Há 39 anos, durante a Guerra das Malvinas/Falklands, um bombardeiro Vulcan da RAF pousava no Rio de Janeiro escoltado por dois F-5E da FAB
A arte da abertura é de autoria de Aicro Junior
Em 3 de junho de 1982, durante a Guerra das Malvinas/Falklands, um bombardeiro Avro Vulcan da Royal Air Force pousou no Aeroporto Internacional do Galeão no Rio de Janeiro, escoltado por dois caças F-5E Tiger II da Força Aérea Brasileira.
O bombardeiro Vulcan matrícula XM597 estava participando da missão Black Buck 6 de ataque aos radares do aeroporto de Port Stanley ocupado por tropas argentinas.
No retorno da missão em direção à Ilha de Ascensão no Oceano Atlântico, durante o reabastecimento em voo, o probe do Vulcan foi danificado, obrigando a tripulação do bombardeiro a alternar para o aeródromo mais próximo, no Rio de Janeiro.
Ao se aproximar da costa brasileira, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) acionou dois caças F-5E da Base Aérea de Santa Cruz para a interceptação.
O bombardeiro foi conduzido ao Galeão e o avião e sua tripulação permaneceram por uma semana no Rio de Janeiro.
Durante a missão, os caças ultrapassaram a barreira do som e as ondas de choque quebraram vidraças e assustaram pessoas no centro do Rio de Janeiro.
Na missão de ataque aos radares argentinos, o Vulcan estava equipado com 4 mísseis antirradiação AGM-45 Shrike.
Dois mísseis foram lançados contra os alvos e no retorno, após o problema com o probe de reabastecimento, a tripulação do Vulcan tentou alijar os dois mísseis restantes, mas apenas um desprendeu-se do avião.
O Vulcan acabou pousando no Galeão com um míssil AGM-45 sob uma das asas.
O bombardeiro e sua tripulação foram liberados para deixar o Brasil após uma semana, mas sem o míssil.
O míssil AGM-45 retido foi visto pela última vez em São José dos Campos (SP), segundo uma fonte.
Afinal o míssel foi ou não foi devolvido? Até hj li que foi devolvido. Agora pelo texto estou na dúvida. De onde o site tirou a info?
A fonte é nossa. Depois que foi visto em São José dos Campos, nunca mais se ouviu falar no míssil AGM-45 que foi retido.
Me tire uma Duvida Galante , na Interceptação os nossos F-5 estavam armados com Misseis ar ar!
Segundo a entrevista do piloto que estava na missão, estavam com canhões municiados e prontos para serem utilizados.
A aeronave estava destinada para outra missão quando foi acionada.
A aeronave do alerta h24 tinha retornado de outra missão e não tinha condições de decolar naquela momento, por isso foram mesmo assim sem os misseis.
Também vi essa entrevista, muito boa, os F5 estavam prontos para decolar em treinamento, só teve o tempo de dar o golpe para carregar os canhões e decolaram.
https://youtu.be/27B2VAp7CF4
Esse foi mais um excelente episódio do Aviões e Música com o piloto da FAB que comandou a interceptação. E o Vulcan voando é lindo, parece uma mariposa gigante. Os ingleses ainda tinham um em condição de vôo em 2010, aposentado claro.
Tem uma edição da Revista Força Aérea que está bem mais detalhada a história. Do Aviões e Músicas foi bem resumido.
Verdade é a melhor reportagem que li até hoje sobre este episódio
Tem um documentário muito bom sobre o último vôo do Vulcan em um dos canais Discovery, se não me engano.
Estavam sem mísseis ar-ar.
Ambos estavam somente com as metralhadoras/canhões. No dia e hora do fato a aeronave de alerta estava retornando de um exercício simulado. Os dois F-5 estavam designados para um exercício de tiro. E eram as aeronaves mais disponíveis para a interceptação.
Sim, verdade, o Brasil ainda estava na segunda guerra mundial, lamentável.
