16 I Sufa, esses Israel não vendeu.

Allan Lemos

seria mais ou menos o que aconteceu com a Marinha que duplicou de tamanho ao vislumbrar uma segunda esquadra e hoje nem meios tem para operar.

Eu particularmente acho que esse aumento de tamanho não teve nada a ver com o suposto aumento de navios operados, visto que marinhas blue water como a francesa e a britânica eram(e são) muito menores do que a MB em número de pessoal e nem precisa dizer que operavam(e operam) muito mais embarcações.

Acho que só queriam justificar uma maior fatia do bolo do orçamento.

Leandro Costa

Antes de termos os navios, teríamos as instalações e necessário pessoal de suporte. De qualquer forma não acho que você esteja errado em ver que isso por si só já seria uma ‘justificativa’ para se abocanhar uma parte maior do bolo.

ROMULO FEDERICI

Desconhecimento é um fato.

Allan Lemos

Se for para operar um segundo modelo de caça(opinião que eu também compartilho), que seja um de quinta geração, não um de 4º. O ideal seria a FAB ter uns 60-70 Gripens + 12 F-35s. O primeiro seria a nossa espinha dorsal e o outro serviria para superioridade aérea. Mas nos falta orçamento e ambição para ter esse tipo de poder.

Sensato

Desculpe prezado mas o F35 não é o mais indicado pra superioridade aérea até por não ter sido projetado para essa função.

rui mendes

O F35 foi projetado como caça multi-funções de 5G, logo muito apto para superoridade aérea, ainda por cima sendo stealth e com sistemas de guerra eléctrónica dos mais avançados que existem, logo é só incorporarem os melhores mísseis bvr, e é do melhor que podes ter, também para superioridade aérea.

Sensato

Dentro dessa premissa a FAB ainda vai preferir o Gripen que, embora não entregue a mesma performance, custa uma fração do valor pra adquirir e operar.

Sensato

A questão é convencer a sociedade brasileira a deixar outras prioridades de lado para investir na aquisição e manutenção de 250 aeronaves de caça ainda que sejam o Gripen que nem de longe beira a linha do medíocre como você afirma.

Algo assim só acontecerá no dia, espero que nunca chegue, em que formos agredidos ou estivermos na iminência de sermos. Até lá, nosso longo período de segurança joga contra a consciência da necessidade de investir pra manter essa mesma segurança.

Agressor's

O F39 foi a melhor aquisição que a FAB poderia ter feito….E deviríamos continuar com uma parceria com os suecos em outras áreas, mísseis, motores, eletrônica embarcada, inclusive o Gripen Stealth…A indústria sueca é muito forte e a Saab está investindo pesado na parceria com nossa Força Aérea…Teremos ótimas aeronaves e adaptadas as nossas necessidades….

É uma excelente escolha para o país, mas 36 é pouco…Somos um país continental e, embora sejamos pacíficos, é preciso ter poder dissuasório compatível com a extensão geográfica…

Flanker

1 que já temos mais 4 que virão, teremos 5….faltarão 31.

Camargoer

Olá Flanker. Você tem razão.

Sensato

Deixa ele sonhar em paz.

José Carlos da Silva Peixoto

O 1* Grupo de Aviação de Caça agradeceria , pois estão usando os F5 até a
ultima gota e serão um dos últimos a receber os Grippens .

José Carlos da Silva Peixoto

Já basta os MIrage 2000 que foram comprados no limite de sua vida operacio
nal para tapar buraco ! Os P3 Orions que estão sendo sucateados e segundo soube só tem um voando e Santa Cruz . Chega de jogar fora o dinheiro sofrido do contribuinte . A FAB está se preparando de forma adequada para
receber os Gripens e serão O Km ! É o que podemos ter no momento ! Não
adianta sonhar muito !

Maurício.

Lendo os comentários do Roberto eu fiquei com uma dúvida, vamos supor que o Brasil precisasse urgentemente desses caças, a FAB teria condições de operar as aeronaves tipo em uma semana? Os pilotos da FAB conseguiriam se adaptar tão rápido ou precisariam de um tempo muito maior que uma semana? Seria seguro essa “operação de emergência”? É só um exemplo e uma dúvida que eu tive.

Leandro Costa

Maurício, fora o núcleo de pilotos que o Brasil tem na Suécia treinando na conversão para o tipo, que deve ser um número pequeno de pilotos que provavelmente serão formados instrutores para replicarem seu conhecimento por aqui, poderia se tentar aumentar esse número de pilotos, e tentar se adquirir de forma emergencial Gripens C/D bem como armamento associado para tentar se utilizar essas aeronaves durante essa emergência. E isso pode demandar tempo, diria que talvez um mês ou até mais, que talvez não tivéssemos. E isso for uma emergência na qual não involvesse a Suécia para que continuássemos tendo o… Read more »

Maurício.

Leandro e Roberto, eu não fiz a pergunta corretamente, eu deveria especificar o F-16 usado como uma emergência, a minha pergunta pode dar a entender que eu esteja falando do Gripen.
Tipo, seria possível a operação do F-16 em caráter de urgência em pouquíssimo tempo, tipo uma semana ou isso seria inviável do ponto de vista operacional?
Mas eu acho que o Leandro meio que já respondeu essa minha questão nesse ponto: “E isso pode demandar tempo, diria que talvez um mês ou até mais, que talvez não tivéssemos”.

