Segundo site, Paquistão contratou Leonardo e Grupo Paramount para conversão de aeronaves Embraer Lineage 1000 para Patrulha Marítima
O site Defense News noticiou que o Paquistão contratou a empresa de defesa italiana Leonardo para converter três jatos regionais Embraer Lineage 1000 em aeronaves de patrulha marítima de longo alcance para sua Marinha.
Sob um contrato adicional, o Grupo Paramount da África do Sul cuidará da manutenção pré-conversão, reparo e revisão geral da aeronave.
O contrato com a Leonardo envolve a aquisição de duas aeronaves para somar-se ao Lineage 1000 que já está no Paquistão, seguida do projeto, modificação, instalação e integração de um pacote de guerra antissubmarino e patrulha marítima. Os três aviões serão então introduzidos em serviço como aeronaves de patrulha Sea Sultan.
Os contratos subsequentes devem trazer o número total de Sea Sultans para 10 aeronaves, substituindo a frota P-3C Orion do país.
O Ministério da Produção da Defesa do Paquistão, que lida com as aquisições, não respondeu ao Defense News para comentar.
Um porta-voz da Leonardo não quis comentar a notícia e o Paramount Group se recusou também a comentar, citando “acordos de confidencialidade estritos”.
Segundo uma fonte com conhecimento dos programas de defesa em andamento do Paquistão, uma concorrência fechada foi lançada em novembro de 2020 envolvendo a Leonardo, Rheinland Air Services da Alemanha e Turkish Aerospace Industries com base em sua experiência comprovada de conversão de aeronaves de patrulha marítima.
Após três meses de discussões técnicas detalhadas e a obtenção de fundos internos do Plano de Desenvolvimento das Forças Armadas do Paquistão, um contrato de US$ 190 milhões foi assinado entre o Ministério da Produção de Defesa e a Leonardo na penúltima semana de junho.
A matéria do Defense News acrescenta ainda que a Embraer também estaria desenvolvendo um programa de aeronaves de patrulha marítima baseado na conversão do Lineage 1000 para substituir a frota de P-3 Orion da FAB.
Rapaz, se isso der certo meu irmão! Pensa……
Porquê não daria ???
Olha, depois da revitalização dos P3 sendo feita pela AKAER, acho que a FAB vai esticar os velinhos até virar pó. Até hoje também não sei se os P3 já tiveram seus testes de lançamento de HARPOON certificados, a última noticia que sei é de 2018. E a Embraer gastar grana pra desenvolver esse projeto visando apenas a FAB depois da redução dos números do KC seria burrice, se o alvo for também o mercado externo ai beleza…
Abraço..
Será que a MB ou a FAB não irão iniciar conversas ($$$$) com a Embraer para desenvolver substitutos para os P3-AM baseados no E-190 ou 195? Penso que faria sucesso, pois seria o substituo natural dos P3 para nações que não podem pagar pelos P-8 Poseidon. Pelo que conhecemos da Embraer, sairia um produto de primeira e com preço competitivo!
Como a tecnologia recheio sera quase todo americano tem o risco de os americanos vetar dependendo do cliente !!!!
Lembrando que o P-3 da fab sofreu embargo na venda dos sensores de missão que ja tinha sido pagos $$$,
O governo americano nao vai deixar a embraer atrapalhar as vendas P-8 Poseidon !!!
Não se fizermos uma parceria com os europeus. Olha a Leonardo e a Thales aí. Isso pra falar penas dos dois maiores players
Lineage 1000 faz mais sentido, pensando em alcance
Exatamente ! Apesar de sabermos que o P-8 Poseidon tem vantagens devido a suas dimensões, mas acho que a escolha deveria ser feita focando a nossa realidade econômico-Financeira e levando em conta nosso litoral. Os eua tem um vasto litoral, o oitavo do mundo em extensão, com 19.924 quilômetros, junte-se a isso suas obrigações como membro da nato, onde atualmente eles estão com operações no mar báltico e andanças no mar do sul da china, além de outras áreas de interesse geopolítico de Washington. Quanto a nós, somos o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8.514.876 km2… Read more »
A Embraer não pode atuar direto nessa conversão pq tem a Índia interessada no KC-390.
Os caras venderam tucano pro Irã e pro Iraque kkkk
Outra epoca, em que a empresa era estatal e as decisões eram tomadas pelo governo e pela diplomacia.