Amigo Galante, acompanho o site a anos e se vc confirma, fato interessantíssimo!
Entrevista muito interessante, por sinal. Vale muito a pena ver!
Porém, no site oficial do museu onde o Vulcan está hoje preservado (Avro Vulcan B.2A (nms.ac.uk)) confirma que o míssil foi confiscado e nunca devolvido.
Pois é.
Li e assisti muita matéria a respeito deste episódio, inclusive a entrevista com o piloto Raul.
Cada um fala uma coisa e não sei em quem acreditar.
Ano que vem esse episódio fará 40 anos. Acho que poderemos requisitar alguma coisa mediante Lei de Acesso a Informação. De qualquer forma, uma tia minha era servidora do CTA na época e ela confirma a história, mas não sabe o que foi feito do míssil. Vou tentar ver com algum amigo dela (servidor aposentado) se eles se recordam ou ouviram falar sobre o destino do míssil quando chegou aqui.
Uns dizem que o missíl foi usado pra engenharia reversa, outros que o missíl simplesmente foi embarcado pro Reino Unido um tempo depois…
Se e tivessem feito engenharia reversa sria um lampejo de ambição, mas somos certinhos(submissos) demais com as potências ocidentais, então provavelmente o míssil voltou pra casa intacto.
Pois é, duvido muito que alguém na FAB ou no governo teria bolas para mandar fazer engenharia reversa no míssil.
Olha, se foi feita engenharia reversa, ou não, eu não sei. Entretanto, podemos garantir que no desenvolvimento do MAR-1 não teria sido usada nenhuma tecnologia adquirida com o estudo desse míssil?
Acho que quando o desenvolvimento do MAR-1 começou esse míssil já estava defasado.
O que rola na boca miúda é que o sistema de propulsão do míssil que teria sido ‘estudado’ para ser usado no projeto do MAA-1 Piranha, que já estava rolando. Não faz muito sentido para mim, mas é o que eu escutei por aí algumas vezes.
Talvez toda a “engenharia reversa” tenha se resumido a tirar umas fotos do míssil, catalogar suas medidas e seu peso. E olhe lá… Ahahaha
.
Como já disseram acima acima, alguém acredita que no Brasil dos anos 80 alguém teria bolas para dissecar por completo aquele equipamento? O espirito da submissão sempre falou mais alto em terras tupiniquins.
Amigo pelo que li, em alguma revista antiga, naquela época da década de 80 o Exército operava o míssil antiaéreo Rolanda e houve realmente a tentativa de se fazer a engenharia reversa dele. Tanto que por causa disso o fornecedor bloqueou o fornecimento de componentes para a manutenção do sistema e por isso o míssil ficou inoperante. Se não falha a memória haviam 4 lançadores de Roland em chassi do blindado alemão Marder. Se existia este estudo sobre o míssil Roland, creio que haveria total interesse no míssil norta americano. Lembrando que não havia muita coisa para ser estudada naquela… Read more »
Engenheiro Militar Mário Agostini, que chegou a lecionar na UFSC após se retirar do Exército, participou dessa engenharia reversa.
não seríamos ousados para chegar a tanto…
Engenharia reversa é pra quem tem conhecimento avançado para entender o processo, nós não temos nada, talvez soubéssemos fazer E.R. num balão ou num avião agrícola, daqueles que espalham herbicida, o resto é sonho, estamos há 50 anos pesquisando reatores nucleares e só temos maquetes, não adiantava nada desmontar um Vulcan sem ter nenhum saber do que se está fazendo, nossas universidades são ZERO, é como tentar abrir um OVNI com tecnologia Romulana.
Andei lendo anos atras que essa operação dos Vulcan britanicos nas Malvinas, não atingiu o objetivo esperado.
