Avião turboélice comercial da Embraer deve ser lançado em 2022
A Embraer está avançando com seus planos para um novo avião turboélice e está buscando o lançamento de um programa no próximo ano.
Arjan Meijer, presidente-executivo da Embraer Commercial Aviation, diz que o fabricante tem sido “cada vez mais eloquente” nos últimos meses sobre suas intenções para o mercado.
“A Embraer ainda está muito focada no segmento. Ainda estamos trabalhando em um turboélice e esperamos lançar o programa em 2022”, disse ele em um webinar hoje para comemorar a primeira entrega de um E195-E2 para a Helvetic Airways.
No ano passado, a Embraer mostrou renderizações atualizadas de seu design, que agora compartilham a mesma seção transversal da fuselagem de sua atual família de E-Jet.
Isso, diz Meijer, permitirá “trazer um apelo muito melhor aos passageiros para o segmento de turboélices”.
A entrada no serviço é provável no período de 2027-2028, diz ele. “Ele realmente se destacará dos produtos que existem hoje.”
Meijer diz que a Embraer também “escolheu o turboélice como a plataforma do futuro”, o que lhe permite adicionar “soluções mais sustentáveis” às iterações posteriores.
Isso não significa que o fabricante está se afastando dos jatos, mas que vê o turboélice como um ajuste ideal para novas tecnologias de energia ou propulsão.
As discussões com vários parceiros potenciais sobre o projeto estão “progredindo bem”, acrescenta Meijer.
FONTE: FlightGlobal
EMBRAER, sempre de olho em nichos específicos do mercado. Se está dispendendo energia no desenvolvimento de um novo aparelho no segmento turboélice é por que tem mercado! SUCESSO!
Me parece que a Embraer vê um futuro híbrido ao mencionar: “escolheu o turboélice como a plataforma do futuro”, o que lhe permite adicionar “soluções mais sustentáveis”.
Pareceu-me, o mesmo.
mas é, pelo que eu já vi eles pensam em fazer um avião híbrido, assim reduzindo os custos da operação, coisa que a Embraer se destaca, pois os E já são mais econômicos de sua categoria.
Pergunta aos especialistas.
Híbrido significa que a mesma fuselagem suportaria as duas formas de motorização?
Seria possível mesmo após a entrega da aeronave com um tipo de motorização que seja efetuada a sua substituição (da motorização)?
Obrigado.
Se ele é hibrido ele suporta o elétrico como o motor a combustão ao mesmo tempo. Mas esse modelo ai da Embraer vai ser a combustão. De hibrido por enquanto só o STOUT. No STOUT eu suponho que seja possível retirar o motor elétrico pq provavelmente a Embraer não vai fazer um avião que precise de 4 motores pra voar em um modelo que ta servindo para teste de conceito. O contrario não é possível ($$$$$$$$$$$) pq envolve o redenho, readequação e certificação do avião pra suportar as necessidades de um voo com motor elétrico ou combustão. Teria que fazer… Read more »
“escolheu o turboélice como a plataforma do futuro”, a plataforma em um primeiro momento será turboélice, com tecnologia inovadora o suficente para atender o mercado, antecipando-se aos concorrentes.
Um avião que permitirá adicionar em futuro “soluções mais sustentáveis” ou seja, os sistema elétrico+BATÉRIAS, e ganhando tempo nos ganhos de desenvovimento das baterias. Um avião turboélice com soluções possivel em futuro de tornar-se hibrído.
Saiu na Aeroin mais detalhes do projeto o qual a Embraer informou que usará motor híbrido, depois somente elétrico e talvez até de hidrogênio.
É o mesmo que outros fabricantes estão vendo com o hype que tem sido a propulsão elétrica ou a baseada em hidrogênio ou ainda os biocombustíveis. É consenso que a aviação precisa abandonar o carbono e a Embraer sabe que tem que acompanhar esse movimento do mercado.
Esse conceito de aeronave tem muita cara de aeronave patrulha…
Será que utilizarão motores de projeto novo?
Como diz o Felipe Sales… É um brasilhão!!!! Se for esse o desenho mesmo.
Pelo texto eles vão utilizar boa parte da fuselagem dos E-jets, o que ajuda muito nos custos do projeto e fabricação e de suporte (inclusive de sua cabine e interior). Pelo visto esta mais para um E-175/190 híbrido à hélice. Seria uma cabine muito confortável se comparado com o ATR e uma ótima capacidade de bagageiro.
KC390 FAB2855Retornando dos EUA Via Panama
https://www.flightradar24.com/BRS54/282b80f2
Tirando a empena, é igual a um DC-3
Creio tanto quanto à propulsão, o aperfeiçoamento na concepção e desenvolvimento de novas asas farão a grande diferença em mais um salto tecnológico. Esses comentários de Brasilião e DC-3 são medíocres, crítica sem fundamento e infantil
Só espero que a aposta da Embraer seja boa…
“Pandemia força suspensão da produção do turbo-hélice regional Dash 8”.
[De Havilland Canada anunciou que retomada da linha de montagem dependerá do reaquecimento do mercado].
O fato do Dash-8 ter a produção parada não decorre somente da pandemia mas da idade do projeto em geral. Não há muito o que evoluir, de maneira bem similar aos ATR. O que a Embraer lançará será algo totalmente novo nesse nicho de mercado que não se vê por pelo menos 30 anos.
Embraer sempre na vanguarda tecnológica, colocando no mercado o produto certo na hora certa. Orgulho dessa empresa que investe somas vultuosas em P&D, de um time de engenharia de primeira linha.
Isso só prova que a empresa não precisa nem precisava de ser entregue para Boeing.
Sucesso Embraer e vamos para cima!
Este comentário é somente para o pessoal da velha guarda. O desenho que ilustra a matéria lembra o Convair 240 e o Samurai YS11.
Acredito que quando se refere à híbridos, se refere à combustível fóssil e elétrico. Não esqueçam que a Embraer já desenvolve e comercializa o Ipanema, que é para usado na aviação agrícola, mas o conhecimento e a bagagem adquiridos podem sim vir para uma linha de aviões maiores.
Estiveram esta semana no 1°/9° GAV, em Manaus, pra saber mais sobre a operação nas pistas dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF).
Solução mais sustentável e que a Embraer domina é a propulsão com Etanol. Colocar as pesadas baterias para um motor eletrico num avião já concebido para motor a combustável parece ser algo mais difícil, não?
Uma coisa que eu gostaria de compreender é, se os ERJ 145 fizeram tanto sucesso e ainda hoje existe nicho para este segmento, porque a Embraer não retoma a produção dessa aeronave? O Japão não está de olho nesse mercado?