Curioso pra saber o que motivou a escolha desse avião. Não é um “sucesso” de vendas da Embraer, poucas unidades fabricadas.
De duas, uma: custo de aquisição ou o avião é muito bom, o que demonstra a qualidade e excelência dos engenheiros da Embraer
Um pouco de cada. O avião tem o alcance e a capacidade de carga certa para o que eles querem fazer e a eficiência da Embraer é conhecida. Logo, por que não?
Que sirva de lição pro MD, pra MB, pra FAB, enfim, pra quem ainda não tinha percebido…
Li Paramount e me perguntei se seria pra fazer um filme ou série com o avião…
Pensei a mesma piada infame kkkkkkkkkkkkkkkk
Olha ai a oportunidade da Leonardo para converter jatos comerciais em MPAs, seria uma alternativa ao P-8, já fazem com o ATR turboélice, mas uma plataforma a jato com maior capacidade entraria em outra categoria, creio que muitos comprariam
Acho que a FAB/Embraer deveriam aproveitar o “gancho” do Paquistão e desenvolver uma versão para o Brasil, baseado na maior aeronave civil que a Embraer fábrica.
Ao invés de gastar em aeronaves MTTR desnecessárias, deveriam já desenvolver essa não vá aeronave, levando em conta a futura aposentadoria dos P-3, desenvolvimento do MANAER e MICLA-BR e novos sensores e EW que entrarão em serviço.
Quem sabe uma cooperação com o Paquistão no seu programa seja interessante.
Pois o Paquistão já opera os MAR-01 nacionais.
De novo essa história de MAR 1…
Foxtrot, se bobear já deve haver até um esboço de projeto ou um projeto mesmo já pronto para apresentar próximo da aposentadoria dos P-3 Orion…
Esse rumor sobre a Embraer fez meu sorriso não caber no rosto e deixou meu coração quentinho. A Embraer vai fazer o que a engenheiria brasileira sabe fazer de melhor, oferecer soluções melhores e mais baratas. Imaginem uma aeronave com capacidades semelhantes ao P-8, mas muito mais barata. A Embraer deve estar obviamente de olho no mercado externo, já que meia dúzia de aeronaves para a FAB não justificaria o investimento. E o mercado externo é aparentemente promissor. É comento pelas beiradas que se chega ao recheio.
Se não houver demanda explicita da FAB para um
Número razoável de aeronaves acho difícil a Embraer querer mudar sua linha de produção para atender pequenos pedidos. A Embraer esta mudando sua linha de produção para versão E2 o que ja a faz perder eficiência na linha de produção (aonter as duas familias em
Produção hoje). Quando a linha de E2 estiver a todo vapor uma versão militar só vai ser interessante se tiver muita escala, pois acho difícil a Embraer querer entrar nessa briga sem um cliente pra financiar.
“Se não houver demanda explicita da FAB para um Número razoável de aeronaves acho difícil a Embraer querer mudar sua linha de produção para atender pequenos pedidos”. Mas a ação tem que partir da defesa adquirindo uma quantidade satisfatória de uma “hipotética” nova aeronave MP… Acredito eu que 10 aeronaves Embraer E-2 seria suficiente para a defesa naval, posso estar até enganado quanto ao número ideal mas acho que seria uma soma de dinheiro considerável uma venda de ao menos uma dezena de aeronaves para preencher a vaga dos Orion P-3 O principal expositor de uma futura aeronave MP é… Read more »
Então… Os italianos não se importam em vender produtos de defesa aos paquistaneses, por medo de melindrar a Índia… Como os brasileiros são todos cheios de dedos, mesmo tendo em mãos um ótimo projeto, ótima oportunidade de negócio aos italianos…
Esse negócio tem tudo para gerar uma enorme dor de cabeça para todos os envolvidos, uma vez que a Embraer não está inclusa no projeto.
Dúvido que a Embraer irá ceder os desenhos técnicos da aeronave para que a Leonardo faça as alterações necessárias.
A Embraer não pode admitir ficarem modificando seu avião, ainda mais um país com histórico de apoiar terroristas como o Paquistão e que está sempre querendo atacar a Índia que é nosso parceiro do BRICS
O avião é do cliente e ele faz o que quiser com o avião. Não existe isso de não poder admitir.
No entanto, eu dúvido que a Embraer vai compartilhar dados técnicos de projeto com a Leonardo. Ou seja, no final, essa conversão tem o potencial de ficar muito cara para a Leonardo.