Operação BlacK Buck assim resumida:
Missão Black Buck 1: não teve sucesso 1 Vulcan retornou e o outro lançou 20 bombas, mas só uma acertou a pista controlada pelos argentinos
Missão Black Buck 2: Também fracassou, não conseguindo destruir a pista
Missões Black Buck 3 e 4 : Foram canceladas devido ao mau tempo
A única que teve sucesso foi a Black Buck 6 que destruiu um radar argentino. Foi retornando desta missão que o Vulcan desta postagem apresentou problemas e precisou pousar no Brasil
Não atingiram o objetivo, que era o radar PtoArg, e não a pista. Por isso o míssil antirradiação. O radar terminou a guerra intacto. O radar q eles atingiram foi um diretor de tiro Skyguard, d uma peça antiaérea Oerlikon.
Kemen, talvez a operação não tenha atingido o objetivo primário, mas as missões dos Vulcan obrigaram a Argentina a manter seus melhores interceptadores protegendo Buenos Aires de um hipotético ataque de bombardeiros ingleses.
Por esse ponto de vista, a missão foi bem sucedida.
Amigo pangloss, tudo bem, mas me referi a missão indicada aos para os Vulcan nas ilhas.
Quando criança tive a oportunidade, e porque não dizer, a felicidade de ver um Vulcan voando muito baixo em aproximação para pouso, e depois em exposição, em São José dos Campos, para participar do 1º ( e único) Salão Internacional Aeroespacial. Este avião é simplesmente fantástico!
A arte de abertura de autoria de Aicro Junior é 10!
Foi daí que nasceu a lenda urbana de que “fizemos” engenharia reversa nesse míssil?
E até hoje, ninguém sabe aonde esse míssil foi parar…
Só uma dúvida, porque apenas 2 dos 4 mísseis foram usados durante o ataque britânico?
Roubaram ele kkkkkk
Olhe a entrevista no canal aviões e música (que foi semana passada). La tu vai tirar todas essas duvidas
Legal, vou dar uma procurada mais tarde
Legal a bandeira Brasileira no Vulcan, pena que está de ponta-cabeça.
Salvei a imagem e ampliei, mas não consegui ver se está de ponta-cabeça. Mas, a maioria dos brasileiros também não saberia a posição correta da nossa bandeira. Por isso, os britânicos não saberem não me admira tanto.
Flanker, geralmente os outros países quase sempre colocam a bandeira de Brasil de ponta-cabeça, acontece muito com cantores quando vem para o Brasil rsrsrs.
Eles devem imaginar que a faixa é um sorriso. Kkkk
Por qual motivo pintaram a bandeira do Brasil na fuselagem?
Para indicar que foi aquele Vulcan que precisou desviar para cá.
Não sei. Vejo isso como uma provocação. Normalmente se pinta na fuselagem as conquistas e vitórias. É como se quisessem dizer “esse Vulcan pegou o Brasil de surpresa”, e sabemos que não foi o que aconteceu.
Se coloca registro de missão de forma geral. Vitórias é o que mais aparece, mas na verdade se coloca de tudo. Número de missões, vitórias, feitos notáveis, alvos específicos atacados, etc. Esse aí se enquadraria como ‘feito notável.’ Não tem nada a ver como provocação. É apenas o registro de que essa aeronave específica acabou internada no Brasil durante o conflito.
Há alguns anos numa feira aeronáutica européia, os pilotos desse mesmo esquadrão – operando RAF Tornados – tinham em seus macacões de voo uma bolacha com o Cristo Redentor ao fundo com os dizeres: “The boys from Brazil”. Perguntado do porquê daquela bolacha, um tripulante informou que de tanto ouvirem chacotas e brincadeiras de seus colegas de outros esquadrões, adotaram a brincadeira.
Talvez algum ex-adido aeronáutico possa confirmar esta história ou até ver se deixaram de usar em seus trajes
Foi pintada do ponto de vista de quem observa o globo terrestre pelo hemisfério norte, logo o pintor seria inglês. Se fosse australiano ou neozelandês teria acertado.
