Qual a melhor aeronave de combate BVR da atualidade? – uma resposta usando o simulador Command Modern Operations

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A pergunta do título é feita muitas vezes e ninguém pode realmente dar uma palavra final e decisiva sobre ela.

O problema já começa com a questão de quais parâmetros das aeronaves devem ser comparados. A lista pode ficar muito longa, desde aspectos simples de desempenho, como teto máximo ou empuxo, até outros mais complicados, como relação empuxo-peso, número de mísseis de longo alcance etc.

Um segundo grande problema é que o combate BVR depende muito das táticas e das armas que estão sendo carregadas.

O jogador Tiago Buckup decidiu tentar responder a essa pergunta no simulador Command Modern Operations (CMO).

Ele realizou uma simulação no CMO usando a linguagem LUA orgânica do programa para configurar os combates automaticamente, controlar os resultados e interagir sobre todas as combinações possíveis.

A competição BVR decorreu em três etapas. A primeira incluiu todas as aeronaves e seus loadouts BVR desde o ano 2000 no Banco de Dados do CMO. No total, houve cerca de 2.294 entradas (muitas aeronaves estavam combatendo com diferentes loadouts, incluindo mísseis com guiagem SARH).

Cada aeronave combateu com outras 5 vezes com duração de 10 minutos cada surtida (tempo de jogo). A simulação foi executada na velocidade máxima, que no computador de Tiago demorou algumas horas.

Quando uma aeronave abatia o oponente, obtinha 1 ponto. Se ambas se abatessem em uma troca de mísseis, ambos obtinham 1 ponto.
Uma segunda corrida foi feita com as melhores 116 aeronaves sob as mesmas regras.

Depois dessas duas corridas, as aeronaves de ponta, com sua melhor classificação de loadout, foram escolhidas para uma competição final. Algumas aeronaves foram representadas muitas vezes nas primeiras classificações com diferentes loadouts, mas apenas o loadout com melhor classificação de cada aeronave foi escolhido para passar para as finais.

Essas aeronaves são as seguintes (ordem alfabética):

  • Super Hornet F/A-18E
  • F-15C Eagle
  • F-15E Strike Eagle
  • F-15EX Advanced Eagle
  • F-15I Eagle [Raam]
  • F-15SA Eagle
  • F-16CJ Blk 52+ Advanced Falcon [Peace Xenia IV]
  • F-16CM Blk 52 Falcon
  • F-16E Blk 60 Desert Falcon
  • F-16I Falcon [Sufa]
  • F-22A Raptor
  • F-35A Lightning II
  • J-10C Dragão Vigoroso
  • J-11B Flanker B [cópia do Su-27SK]
  • J-11BG
  • J-15 Flying Shark [cópia do Su-33]
  • J-16 Flying Shark [cópia do Su-30MKK]
  • J-20 Dragão Poderoso
  • J-31
  • JAS 39E Gripen NG
  • JF-17 Thunder Blk 3
  • MiG-29M2 Fulcrum C
  • MiG-35D Fulcrum F
  • Mirage 2000H-5
  • Rafale C
  • Su-27SM/SM3 Flanker B
  • Su-30MKK Flanker G
  • Su-30SM Flanker G
  • Su-33 Flanker D
  • Su-35S Flanker E
  • T-50 PAK-FA
  • Typhoon FGR.4

Esses 31 competidores finais foram colocados de volta na arena BVR para lutarem entre si pela última vez. Mesmo cenário, duração e número de combates. As vitórias deram 1 ponto e as perdas subtraíram 1 ponto. Assim, os pontos máximos seriam 310 pontos e os pontos mínimos seriam -310 pontos. E aqui estão os resultados:

Algumas coisas interessantes na tabela:
1) Muito interessante é a semelhança entre o Rafale C, o Typhoon FGR.4 e o F-35. De 310 combates, esses aviões têm “exchange ratios” semelhantes.
2) O Gripen não se saiu mal, mas é o primo barato dos outros caças europeus. Mas é melhor do que todos os Eagles e Vipers. Isso provavelmente se deve ao míssil Meteor.
3) Os F-15/F-16 estão em outra categoria em comparação com o Rafale e o Typhoon mais recentes. Mesmo carregando o AIM-120D de longo alcance, eles não tiveram chance contra o Meteor e os radares/sensores europeus.

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