Leandro Costa

Com o F-16 o tempo talvez fosse ainda maior. O problema seria encontrar F-16’s que quisessem nos vender, junto com armamento e treinamento de um núcleo de pilotos. É bom lembrar que em caso de emergência, até compra de estilingue é válida, ou seja, a gente compra o que pudermos comprar o mais rápido possível. Não importa se é Gripen C/D, F-16A/B MLU, Su-30, MiG-29, FA-50, algum Chinês qualquer… realmente não importa se a situação assim demandar, mas comprar algo que faça sentido e se encaixe melhor na nossa linha logística é bonus bem vindo.

Phenix

Respondendo sua pergunta que ninguém conseguiu responder: Não! Uma semana não é tempo viável para preparar um piloto para voar uma aeronave nunca voada antes.

Last edited 3 anos atrás by Phenix
Tomcat4,2

Espetacularmente enorme !!!rs

Emmanuel

 Antonov An-124. O único avião russo que faria algum sentido na FAB.

J R

Ucraniano. O Beriev Be-200 faria muito sentido no Brasil.

Sensato

Concordo. Seria assaz útil no combate às queimadas, suprimento na Amazônia SAR no Atlântico e outros.

Leandro Costa

Discordo. Acho que temos aeronaves que já conseguem cumprir com esses papéis tranquilamente.

Sensato

Cumprir sim. Tranquilamente não. Combate a queimadas com MAFFS ou Ipanema não são a mesma coisa que com ele. SAR com Amazonas o Milenium funciona mas eles não podem fazer o resgate no mar que o Beriev pode (dependendo da condição de mar evidentemente). Ressuprimento dos pelotões de fronteira pousando em rios ao invés de pistas dá uma flexibilidade que os aviões convencionais não podem oferecer.

Magost

Os Ucranianos piram neste comentário!!!

Arckthur

Entrei na discussão, sou piloto, meu pai foi piloto da FAB e meu avô foi um “Coca-Cola” do Senta a Pua na WW II, e não posso opinar sob

Arckthur

Não posso opinar sobre escolhas da FAB; mas vou fazer uma crítica ao Projeto Aramar da Marinha: o submarino nuclear brasileiro já estaria navegando se o PATRÃOceiro não fosse a França. Eles que venderam aquela sucata de Porta-Aviões e no passado venderam ao Brasil o lixo dos “jatinhos Paris” (Fulgamagister) e antes os Gloster Meteor ingleses e foram mais de 100 unidades de cada para não servirem para nada

rui mendes

Faz sem a ajuda Francesa e verás quando terás um SNN, e quanto ao porta-aviões, querias pagar uns trocos e ter porta-aviões nucleares???
Os aviões é ainda pior, querias melhor, pagas mais e compras melhor, mas para os Israelitas serviram.
Ou então, em vez disso, constroi os teus, investes pesado e constrois os teus próprios aviões, mas é mais fácil e barato comprar tot, não é?

Ronaldo

Boa Noite a Todos,eu li alguns comentários aqui e são meras opiniões de cada um e cada opinião deve ser respeitada, só estamos colocando e expondo aqui o nosso desejo e o nosso ponto de vistas que seria melhor para a FAB e para o nosso amado Brasil Muitas das vezes se fala o Brasil é um país pacífico não tem inimigos declarados,tal rótulo como este deve ser desfeito,explico o porque; Não sabemos o dia de amanhã e o nosso país é um país riquíssimo em todas as áreas e creiam vocês todos que há vários países de olho nas… Read more »

Rodrigo LD

Sempre me causa impacto ver uma empresa privada americana melhor equipada que muita Força Aérea ao redor do mundo, fazendo compras de material maior do que muito governo, especialmente da América Latina, onde museus voadores ainda prestam serviço, como A-4, A-37, C-47, F-5, Tracker, dentre outros. Sem citar países que nem chegaram aos supersônicos ainda.

Leandro Costa

Rodrigo, essas empresas recebem contratos milionários para treinamento de pilotos e suas aeronaves tem um recheio eletrônico que simula armamentos, mas são desmilitarizadas.

rui mendes

Quem paga isso é os EUA e a Alemanha, que são quem têm contracto com essa empresa, para fazer de inimigos.

Theo Gatos

Podiam entregar em um certo endereço nas Perdizes em SP, eu adoraria!! Hahahahahahaha não ia saber nem acionar o motor, mas ia olhar pra ele com cara de apaixonado todo dia!!
.
=D
.
Sds

Leandro Costa

Eu concordo. Aí nesse caso espere visitas hehehehehe

JuggerBR

Se F-5 é MIG-28 em Top Gun, seria os F-16 nomeados MIG-30?

Pedro Bó

Esqueceu dos Kfir/Mig-23 e F-4/Mig-25 na série de filmes “Águia de Aço”.

Me amarrava nesses filmes nos anos 90, quando eram exibidos na Sessão da Tarde. Hoje eu percebo o quanto eles são sofríveis, principalmente o último.

JuggerBR

F-4 e Mig-25 são diferentes demais… O F-4 é único em sua silhueta…

Salomon

Eu entendo, mas respeitosamente discordo, essa mania de pegar sobras do banquete. Acho que nunca nos livraremos disso, ao contrário do que fizeram Coréia e China.
Collor ter enchido o buraco da Serra do Cachimbo, por exemplo, é prova cabal de subserviência histórica e elites sem conexão com ambições geopolíticas, preocupadas com a corrupção do dia-a-dia.
Até nos governos do PT havia uma visão, embora falha na estrutura, de posicionamento do Brasil num enorme contexto mundial. Hoje nem isso temos, somos uma espécie de raspa do tacho mundial, que pensa em comprar caças e quinquilharias de terceira mão.