Pelo que li a respeito, o Vulcan foi devolvido com a promessa de não ser mais usado em combate. Não sei se isso é verdade. Não sei também se ele ainda foi utilizado pela RAF após o conflito. Deve ter sido aposentado após o episódio.
Se não me engano já estava aterrado (aposentado) antes do conflito.
Voltou a servir somente durante o conflito, devido ao longo alcance.
Interceptou nada,o vulcan ja estava chegando no rio de janeiro quando os f-5 acharam o vulcan visualmente pq os radares do f-5 nao achou nada e foi avisado pelo operador do radar que o f-5 estava em cim do alvo era pra olhar pra fora da cabine no visual que iria ver o vulcan e desta maneira o piloto achou o alvo !!!
O radar de longo alcance da fab no pico do couto esta em manutenção!!!!
1- O Vulcan não se identificou para o controle.
2- Os F-5 cumpriram a vetoração determinada pelo controle.
3- O Vulcan negou comunicação com os F-5. Após manobras de insistência, o Vulcan estabeleceu comunicação e passou a seguir as orientações dos F-5.
4- Os pilotos do Vulcan afirmaram que achavam que não seriam interceptados.
5- O Vulcan já estavam com a “bruxa acesa” e fez um pouso direto.
6- Há uma edição da RFA que relata com detalhes o evento.
“a observação 3 e 4 são lendas”
Segundo os próprios caçadores, não foi lenda.
“Será que os caçadores estão vivos , uma entrevista aqui no BLogue seria da hora heim?”
Ano passado teve um live de mais de 2 horas com os dois caçadores no canal “Sala de Guerra” do YT com o reforço do militar que ciceroneou a tripulação do Vulcan para em um passeio no Rio. Procura lá.
Maj Brig R1 Dias e Cel Av R1 Coelho (¨Coré¨). Servi com o então Maj Coelho, na AFA, em 1991.
e qual a pertinência? Participou da interceptação?
Fui subordinado ao Maj. Brig. Dias, na UNIFA. Sigo ele no instagram, sempre peço para fazer uma live sobre o fato mas não sou atendido. Temos que pensar que os mísseis estavam ativados, porém travados no casulo. Mas vai que durante aproximação ao Galeão o míssel detecta o radar e se desprende do casulo.
Exato e em depoimento os pilotos dizem terem se utilizado de vôo invertido para poder encontrar o bandido
No canal Sala de guerra no Youtube, tem uma entrevista de mais de 2 horas com os pilotos brasileiros e mais 2 convidados sobre o acontecido. Assistam.
Existe um vídeo no tube do canal SDG que estavam presente os oficiais que participaram deste evento, depois dos ingleses foram hospedado depois de conhecer o Rio alguns queriam continuar hospedado.
Mais ou menos naquela época, talvez um ou dois anos antes ou depois, o Príncipe Charles veio passear no Rio e foi assistir uma apresentação das mulatas de Sargenteli.
Tem foto e vídeo disso.
E ele parecia muito animado.
Será que os pilotos foram assistir alguma apresentação das mulatas de Sargenteli e por isso queriam ficar mais tempo???
Poderiam ter sido cooptados a passar informações ao Brasil… E terem sido retidos indefinidamente…
Imagina tu chegando da missão e o teu brodi falando, “ou, decola aí que o bagulho ficou sério”!!
O rádio cantou “rojão de fogo!”.
Era o código para dizer… Não é “brinca”, agora é “à vera”.
Acrescentando…
Meio que todos já estavam numa prontidão muito maior, pois afinal, estava rolando uma guerra de fato no continente. Assim, quando o “rojão de fogo” veio, não foi tão surpreendente assim aos caras.
Acrescento que às vidraças vibraram também no centro de Niterói.
Eu assistia aula naquela manhã e ninguém sabia o que tinha causado aquilo.
Só depois quando voltei para casa e vi no telejornal das 13h que era o estrondo dos caças.
Quem colecionou na década de 80 os fascículos que formaram os livros Aviões de Guerra, tem este episódio no Rio de Janeiro, porém os editores britânicos, omitiram a participação dos F-5.
Exato! Eu tenho esses fascículos “Aviôes de Guerra” até hoje.
E a bandeira do Brasil com a faixa branca invertida…
E o Vulcan aterrissou com QAv insuficiente para fazer uma arremetida se a aterrissagem falhasse.
Boa noite a todos.
Leiam esses texto, é muito explicativo.
https://tecnoblog.net/meiobit/306185/falkland-islands-como-a-inglaterra-expulsou-os-invasores-argentinos-das-ilhas-malvinas-vulcan-victor/
Neste vídeo do Canal Aviões e Músicas, um dos pilotos fala sobre o assunto.
– https://youtu.be/27B2VAp7CF4
Segundo ele, o míssil foi devolvido, embarcado em um Hércules da RAF.
Acho que esse míssil aí deu origem a um conhecido míssil brasileiro!
Será que rolou mesmo a tal engenharia reversa como alguns falam?
Segundo o piloto Raul, o míssil foi devolvido uma semana depois do confisco.
Estava servindo no parque de materia aeronáutico nesta época o vulcan ficou longe dos olhos dos curiosos num pequeno pátio entre o parque de material e a base aérea do galeão, poucos conheciam o avião, eu adorava o seu design já o tinha visto no filme de James Bond, e numa história em quadrinhos.
Li e assisti muita matéria a respeito deste episódio, inclusive a tal entrevista com o piloto Raul. Ele disse que o míssil foi devolvido; outros dizem que não.
Cada um fala uma coisa e não sei em quem acreditar.
Quanto à nossa bandeira invertida no Vulcan, tive que dar zoom na foto pra constatar o feito.
Como vocês são detalhistas hein!?
Funcionário, eu vi a nossa bandeira ali e tive que dar um zoom rsrsrs.
Aqui um Su-37 ainda na época do FX com a nossa bandeira também.
Pelo menos os “russos malvados” puseram nossa bandeira do jeito certo, diferente dos “ingleses bonzinhos”.
O Brasil deveria ter ficado com o Vulcan, afinal eles foram aposentados mesmo, logo depois da guerra. Pelo menos teríamos uma peça interessante pra um museu. A Grã-Bretanha não ia perder nada e ainda teríamos feito uma média com os hermanos. Hahahaha.
A Mrs. Tatcher chorou MUITO ao Mr. Reagan quando o Vulcan ficou retido.
O Brasil em acordo devolveu depois de uma semana com o compromisso de que não mais seriam utilizados na guerra.
O que, de fato ocorreu pois, mesmo que desse tempo de repará-lo, a guerra terminaria poucos dias depois.
o missel anti radar brasileiro foi vendido pro paquistao nos anos 90 copia do missel do vulcan
se vc tá dizendo….
Senhores, eu já tenho outra versão para os fatos.
Na verdade decolaram dois F-5 de Canoas dois de Anápolis e dois do Rio
Foram utilizados três caminhões no carregamento de diversos tipos de munição.
Este relato eu recebi de viva voz de quem foi retirar a munição do interior da aeronave.
Nem sempre o que fica registrado na história é toda a verdade.
Abraço a todos!
Não entendi, Joel. Por que decolaram dois F-5 de Canoas e dois de Anápolis (que na época operava Mirages). Que carregamento de diversos tipos de munição e para que? Se puder esclarecer, ajuda bastante.
Eu já recebi relatos de MiG-25’s usados pela FAB em cavernas na Amazônia, prontos para declarem e abaterem qualquer invasor. Isso de uma pessoa cujo irmão é da FAB e teria dito isso para ele. Você acha que eu acreditei? Heheheheh
Barbaridade! Essa dos Mig-25 é brabo…..kkkkkkkk….é assim mesmo, Leandro . Inventam de tudo. Todo tipo de fantasia.
Cara… é aquela coisa. Quando alguém te identifica como alguém que é entusiasta no assunto, às vezes a pessoa gosta, mas nunca realmente entrou de cabeça no assunto e vem cheia de histórias mirabolantes, na maioria das vezes super teorias da conspiração sem pé nem cabeça. Aí você sorri, fala que ‘pois é…’ e muda de assunto imediatamente. Minha paz não tem preço heheheheh
Queria saber como um F-5E (!) saindo de Anápolis ia conseguir fazer alguma coisa naquela situação, onde até MiG-31 chegaria atrasado…
Clésio, seria como ter um compromisso na Av. Paulista às nove horas da manhã e sair de sua casa, num Fusquinha às 7 da manhã do mesmo dia… Mas morando em Vitória e sem reabastecer hehehehe
Foi a espaçonave do ¨4 de Julho¨, com Will Smith nos comandos. Sabe nada…
Obrigado pela correção, Cel! 😀
Em 1982, em Anápolis operavam Mirage III e não F-5. Quanto a ter decolado aeronaves de outras bases, como vc escreveu, acho que vc se confundiu com “A noite dos OVNI’s”, quando decolaram interceptadores de Santa Cruz e Anápolis.
Quanto aos caminhões para carregar a munição e armas que estavam no Vulcan, você é a primeira pessoa a escrever sobre isso. Poderia nos brindar com uma explanação mais aprofundada?
Que bobagem… Valha-me Deus…
Bom dia. Moro em São José dos Campos. Minha tia trabalhou a vida toda e se aposentou no CTA, atual DCTA. A história sobre terem trazido o míssil pra cá, segundo relatos dela, é absolutamente verdadeira. Todos que trabalhavam no CTA naquela época sabem disso.
O que não está claro é o que foi feito com ele. Não dá pra afirmar categoricamente que o MAR1 seja fruto de engenharia reversa. Mas pode ter influenciado alguma coisa, sim.
Alguém sabe algo sobre um laboratório subterrâneo em forma de hexágono de 3 pavimentos que fica na área do DCTA?
Criança durante aquela época, me lembro muito bem de um finado tio major do EB, que me disse que brevemente o F-5 seria substituído. Se ele ainda vivesse…
João, como seu tio era major do EB, e não da FAB, talvez ele tenha falado algo apenas da própria cabeça dele, pois naquela época, 1982, os F-5 da FAB tinham apenas 7 anos de uso e alguns, apenas 6 anos.
Os que negativaram não sabem interpretar um texto. Qual país, em qualquer lugar do mundo, substitui aeronaves normais, que não apresentam problema, e que tem menos de 10 anos de uso???
Brevemente em tempo geológico ele quis dizer kk
Mérito somente para a equipagem dos F-5,porque com plena guerra rolando no quintal do nosso litoral, o sistema de defesa aérea não era capaz de detectar um avião desse tamanho voando a 200 km do RJ, a interceptação só foi possivel porque o próprio Vulcan entrou em contato com o controle aéreo do RJ, caso contrário até hoje estaríamos sem saber a localização dele. O piór é que não aprendemos nada, até hoje não tem um radar de longo alcance em Campos e na ilha de Trindade, o que daria uma boa consciencia situacional do que ocorre nesse trecho de… Read more »
Normal na República da Banâmia.
Só uma correção. Já se tinham as aeronaves britânicas no radar (eram três) antes do contato via rádio. Elas estavam sendo acompanhadas e os caças de colaram quando o Vulcan aprovou na direção do espaço aéreo brasileiro. Poderiam ter sido acionadas antes já que as aeronaves estavam no limite do espaço aéreo, mas provavelmente seja lá quem estivesse cantando as jogadas talvez estivesse esperando para ver o que elas iriam fazer, sendo que o pessoal em alerta já deveria estar padrão de pouso.
Houve muita dificuldade na comunicação entre o controlador e o inglês. A comunicação estava horrível.
A comunicação estava horrível devido a eles usarem uma pequena porta/janela, para jogar alguns códigos e documentos ao mar antes de pousarem em solo Brasileiro. Procede essa informação?
Há um radar em Santa Tereza, ES. Não precisa de radar em Campos.
Só não entendi o porque do Brasil poder trancafiar o avião aqui e pegar o míssil, devolvido ou não.
Existe legislação pra isso? Abraço
Sim.
O piloto britânico do Vulcan deu entrevista a poucos ano atrás, cantando que deu baile na defesa aérea brasileira, distorcendo os fatos para mostrar que era *odão. Falar da *erda que ele fez no reabastecimento, que resultou na quebra da sonda e fracasso em retornar da missão, ele fez questão de omitir.
Era bom que em vez de ser bem recebido como foi, tivesse sido trancado numa salinha sem ar-condicionado e com janelas fechadas, para “curtir” o calor do Rio de Janeiro.
Nesta época os F-5E ja operavam com misseis ar ar, ou apenas canhões orgânicos?
Acho que os F-5E sempre puderam operar com os AIM-9 Sidewinder, porém, naquele contexto, com aquela urgência, presumo que preferiram não armar os F-5 com mísseis para a interceptação. Preferiam mandar 2 que já estavam com os canhões carregados para uma missão de treinamento que seria feita na Restinga da Marambaia.
Operavam com os AIM-9B. Mas como o Felipe postou, os F-5 que fizeram a interceptação estavam apenas com os canhões municiados. Foi preciso apenas dar o golpe. Pelo relato dos pilotos, mesmo indo fazer apenas exercício de ‘tiro-foto’ (sem realmente acionar o canhão), devido à situação delicada com o conflito rolando ao lado, os F-5 todos estavam com munição real nos canhões. Aqui cabe dizer que os mísseis, em nenhuma Força Aérea do Mundo, são colocados à menos que se tenha a ‘possibilidade forte’ de utilizá-los. As aeronaves de alerta estavam com eles nas asas, mas as outras não. O… Read more »
O peso da munição no nariz faz diferença nesse tipo de missão. Por isso os canhões municiados.
Bom saber disso. Parece lógico, mas nunca me ocorreu.
Isso aí, em 1982 os F5E somente podiam ser armados com os AIM 9 B – “Bravo” sobre os quais pode obter bastante informação na internet e os Mirage III somente podiam levar um único Matra R 530 totalmente obsoleto no pilone central, salvo engano naquela época os Mirage III não podiam levar o AIM 9 B. A situação somente melhorou com a compra dos Python 3 quando a FAB voltou a ter uma arma ar ar digna e aí os Mirage III também adotaram esta arma. Os Argentinos possuiam dois lotes de Mirage III o primeiro lote estava igual… Read more »
O mais insano destas missões inglesas era os reabastecimentos, no video do aviões e música explica bem… Gastavam umas carretas pra cada missão. Pra cada Vulcan eram uns cinco reabastecedores…
Por que a bandeira do Brasil no avião se não houve missão por aqui e muito menos destruição de alvo?
Justamente para registrar o fato histórico que estamos discutindo e comentando aqui.
Sempre que leio essas histórias sobre a Guerra das Malvinas, fico pensando em como os Argentinos estavam bem mais armados que o Brasil naquela época. Pelo menos do ponto de vista quantitativo. Verdade seja dita, nós tínhamos uma Força Aérea e uma aviação embarcada bem mais modesta. Os argentinos possuíam uma grande quantidade de Mirage III, IAI Dagger, A-4, sem falar nos Puccará e etc. Na Armada também não era diferente. Apesar de utilizarem praticamente o mesmo tipo de porta-aviões que o nosso, já lançavam A-4 a partir dele desde aquela época. Sem mencionar os Super Étendart com Exocet, mísseis… Read more »
Mestre Felipe Maia, Já eu penso diferente. Se numa realidade alternativa a Argentina tivesse o inventário e infra brasileira, teriam um resultado melhor mesmo fazendo as mesmas burradas… quase não houve blindados na guerra, quer seja do lado britanico, quer do lado argentino…creio eu que um levou uns 20 (Scimitar) e o outro uns 12 (Panhard). O Brasil já dispunha de centenas de EE-9 Cascavel no EB e de quebra os páteos da Engesa estavam lotados com outras dezenas ou centenas deles em fila de exportação. A FAB tinha apenas uns 16 Mirage III e uns 40 F-5, mas tinha… Read more »
Carvalho essa discussão interessante. Gosto muito do tema da Guerra do Atlântico Sul por considerar ela muito útil para aprendizado, sendo muito didática por se curta com operações limitadas mas envolvendo quase todos os tipos de ações militares. Primeiramente uma coisa nestas análises comparativas entre Brasil e Argentina eram se tivesse havido um conflito entre ambos outra coisa é imaginar os meios do Brasil sendo empregados contra os Britânicos. Alguns pontos das suas colocações Com relação aos blindados a Argentina estava muito bem na época, claro que tinhamos os blindados da Engesa, mas eles tinham carros de combate TAM uma… Read more »
Mestre Jose Luiz, conheço as observações do solo fofo e úmido , mas realmente acredito que a limitação estava envolvida na capacidade de ambas as forças desdobrarem seus blindados ao local. Sem duvida precisariam de blindados leves, os Britanicos levaram os Scimitar e Skorpion, mas e os argentinos? Eles simplesmente não tinham esta capacidade. AMX30 de 17ton? Eles estavam no osso, para lá de velhos e certamente nao operacionais. O TAM de 30 ton? Descarregar com o quê?? Nem cabe no Hercules….Somente cabia no Hercules o Panhard….mas existiam no maximo 40 deles em todo o inventario…ou seja, a argentina apenas… Read more »
Estavam com muitos aviões, porém não estavam preparados, entraram no conflito por meio de blefe, e se deram mal. Perderam os equipamentos e muitas vidas a toa.
Eu concordo. Aquele papo de ‘Os Britânicos não vão entrar em guerra por causa de umas ilhazinhas…’ não funcionaria de qualquer forma. Quando se usa aparato militar para alguma coisa, precisa se estar preparado para uma resposta militar também. Os Argentinos falharam miseravelmente em considerarem isso.
Li uma matéria a respeito, talvez tenha até sido aqui na trilogia, que mencionava a surpresa e admiração dos ingleses perante a rápida capacidade dos brasileiros em rastrear o vulcan e em colocar 2 caças a sua interceptação!
Ok. Um avião não identificado apareceu no radar.
A que distância estava?
Qual a percepção dos militares brasileiros quanto ao risco potencial dessa invação do nosso território?
Em condições normais, qualquer aeronave não identificada pode ser objeto de interceptação.
Mas por que esse desespero dos F 5 em quebrar a barreira do som sobre o Rio, Niteroi?
Havia realmente urgência?
Tinham receio de um ataque ao Rio, a despeito de o Brasil não ser um inimigo, a despeito de ser simpático à causa argentina?
Amigo, assista a entrevista no canal sala de guerra, lá você vai assistir tudo detalhado pelos personagens do dia.
Os radares detectaram 3 contatos no radar, antes de entrar no espaço aéreo brasileiro, 2 aviões de apoio voltaram, só veio o Vulcan mesmo, tentaram entrar em contato rádio não responderam, o resto é história.
Os F 5 não tinha radar???
O brasileiro é um jeca tatu mesmo, toda semana a Russia, China e EUA interceptam aviões militares uns dos outros, aqui só falta estátua, faça me o favor!